Resenhas - Boa Noite Punpun #07

Nati.Aino 28/12/2023

Tenho carinho pela obra no geral mas sinto que fui desanimando com a leitura nos últimos volumes, antes era muito mais fácil se conectar com o punpun! apesar de todo o contexto fodido em que ele se encontrava ainda haviam brechas pra momentos mais descontraídos e reflexivos. Eu gostava muito de acompanhar a perspectiva de mundo dele, com toda a inocência de criança, mas tive muitos altos e baixos em gostar ou não do personagem com o passar do tempo, infelizmente ele foi se transformando em um adulto de atitudes bem babacas, principalmente com a Aiko, que era alguém que ele tanto gostava? ainda que desde o começo a gente não crie grandes expectativas pra historia deles, todo o desfecho foi muito trágico. Enfim, apesar do ranço em algumas questões, consegui aproveitar mais esse volume, é sensível na medida certa! chorei e me emocionei com o final, sem falar na arte do mangá que é estonteante.

Katarina.Sain 01/01/2024

Queria que aiko tivesse um final feliz e não o punpun, mas achei interessante como no final ele voltou pra forma normal como ele era no começo

Frog 11/01/2024

Cara, esse mangá é quase indescritível. Ele traz uma mistura tão grande e forte de sentimentos mistos, quase que de forma intragável.
Definitivamente não é uma leitura fácil e muito menos aberta para todos os públicos. Há capítulos onde você simplesmente começa a se questionar o do porque estar lendo isto e se deveria continuar.
Este mangá é detalhista em um nível surreal, seja de forma artística, seja de roteiro ou até mesmo em descrever sentimentos e experiências. Foi uma das melhores coisas que li em 2022/2023 e definitivamente não recomendo a todos por causa dos temas sensíveis que este mangá retrata e pela forma que ele retrata

Sophia666 16/01/2024

Chorei muito nesse final, punpun certamente n era uma pessoa boa, e nd justifica as ações dele, a Aiko n merecia esse final?
Essa obra pode ser bem pesada em vários aspectos, porém, nada muda que eu amo ela, vai ter sempre é um lugar no meu coração e daqui um tempo na minha querida estante !!

maIuquinha 03/02/2024

Injusto
Ele deveria morrer junto com a aiko, nao faz sentido ele continuar vivo ate pq quem queria mais morrer e influenciou essas ideias suicidas foi ele, mas so quem morreu foi ela e ele seguiu a vida dele nao e justo

mercury 07/02/2024

Crianças são um livro em branco.
Punpun inicia a história no primeiro volume com uma pegada inocente, que vai descobrindo o mundo de forma meio exagerada. Como por exemplo, ele via o professor pulando e se contorcendo dando aula.
Conforme cresce, passando por situações conturbadas e pesadas, ele vai mudando sua visão sobre a vida e as coisas. Vai se vendo de forma diferente, fica muito confuso sobre sua própria identidade (tanto é que muda de humor muito bruscamente nesse último volume).
É um mangá que retrata a vida dele, cheia de relações problemáticas, onde nenhum personagem tem saúde mental, e acabou me levantando o questionamento "o que é saúde mental? é possível alguém ter 100% dela?".
Eu acho que esperava mais do final, mas não posso dizer que não gostei. Não foi um final triste e nem feliz, mas me fez pensar que, apesar de tudo, a vida segue.

Will 23/02/2024

"Que você nunca se esqueça de mim"
Foragidos punpun e aiko tentam fugir, acho que no fundo senti esperança apesar das evidentes feridas inflamadas. 1 de Julho 2 da tarde: Não tenho palavra para o sentimento que o capítulo 139 me fez sentir, pude prever que algo ruim iria acontecer e mesmo assim um choque vazio percorreu meu corpo, promessas que ficam no limbo sem serem cumpridas. Punpun carrega aiko nas costas, ela tem uma expressão serena finalmente, ele a deixa deitada perto de um abrigo com duas crianças tomando conta dela.
"Eu queria mesmo ser morto por você".
O relacionamento de Seki e Shimizu tem um desfecho agridoce, após terem se separado pelo segundo ter se juntado a seita do pegasus o primeiro precisa fazer o trabalho de apertar o botão a qual foi designado. Em um momento de elucidação Seki percebe o plano do grupo e enfrenta seu medo de fogo para salvar Shimizu, ou parte dele. Nesse mesmo tempo Sachi divaga sobre o quadro Via Láctea, fenômeno que ela nunca experenciou assim como o futuro que a aguarda decidindo manter a gravidez, "Quando eu era criança eu insistia que conseguia ver o que não podia e minha única esperança era minha crença de que o que eu não conseguia ver existia em algum lugar". No final acaba que ela era a menina desenhista da fábrica que prometeu fazer um mangá para Seki, que no momento precisa lidar com um Shimizu sem memória e passado. A fábrica é o ponto de convergência onde tudo se encontra e onde Punpun resolve desaparecer e matar deus. Estrelas cadentes caem. Boa noite. Sachi salva Punpun. O bebê Esperança nasce.
Harumi encontra um velho amigo, tem uma conversa cheia de indiferença, o amigo diz que se sentiu solitário quando ele foi transferido da escola, não tinha muito o que fazer na época. Uma criança aparece para ele com uma mulher, Harumi pergunta se era sua família e pela expressão dele a resposta era complicada, talvez do mesmo jeito se perguntesse do ferimento do olho esquerdo dele. Mas não precisavam falar dessas coisas afinal eles são... enquanto se despede Harumi vê o velho amigo cercado de pessoas felizes e percebe que nunca mais o verá novamente e mesmo assim nem no último momento conseguiu lembrar o nome dele.

Heantsy 19/03/2024

Essa é uma das poucas obras que me impactou tanto, recomendo que se for um a pessoa que tenha questões sensíveis tenha cuidado com a leitura, eu gostei muito da obra, amei, mas me deu momentos de pensamentos profundos e existências. Simplesmente um sobra prima!

kemble 22/03/2024

Aiko
Aiko minha eterna aiko finalmente teve o seu momento de descanso. (continuo odiando o punpun, mas a vida seguiu como deveria

Iris.Loureiro 12/04/2024

Transformações.
Esse volume foi bem doido. A arte da história conseguiu deixars as coisas ainda mais malucas.
Esse volume é mais focado na transição da vida adolecente para a adulta de Punpun, com ele conseguindo seu primeiro trabalho, alugando um apartamento para morar sozinho, recusando a companhia do pai depois de saber que o próprio é pior do que ele imaginava.
Enfim, ele se transformou em um jovem adulto que ainda é obcecado pela mesma garota de quando era pequeno.
Ansiosa e preocupada pelo futuro do nosso pássaro que se transformou em pirâmide. Que venha o volume 8!

Lisboa Richthofen 16/06/2024

"Que você nunca se esqueça de mim"
Aiko, complexada, amava o Punpun como uma ferramenta para fugir da própria realidade, pulando de relação de dependência para relação de dependência; Punpun, perturbado, amava a figura idealizada que tinha sobre a Aiko e se prendia à culpa que sentía por não conseguir cumprir sua promessa de levá-la a Kagoshima.

No cap.42 - vol.2, Tanaka revela seu sonho de poder ficar a sós com uma pessoa que a conhecesse completamente e estivesse disposta a sacrificar tudo por ela, podendo morrer assim que o realizasse. Durante o cap.138 - vol.7, em um diálogo com Punpun, ela diz ter ansiado pelo dia em que seu amor por ele fosse correspondido, e que esse dia havia finalmente chegado. Pouco tempo depois, ela consuma a profecia proferida no 2° volume e, ao suicidar-se, dá a Punpun a oportunidade de seguir em frente com a condição de que nunca se esquecesse dela. Entretanto, em seu sonho final, Punpun afirma estar se tornando incapaz de recordar algumas de suas características. Teria ele traído Aiko mais uma vez? Penso que não.

No trecho final da obra, Onodera reencontra Harumin e diz ter se sentido sozinho após se separarem. Harumin retribui dizendo que sentira o mesmo, embora algumas páginas depois confesse não se lembrar do nome de Punpun. Eles não lembravam um do outro, mas a recordação do que SENTIRAM um pelo outro permanecia presente dentro de seus corações. Punpun tem o direito de seguir em frente, e com o tempo, ele naturalmente esquecerá da voz, do rosto, do jeito da Aiko. Mas o sentimento de amor e culpa, isso não há como esquecer: ele carregará consigo para sempre. De certa forma, dessa vez Punpun cumprirá sua promessa para com a Aiko.

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O sonho com a Aiko partiu meu coração em alguns pedaços.
Não posso culpar o Punpun por ter se tornado o que se tornou. Ele é um produto do meio em que cresceu, se tornou abusivo assim como 80% das pessoas com quem se relacionou. No fim, foi uma vítima que fez outra vítima.
Fico feliz com o fim agridoce que ele recebeu, porque apesar dele ter sido um merda, eu criei um apreço muito grande por ele. Fico triste pelo fim da Aiko, ela não merecia nada disso.
Adendo para a arte espetacular do Inio Asano. Enfim, bons sonhos.

Rafael.Nagao 20/06/2024

Boa Noite Punpun
Essa é uma história que não tem como ler e sair o mesmo. Confesso que não estava gostando muito para onde a narrativa estava indo, mas percebo que esse foi o propósito do autor, uma vez que tudo nesse mangá é incomodo e o final não poderia ser diferente.
Não acho que todo vai gostar desse mangá, mas é notório que muitas pessoas vão se identificar com os sentimentos que são abordados na obra permeando desde uma tristeza profunda até um toque de esperança.
Acabei de ler e senti que não captei grande parte do que o autor queria passar, muitas ideias apresentadas na história de forma filosófica e para mim sem sentido, portanto acho que é uma obra que vale uma releitura ou uma pesquisa, mas por enquanto não quero lê-la novamente tão cedo... nesse momento é bom deixá-la descansar para revisitá-la em outro momento.
Boa noite Punpun