Resenhas - Guia Para Assassinos Sobre Amor e Traição

Lauraa Machado 02/08/2020

Apaixonante! Queria mais!
Eu esperava muito, mas muito deste livro. Minhas expectativas raramente já estiveram tão altas e mais raramente ainda já foram atendidas do jeito que foram com este livro! Ele não é como eu esperava, é bem melhor! É divertido, mas não é engraçado, apesar de ter um tom de ironia discreto em alguns momentos que é muito legal! A ambientação é perfeita, a narrativa é ótima, a escrita é ideal. Este livro é excelente!

Tem alguns livros que, quando você lê, percebe que o autor é inteligente, que tem uma inteligência na história e em seus detalhes que te faz se apegar aos personagens logo no começo! Foi muito interessante ver Shakespeare e a Rainha Elizabeth I como personagens, e adorei os paralelos com a obra do dramaturgo. Mas os narradores são simplesmente perfeitos, marcantes e únicos.

Eu poderia resumir minha opinião em uma única frase: todo mundo deveria ler este livro o quanto antes! Esqueça todos os outros e compre este! O livro é perfeito e vai fazer te fazer se apaixonar facilmente!

Mas, já que é legal dar mais detalhes, quero dizer que ver a Katharine ir de garota protegida a parte principal de um plano de assassinato da Rainha Elizabeth I foi inspirador! Do outro lado, Toby é um dos meus personagens favoritos da vida! Ele é bem complexo e interessante! Bem mais interessante do que eu esperava no começo da história! A interação dos dois foi a parte mais apaixonante de tudo!

Foram tantas emoções! Apreensão, medo de me decepcionar, raiva, confusão, ansiedade, falta de ar, animação, amor... Vou reler algum dia, certeza! E notar todos os detalhes brilhantes que merecem releitura. A trama é realmente uma trama, toda amarrada em várias pontas e detalhes. A melhor sensação do mundo é ler um livro incrível e apaixonante assim, e sou eternamente grata por ter encontrado este livro!

Ele vai te fazer questionar o que é certo e errado, mentiras e verdades, até onde ir, como lutar, o que é justo, o que significam relações complicadas demais entre duas pessoas com mais segredos do que conseguem aguentar. Meu deus, este livro é maravilhoso!

Tenho uma crítica para ele: eu queria que uma coisa que aconteceu no final tivesse sido descrita devagar e não só deixada em entrelinha. Mas isso é tão pequeno no meio de um livro praticamente perfeito, que nem dá para reclamar! Aliás, outra crítica: por que a autora não transformou esse livro em uma série? Teria sido perfeito! Queria mais, queria muito mais!

Absolutamente recomendo! Leia o quanto antes, você não vai se arrepender!

Ana 27/10/2020

Esse livro começou um pouco lento, confuso, mas depois o ritmo melhorou e eu só queria saber como essa história ia terminar. No geral eu gostei desse livro, é uma ficção histórica bem interessante e divertida.

Fernanda309 23/06/2020

O que achei de... Guia para assassinos sobre amor e traição (+ quotes)
EDIÇÃO: É o primeiro livro que leio da Plataforma21, e estou encantada com o esmero da edição. É simples, mas linda, e combinou com o livro. Achei a tradução bem de acordo com o enredo e a época do livro, tomada algumas liberdades criativas que a autora explica no fim do livro.

ESCRITA: Mais uma estreia: nunca tinha lido nada da autora, e só depois que acabei foi que vi que ela tem uma série que já quero ler há anos. O escrita é boa, um bom equilíbrio entre diálogos e observações, uma boa ambientação. Minha reclamação vai para o fato de o livro não parecer em nada com um guia, como o título sugere. Tirando alguns momentos em que o personagem se dirige diretamente ao leitor (e podemos contar essas vezes nos dedos das mãos), a parte esmagadora do livro é um romance com uma narrativa comum. Eu amo ficção histórica, e mais ainda quando se trata da Inglaterra dos séculos XVI e XVII, então, estava empolgada com a parte histórica, e foi uma grata surpresa ver que a autora apresentou tudo de forma muito confortável até pra quem nunca ouviu falar da rainha Elizabeth. Gostei como a autora expôs suas críticas através de pequenas observações e cenas dos personagens, para ir encorpando os fatos. É uma ótima ambientação, a descrição não é exagerada nem insuficiente, e eu valorizo muito isso.

ENREDO: A ficção histórica foi um ótimo pano de fundo para um enredo perigoso, e em alguns momentos senti tensão de verdade pelo o que estava por vir. Porém, o ritmo do livro deixou a desejar, e pior, o final não me agradou. Sabem, eu nem sabia do que se tratava o livro, não tinha lido sinopse ou resenha nenhuma, fui às cegas. Mas, a medida que fui lendo as datas e locais no início de cada capítulo (adoro isso) e fui me situando, fui criando boas expectativas, admirada com a interligação dos fatos que a autora apresenta. Apesar de ter lido em quatro oportunidades, os ritmos foram muito diferentes entre si, e me perguntei se o fato de não ter lido só de uma vez foi o que me fez desgostar do ritmo do final (leia-se os sete últimos capítulos), mas isso não muda o final em si. Então só posso supor que se tivesse lido de uma só vez, minhas expectativas estariam lá em cima, e o baque teria sido muito pior. Lamentável, mas foi o que aconteceu. O final poderia ter sido mais longo e bem melhor construído. Foi tudo muito fácil e ao invés de dar uma explicação mais detalhada (como as partes anteriores), ela simplesmente pulou no tempo e deixou por isso mesmo.

PERSONAGENS: Ah, meu Deus, o trunfo do livro. Virginia Boecker me entregou nada mais nada menos que meu segundo personagem masculino favorito de todos os tempos, só fica atrás de Gene (trilogia A caçada do Andrew Fukuda). Toby Ellis me intrigou já no prólogo, e a cada capítulo eu ficava mais fascinada com sua perspicácia e sensatez. Seu personagem é tão profundo, tão complexo, tão crível, que sua evolução é mínima - ele já chega perfeito na história. Fiquei encantada com cada aspecto de sua mente e seus sentimentos. O romance entre os protagonistas é MARAVILHOSO, no ritmo certo, e com certeza muito possível de acontecer.
Katherine Arundell é a que evolui mais, e a ideia de fazê-la dividir sua voz com Kit Alban foi sensacional. Gostei muito de sua maneira de encarar o mundo, seu aprendizado valioso, a pureza dos seus sentimentos, tudo fazendo com que seja uma personagem notável. Uma pena que, lá no final, no ápice do livro, ela tenha jogado todas as suas melhores estratégias no lixo - mais uma motivo para não ter gostado do final. Quando eu percebi o que ia acontecer, soltei um "ah, não" porque não foi isso que a autora me fez esperar do comportamento de Katherine. Digo novamente: lamentável. O livro tinha potencial para ter levado cinco estrelas.

+: A despeito do título não se adequar ao enredo (não consigo entender nada no título como justificável pra este livro) e o final ter sido rápido e raso demais, eu recomendo demais a leitura do livro. Personagens complexos numa ambientação histórica absolutamente fascinante sem dúvidas vão nos fazer voltar num tempo que aparentemente é tão diferente do nosso, mas que se assemelha bastante com conflitos inerentes a todas as sociedades: lealdade, identidade e coragem para fazer o que é certo, mesmo que parecemos estar sós no mundo.

"Se aprendi alguma coisa em minha posição, é que não há nada mais enganoso que o óbvio."

"Ideias são o sangue que dá vida a uma história."

"Se algo tão puro quanto as próprias ideias é conspurcado, o que mais pode restar?"

"Tudo começa com uma ideia. Ideias são infalíveis, são indestrutíveis; a única coisa mais forte que um exército de homens é uma ideia cuja hora chegou."

"Mas ideias, fortes como são, não escrevem a história; homens escrevem. Mulheres [...]. Somos o que dá vida às ideias. Se uma ideia morre, não podemos pranteá-la. Mas podemos prantear um homem. Podemos dizer seu nome e nos lembrar dele. O que é história, afinal de contas, se não as biografias dos maiores de nós?"

"Amei as palavras e as odiei, mas nunca fui indiferente a elas. Passei os últimos anos a temê-las, o modo como têm o poder de dar a vida a coisas que você sente, coisas que são mais seguras se deixadas sem nome."

"Acho que, quanto mais você sente, menos palavras há para descrever isso. É como se as palavras não fizessem justiça; você só pode escrever o que já está morto em seu coração."

"Acho que se pode dizer muito sobre uma pessoa pelo jeito como ela escreve."

"[...] este não é uma mundo que dá liberdade facilmente, não sem tomar algo em troca."

"[...] é nesses momentos que as coisas acontecem com as pessoas: quando não esperam que aconteçam."

"Mas isso não é a mesma coisas que eles fazem conosco? [...] Eles nos perseguem, tornam nossa religião ilegal, matam nossos padres, e então fazemos a mesma coisa com eles? Você não pode simplesmente se vingar de alguém fazendo a mesma coisa que fizeram com você;"

"Sabia que a tinha naquele lugar pnde uma palavra é forte como um feitiço e um olhar tão íntimo quanto um beijo, conhecia a onda de sentimentos quando você sabe que alguém tem consciência de tudo o que você faz, quando um toque significa tudo, e, às vezes, é tudo."

"[...] houve uma mudança, e mudança, como sempre, é um prenúncio de perigo."

"Liberdade [...]. Não servir ninguém além de mim mesma. Fazer, pensar e dizer o que me dá vontade e não responder a ninguém. [...] Egoísta, não é? E tolo. Todos respondemos a alguém, não é?"

"A palavra deve, [...], é tão perigosa quanto a esperança, pois dá poder a coisas externas e além do nosso controle."

Ket 26/10/2020

Divertido, mas peca no final
Queria primeiro deixar meu agradecimento ao livro porque ele me tirou de uma ressaca literária enorme e isso já conta de forma positiva pra mim! A leitura é leve e fluída, ótima para quem curte uma trama histórica com um toque de humor e drama.

Pois bem, Guia para assassinos sobre amor e traição é uma ficção histórica que vai falar sobre uma conspiração que tem por objetivo matar a rainha Elizabeth I e restaurar o trono católico na Inglaterra. O ano é 1601 e os humores estão alterados em virtude da perseguição e execuções impostas pela regente a este grupo. De um lado temos Toby, um jovem agente da rainha que trabalha para desmantelar uma possível conspiração contra ela e do outro temos Kit ou Katherine, uma católica, filha de um nobre assassinado que faz parte da trama para assassinar a regente. Ambos vão se encontrar no palco do Globo, teatro elizabetano comandado por ninguém menos que William Shakespeare... Então o jogo de sombras e mentiras começa!

A parte que mais adorei no livro foi a histórica, sem sombra de dúvidas. Apesar das liberdades ficcionais tomadas pela autora, é possível compreender um pouco das tensões que existiam na época, as injustiças e perseguições infundadas que destruíam a vida de todos. O que menos me chamou atenção (não por ser ruim, mas porque não era meu foco na leitura), foi o romance entre Toby e Kit. Aqui cabe ressaltar que ela se veste como garoto durante quase toda a trama então quando Toby começa a desenvolver sentimentos por ela, Kit é na verdade "ele" e há um debate sobre bissexualidade na história.

Em relação ao final, eu esperava uma conclusão mais fechada. Levando em conta que a trama de assassinato de uma rainha não é algo trivial, tudo se resolveu sem grandes problemas e fiquei com a sensação de que a autora não queria lidar com a situação kkkkkkkkkkk

De qualquer forma, foi divertido e me deixou ainda mais interessada por este momento conturbado da história inglesa!

francis31 11/01/2022

foi uma leitura bem divertida e leve, adorei os dilemas envolvidos e os disfarces além da representatividade bissexual e dois personagens principais bem legais. shakespeare é um doido de pedra pé no saco, mas não se pode ser um escritor perfeito e ter todo resto perfeito tb. só não gostei que todo o desenvolver que leva ao plot não deixa plot nenhum ou solução p maior problemática da história, mas o final é soft. porém, algo que compensa, é saber que a maior parte dos personagens e lugares realmente existiram, da uma sensação legal lendo

giovanna | @theuniverse_bookshelf 24/06/2020

Amor e conspirações com uma pitada de Shakespeare
@theuniverse_bookshelf

"Guia para Assassinos sobre Amor & Traição" é um livro lançado em 2019 pela Plataforma 21 e ambientado na Inglaterra do século XVII, onde praticar a fé católica era crime; é neste cenário que grupos de católicos se formam clandestinamente com o intuito de elaborar planos para assassinar a rainha Elizabeth I e poder praticar sua fé livremente. Um desses católicos era o pai de Katherine Arundell, sir Richard Arundell, um nobre da Cornualha acusado de traição contra a sua majestade e morto na frente de sua própria filha. Katherine consegue fugir e vai até Londres em busca dos antigos aliados de seu pai para se vingar e assumir seu lugar na conspiração contra a rainha, mas agora como um garoto, Kit Alban.

Ao mesmo tempo, temos Toby Ellis, um aspirante a escritor que atua como espião para a coroa interceptando mensagens que podem revelar planos contra a rainha. Após uma recente traição contra vossa majestade, Toby e outros nobres de confiança decidem usar a nova peça de Shakespeare, "Noite de Reis", como isca para atrair católicos que estejam planejando um novo atentado. É por meio dessa peça que Toby e Kit se conhecem e precisam lidar com suas missões - um tentando proteger a rainha e o outro, tentando matá-la - e com a atração que sentem mutuamente.

Trata-se de um livro único, com começo, meio e fim, e capítulos intercalados entre a perspectiva de Kit (no começo ainda como Katherine) e de Toby. Confesso que achei a narrativa um pouco lenta e cansativa, porém não desagradável. Há um humor sutil, e a presença de Shakespeare, com uma personalidade meio maluca e inventando palavras, é sensacional, um dos pontos mais altos do livro - embora ele não apareça muito.

Apesar de eu ter percebido alguns pontos um tanto incoerentes na história, foram detalhes, e gostei muito do livro. Achei essa premissa de juntar fatos históricos e personagens reais com uma trama de ficção bacana demais! Também gostei que ao final do livro a autora colocou uma nota explicando o que era real ou baseado em fatos e o que foi mais da criatividade dela. Adoraria ler mais livros nesse estilo!

4⭐️/❤️

ANA - @aspaceforbooks 15/02/2020

decepcionante
o começo até foi bom, assim como as questões religiosas/históricas que o livro trata...ainda assim, acho que não cumpriu o prometido - e sobre o romance? não convenceu e pareceu mais um conto de fadas no fim

Rodrigo Amaro 03/05/2021

Achei a história incrível, como a autora ligou personagens icônicos da época, principalmente o período Elisabetano com a sua trama fazendo assim se passar também em lugares famosos ,é bem gostoso de se ler te da aquele gostinho de quero mais , entretanto senti que ficou com muitos pontos sem nós , senti que ficou muitas coisas a se resolver que acabaram por se passar batido até o final da trama.

Sabino 09/06/2022

:):
O livro tem duas visões, então é um capítulo pela visão do kit e um pela visão do Toby, mas eu particularmente não sei se gostei disso acho que se fosse pela visão do Toby seria mais interessante. Mas é uma boa idéia só acho que foi mal executada.

Tem muita cena nesse livro que é simplesmente entediante e que só ocupou espaço pra cenas que seriam mais interessantes e que a autora deixou passar. Teve muitos momentos que eu queria dormir e eu realmente cai no sono na maioria deles.

O romance é bem mal executado e o final não me agradou nem um pouco assim como outras cenas que poderiam ser bem melhor trabalhadas. Sem contar que é muito arrastado.

Achei o livro bem mais ou menos mas tinha grande potencial, só não foi tão bem executado.

melz0ca 14/01/2024

"As jornadas terminam com o encontro dos amantes"
Conheci este livro através de uma pessoa que sigo aqui no Skoob que falou muito bem dele, então resolvi dar uma chance e, sério, virou um dos meus favoritos da vida.

A começar que a história é incrível. Acho loucura se arriscar tanto assim por religião? Acho, mas eram outros tempos e eu não sou muito religiosa. E, mesmo não sendo super devota a alguma religião, eu amei o tom artístico/religioso que a autora usou. Têm muitas cenas relacionadas com a Biblía e poemas são citados no meio da narrativa, dando um ar "romântico" (?) a história. Achei genial. Além de ser super ambientado e realista (?). Me senti como se estivesse nos ensaios, nos festivais, nos bares e em todos os lugares juntinho com os personagens, sentindo as exatas mesmas emoções que eles. Acho que esse foi o primeiro livro que fiquei desesperada de verdade (Toby, você me paga).

Apesar do livro se passar no século XVI, a autora conseguiu colocar uma representatividade LGBTQIA+ e feminista. São coisas bem sutis, mas você consegue captar essa essência facilmente nas atitudes e falas dos personagens.

E, por falar em personagens, a Katherine e o Toby são TUDOOOOO. Me apaixonei pelos dois. O desenvolvimento de todo o amor entre os dois é explêndido e emocionante. A escritora conseguiu descrever muito bem as emoções por trás das atitudes e até mesmo nos pensamentos confusos, principalmente do Toby. Tipo, eles não falam "eu te amo" uma vez se quer, mas você consegue ver claramente que eles se amam através das ações e palavras e pensamentos.

Minha única crítica é que senti falta de um desfecho para os personagens secundários, mas entendo porquê a autora não colocou, já que se alterna entre a visão apenas da Kat e do Toby. E, claro, minha maior crítica é que não tem mais dessa obra prima. Não há nem "fanarts" pra eu suprir esse desejo por mais.

Não podia ter fechado 2023 com melhor livro do que esse. Recomendo muito, muito mesmo. É um dos meus favoritos da vida inteira. Muito obrigada pessoa que eu sigo que leu esse livro e me convenceu indiretamente a ler também. E obrigada Deus ou seja lá quem for que me permitiu viver em uma época em que esse livro exista.

Carous 10/10/2019

Isso não é um livro, é um hino!
À medida que me aproximava das últimas páginas do livro, a letra de "The scientist" do Coldplay me vinha à mente porque eu "queria retornar ao começo" da história de novo, mas sem lembrar do desenrolar para assim poder saborear a trama, os personagens, os diálogos, os desdobramentos todos de novo.

Há muito tempo que não escolhia uma leitura que me fizesse lamentar não ter Alzheimer ou algum tipo de perda de memória. Se tivesse, poderia escolhê-lo novamente pra ler sem lembrar de nada. E quando terminasse, o escolheria outra vez e ficaria esse ciclo infinito. Não iria reclamar.

Mas o Alzheimer é uma triste doença e ter memória fraca não é nada legal na prática.

Eu me apaixonei por tudo deste livro e como sempre acontece, nem sei escrever uma resenha decente expondo por que ele é tão fantástico e todos devem dar uma chance.

Talvez porque temos dois protagonistas excelentes, fortes e apaixonantes.

Toby ou Katherine? Pra mim tanto faz. Eu lia o capítulo de um tão fascinada pela narração quanto lia o de outro. Sempre sedenta pelas novas informações sobre o plot central, os sentimentos ou passado que cada um revelava aos poucos.

Talvez pelos personagens secundários fortes e essenciais para a trama tanto quanto Toby e Katherine? William Shakespeare tornou-se um personagem aqui. E outras figuras reais também com direito diálogos inspirados e forte personalidade.

Ou eu recomendo pelo romance. Ele não é modo algum o fio central do livro e nunca chega a ser, amém, mas é bem conduzido, extremamente apaixonante. Além de ser entre dois personagens com muita puta química. Eu suspirava nas partes mais românticas tanto quanto no resto dos capítulos quando tanto Toby quanto Katherine estavam envolvidos nas artimanhas pessoais.

É importante lembrar que Toby e Katherine eram muito bons no jogo em que estavam e no disfarce, mas não infalíveis. Isso serviu para dar naturalidade às pistas que eles não percebiam sobre a verdadeira identidade do outro. Já vi em uma pá de livros e filmes personagens superfodas se tornarem uns burros à medida que a história avançava para caber na trama as revelações ou morte de um personagem menor ou a grande cena do herói salvando todo mundo. Então fiquei aliviada e contente de Virginia Boecker não ter usado subterfúgio manjado.

Ou eu recomendo por causa do texto. Envolvente, soberbo, uma qualidade indiscutível. Meu Deus, Virgina Boecker! Se eu pudesse eu te aplaudia de pé e te dava um beijo.

Este livro aqueceu meu coração, fez meus dias mais bonitos e estou até hoje melancólica que toda essa obra maravilhosa acabou.

Lua 06/04/2021

Bom!
Demorei um pouco para engrenar na leitura e quando consegui pegar o embalo, devorei o livro.
Gostei bastante, fiquei curiosa mas senti que o final foi fácil demais. Faltou algo.
Ainda assim, é uma leitura que indico!

Ester 24/08/2022

Amei, mas ia cair tua mão se você fizesse um prólogo autora???

Toby é um amor ???????????

Ju 09/04/2021

Quero maissssssss
Estou desde 2018 querendo ler esse livro e posso dizer que não me decepcionei nenhum pouco. Amei os personagens e a trama histórica, adoraria ler mais sobre Kit e Toby

Lettuce 30/03/2021

A história em si é boa, mas a trama é lenta e o livro só fica realmente interesante nos capítulos finais