aprigio 08/08/2013
blábláblá
Brisingr continua as aventuras de Eragon cavaleiro de dragão, depois dos bem sucedidos eragon e eldest. Inicialmente, irei comparar essa série com uma situação. Imaginem alguém esbanjando saúde e felicidade, pois bem, até aqui está eragon, agora essa pessoa foi atropelada e levada ao hospital, aqui jas eldest, devido a gravidade a pessoa foi levada para a UTI, aqui se encontra Brisingr.
A situação é exatamente essa, Paolini faz das primeiras 272 páginas uma tortura, com seus detalhes faraonicos de coisas inúteis para a série. Chega ao ponto disso estragar a narração da estória em si. Cuidado que Tolkien, cujo discípulo Paolini é, sempre tomou em ter. Ele simplesmente deixa a narração de lado para perder páginas a fio com roupas, nos mininos detalhes das pedras existentes, corpo, cabelo, bigode das mais diversas formas e por aí vai. Quando os detalhes realmente são importante como em um ataque a Feinster, ele simplesmente ignora os detalhes da cidade na correria final do livro. Na decisão do rei dos anões, meu deus, são capítulos chatissimos inclusive com coisas que em nada ajudam a crescer o livro. Adoro livro sem compromisso com a correria, mas gastar 694 páginas com blábláblá, é demais
O final do livro e alguns acontecimentos como revelações sobre a família de eragon e o início do aparecimento de Galbatorax salvou o livro de um desastre. Pois alguns personagens como Nasuada só me irritaram. Ela está insuportável nesse livro, acredito que seja a carga de responsabilidade do cargo de Rainha. Vamos ver se a herança trás de volta a alegria de ler a série e não leva o paciente a morte.