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Contos Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - Contos


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Thay 07/03/2018

O livro conta a história de um homem humilde, que conseguiu subir na vida por conta de uma nomeação de um posto milita, tudo isso acabou modificando a si próprio e passou a ser respeitado e elogiado por todos. Um certo dia sua tia o presenteou com um espelho, fazendo com que ele parasse um pouco e procurasse em si mesmo a sua personalidade que havia perdido por conta de um status.

Gostei do conto, é interessante, pois fala de um assunto real, que mostra o comportamento do ser humano e a mudança de personalidade após ganhar um status, tudo isso para agradar a sociedade.
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Na falta de outrem para atestar nossa alma exterior, a identidade exterior o personagem se se define através de um espelho.

Olhava para o espelho, ia de um lado para outro, recuava, gesticulava, sorria e o vidro exprimia tudo. Não era mais um autômato, era um ente animado. Daí em diante, fui outro. Cada dia, a uma certa hora, vestia-me de alferes, e sentava-me diante do espelho, lendo olhando, meditando; no fim de duas, três horas, despia-me outra vez. Com este regime pude atravessar mais seis dias de solidão sem os sentir...




Bruna.Alcantara 07/03/2018

Como sempre o livro faz uma análise do comportamento humano, mostra que a imagem que os outros fazem de nós é muito mais importante do que a nossa personalidade, infelizmente hoje em dia é assim, um ótimo livro de leitura pouco complexa mas que trás um assunto fascinante.
Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
. Machado buscava inspiração nas ações cotidianas, na sociedade e procurava desmascarar as aparências e a superficialidade das atitudes.





Renata lavine 2A 06/03/2018

O espelho
O conto relata a história de jacobina um homem humilde que subiu na vida por conta de uma cargo. Um certo dia jacobina se depara em uma casa com seus amigos não muito interessado no assunto os amigos insiste para que ele der a sua opinião  e ele defende sua teoria" temos duas almas exterior e a interior". E então resolve conta uma grande história aos amigos onde mostra que não  podemos ser o fruto da imagem que a população faz, temos que ser o que nós vemos e nem sempre o que vemos e o certo, No final da sua historia jacobina resolve vestir sua farda, e olha novamente pra o espelho onde consegue vê a clareza com mais nitidez; recuperando a "alma exterior ". Qunado termina de relatar sua história jacobina levanta e deixa seus amigos e uma grande reflexão.




comentários(0)comente



Vitor.Alexandre 2°C 06/03/2018

Quem eu sou?
Neste conto aparece mais uma vez os temas chaves de Papéis Avulsos: ser versus parecer, desejo versus máscara, vida pública versus vida íntima. Através de uma aguda análise do comportamento humano, Machado de Assis expõe em ?O Espelho? que a nossa ?alma externa?, ligada ao status e prestígio social, à imagem que os outros fazem de nós, é muito mais importante do que a nossa ?alma interna?, ou seja, a nossa real personalidade.
Ana Paula Paim 18/04/2018minha estante
Esboço de uma nova teoria da alma humana
Esse conto é fantástico! Discute a duplicidade de consciência existente entre o os outros concebem a nosso respeito e aquilo que realmente somos.




Brenda.Santos 06/03/2018

Brenda 2°B
O conto relata a história de 5 rapazes conversando sobre a teoria da vida e esse 5° não é muito de se espressar chamado de Jacobina que é o grande personagem deste conto causa uma problemática ao falar sua opinião que é de existir duas almas ou seja duas pessoas que precisa se encontra.
Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Recomendo uma nova leitura para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




Rodrigo.Cruz 06/03/2018

O Espelho Aluno- Rodrigo cruz silva Serie- 2J
Jacobina é um homem de 45 anos e de origem humilde, que conseguiu subir na vida por conta de uma nomeação a um posto militar. Certo dia estava com mais quatro amigos em uma casa debatendo sobre a alma, o universo e outros assuntos. Jacobina, porém, mantinha-se calado e parecia não estar muito interessado no assunto. Quando um dos presentes exige que ele dê sua opinião, Jacobina diz que irá contar um episódio de sua vida. Ele pretendia defender sua teoria de que cada pessoa possui duas almas: uma exterior e outra interior.


Aos 25 anos, Jacobina foi nomeado Alferes da Guarda Nacional, o que lhe garantiu uma mudança significativa de status. Sua família passou a elogiá-lo e a se orgulhar dele, e agora era o ?Sr. Alferes?. Um dia sua tia Marcolina o chama para ir até o sítio onde ela morava. Por conta do status de seu sobrinho, ela lhe oferece um grande espelho, proveniente da Família Real Portuguesa e melhor mobília da casa, e o coloca no quarto destinado a Jacobina. A partir de então tudo mudou em sua vida. A percepção que tinha de si mesmo passou a ser aquela que outros tinham dele, e a pessoa que Jacobina era não mais existia.
Grace 04/04/2018minha estante
OK




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Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Na falta de outrem para atestar nossa alma exterior, a identidade exterior o personagem se se define através de um espelho.

"Olhava para o espelho, ia de um lado para outro, recuava, gesticulava, sorria e o vidro exprimia tudo. Não era mais um autômato, era um ente animado. Daí em diante, fui outro. Cada dia, a uma certa hora, vestia-me de alferes, e sentava-me diante do espelho, lendo olhando, meditando; no fim de duas, três horas, despia-me outra vez. Com este regime pude atravessar mais seis dias de solidão sem os sentir...".




frances 05/03/2018

É tudo uma questão de imagem
Um dos melhores contos de Machado que já li até então, fala sobre Jacobina, um homem que certa vez em uma conversa entre amigos, revelou uma história que me fez refletir muito.

Resumidamente ele é admirado pela família por ter um status considerado relevante na sociedade, e por conta disso, sua tia o chama para ir ao seu sítio. Chegando lá, ela oferece colocar um espelho em seu quarto, assim, fazendo-o mudar a visão de si mesmo, vendo-se agora da maneira que os outros assim faziam. Um dia sua tia viajou, o deixando sozinho, e isso fez ele perder toda imagem que tinha de si, não conseguia se ver como antes, com prestígio, até que veste a sua farda de militar e quase que instantaneamente sua alma interior é preenchida pela exterior.

Mais uma das reflexões incríveis de Machado de Assis, mostra como o ser humano é suscetível a aceitar a opinião alheia que é imposta a ele, do que se autoconhecer, saber realmente quem é, não somente por atributos exteriores e irrelevantes, mas pelas características únicas e individuais da alma.
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Esse conto é incrivelmente fantástico! Discute a duplicidade de consciência existente entre o os outros concebem a nosso respeito e aquilo que realmente somos.




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Ana Paula Paim 05/04/2018minha estante
Muito bem! Quando lemos histórias tão humanas, com a presença de sentimentos tão universais muitas vezes a identificação é imediata.




Mr_Brener 05/03/2018

Erro 404.
O espelho é um conto um tanto confuso no qual nos faz refletir sobre nós mesmos... somos quem alegamos ser?Ou somos aquilo que agrada as outras pessoas? A sociedade atual é tão opressora que a maioria acaba se escondendo atrás de mascarás por receio de mostrar quem é de verdade e acabar não agradando ao outro. E não só isto os padrões impostos também nos afetam de uma forma assustadora. Então mesmo que tenha sido escrito há muito tempo atrás, este conto aborda algo bastante atual onde acabamos cedendo para nosso "eu" que a sociedade quer enxergar e reprimimos quem somos de verdade. Este conto acaba fazendo com que o leitor faça uma autorreflexão causando até um certo "bug" em sua mente causando o "erro" 404
Ana Paula Paim 16/03/2018minha estante

Muito bem! Excelente análise, quando nossa alma exterior é perdida é como se ?Página não existisse?. Muito bom! Continue sua viagem nos contos de Machado de Assis. Abraços




Vitor 05/03/2018

o poder cega o homem
O interessante é que quando ele diz que existe uma alma exterior e interior, ele fala que a alma interior seria o que faz o homem e a interior é os bens que ele tem, o passatempo etc.

No caso do homem que conseguiu o cargo na guarda nacional, ele foi levado ao pedestal e por isso, como ele mesmo diz, o seu lado humano foi embora. acontece muito isso na vida real quando a pessoa tem muito poder (dinheiro), ela muda... podendo nem ser mais reconhecida. mais ta bom, voltando ao caso do homem ele só conseguiu com que sua alma exterior voltasse, foi olhar no espelho o que fez ele se alegrar e fugir da solidão..
Ana Paula Paim 07/04/2018minha estante
Um conto muito contemporâneo; tematiza a superficialidade, ascensão social e jogo de interesses.




Ludimila.Hatzinikolaou 05/03/2018

O Espelho
O Espelho é um conto do escritor Machado de Assis publicado no ano de 1882 que integra a obra Papéis Avulsos.A história se inicia quando um grupo de cavalheiros reunidos em uma casa debatem sobre temas como a alma humana, o universo e a vida. Um dos cavalheiros permanece calado, quando é solicitada sua opinião, ele alega que acredita na teoria de que cada pessoa possui duas almas humanas, uma do interior e outra exterior, semelhante a uma laranja. Para validar sua teoria ele conta um episódio de sua vida de quando ainda era jovem.O cavalheiro conta que teve uma infância pobre e aos seus vinte e cinco anos, foi nomeado Alferes da Guarda Nacional, título que lhe proporcionou uma mudança significativa em seu status.Certo dia, sua tia o chama para passar um tempo em seu sítio, chegando lá o Alferes recebe uma boa recepção, e sua tio o presenteia com um espelho que foi relíquia da família real portuguesa. Com o passar do tempo, sua tia parte em viagem e os empregados fogem, deixando assim, o Alferes sozinho na casa. Diante de sua solidão ele passa a encarar-se no espelho, reflete sobre sua imagem e chega a conclusão que não é nítida para si mesmo, resolve então colocar a sua farda e olha novamente, dessa vez, ele consegue enxergar sua identidade e enfrenta os outros dias no sítio.No término de sua história, o cavalheiro retira-se do salão deixando seus amigos em silêncio.
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Recomendo uma releitura do texto para compreender melhor o estilo machadiano: sutilezas, ironia e pessimismo.




Henrique 05/03/2018

Cleiton Ribeiro 2M
Cinco homens estão reunidos em uma sala, sob luz de velas. Quatro discutem metafísica enquanto um apenas ouve. Foi quando o ouvinte, chamado Jacobina – reconhecido principalmente por seu temperamento irritante, sua atenção, não gostava de debater, era inteligente e satírico, capitalista e provinciano, enfim, um típico burguês intelectual -, passou a palestrante, narrando um fato que ocorrera em sua juventude, aos vinte e cinco anos de idade. Quando Jacobina foi nomeado alferes da Guarda Nacional, todos os membros de sua família e alguns amigos passaram tratá-lo com mimos e cortesias, chamando-o apenas de alferes. Esta condição, explicava, levou-o a aceitar apenas uma das duas almas que formava o Homem. Sua personalidade atual deixava de existir permanecendo somente o título. Convidado a passar algumas semanas no sítio de sua tia Marcelina, ganha provisoriamente um espelho, onde é posto em seu quarto. Certa vez, Marcolina é levada a deixar o sítio sob a guarda de seu sobrinho. Jacobina então passa semanas sozinho e, para acabar com a solidão resolve se olhar no velho espelho. No começo, vê a imagem desfocada, mas, ao colocar a farda, a imagem passa a se tornar nítida. O autor finaliza a narrativa dizendo que o melhor remédio que encontrara para acabar com a solidão era, a certa hora do dia, por no mínimo duas horas, se olhar no espelho vestido com a farda de sua patente.
Grace 27/03/2018minha estante
ok




Beatriz.Santos 05/03/2018

Na minha opinião é um livro bastante realista, pois ele mostra que a visão que nós temos sobre nós, é muito mais importante do que a visão dos outros. E é perceptível a ideia de amor próprio, auto aceitação e respeito consigo mesmo.
Ana Paula Paim 03/04/2018minha estante
Olá, Bia

Hoje muito mais do que ?ser?, temos a necessidade de ?ter?, somos valorizados e reconhecidos não pela alma interior e sim, pela exterior.




Nara 05/03/2018

O livro conta sobre um homem chamado Jacobina, tinha 45 anos, de família humilde. Um dia conseguiu subir na vida, por conta do nome de um posto militar. Aos 25 anos garantiu-se uma mudança de status que iria ter muito significado para ele. Todos de sua família começaram a elogiar e admira- lo muito. Um dia foi chamado pela sua tia para ir até o sitio onde morava, e ele lhe deu um espelho, que era proveniente a Família Real.
Ana Paula Paim 06/04/2018minha estante
Esboço de uma nova teoria da alma humana
Esse conto é fantástico! Discute a duplicidade de consciência existente entre o os outros concebem a nosso respeito e aquilo que realmente somos.




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