Resenhas -

Thayane28 09/01/2023

Mas afinal, o que é justiça?
Uma série de crônicas comoventes, a autora- uma juíza de vara de família - retrata com tamanha sensibilidade o desfecho de tantas histórias de amor e suas efemeridades.

Marianne Freire 09/01/2023

Como o Estado intervém nas dissoluções conjugais? Em ?A vida não é justa?, Andrea Pacha traz diversas crônicas de separações delicadas e amistosas, curiosas, humanas.
O tecido íntimo e social das relações se desgastam, e as pessoas procuram a Vara de Família para resolverem no Judiciário suas soluções para o patrimônio e para a separação. As crônicas se passam nos anos 90 em diante, e Andrea traz reflexões viscerais sobre conciliação e mediação, que o amor se gasta lentamente, e é necessário experimentar outro modelo de vida fora da relação conjugal que um dia foi prometida como para sempre.

Nelson Rodrigues tinha razão: ?Se as pessoas conhecessem as intimidades umas das outras, ninguém se cumprimentava.?

A construção social,moral e jurídica do casamento é posto em cada audiência, e Andrea intervem como juíza de vara de família e ?espectadora da alma humana?.

O livro tem crônicas rápidas das mais diferentes e inusitadas situações de divórcio. O que nos ensina, que o o comprometimento afetivo é maior que a institucionalização burocrática de assinar papéis e adquirir um novo sobrenome.

?A história de cada um, nesses casos, é multipicada pela história de todos, como se, num quadro comparativo de inferioridade, procurar alívio e justificativa para a própria dor, naquele cenário, fosse sempre menos pior que a dor do outro?.

Os tribunais ganham a ficção no livro de Andrea, e a vida e realidade dos personagens ganham o espírito do amor que acaba em silêncio e assinatura de papéis.

jarinha 08/01/2023

uma leitura importante
simplesmente maravilhoso meu amigues, por favor leiam!

a complexidade das relações afetivas; as dificuldades de aceitar e manter um casamento; entender que aceitar passar a vida ao lado de alguém nem sempre vai ser um conto de fadas; a dor de ver mulheres aceitarem viver um tipo de ?amor? cruel e tóxico; entender que paternidade está além do sangue (qualquer vínculo na verdade)?

enfim, foram muitas emoções e uma diversidade de realidades e relacionamentos.

compreender às necessidades, os limites, responsabilidades e principalmente os sentimentos (e a falta deles) nunca foi e nunca será fácil.

Regina 08/01/2023

Bom
A vida não é justa é escrito por uma Juíza que trabalhou na Vara de Família por anos e vivenciou todos os dramas das separações, guardas de filhos etc. Recomendo a leitura para profissionais da área e a pessoas interessadas na temática.

Vann.Deodato 07/01/2023

Sensacional
Quando comecei esse livro não dava nada por ele, mas eu gostei tanto de saber que ele é um livro não ficcional e como a história tão interessante que resolvi dar uma chance.
O livro é uma seleção de histórias reais sobre casos que aconteceram na vara da família. Quem conta essas histórias é a juíza Andréa Maciel Pachá. Tenho certeza que cada um de nós já ouviu falar sobre vários desses tipos de situações.
Situações essas como separação com amor, separação sem amor, interesse financeiro, violência doméstica e tantas outras coisas.
Eu não conseguia parar de ler o livro de tão bom que ele é. Cada história contada pela Andréa me fazia visualizar completamente cada casal e cada situação.
Recomendo a todos que já deixaram um amor para trás ou que já perdoaram o amor.

gabriela nagel 07/01/2023

Que leitura envolvente e emocionante!
Sobretudo enquanto advogada, me senti muito inserida na escrita.

Manu (@mabooknu) 06/01/2023

Crítico
Fazia teeeempos que eu queria encontrar uma leitura tão crítica, cheia de personalidade, leve, cotidiana e reflexiva; em "A vida não é justa" eu encontrei tudo isso e muito mais!

Não consigo imaginar o quão difícil foi para ela compilar todas as histórias para montar as crônicas de uma forma tão jenuína... cada uma trouxe sua individualidade, mas com apontamentos bastante pessoais da Andréa!

Cônicas felizes, crônicas tristes, crônicas reflexivas, cronicas motivadoras... um pouco para cada gosto, mas todas com seu enredo único.

Com toda certeza vale tirar um tempinho para lê-las e relê-las!

Giovanni.Spezzotto 06/01/2023

Maravilhoso!
As crônicas são incríveis! Mostra o cotidiano de uma juiza que é humana, que tem várias emoções, mas mesmo assim mantém ao máximo sua imparcialidade. Também nos mostra, que o papel de juiz não é julgar as pessoas. Senti a empatia de uma juiza com outras mulheres em um sentimento de sororidade.

Endara 04/01/2023

A vida não é justa
O livro trás os relatos de uma juíza ao longo de 15 anos atuando na vara de família.
São história tristes,profundas e narradas com uma sensibilidade e sutileza incríveis e que me demonstrou um exercício diário para não sermos pessoas que atuam no automático no que diz respeito à vida dos outros.
Eu como advogada me pego no receio de em algum momento da minha jornada perder essa percepção do outro e nesta leitura vi que, como somos e como atuamos em nosso trabalho diz muito e faz muito pelo outro.
Gostei bastante da leitura,foi rápida, fluída e clara.
Senti somente que em determinados momentos houve uma romantização demais de atos e casos que são no mínimo complexos da vida.
Mas é uma baita leitura!

Amanda.Andrade 03/01/2023

É um livro todo contado em crônicas. Histórias de uma juíza da varanda família onde relata divórcios,.exames de DNA, reconciliações...
Bem narrado e leitura de forma descomplicada.

diennifercb 28/12/2022

legal
gostei do livro, adoro esse formato de crônicas, é bacana poder visitar várias histórias diferentes, mas que acabam se complementando no fim. porém, não achei nada demais, algumas das crônicas ficaram meio repetitivas ao meu ver, e a leitura acabou sendo um pouco maçante, mas é um livro muito bem escrito e construído.

Marcela Galindo 26/12/2022

Leitura breve, porém intensa
São pequenas histórias diferentes a cada capítulo. E todas trazem um aspecto em comum: a maneira sensível, humana e firme com a qual a autora do livro (também juiza) realizava suas audiências, sempre buscando lutar pelo direito da mulher a ter autonomia e poder sobre sua vida, em uma cultura enraizada no machismo. Muito bom!

Andrey 25/12/2022

A Juíza Andréa Pachá, escreve sobre alguns julgamentos, enquanto esteve à frente da vara da família. São histórias muito emocionantes sobre o fim do amor!

Marcela.Miari 19/12/2022

Gostei bastante!
Livro que narra de forma simples os dramas familiares de diversas pessoas escrito por uma juíza. Bom para enxergarmos a vida como ela é.

Bookster Pedro Pacifico 18/12/2022

A vida não é justa, de Andréa Pachá
Imagina passar quase vinte anos lidando diariamente com conflitos familiares dos mais diversos possíveis? Imagina as histórias, felizes e tristes, que uma pessoa como essa não vai acumulando ao longo desse longo período? É exatamente essa a experiência de Andréa Pachá, que trabalhou como juíza por quase duas décadas em uma vara de família.

Depois de acompanhar tantos casos da vida real, a autora escreveu um livro para compartilhar essas vivências tão ricas com a gente. Por meio de crônicas, nos deparamos com os mais diversos tipos de injustiças. Desde situações de relacionamentos abusivos, infinitas tentativas de divórcio, paternidades não reconhecidas, partilha de bens… até aqueles casos que não trazem qualquer aspecto jurídico. São partes que, desesperadas por alguma solução para um conflito pessoal, buscam sem sucesso a ajuda de alguém que possa decidir por elas. Mas o poder judiciário tem seus limites.

Além de ser muito interessante conhecer uma variedade tão grande de histórias, gostei muito de me sentir em uma posição similar a alguém que deve julgar, o de uma juíza. Como é difícil ter que decidir quando as consequências da sua decisão afetam diretamente a vida de outros seres humanos. Andréa compartilha conosco essa dificuldade em muitos casos e a impossibilidade de separar a figura do juiz do ser humano que está por trás. Como não se envolver com algumas das histórias apresentadas?

A escrita é deliciosa e muito tranquila. A autora não usa termos jurídicos e tenta a todo momento explicar as questões envolvidas nas disputas que surgiam diariamente em seu gabinete. É um retrato muito rico sobre o ser humano e a complexidade das relações, por mais simples que elas pareçam ser. Uma ótima leitura!

Nota 8,5/10

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