O Retrato de Dorian Gray

O Retrato de Dorian Gray Oscar Wilde




Resenhas - O Retrato de Dorian Gray


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Marih 30/06/2024

Gostei mtoo do livro, o único problema dele pra mim é o meio do livro q achei mto arrastado, mas ele é instigante e tem várias reviravoltas q eu n esperava, fui surpreendida.
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brenno 30/06/2024

Não sou de fazer resenhas mas vamos lá
Simplesmente lindo, magnífico e perfeito, acompanhar o auge e queda do dorian pela escrita poética e brilhante do wilde é um misto de sensações.

dando minha opinião sobre certos assuntos do livro: penso que o dorian mesmo se não tivesse se aproximado (ou sequer conhecido) do lord henry, ele ainda se tornaria o que ele virou ao decorrer do livro

nenhum ser humano é bom ou mal completamente, a única dúvida que a ausência do lord nos deixaria na história seria se a corrupção do protagonista seria mais lenta ou mais rápida. mas que ele se tornaria um merda, isso é praticamente certeza

pra mim vale uma segunda leitura, mesmo se tornando instantaneamente um favorito, sinto que não consegui aproveitar da leitura em sua totalidade

para todos a leitura vale muito a pena, recomendo muito!
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Débora 30/06/2024

Demorei pra ingressar de verdade na leitura, mas dos 40% pra lá não consegui largar. Tem uns capítulos que poderiam facilmente não existir, mas é um livro bom
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Monge 29/06/2024

Gays no século XIX e um quadro
Amanhã de amanhã a resenha sai, ainda estou absorvendo esse final. QUE LIVRO BEM ESCRITO. Aaaa. Todas as metáforas, tudo.
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Celia.Mattos 29/06/2024

Nessa segunda leitura dessa história, gostei ainda mais da narrativa. É muito interessante a forma como o autor critica a sociedade e moralidade de sua época, a relação entre as virtudes e os vícios, o bem e o mal.
A narrativa é muito boa de acompanhar, os dilemas do personagem principal, que por vezes quer ser bom e decente, por outras vezes se decide afundar na maldade nos levam a refletir os limites do que é correto ou não. Um clássico que vale leitura e releitura.
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Mariana 27/06/2024

Esqueci de logar esse como lido! A escrita de fato é a melhor parte do livro, Oscar Wilde era brilhante
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comoumcacto 27/06/2024

Dorian Gray
Dorian, uma criança mimada superficial, chaveiro de Lord Henry um personagem que a princípio achei que teria grande potencial mas é só um cara super escroto de dar nojo. Dorian no início é apenas um rapaz tímido mas, conhece Henry que exerce uma grande má influência sobre ele, sob essa influência Dorian se torna uma pessoa perversa, maléfica.

Odiei esse livro na maior parte tempo. Não foi uma das melhoras experiências que ja tive e, esse livro é de longe o primero clássico que li.

Durante um período pensei, como um livro como esse pode ser tão aclamado? Definitivamente Oscar Wilde devia ter se limitado apenas a contos.

Porém, até que achei o desfecho plausível.
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oleonardomussi 27/06/2024

O Retrato de Dorian Gray
Essa história é excelente. A premissa, os personagens, as ações e as reflexões... Além disso, os extras dessa edição só enriqueceram ainda mais a leitura. Ler sobre todo o desenrolar da publicação do livro e do julgamento do autor só me fez gostar ainda mais da história.
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Thamires.S 27/06/2024

Bom porém arrastadinho...
Num geral posso dizer que gostei da história. Porém demorei bastante para concluir a leitura pois em alguns momentos a leitura me cansou um pouco. Achei que descrevia muitos detalhes "desnecessários" como por exemplo quando um personagem ia beber ou comer algo era descrito em detalhes o copo ou prato que o personagem utilizou, isso me "desligava" de certa forma da história. Pensei até mesmo em abandonar a leitura em certo ponto, mas ainda bem que não fiz isso pois tirando essas partes arrastadas a história é muito boa e interessante e me surpreendeu em varios pontos. Vale muito a pena a leitura!
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laura3105 27/06/2024

Incrível
Por ser um livro tão antigo, eu não esperava nem um pouco que gostaria tanto assim e que abordaria assuntos que eram mt polêmicos na época. Ler o livro depois de descobrir a história de vida do autor me tocou muito. Além da premissa ser genial, cheia de metáforas, a leitura é muito fluída, e consegui engolir essa história em apenas dois dias.
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nanda 26/06/2024

PERFEITO
Minha nova obsessão é ler dorian gray no máximo de edições que eu conseguir, eu adorei esse aqui, adorei que nessa edição conta um pouco da polêmica da publicação na época e um pouco da história do Oscar Wilde também, sentir falta do capítulo do irmão da amante do dorian e de algumas cenas do henry que eu gosto bastante, mas gostei que nessa edição a relação do dorian com o basil e o sentimento do basil é muito mais explicito, se torna realmente um vício ler dorian gray
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jinstelar 26/06/2024

Volta theo pra mim vida
Comprei o livro quiçá numa comprovação de amor esquecido e desde o ano retrasado foi uma meta de leitura. Algo de muito lindo situa-se na escrita poética e abrangente do Oscar; muito contundente em suas críticas, o livro é fascinante. Confesso que me identifiquei com Basil no que tange sua adoração e lealdade; nos últimos momentos, com Dorian, em seu desespero e descontentamento com a (falta de) pureza de sua alma, repensando seus atos imorais ocasionados inteiramente por si, embriagado da euforia da eterna juventude aparente. A partir de seu declínio Dorian, dificilmente há como largar o livro e o terminar sem se perguntar: Dorian foi influenciado ou essa era sua verdadeira natureza?
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Don Hoffman 26/06/2024

O retrato da realidade nua e crua em sua verdadeira forma
Lançado em 1891 por Oscar Wilde, o retrato de Dorian Gray, pode-se dizer; é um retrato da própria humanidade, ao menos, um retrato daquilo que se procura ignorar, mas que ronda a nossa espécie sem cessar através dos séculos, talvez por essa razão tenha sido o livro censurado por muitos à sua época, por mostrar uma realidade que no fundo todos conheciam, mas que ninguém queria ver.
Trata-se de um "romance filosófico", ao mesmo tempo em que o autor desenvolve a história, ele disserta acerca das paixões de seu século, satirizando todo aquele moralismo que no fim, era só uma máscara para esconder os verdadeiros hábitos dos viventes da era vitoriana, ou mesmo, a sua covardia em viver como desejassem em razão das imposições da época.

Pois, para o autor, aquelas renúncias que os homens chamam de virtude nada mais era que uma tolice, enquanto que aquelas rebeliões naturais chamadas de pecado, eram em si mesmas, as consequências naturais da condição de ser humano.
Não havia como escapar a isso, e recusar-se seria temerário, pois se estaria recusando a sua própria natureza. Não se pode, na concepção do autor, fechar em uma redoma de princípios todos os indivíduos de uma sociedade, pois, cada indivíduo é diferente; vive por si mesmo e não pode encerra-se nas condições impostas por outro.

Todavia, como se vê da leitura do livro, mesmo que isso seja de fato uma característica humana, viver a sua própria essência sem limitadores, traz sérias consequências para a vida, vez que, vivemos no meio, e ao meio pertencemos, se tentarmos nos extrair por completo dele, tudo que restará é uma crise existencial em razão de não saber o que se está fazendo, um estranhamento de si próprio. Eis aí a resposta, num escrito de outrora, para os anseios e problemáticas vividas por muitos em nosso próprio século.

Em se tratando da história, temos um belo jovem chamado Dorian Gray que encantava a todos por sua beleza extraordinária, certo dia ele conhece um pintor chamado Basílio Hallward, que por ele fica fascinado, encontrando no mesmo o seu modelo, o seu ideal, a forma viva da expressão de sua própria arte. Sua adoração é tamanha que ele se vê completamente dominado pela beleza do rapaz, fazendo-o sem cessar de modelo para seus quadros, até que, decide ele, pintar o garoto como ele realmente era, criando a partir disto, o seu melhor trabalho.

Questionado por Lorde Henry Wotton a respeito de sua renúncia em não expor o melhor quadro que ele fez, este o responde que havia colocado muito de si mesmo nesse trabalho, ou seja, tinha ele transferido para o quadro, toda a sua adoração pelo rapaz, e temia que o mundo fosse capaz de ver isso através da tela. Sua adoração no entanto, vale mencionar, era totalmente artística, Dorian nada mais era para ele que um modelo de perfeição.
Em vista disso, sabendo Basílio que a influência de Lorde Henry era perniciosa, ele pede a seu amigo que não macule Dorian com toda sua filosofia hedonista e venenosa, chega mesmo a dizer que não queria que Lorde Henry o conhecesse jamais.


Lorde Henry por sua vez estava curioso demais para atender a esse pedido, e sendo ele quem era, jamais faria isso, pois Lorde Henry nada mais é que a pura expressão do século XIX, é ele em si mesmo um retrato daquele século, mas sem a fachada moral; a verdadeira expressão da Era Vitoriana. Enquanto que Basílio é o exato oposto, sendo um profundo moralista imbuído dos preceitos e princípios de seu tempo.

Quando, no estúdio de Basílio (ateliê de pintura) Lorde Henry acaba, devido à uma visita que Dorian foi fazer a este para posar para seu quadro, o conhecendo, começa a experimentar um prazer oculto em transformar aquele jovem através de sua influência. Como ele disse ao próprio Dorian: "Não existe influência boa Sr Gray (...) porque influenciar uma pessoa é transmitir-lhe a nossa própria alma."
E foi o que de fato ele fez ao longo dos anos seguintes, transmitiu a Dorian sua essência hedonista, aonde se vive pura e simplesmente pelo prazer e nada mais, a aparência é a única coisa que verdadeiramente importa.

A princípio, disse ele a Dorian que sua beleza era o que ele possuía de mais valioso, quando ele perdesse isso, quando sua juventude finalmente o deixasse, não lhe restaria mais nada. Perplexo e angustiado ante aquela sentença de degradação que sofreria, quando o quadro finalmente ficou pronto, Dorian declarou ardentemente diante de ambos que aquilo era muito injusto, afinal, porque o quadro haveria de preservar o que ele iria perder? Desejou então que o quadro envelhecesse e que ele permanecesse para sempre jovem.

Seu pedido foi atendido, mas a que custo? O quadro suportaria durante toda a sua vida o peso não só de seu envelhecimento, mas o peso dos pecados que ele cometeria pela influência de Lorde Henry. Afinal estava mudado, pensava com a cabeça de Lorde Henry, e uma vida que tinha tudo para ser perfeita vez que, era um jovem muito rico; não lhe faltava nada, poderia viver em gozo inefável até o fim de seus dias, transformou-se numa existência insólita, dedicada à praticas terríveis e cruéis, os outros eram simplesmente um meio pelo qual, ele poderia obter satisfação pessoal, não importando o que sofreriam com isso.
De início, despedaçou o coração de uma atriz adolescente, quando esta por amor a ele, representou mal em sua atuação, sob a alegação de que, até então o que tinha vivido era uma farsa naqueles palcos, que quando o conheceu encontrou o verdadeiro amor, razão que a fez entender finalmente o que era a vida.

Mas Dorian a amava tão somente pelo que ela representava no palco, e ante ao desprezo dele, ela pereceria. Era seu primeiro pecado, o primeiro de muitos, e o primeiro peso que o quadro haveria de suportar. Quando ele observou que o quadro havia mudado em razão de sua atitude, um sentimento de terror se apossou dele, não poderia deixar que ninguém visse aquilo, ninguém poderia jamais ver a sua vergonha, então trancou para sempre o quadro num aposento superior de sua bela casa, coberto por um manto.
Pensava ele que poderia reverter aquilo, endireitando seu caráter, mas logo esse pensamento deu lugar a uma apreciação funesta por cada modificação que coubesse ao quadro, chegou mesmo a experimentar certo prazer em ver a degradação do quadro, que representava a degradação de sua própria alma.

Como havia lhe ensinado Lorde Henry, apenas a beleza importava, e ele passou seus anos indo de fascinação em fascinação pelas coisas belas, ora se encantava com jóias, ora com livros, com instrumentos musicais etc etc. Todavia, o ápice de sua degradação; da influência de Lorde Henry, viria através de um livro que o mesmo havia lhe dado, nesse livro, em suma, Dorian aprendeu que a vida somente importava se vivida através dos sentidos, e foi isso que ele fez pelos próximos anos, nada mais lhe importava além da satisfação dos próprios desejos.
Todavia o preço que ele pagaria por isso seria demasiadamente alto, o quadro a tudo suportaria, mas ele não poderia suportar a sua própria imagem refletida naquela tela, era odioso demais ver a degradação de sua alma, era pior que ver um cadáver em avançado estágio de putrefação no túmulo, ainda mais quando ela estampava o pior ato que ele havia cometido em sua vida.

Por fim, nos resta a reflexão. De que vale ser belo se sua alma, se seu espírito está completamente maculado daquilo de mais horrendo que se possa vislumbrar? Isso nada mais seria que uma veste pomposa recobrindo um cadáver. Por fora belo, vistoso, por dentre putrefado, ignóbil, violento.
Satisfazer os próprios desejos sejam eles quais forem, não importando o mal que possam causar... Certamente isso traz consequências terríveis para si próprio, pois no fim, a consciência existe para nos advertir de nossas incorreções, e é ela capaz de ser mais pesada que qualquer fardo que carreguemos em nosso espírito. Um livro imoral? De jeito nenhum, apenas a realidade nua e crua em sua verdadeira forma. Eis aí, nesse livro poético, o retrato que o autor queria fazer de sua própria época e da hipocrisia de seus contemporâneos.

- Don Hoffman
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