spoiler visualizarhelle.na 13/07/2024
Praticamente um documentário
O começo é interessantíssimo e de longe minha parte favorita. Enquanto narrado pelo Jhonathan a narrativa é cheia de mistério e dúvidas que me fizeram virar páginas sem parar. Depois disso, se torna quase uma narrativa documental variando entre vários personagens, quase sem emoção, embora tente passá-las, é tudo tão impessoal, numa narrativa de tom quase jornalística, que não consegui sentir praticamente nada. Os diálogos parecem tão fabricados e as relações quase vazias.
Os humanos são engraçados, falam do conde como ele é arrongante e infantil, mas não percebem que são iguais, proclamando que são a raça superior, mais pura e correta e não sei o que e não sei o que lá. Chega a ser chato os grandes monólogos de viturde do Van Helsing. Eles colocam Deus em tudo, até quando falam de ódio veem isso como algo justificado, para mim não passou de um grande rei na barriga essa autoproclamada luta sagrada deles.
O conde é realmente um tolo, para mim ele se deixou morrer em sua arrogância, deixou de matar seus inimigos em várias oportunidades, querendo brincar de todo-poderoso, enviando ratos e dando voltas até que seus inimigos estavam armados o suficiente para que ele não pudesse se defender deles. E morreu de forma quase tosca, em fuga.
As falas machistas se repetem tanto mas tanto que me incomodou demais, mesmo sabendo que era algo da época. É tão frequente que foi impossível fazer olhos cegos.
Esperei mais do que recbi, mas é perceptível a razão pela qual esse livro inspirou tantos outros.