spoiler visualizarMarydalle 24/03/2024
A Liberdade da Epifania
Anna queria liberdade, mas no caso dela a liberdade cobrava um preço muito alto, ela deixou até o filho que até então era o amor da sua vida, por uma paixão arrebatadora, mas nada consistente. As consequências dos seus atos foram elevados ao cubo, principalmente por ser mulher, porque o seu amante foi glorificado pela sociedade e ela levada até a sarjeta da humilhação.
Seu fim trágico já estava refletido desde o início desse baita novelão, no final, Anna quis ir, mas não totalmente, fiquei pensando se ela se arrependeu, porém, já era tarde demais.
Ela ficou muito tempo sem objetivos e perspectivas, vivia em função do Vrónski, quarto, sala até o quintal, o surto não tardou a chegar e ela se viu sozinha.
Liévin foi uma grata surpresa, me senti no campo respirando o ar fresco de sua morada. O amor pelo seu irmão Nikolai foi lindo de ler e até sentir, ficou junto dele até o seu último suspiro, com a sua amada Kitty, que foi “porreta” o acompanhando e deixando tudo o mais digno possível.
Gostei muito da Dolly, e senti muito por ela estar fadada a um matrimônio fracassado, seu marido é o típico bobo da corte, só serve para festas e amantes, mas como esposo e pai, é péssimo, inexistente.
Escrita excelente, a estória é muito bem “amarrada”, vale e muito várias releituras ❤️.