Isabella
18/07/2022A MAIOR DE TODAS (literalmente)Nós já conhecíamos Kyoshi de pequenos fragmentos em que apareciam em The Last Airbender e ela sempre foi uma das encarnações do Avatar que mais geravam curiosidade, e poder ter acesso a toda a história dela (e que história, já que ela viveu 230 anos!!) é sensacional.
Logo após a morte de Kuruk, o avatar da tribo da água, o ciclo continua e o próximo será nascido no Reino da Terra. Sempre me perguntei como deveria ser difícil localizar o Avatar nascido nesse Reino, já que eles têm a maior extensão de terra, e o livro começou pontuando exatamente essa dificuldade.
A história nos proporciona mais um aprofundamento nos povos do universo de Avatar, alguns costumes apresentados ou melhores explicados que deixam toda a construção desse mundo mais rico. Apenas a tribo da água não tem muito aproveitamento nesse livro, mas vemos um pouco mais da Nação do Fogo (é demonstrado um pouco do treinamento de elite de seus soldados, já que eles são responsáveis por serem guarda pessoal do avatar, e como todo mundo é complexado com honra e não era uma característica singular do Zuko kkk. É mostrado até a importância do cabelo na cultura deles). Os Nômades do Ar também aparecem um pouco, mas somos principalmente inseridos nas questões de política e corrupção do Reino da Terra e dos grupos Daofei (os foras da lei do Reino da Terra, com códigos de honra e juramentos de irmandade).
Uma das características que eu mais amo nesse universo é que nenhum Avatar nasce pronto. Por mais que eles sejam a ponte do mundo espiritual com o mundo humano e reencarnem durante milhares de gerações, eles têm o próprio desenvolvimento, própria história e caraterísticas únicas. Eles são apenas humanos e passíveis de erro e até muitas vezes um avatar não concorda com as atitudes do outro.
Quanto a Kyoshi, o desenvolvimento dela é maravilhoso. A origem dela e dos pais dela são bem singulares. É muito legal poder entender a origem de todo o visual dela, da maquiagem até os leques. O relacionamento dela com a Rangi é muito leve e acontece de forma bem natural. Não é o centro da história, mas é muito legal ver como uma sempre está lá pela outra.
Aqui os Avatares anteriores são mencionados uma vez ou outra. Kuruk por ser o mais recente, e Yangchen, que pelo que pode ser visto é tratada quase como uma santa. Não vejo a hora de a Kyoshi poder entrar em contato com eles.
Mal posso esperar para começar o próximo livro.