@vaisetratarleitora 05/05/2023
Amei cada página!
Dando continuidade ao meu projeto pessoal de leitura dos álbuns de Asterix, chegamos ao seu 8° álbum, publicado originalmente na revista Pilote em 1965 e no formato de álbum em 1966.
Eu só posso dizer que eu amei demais essa história! E isso obviamente vem do fato de que eu entendi quase todas as piadas dela. Eu sigo no Instagram uma brasileira que mora em Londres, e já vi várias séries britânicas, então eu conheço um pouco sobre a cultura de lá, os jeitos das pessoas e etc, então eu consegui linkar as piadas feitas ao longo da história com o meu conhecimento, e entender isso torna a história muito mais profunda.
Eu vinha criticando essa questão em todos os álbuns até aqui, porque por geralmente as piadas envolverem países que eu não conheço a cultura, eu não entendo as piadas, e eu sei que tem algo ali, mas não consigo identificar, então a história acaba ficando rasa pra mim e por isso eu acho que poderiam fazer uma versão desses álbuns com notas de rodapé explicando as piadas, isso geraria uma identificação e uma diversão muito maior para todos os leitores, além de uma compreensão da genialidade dos autores. Eu mantenho essa crítica pra esse álbum, porque eu só entendi por já ter o conhecimento da cultura abordada, mas com certeza muitas outras pessoas não tem esse conhecimento e a compreensão delas acaba sendo afetada por isso. Pra mim, a leitura deve ser democrática, então se você pode fazer algo pra fazer com que todos entendam, por que não?
Mesmo assim, justamente por ter conseguido entrar no mundo que os autores criaram, entendendo tudo o que foi retratado, essa se tornou a melhor história pra mim até aqui. Eu amei demais, ri muito e finalmente consegui apreender toda a genialidade dos autores. Eles são incríveis e já estou ansiosa pra ler o próximo álbum.
Recomendo demais a leitura, de verdade.