Vidas secas

Vidas secas Graciliano Ramos




Resenhas - Vidas Secas


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Kah 08/03/2024

Vidas Secas
É a segunda vez que leio "Vidas Secas", a primeira foi no ensino fundamental e na época, não foi uma leitura que me agradou tanto.

Vidas Secas tem uma história dolorosa, crua e impactante.
Acompanhar a trajetória dos personagens, a realidade em que vivem e como tentam sobreviver a seca, as injustiças, a fome e a desigualdade é sofrido e tocante.

A linguagem não é tão fácil de entender e isso pode atrapalhar um pouco a experiência do leitor, mas é um livro que vale a pena ler.
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dani2vi 08/03/2024

Eu nunca me senti tão triste e feliz em toda a minha vida??. Graciliano Ramos você me paga !! Amei muito
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Dalton17 07/03/2024

Baleia simplesmente a melhor personagem, querida, companheira e ainda injustiçada. te amamos baleia nunca te esqueceremos
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Lorena.Maria 07/03/2024

É uma leitura angustiante, me levou a refletir uma reposta para uma pergunta que eu tinha: por que época dos meus avós é tão diferente da minha? O tempo era carregado de sofrimento, dureza e muitas lutas. Ao mesmo tempo que acho que não gosto dessa obra tenho a sensação de que ela me impacta e me leva para uma realidade cruel pra que possa refletir.

Baleia com toda certeza é o que mais me pega na leitura?chega a doer como se realmente tivesse acontecido, é o que o livro faz nos leva a crer que existiu e existem, Fabianos, baleias, Sinha Vitórias e todos os personagens que estão ali.
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SerenaSaiki 06/03/2024minha estante
E pensar que tudo começou com um único poema sobre a Baleia.




leiturasdemadu 06/03/2024

Consciência de classe, linguagem, dialeto
Vai tempo e vem tempo, o romance de 1963 enfatiza a existência de um quadro social duro e penoso entre viajantes sertanejos miseráveis. É escancarado o cenário da fome, da seca, da busca por nutrientes, por água, por solo bom para plantar e colher; tudo achado com uma dificuldade que beira a sorte? ou a morte.

A história explora os pensamentos de Fabiano, sua esposa Sinha Vitória e seus filhos, um mais velho e um mais novo. Cada um apresenta divergentes questões sobre vivência e sobre ser gente no mundo. Fabiano, por exemplo, se achava bicho: acovardado, sem coragem de ?pôr pra fora? palavras e gestos que, na sua concepção, lhe fariam homem, sempre a pensar que a brutalidade era sinônimo de exalar genuinamente o masculino. Um segundo exemplo é o filho mais velho, que gostava de palavras novas e apreciava a beleza do soar de vogais e consoantes de ?inferno?, no qual levou um xingamento e cocorote por se encantar pelo ?mal? ? no qual ele mal sabia o significado. Isso porque o domínio sobre a linguagem era um tópico de Vidas Secas ora bem visto, ora resmungado entre críticas de que palavra bonita não enchia ?o bucho?.

O livro aguça sobre a consciência de classe e a existência de uma desordem no que se refere a garantias de subsistência às parcelas mais pobres, bem como a família de Fabiano. Como dito na narrativa, todos viviam como ?ciganos?, viajando por aí, no entanto, a viagem era calcada à mercê de encontrarem um teto, um terreno decente, comida próxima e água por perto, com o seu maior inimigo por perto: a seca.

Vidas Secas aborda a linguagem em toda a sua narrativa, tanto no sentido de ambientizar o(a) leitor(a) de que região geográfica estamos próximos (dialeto), mas também no sentido literal. A história humaniza bichos e animaliza pessoas: quem é cadela pensa como gente política, e quem é gente conversa por múrmuros e age com o impulso de um ser mal treinado. A linguagem ? ferramenta de poder e acessibilidade a quem detém ? não era próxima e dominada pela família, muitas vezes criticada por Fabiano.

A obra escala variados temas que dão pano para manga para crescer a criatividade, a opinião, a observação, a política, o gênero literário e, principalmente, a linguagem. É um produto exemplar para variados estudos!
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Ricks_ 05/03/2024

Tudo que o homem tem é a palavra
Vidas Secas, depicta de forma agoniante a situação precária de uma família sertaneja, sujeitos à um patrão cruel e largados à própria sorte. Graciliano Ramos acerta nas palavras ao demonstrar a sequidão e a precariedade, não só de recursos, mas de educação, demonstrando bem como ao serem privados do ensino, das palavras, são fracos em formas de se comunicar. Fabiano não é um cão porque é sujo ou fraco, é um cão pois não consegue falar como "gente rica", a estrutura diminui a dimensão simbólica de seu ser, desumanizando-o.
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lelets 04/03/2024

Gostei desse, mas alguns capítulos eram bem chatinhos. vai servir para alguns temas de redação e quero ver uma resenha detalhada sobre ele pq acho que tem muitas percepções
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CAcero.Adenilzo 04/03/2024

Conhecimento é poder...
Esse livro só tem um ?defeito?, a escrita robusta. Acho que não estou acostumado (tenho 15 anos). Que história, que livro! Vidas secas é uma leitura obrigatória, se você der uma chance, com toda certeza não irá se arrepender. Acompanhar a família de Fabiano foi engrandecedor. Graciliano me transportou para a seca do sertão, para os sentimentos dos brutos, para o desejo dos simples e para a dor dos injustiçados. Nem sei o que dizer sobre a podre Baleia?
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thais_lra 04/03/2024

Uma realidade ainda atual
Li o capítulo "Baleia" ainda na escola e me lembro que, em uma aula, debatemos muito sobre a condição humana. Desde aquela época eu queria ler o livro inteiro, e aproveitei que o livro está em domínio público.
O livro é triste e angustiante, te comove e te faz chorar, porque você sabe que apesar de ser uma obra de 1938, ela ainda é terrivelmente atual. O que cada um dos personagens representa é algo doloroso de se observar, o que faz a narrativa ser muito boa.
Dei 4,5 estrelas, porque como é um livro com muitos regionalismos, tive que pesquisar algumas coisas. Eu gostaria que tivessem notas de rodapé.
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Nicole779 04/03/2024

Uma realidade muito triste e verdadeira
Vidas secas me deixou muito emocionada,principalmente por causa de uma personagem em específico que a maioria que já leu acabou ficando muito triste.

Conta a história de uma família muito pobre que vive na seca do nordeste e eles praticamente não tem onde ficar,não tem o que comer direito e não possuem acesso ao básico como educação,saúde,não vivem como um ser humano deveria viver e não são tratados com respeito.

O livro nos mostra a verdade violenta de como é viver uma vida precária, que é a realidade de muitos brasileiros infelizmente.

Ainda vou ler outros de Graciliano Ramos.
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Patrick41 04/03/2024

Esperava mais
É um livro bom, mas muito curto. Tudo ocorre de forma muito rápida, faltam detalhes para enriquecer mais a obra.
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Denilson60 03/03/2024

Finalmente li esse clássico!

Aqui, adorei a forma como nos é apresentada e transmitida, com uma crueza contundente, toda aquela desesperança de uma realidade de pobreza, dificuldades, humilhação, incertezas e instabilidade que milhares de famílias iguais à deste livro sofrem por aí; além da tristeza da seca no Nordeste. Tudo isso é o grande mérito dessa obra, na minha opinião.

Por outro lado, achei a escrita cansativa e até um pouco confusa, em alguns momentos. Também não consegui me conectar muito aos personagens.

Em suma, eu gostei desse livro, porém bem menos do que eu esperava.

Sendo um clássico incontestável da nossa literatura, recomendo a todos que conheçam.
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carlosmanoelt 03/03/2024

?Tudo seco em redor.?
"Vidas Secas" do alagoano e meu conterrâneo Graciliano Ramos é uma obra-prima da literatura brasileira que transcende as fronteiras do tempo e do espaço, oferecendo uma visão crua e profunda da vida no sertão nordestino. A narrativa se desenrola através da jornada da família de Fabiano, composta por ele, sua esposa Sinhá Vitória, seus dois filhos, um papagaio e uma cachorra chamada Baleia. A seca é um dos principais antagonistas do romance, moldando todas as facetas da existência desses personagens. Graciliano Ramos apresenta uma prosa econômica e precisa, que espelha a aridez e a aspereza do ambiente em que se passa a história. Essa linguagem minimalista não só cria uma atmosfera opressiva, mas também revela a essência da condição humana diante da adversidade. Através de descrições vívidas e diálogos autênticos, o autor dá voz aos marginalizados e oprimidos, explorando temas universais como a luta pela sobrevivência, a injustiça social e a alienação. Os personagens são retratados de forma complexa e multifacetada, cada um lutando com suas próprias batalhas internas e externas. Fabiano, em particular, emerge como um símbolo da luta do homem comum contra as forças avassaladoras da natureza e da sociedade. Sua jornada é marcada por momentos de desespero e resignação, mas também por lampejos de esperança e humanidade. Outrossim, a obra é de uma rara beleza, é um testemunho da resiliência do espírito humano frente às adversidades mais extremas e uma reflexão profunda sobre a condição humana.
gizaguerra 03/03/2024minha estante
Que resenha!


carlosmanoelt 03/03/2024minha estante
:)


gaabswz 03/03/2024minha estante
Caramba, que resenha! ? Muito bom mesmo.


carlosmanoelt 03/03/2024minha estante
obrigado




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