Uma confissão

Uma confissão Leon Tolstói




Resenhas - Uma confissão


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Lorena1035 21/06/2024

O mais fraco do Tolstoi
O livro começa com Tolstoi se perguntando sobre o sentido da vida. O porque nós estamos aqui? Qual é o sentido da nossa vida? O que nós somos? Afinal, se Deus não existe, não existe sentido para vida. Dá um sentido para vida sem a existencia de Deus é sentimentalismo barato. Só pode existir sentido na minha vida se existir um sentido no mundo como um todo, e só pode existir sentido no mundo se existe um ser criador que criou o mundo com um proposito. Se Deus não existe tudo isso aqui é um acaso cósmico, e não pode existir sentido no acaso. Esse dilema vai torturar o Tolstoi, ao ponto dele ter impulsos su1ci1d4.as. Ele vai falar que existe 3 tipos de pessoa: as que ignoram essa questão; as que sabem e vive na filosofia de Epicuro; as que se matam; e as que sabem e não tem coragem para se matar. Até que ele resolve " tentar acreditar em Deus " como ele ver as outras pessoas acreditando. E ai começa a loucura de Tolstoi.
Ele começa a criticar a forma como as pessoas da classe dele acredita em Deus e começa a idolatrar e romantizar os mujigues, como se aquelas pessoas fossem melhores do que as pessoas das classes mais alta. Olha, eu venho do interior da Bahia, e eu sei bem que a vida de pessoas pobres não é tão romântica como o que Tolstoi vê. Quando eu era criança o que me fez perder a fé foi vê as pessoas rezando terço ao mesmo tempo que falava mal da vida dos outros, iam para igreja mais para exibir roupa nova, muitos são pessoas extremamente mesquinha, incapaz de ajudar um irmão que passa necessidade, nunca vi essa falata de medo da morte, muito pelo contrário e poderia falar aqui um monte de outras coisas. Eu venho desse meio, sei que as coisas não ficionanm como o Tolstoi fala. O Tolstoi coloca como se as pessoas pobres tivesse todas as virtudes do mundo e as pessoas ricas todos os vícios, e a vida real não é assim. Você vai encontrar pessoas maravilhosas e ruins em todas as classes sociais. Somos todos pecadores, errando, pedindo misericórdia por nós.
Tolstoi nunca se encontra com Deus e sim começa idolatrar esses mujigues. Começa a fazer cosplay de mujigues. O que Tolstoi não percebeu é que ele é mais próximo da aristocracia que ele tanto critica do que dos mujiques e ao tentar se transformar em algo que não é se transformou em um figura patética. Chamou a fé do povo de superstição, ele não era diferente dos iluministas.
Para quem não sabe, o Tolstoi não acreditava em Jesus como Deus, não acreditava nos milagres, não acreditava que ele nasceu de uma virgem e não acreditava na ressurreição. Ele via Jesus como filosofo. E acabou criando toda uma filosofia em cima disso, que pode atrair um jovem idealista, mas depois te transforma em uma pessoa pessimista e frustrada.
Ele fala que não conseguiu acreditar nos ritos da igreja. Santo agostinho e Gustavo corçao relatam que no início tiveram o mesmo problema, mas sabe qual é a diferença entre esses dois e Tolstoi? Esses dois queriam Deus, eles queriam se submeter a Deus e não que Deus se submetesse a eles, eles tiveram humildade e eles acreditavam não em um povo, mas em um Deus vivo que morreu por eles, capaz de fazer milagre, coisa que o Tolstoi nunca acreditou. Tolstoi fala que para acreditar no cristianismo teria que deixar toda a razão de lado, e isso mostra que ele não sabia nada do que era a fé católica. Acreditamos que razão e fé andam juntos. A fé para os católicos não é irracional, muito pelo contrário, defendemos que é possível chegar a Deus pela razão. A separação de fé e razão é recente e se deu com Descarte e Lutero.
Tolstoi gostava da vida dos santos, mas chamava os milagres de fábulas. Nunca entendeu que tudo que os Santos faziam era por Cristo, era Cristo que agia por eles, como São Paulo coloca "Eu vivo, mas já não sou eu; é Cristo que vive em mim. A minha vida presente, na carne, eu a vivo na fé no Filho de Deus, que me amou e se entregou por mim."
Como Tolstoi nunca se converteu a Cristo, mas sim criou uma filosofia própria, isso acabou fazendo mais mal do bem a ele. Ao invés de dá paz e esperança que é a maior qualidade do cristianismo, só trouxe frustração para o Tolstoi, não tinha a menor necessidade dele morrer da firma em que morreu.
Enfim, sejamos mais como Santo Agostinho e Gustavo Corçao e menos como Tolstoi.
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Cesar Garcia 28/06/2024

Reflexões sobre a fé
Aqui Tolstói reflete sobre a fé, sobre religião, sobre o sentido da vida e sobre a busca de Deus, em um texto que investiga suas próprias motivações, suas crenças e o valor de sua própria vida.
Poético, forte e verdadeiro, é um livro que nos leva a tentar entender nosso relacionamento com a figura divina.
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