Leandro423 09/12/2022
Primeiro quero analisar a escrita, e o livro até que é de uma leitura fácil, logo vc se situa e consegue ler ele rapidamente.
Quando peguei esse livro para ler, fiquei chocado com a quantidade de críticas negativas quanto ao seu conteúdo, e critic contundentes.
A minha primeira observação quanto às críticas e que não procede a falta de fontes como li em muitos críticas aqui no espaço das resenhas. Muito pelo contrário, boa parte do livro sim, tem referências, tem citações de autores respeitados.
Como havia lido que o autor não citava as fontes, para cada nome citado eu dava im Google para verificar a existência dos mesmo, e nenhum nome citado é ficção, e todos são pesquisadores, historiadores e etc.
Se o conteúdo citado pelo autor a respeito das referências são verdades, aí é assunto para outro debate, mas as referências sim são citadas. E também não vou dizer que é mentira o que ta escrito pq não li os trabalhos originais.
Segundo, sim... o autor tem claramente um viés ideológico mais voltado a direita, isso é inegável pq diversas vezes ele faz críticas severas a esquerda, porém em algumas situações ele tbm critica atos da direita, não com o mesmo peso que faz a esquerda, mas não deixa de faze-la.
Outro ponto importante de ser citado, que em diversas resenhas, pessoas má intencionadas falam que o autor fez diversas alegações que não houve escravidão no período colonial ou que teria dito que não houve ditadura no país. Isso não procede, ele faz diversas citações sobre ambos o assunto, sem em momento algum defendendo ou subestimando os acontecimentos.
E pelo que pude ver, maioria das críticas se limitaram a parte da escravidão que está bem no começo.
Quantos aos assuntos, ele não nega escravidão e não nega que foi brutal, o que ele pondera é que sim, teve diversos negros que tbm escravizaram (por isso o termo.capitao do marto), teve diversos negros na África que vendiam aos portugueses prisioneiros que viriam a ser escravos.
O que acho interessante de quem ra criticando o livro sem ao menos ler, e que fala que o autor é revisionismo quanto a isso, principalmente quando se fala que zumbi dos palmares tbm tinha escravos. Inclusive eu li uma resenha que por ser revisionista, o autor merecia ser linchada, mad acredito que o mesmo quer tirar a imagem da Princesa Isabel como libertadora dos mesmos.
Achei um absurdo e sem citação de fonte quando o mesmo disse que os portugueses que ensinaram preservar a natureza aos índios, forçou de mais a barra em puro achismo, mas citou fontes em que o índios aceitaram de bom grado tudo que vinha dos europeus, inclusive muitos queriam sair das tribos por iniciativa própria.
Quando o assunto foi Carnaval, achei o extremo do absurdo ele falar que os desfiles das escolas de samba são uma cópia dos desfiles nazistas e fascistas. Pela lógica do autor, um desfile de.moda, uma volta olimpida de um campeão, a volta de apresentação da fórmula 1 seria tbm saudações nazofacistas.
Quanto ao.samba ter evoluído de outros ritmos musicais não vejo problema algum, já que diversos ritmos são evoluções de outros.