Uni-Duni-Tê

Uni-Duni-Tê M.J. Arlidge




Resenhas - Uni-Duni-Tê


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San... 15/06/2017

A sinopse desperta muita curiosidade, mas o enredo decepciona. A idéia era excelente e daria um suspense policial dos melhores, entretanto o autor não soube aproveitar o potencial, não se deu ao trabalho de uma pesquisa bem feita, capaz de tornar o enredo coerente e manter a atenção do leitor. Pecou pela superficialidade, pela falta de criatividade. Nem mesmo a exploração dos personagens foi razoável.
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Eder Ribeiro 22/03/2017

Angustiante e prazeroso de se ler
Como falar desse estupendo livro sem dar spoiler. Ele é angustiante, macabro, nojento e viciante. Já nas primeiras páginas eu não queria desgrudar de suas páginas, tanto é que o li rapidamente. E olha que pelo título eu havia deixado de lá, era o último dá fila para eu ler. O que eu posso dizer mais, leia logo.
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notmuchcompany 21/03/2017

Que boa surpresa!

Encontrei esse livro por acaso e a sinopse me despertou interesse. Os primeiros capítulos me pegaram e fiquei presa até o final da leitura! Mistério na medida certa, adorei a narrativa, especialmente nos últimos momentos: o ritmo me manteve cativa.

Pontos adicionais por ter 90% da trama definida por mulheres. Muito bom, pra variar um pouco das histórias policiais atuais.
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João 11/03/2017

A sinopse de Uni Dune Tê me chamou atenção mas iniciei a leitura com um pé atrás.
Há muitas críticas negativas sobre esse livro,então fui com expectativas baixas para não me decepcionar. Porém o livro me surpreendeu.
As pessoas são raptadas sempre em par e apenas uma sobrevive após dias presas em lugares sem comida e sem água. O único contato com o mundo é uma ligação que diz que um dos dois terá que morrer.Uma pistola é deixada junta com o celular. Só depois que um morre o outro é libertado. Porém as consequências são terríveis para os sobreviventes.

Na minha opinião o autor conseguiu manter uma trama interessante,bem estruturada do começo ao fim.
Fiquei preso à leitura e me surpreendi com o final.
E as explicações no final foram convincentes.
Um livro de suspense policial que vale a pena ler pra quem gosta do gênero.
Excelente leitura.
Bárbara 17/03/2017minha estante
Quero ler então.




Lucas.Costa 31/01/2017

Estava excelente, mas pecou onde não podia
Um bom livro para leitura rápida! É raso mas bem construído, tem bons personagens mas cenas e capítulos absolutamente desprezíveis. Um livro difícil de resenhar...

ENREDO

O plot é muito bom! Seriais Killer sempre são uma ótima premissa para um bom livro, desde que bem escrito! Os crimes são bem construídos e a investigação bem conduzida. Flui muito bem...
A perspectiva é meio que pessoal, a cada capítulo se vê a história de um ponto de vista diferente, trazendo dinâmica a obra e diminuindo, mesmo que bem pouco, o protagonismo excessivo sobre Ellen...
Falando em Ellen, os capítulos que a mostram e sessões sadomasoquistas são absolutamente desprezíveis para a obra! Em nada agregam, NADA! São claramente para agradar a uma faixa maior de público, o novo público surgindo que gosta do teor erótico em livros, como os de 50 tons de cinza. A motivação para ela fazê-lo até existe, mas é forçado mais que um capítulo tratando disso!
O final é Ok, nada mais que isso! Ouso dizer que o livro todo em si é melhor que o final, o que é um pouco decepcionante mas não chega a estragar a experiência...

PERSONAGENS

Os personagens são bem construidos, têm profundidade, uma história por trás deles e até faz com que você se importe com os mesmos.
A personagem da repórter, que de tão importante já me esqueci do seu nome, é descartavel, mal aproveitada! Aparece convenientemente em alguns momentos e em nada acrescenta, mas de resto os personagens são bons...

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Algumas coisas incomodam! As soluções de roteiro são fracas, tudo está tão bem construído e de repente vem o maldito insight no protagonista! Quando é bem feito incomoda menos, mas sempre que o insight vem de algo de fora da obra me decepciona. Mas como assim de fora da obra? Quando o protagonista se lembra de algo que viu ou viveu e que não tinha sido contado antes no livro! Solução de roteiro covarde, uma vez que, a história fora do livro pode ser qualquer coisa, qualquer uma! Isso tira do leitor a possibilidade de descobrir e se envolver no trabalho investigativo do livro, tornando-o mero expectador, uma vez que só se sabe a história que está na obra...
De fim é um bom livro, tinha tudo pra ser excelente, mas possui uns errinhos imperdoáveis. A autora claramente quis deixar o livro maior, então tem personagens e capitulos só enrolação... Ainda sim valeu a leitura!
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Ivy (De repente, no último livro) 21/01/2017

Um dos melhores thrillers que já li!!!
Nunca fui uma leitora assídua de livros policiais (sempre dei mais preferência às fantasias e romances) e, embora haja lido resenhas muito favoráveis à esse livro, eu não esperava que ele fosse me enganchar tanto e que fosse devorá-lo em praticamente menos de 2 dias.

À princípio este livro me lembrou um pouco os filmes da saga Jogos Mortais: um assassino extremamente sádico com uma visão distorcida, pessoas inocentes aparentemente escolhidas ao acaso que serão levados até o limite que um ser humano possa aguentar.
O livro simplesmente me prendeu desde o primeiro capítulo já que o autor não perde tempo, já na primeira página o assassino inicia seu jogo sádico com o primeiro casal de vitimas. A maneira de agir é sempre a mesma: duas pessoas são sequestradas e colocadas em um local inacessível. Um telefone celular com meia vida e um revólver com direito à apenas um disparo são os únicos elementos deixados no local. Em poucos minutos um SMS avisa aos sequestrados: há uma pistola e um deles apenas irá viver e o outro deverá morrer. Os próprios sequestrados deverão decidir quem vive e quem morre. Aquele que viver será livre novamente.

Todas as vitimas, sem exceção, à princípio rejeitam a idéia. Ninguém quer ser assassinado ou ser o assassino. Porém, com o passar dos dias vem com a fome, a exaustão, a sede... E com tudo isso, até as pessoas inocentes acabam agindo de maneiras inesperadas, movidas pela necessidade ou instinto de sobrevivência.

Mas, quem é esta assassina? Sim, desde o princípio sabemos que é uma mulher! Como ela consegue carregar as suas vítimas para colocá-las em seu cativeiro? Como ela seleciona quem serão as suas vítimas? Quem ela é? Quais são as suas motivações? Que espécie de pessoa possuí uma mente tão perversa ao ponto de observar a desgraça alheia por dias e até semanas?

A detetive Helen Grace deverá responder à estas perguntas e não será fácil.

Helen é uma detetive prodígio. Começou modestamente e conseguiu ascender em sua carreira, graças ao talento e extrema dedicação ao trabalho. Se há alguém capaz de resolver esse mistério e dar caça à meticulosa assassina, esse alguém é a detetive Helen Grace, mas a questão é: quantas vítimas haverão até Helen desvendar esse quebra cabeça?

O livro é todo narrado em terceira pessoa, temos esse narrador onipresente, que conhece todos os fatos e nos traz a história desde diversos pontos de vista. Os capítulos são intercalados entre a situação de cada personagem, alguns nos trazem um panorama sobre Helen Grace, alguns são sobre seus colegas de trabalho, Mark e Charlene (Charlie), o narrador também nos traz um panorama sobre as vítimas, a sua luta dentro de seus cativeiros e os limites alcançados por cada uma. E além disso temos partes especiais com a narrativa da própria assassina, aonde fatos importantes de seu passado são detalhados, fatos estes que nos ajudam a entender o porquê de sua mente doentia.

Tu te Vas, Tu te Quedas se trata de uma série de livros e espero que a editora continue publicando estas histórias porque são realmente geniais. O livro é extremamente bem escrito, os capítulos são bastante curtos e o fato da narrativa em terceira pessoa focar cada momento em um personagem diferente, ajudou à dar bastante movimentação à trama.

O livro é bastante intenso. O autor explora várias facetas da personalidade humana e por muitos momentos eu me surpreendi por conta dos diversos giros da história. O livro traz a sensação de estar em uma verdadeira montanha russa, quando achamos que teremos a resposta, somos surpreendidos de verdade como se o autor estivesse a brincar com a mente do leitor.
Uma leitura extremamente crua, houveram várias cenas bastante chocantes, embora não seja um livro violento, o autor mostra o efeito devastador de um ser humano encurralado, a devastação de um ser humano colocado em uma situação desesperadora e obrigado à levar a cabo uma decisão que implica matar ou morrer.

Por muitos momentos durante a leitura fiquei extremamente ansiosa, mareada, assustada, espantada, enfim, passei por vários estágios de sentimento e ao fim só posso concluir que esse livro é simplesmente um dos melhores livros policiais que já li na minha vida! Comecei a ler este livro e não senti o passar das páginas. M.J. Arlidge é simplesmente um gênio e fica impossível resistir aos seus próximos livros.

Um livro muito recomendado, cheio de intriga, com uma trama inteligente e personagens bastante humanos e coerentes. Uma narrativa que certamente alcança a perfeição.

site: http://aliceandthebooks.blogspot.com.br/2016/04/review-65-tu-te-vas-tu-te-quedas.html
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Cibela 09/01/2017

Poderia ser melhor
A proposta inicial, que consta no resumo do livro não é ruim e é chamativa, o problema foi o desenvolvimento primeiro porque o autor optou por fazer vários capítulos curtíssimos, o que torna a leitura rápida porém pouco profunda, o desenvolvimentos dos personagens principais são muito ruins ele cai naquele velho clichê dos detetives traumatizados com alguma coisa de suas vidas pessoas, mas é muito mal desenvolvido beirando a encheção de linguiça, os crimes são muito jogados, e ninguém em dois dias está morto de fome comendo ratos, faltou um certo estudo sobre isso, também não gostei do final, a descoberto do assassino achei que ficou muito jogado e sem explicações.
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Alanna. 09/01/2017

Um jogo mal desenvolvido.
Sabe aquele clichê de presente de amigo oculto, quando alguém que não te conhece muito tira você e descobre que você gosta de ler e te dá um presente? Então, disso tudo surge esse livro. Porém, como não conhecia nem autor nem história, e a premissa me pareceu bastante interessante, resolvi ler logo, e me vi diante de uma narrativa honesta, porém com vários pontos pra se pensar.

A premissa, como eu já havia dito, era bastante interessante. O/A assassino/a monta um quadro no qual só é possível um sobreviver, de fato como um Uni-Duni-Tê. A protagonista, Helen , uma policial bastante competente e dedicada, tinha tudo para ser uma protagonista forte, independente e que que usasse tudo isso ao seu favor. O que não ocorreu, é claro. A policial tem traumas do passado, e encontra um jeito de se punir pelos mesmos (sem spoilers). Essa carga emocional toda é muito mal utilizada pelo autor, que além de cair no clichê da boa policial traumatizada, não se aprofunda nesse trauma, não dá qualquer explicação descente sobre isso, deixando tudo muito superficial.

Posso chamar de superficial também a história toda dos cativeiros das vítimas. Beleza que ficar preso é desesperador, e tudo mais, mas em apenas dois dias de fome você já mata um rato para comer, tamanho seu desespero de fome? Você já começa a comer larvas de insetos que apontam em cortes na cabeça? Parece que o autor não pesquisa muito sobre essa temática, e não emprega a profundidade que esse assunto pede, sabe, falta o desespero da fome, frio, solidão, dos medos, da difícil escolha entre matar e morrer. O autor deixa muito a desejar nesse aspecto.

Quando ao/à assassino/a, acho que é outra parte bem mal resolvida. O autor acha um jeito de inserir sua narrativa na trama, o que de fato é bem interessante, e com o desenrolar da história consegue-se entender os 'motivos' da conduta do/da serial killer. Porém, no ponto em que esse personagem é inserido na narrativa principal, mais uma vez não traz esse aprofundamento necessário, dado seus traumas e etc, e mais uma vez falta. A maioria do livro é assim.

O final do livro é bastante honesto com a trama. Acho que não existia um final completamente feliz diante do que o autor apresenta. A narrativa toda, como eu disse, é honesta com a história principal, porém falta um desenvolvimento aprofundado sobre o que cerca tudo isso. O autor deixa pontas soltas ou mal resolvidas, de questões e personagens que mereciam um desfecho. Tinha tudo para ser uma boa história, mas infelizmente falta muito para isso.
Carol 10/01/2017minha estante
Esse clichê do detetive traumatizado é onipresente, no caso do outro policial foi ainda pior acho que Mark o nome.




Neto.Viana 27/12/2016

A sinopse é incrível, mas a história foi super mal desenvolvida. Personagens mal criadas, não cativa o leitor, faltou pesquisa sobre as condições de saúde de pessoas em cativeiro, comer um rato em 2 dias com fome, sério? Já passei dois dias e meio sem comer e meu corpo estava super bem. O livro é cheio de incoerências, e a trama vai ficando chata e enfadonha. O final do livro é descoberto umas 30 páginas antes do fim, que por sinal é sem graça e te dá um sensação de: é só isso? Não recomendo.
Carol 30/12/2016minha estante
Pensei a mesma coisa que você certas coisas não fizeram muito sentido, e nem precisava estudar muito pra saber que em dois dias ninguém está comendo rato




Moonlight Books 25/12/2016

Leia esta e outras resenhas no blog Moonlight Books, www.moonlightbooks.net

Doentio e impressionante.

Este livro me pegou desde a primeira página com esta trama. Eu adoro histórias de serial killers e esta em particular me deixou empolgada pelo diferencial de ter um assassino que matava por terceiros. A tal mulher dava o pontapé inicial no assassinato, mas não o finalizava. Que loucura! Imaginem levar isso até um tribunal, como o advogado de defesa ia conduzir seu discurso e tentar convencer o júri da inocência dela. Ah! E é uma mulher serial killer, gente!

Se não bastasse este diferencial do criminoso, há ainda o que vamos ver acontecer com as vítimas. Não é só quem leva o tiro que morre, quem escapa acaba tendo a vida destruída. Eram pessoas boas que se vêem com sangue inocente nas mãos, nada vai lhes dar paz novamente e assim a criminosa mais uma vez é bem sucedida.

Esta série promete grandes investigações policiais de forte carga psicológica. Eu amei Uni-Duni-Tê, me fez ver o quanto estava com saudades histórias pesadas e o quanto tenho lido pouco livros deste gênero que foram uma constante nos meus primeiros anos de leitora. Record! Please, não demore para publicar os próximos! Recomendo.


site: Leia o restante da resenha em http://www.moonlightbooks.net/2016/12/resenha-uni-duni-te.html
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Carol 04/12/2016

Ook
A ideia em si não foi ruim, mas reparei numa série de problemas que não passa despercebido, 90% dos livros policiais atuais, tem os famigerados clichês, policiais com problemas sentimentais/ emotivos( que na maioria das vezes servem para encher linguiça, e aqui não é diferente) e a jornalista inconveniente, não vi muito carisma nos principais mas também não me incomodaram 100%, e o escritor tem a péssima mania de fazer capítulos curtíssimos, jogando personagens que aparecem do nada e somem do nada, você não sente empatia pelas vítimas e como foi dito aqui em 2 dias ninguém está comendo um rato já, não faz sentido, para o autor no segundo dia a pessoa já está em carne e osso comendo o próprio braço, falta verossimilhança talvez o problema tenha sido os capítulos de 1 página, 2 páginas, e como disse no início é mais um escritor que dá muito enfoque a problemas pessoas dos protagonistas, bebedeiras, casamentos mal sucedidos, divórcio mal sucedidos, culpas enraizadas, ( enchimento de lingüiça) e a investigação que deveria ser o principal fica de escanteio, achei o final anticlímax tb.
Zakenkat Co. 02/02/2017minha estante
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Flávia | @baixinhasleitoras 03/12/2016

Muito bom.. Enredo interessante..
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Felipe Miranda 30/11/2016

Uni-Duni-Tê - M. J. Arlidge por @ohmydogestolcombigods
Não posso negar e minha estante é a prova de que meu gênero literário predileto é o suspense policial. A aflição que só uma investigação repleta de reviravoltas me proporciona é algo que me faz devorar histórias em poucas horas. Uni-duni-tê, de M.J. Arlidge, chegou aqui em casa de surpresa e não pude parar de lê-lo até desvendar todo o mistério. E olha, durante a primeira parte do livro jurei de pé junto que sabia o que estava acontecendo. Engano meu. Do meio até o desfecho incontáveis situações levam a história por um caminho que eu não imaginei. Nem de longe.

Temos uma policial que protagoniza a trama e se castiga à chicotadas todas as vezes em que o mundo parece pesar sob seus ombros. De início, imaginei que fosse algum tipo de sadismo sexual, mas não. Todo o ritual pelo qual Helen Grace se submete tem relação a algo mais dolorido. É assustador.

Temos narrações em primeira pessoa que diferem da feita em terceira (a que guia toda a história). Essa feita em primeira intercala alguns capítulos e nos leva ao passado de um psicopata. Ao passado de alguém que viu a mãe ser agredida incansavelmente até desmaiar, que foi estuprada pelo pai e seus amigos e que precisou ter coragem para se livrar de uma vez por todas de todo o sofrimento com o qual cresceu. Para o leitor é como se fosse o diário da mulher responsável pela onda de crimes bizarros que acontece em Uni-duni-tê.

E temos a trama principal, que muito se assemelha à serie de filmes Jogos Mortais, em que alguém precisa morrer ou matar para sobreviver. Pessoas estão desaparecendo. Casais de namorados, sócios de grandes empresas, uma mãe e uma filha pobres. As vítimas são indivíduos que possuem um elo. Uma ligação forte, por mais que apenas profissional ou totalmente fraternal. De sangue. E o fim de tudo é ele mesmo. O sangue. As vítimas são sequestradas e levadas até locais distantes. Isolados. Onde a fuga não é uma opção, onde ninguém pode ouvir os gritos desesperados de socorro e a única opção é matar ou ser morto. A psicopata apresenta uma alternativa. A cela só será aberta para aquele que matar o companheiro. Uma arma repousa no chão com uma única bala.

A morte chegará de qualquer modo. Seja pela sede, pela inanição, pela loucura ou pelo medo. Já adianto que em todos os casos uma escolha é feita. A escolha. Mas é desconfortante observar que todos os que saíram vivos do joguinho acabam consumidos pela culpa. Enlouquecem. Dentro deles reverbera o barulho agudo de um tiro à queima-roupa. De alguém querido que se foi. Fora da cela o barulho que eles escutam não é o do estômago roncando de fome, mas sim o das lágrimas dos familiares que perderam um ente querido e que nada fez para merecer uma situação como essa.

O livro se desenvolve a partir da investigação comandada pela policial Helen Grace. Ela precisa encontrar a psicopata por trás de tudo isso ao mesmo tempo em que dá conta da mídia especulativa que atiça a opinião pública e o povo que já se movimenta acusador. Helen precisa ajudar um amigo de profissão que está se rendendo ao alcoolismo. Um amigo que pode ser o amor da sua vida ou alguém que está ajudando a assassina. Traição.

Cada caso de sequestro é super interessante com personagens distintos e donos de histórias de vida que só dificultam a busca por algo que as conecte. Uma garota deficiente cuidada pela mãe extremamente humilde, uma garota de programa que pagou uma fortuna para mudar de sexo e dois sócios que mal sabiam o sobrenome um do outro. A forma como tudo se encaixa é surpreendente. Helen Grace comanda a investigação de forma brilhante. Ela ajuda os outros para ajudar a si mesma, mas talvez o desfecho desses problemas não seja feliz. O que se faz aqui, paga-se amanhã. Não há erro sem consequência. Há um assassino à solta em busca de vingança.

site: http://ohmydogestolcombigods.blogspot.com.br/2016/11/resenha-uni-duni-te-m-j-arlidge.html
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