George

George Alex Gino




Resenhas - George


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mpettrus 13/07/2023

Discutindo a Diversidade na Literatura Infanto-juvenil
?Tentar ser um menino é muito difícil.?

??George? é um livro infanto-juvenil diferente de qualquer outro e é muito necessário no mundo em constante mudança e transição de hoje. É a simples e bela história de uma menina de dez anos chamada Melissa que deseja profundamente interpretar a personagem Charlotte na peça de sua escola. O problema? Melissa é George e é assim que todos ao seu redor a veem.

? Melissa se sente presa em um corpo que não lhe corresponde, tem medo de olhar seu estranho órgão sexual, de tomar banho, odeia aula de ginástica e seus ?amados? colegas de classe. No entanto, apesar de sua situação sombria, quando ela está triste, por exemplo, e olha escondida dos familiares revistas voltadas para o público feminino, a garotinha está cheia de esperança ansiando por dias melhores.

? Nunca tive a oportunidade de ler uma protagonista transgênero tão jovem, e foi uma experiência curiosa. Ao longo do livro, vemos o crescimento da protagonista e como ela está aprendendo no dia a dia a se aceitar, ficando cada vez mais à vontade para ser quem realmente é.

Também gostei muito dos personagens secundários, eles contribuíram com o que era necessário e particularmente virei fã do Scott, o irmão mais velho da nossa heroína. E Kelly, a melhor amiga de Melissa também foi uma grata surpresa. Quem dera toda criança transgênero tivesse uma amiga que nem a Kelly, seu mundo sombrio seria um tanto mais leve e aprazível.

? Em contrapartida, a mãe de Melissa me pareceu um tanto ?datada?. Atualmente, mães e pais de crianças transgêneros têm se mostrado mais aberto a entender sobre o tema, a dialogar mais sobre o assunto e vislumbramos um esforço maior da geração anos 80/90 do século passado de compreender quem é a criança diante deles.

A mãe cometeu alguns deslizes que, sinceramente, senti que o autor queria vilanizá-la. Erros irão acontecer advindos de genitores com filhos trans? Certamente que sim. Mas são erros de tato, de ignorância, e obviamente, do medo que os acomete de ver seus filhos sofrerem represálias de uma sociedade extremamente transfóbica. Sinto que faltou elaborar melhor o desenvolvimento da mãe.

? Eu li o e-book desse romance do Alex Gino com o título ?George?. Para mim foi um erro gravíssimo. O título mais apropriado para o livro seria ?Melissa?, porque, a meu ver, é a história de uma criança que se identifica como menina trans. No mais, em alguns trechos durante a narrativa dessa história sentir levemente a perpetuação de estereótipos sobre papéis de gêneros.

?O estilo de escrita de Alex Gino é muito simples, objetiva e direta. Não tem uma linguagem rebuscada, e acho que é muito coerente com o público a que se destina: infanto-juvenil. Ver que temas tão importantes são tratados nesse tipo de literatura me parece maravilhoso. Sim, é importante.

Continue pensando nas pessoas e saiba que existem crianças que estão vivendo situações parecidas com a da nossa heroína e que podem ficar chateadas ao ver que muitas pessoas não se abrem para aceitar a diversidade. É um passo importantíssimo abre o debate sobre diversidade na literatura infanto-juvenil. Bookstan, já estamos no ano de 2023 do século XXI e o tempo urge por mudanças favoráveis em favor da defesa da vida dos transgêneros ????? ?
?
? Na minha perspectiva, o autor fez um ótimo trabalho para criar uma história que vai direto ao ponto. Suavizou a complexidade que é inerente ao tema e que abre a possibilidade de refletir e tomar consciência de que qualquer um pode estar passando por isso, é preciso deixar de lado seus preconceitos e estar disposto a aceitar a todos igualmente.

? Leitura recomendadíssima para o público infanto-juvenil.
Valesca.Castelani 13/07/2023minha estante
Que nessesario
Parabéns pela resenha


mpettrus 14/07/2023minha estante
Obrigado, Valeria!!! ????????




Izabela 26/09/2016

Sou professora e tenho turmas com alunos a partir de seis anos. Se tem algo que eu sei bem é que tudo ainda é muito bem divido. No dia que usei minha caneta rosa no quadro, para escrever algumas respostas, os meninos reclamaram. No dia em que o exercício pedia para os alunos (de forma geral) se colocarem no lugar de uma personagem (menina) muitos ficaram de cara feia e falaram o que tinham que falar bem rápido, um, inclusive, se recusou a falar. Afinal, o que é de menino é azul e é só de menino. O que é de menina é rosa e é só de menina. Espera aí. Estamos em 2016. Que palhaçada é essa? Cores dividindo pessoas? Uma fala de um livro não podendo ser lida porque era uma personagem menina? Sim, tudo isso ainda existe nas salas de aula e exatamente por isso (e por muitos outros motivos, passando por família, escola e afins) falar de gênero ainda é algo tão complicado. Eu mesma sei muito pouco sobre. Tive um professor de pilates maravilhoso (e com uma alma fantástica) que me ensinou muito, mesmo que sem querer. Atualmente ele luta pelo que acredita e cada dia me sinto mais orgulhosa de conhecê-lo. A outra parte do pouco que sei aprendi com a maravilhosa Mandy Candy, que é uma youtuber trans que fala muito sobre tudo que ela sentia e ainda sente. Me fez ver muitas coisas com outros olhos e rever muitos dos meus pensamentos. E aí agora tenho a George. Que me fez pensar ainda mais sobre tudo um pouco. Principalmente, sobre como é sim importante a conversa sobre gênero existir. E mais que isso, a conversa sobre respeito, que muitas vezes falta em casa. Um livro leve, delicado e direto. Um livro que ensina, que toca e encanta. Um livro que recebeu cinco lindas estrelas no skoob e que indico para todos, todos mesmo.

George é uma menina que nasceu em um corpo de menino. Ela sempre soube que algo não estava certo ali. Ela se olhava no espelho e via Melissa. Uma menina doida para viver, mas que estava presa atrás do menino que tinha que aparecer para todo mundo. Uma menina que pegava revistas de moda e dicas femininas escodida de tudo e de todos só para se sentir mais ela mesma. Uma menina que passava mal toda vez que precisava escolher o banheiro que ia usar, o masculino, é claro. Uma menina que, mesmo nisso tudo, via uma luz no fim do túnel. Uma luz fantástica e literária. Uma personagem de um livro que a turma iria encenar. George queria ser a aranha, mesma sabendo que para todos ele era um menino, e a personagem, menina.

"Ela deseja poder ser outra pessoa." - Página 13

Ninguém aceita essa ideia, a não ser Kelly, a melhor amiga de George. Uma menina doce que vê a amiga como ela é de verdade sem se perguntar detalhes e criar problemas. E é aí que as duas começam a bolar um plano para que George pudesse aparecer na peça com a aranha Charlotte. Seria o único jeito de mostrar para todos, de verdade, que ela podia ser a menina, porque simplesmente era uma menina. Não era uma missão fácil, mas era o sonho de uma vida. Valeria a pena.

"Eu já falei para você. Sou menina." - Página 115

George, ou melhor, Melissa, é uma criança encantadora. As dúvidas que ela precisa passar, por outro lado, são cruéis e nos fazem repensar muitas coisas. Não é algo que alguém escolhe, como alguns dizem. É como cada um nasce e se sente. A gente não muda o que é, a gente apenas vive. Amei ainda mais Kelly que viu tudo com a naturalidade (certa) de uma criança que, acima de tudo, amava muito a mlehor amiga e estava muito feliz por ter uma amiga (que ela achava antes que era amigo). Um livro feito para tocar bem lá no fundo e colocar aquela pulga atrás da orelha de muita gente. É sim um assunto é ser conversado. É sim algo verdadeiro e que muitas pessoas sentem. O que me lembra que eu percebi que ia amar o livro logo na dedicatória dele ("Para você, pelos momentos em que você se sentiu diferente"). Indico, como disse antes, para todos. É uma leitura que devia ser obrigatória, pela leveza da escrita e a seriedade do assunto. Ah, e desculpa, de forma geral, se falei alguma coisa de forma errada na resenha, como disse, ainda tenho muito o que aprender.

site: http://www.brincandodeescritora.com/
Luluton 02/09/2020minha estante
E em 2020 essa divisão fica ainda mais evidente, infelizmente


biathomas 27/12/2021minha estante
Mds q resenha perfeitaaaaaaa ameiiiiiii


Fausto.Mota 07/02/2022minha estante
Ahhhh que resenha maravilhosa!!!
Por mais professoras e professores como você!!!!
Minha irmã é professora e já quero comprar um exemplar do livro para dar de presente para ela.


Foks Petro 26/04/2022minha estante
Adorei a resenha




milena 18/06/2021

melissa
Eu amei muito ler pela perspectiva de uma criança, foi uma experiência incrível ver como ela via as coisas. Eu chorei nesse livro umas quatro vezes sem brincadeira, eu gostei muito da maneira que a autora lidou com tudo. É um livro bem rápido, não só pelo tamanho mas também pela escrita que é leve e fácil fazendo a leitura fluir mais. Por mais que não tenhamos acompanhado o processo de descoberta, foi emocionante ver como a Melissa se sentiu em paz quando pode ser ela mesma. Pessoas de todas as idades deveriam ler esse livro.
Isc 18/06/2021minha estante
Esse livro é uma fofura ??


milena 18/06/2021minha estante
sim muito lindo!




Lucas | @luagonoslivros 10/09/2021

Girando a Roda
Desde que o livro, senti um gostinho amargo com relação a algo que não sabia explicar, mas que estava ali, dentro de mim. Agora que mandei o livro embora consigo por em palavras o sentimento.

Ao se deparar com um comportamento infantil de n tipos, não podemos (nem devemos) levar em consideração > nada < porque até os 21/24 anos o cérebro não está formado. Se nem na adolescência sabemos quem somos, quem dirá uma criança. Criança até o 7 anos repete comportamentos. Ela finge, ela brinca, ela experimenta. E ela é usada, ela é manipulada. É nessa fase que se criam traumas pra vida toda devido a vulnerabilidade da fase. Aproveitar disso para seus próprios prazeres é doentio e inaceitável.

Me parece um pouco incoerente uma geração marcada por "não queremos rótulos" chegar na vida adulta e reforçar cada vez mais os rótulos que ignoram. Criaram até rótulo pra dizer que não tem rótulo (e nem nada na cabeça, pelo visto).
É algo tão inconcebível assim pra sociedade as pessoas serem diferentes?
Pelo visto, é. Porque você precisa de uma categoria. Principalmente se ela reforçar cada vez mais os estereótipos de gênero.

Quando criança eu fazia as mesmas coisas que o garoto desse livro. Tinha mais amigas que amigos; adorava revistas "femininas" como Capricho e Witch; pintei unha, usei salto e sutiã da minha mãe escondido; amarrava toalha na cabeça pra fingir cabelo longo; ODIAVA banheiro masculino porque sofri assédio sexual nele. E adivinha: nada disso me "definiu" como nada.
E nem poderia, eu era criança!

É muito problemático você descartar qualquer outra possibilidade para tachar alguém de algo, sem pensar duas vezes. E, hã... a homossexualidade? Lembra dela?

É através do universo feminino que muitos garotos, e eu incluso, nos descobrimos gays. E por mais que "sinais" seja demonstrados desde a infância, não é certo falarmos que somos algo sem saber. Não poderia ser apenas um menino hétero que gosta de coisas "femininas"? É pecado?

Na verdade, é sim. E é por isso que a Igreja adentrou o pensamento na nossa cultura que um homem precisa "ser homem", se não vai pro Inferno. 'Mulher já é o demônio em pessoa mesmo, então qualquer coisa que ela fizer vai pro Inferno também, não to nem aí.' (A Igreja falando, não eu. Prove que tem neurônios aí).

É através da ideia de que homossexuais querem ser o sexo oposto que países do Oriente Médio fazem conversões e cirurgias de troca de sexo, a famosa cura-gay no seu momento mais límpido: troca seu sexo, p*rra!

Então quando eu vejo isso, nesse livro, só consigo parabenizar por terem girado tanto a roda, que voltamos pro mesmo lugar. É assim que funciona agora? Um rótulo pra não ter rótulos? Em vez de ir pra frente, estamos indo pra trás. E muitos, sem consciência alguma disso. A maioria, na verdade. Estão pulando numa narrativa que apaga e mutila milhares de pessoas achando que tão arrasando.

Sentimentos mudam do dia pra noite (alô, adolescência!). Assédio moral, tratamentos hormonais e cirurgias não, as sequelas são mais profundas, e pra sempre.
Jackson 05/01/2023minha estante
Eu simplesmente amei sua resenha!!!


Bianca | @arteespressa 18/09/2023minha estante
Isso aqui me impactou


Lucas | @luagonoslivros 18/09/2023minha estante
ah, obrigado pelos comentários. ^^




lumybea 19/10/2020

Melissa
Eu tinha dado 5? e favoritado esse livro até ler a avaliação de um homem trans sobre a história. Ele contou que achou MUITO desrespeitoso de autore de usar o nome morto da Melissa durante a história toda (e até no título). Eu, como mulher cis, não tinha me tocado no problema disso até ouvir de alguém que sabe sobre. Ele também fala sobre como e autore usa termos e ideias bem erradas como o "rosa é coisa de menina" e essas coisas. Ele chamou o livro de: "Manual Para Pessoas Cis Sobre Pessoas Trans". Ele até fala que ficou muito desapontado, porque a história tinha muito potencial.
Eu ainda mantenho 3? pela qualidade da escrita e da criação dos personagens, mas tirei 2 por causa desses problemas que eu demorei ATÉ DEMAIS pra perceber. Essa situação me engrandeceu, e mesmo eu sendo ignorante inicialmente, entendi meus erros e insinuações, e vou com certeza ir atrás de outros livros sobre o assunto para me educar mais.
bia 05/12/2021minha estante
Amg, o pronome neutro não se fala com x, seria autore


lumybea 05/12/2021minha estante
opa, desculpa, vou mudar




spoiler visualizar
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Yuri315 03/03/2023

QUE LINDEZA DE LIVRO!!
Eu sou uma pessoa trans, e acho pouquíssimos livros com representatividade trans que não nos use como chacota, esse livro é e pra mim foi espetacular, o conforto que me deu no finalzinho, eu amei essa história, amei muito mesmo, demorou pra eu parar pra ler de verdade, mas quando eu li, cara, eu devorei esse no mesmo dia. Muito bom mesmo. Leiam!!!!!
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irys. 10/06/2021

Melissa.
George quer muito ser Charlotte, a aranha protagonista da peça em que sua escola está para apresentar, mas sua professora não concorda com isso, porque afinal... é um garoto.
E George elabora, com Kelly, sua melhor amiga, um plano para que isso aconteça, pois sente que quando interpretar Charlotte, as pessoas irão vê-la como realmente é, uma garota.

Minha opinião:

> AI QUE AMORRRRR, o apego à George foi grande, ou melhor, Melissa.
Cada vez que ela descrevia seus sentimentos, era como se eu sentisse na pele.

> Há exemplos reais do que acontece com uma pessoa transgênero, há seres humanos reais por d'entre essas linhas.

> Li muita resenha falando sobre como é bom termos amigas como Kelly, e realmente é! Mas porque não sermos essa amiga? acredito que não há nada mais gratificante que ajudar quem necessita.

> E o final me emocionou, que coisa mais linda foi acompanhar a trajetória dessa criança tão pitica e forte, cada peça de roupa vestida e foto tirada.

- A escrita é envolvente demais, sem falar no quão fácil é a leitura, recomendo para QUALQUER idade.
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Rosangela Max 18/12/2020

Bom!
Gostei da escrita e do tema abordado, mas acredito que esta história poderia teria sido melhor trabalhada.
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Leitura Aguçada 16/04/2023

É um livro curto, mas com uma temática importante de ser conversada em escolas.
Conhecemos uma menina que nasceu em um corpo de menino. George é uma criança, que se descobrindo como menina, gostaria de ser chamada de Melissa.
No livro, sempre trata pelo pronome que a criança gostaria de ser chamada, que é Ela.
A leitura é super rápida, e não parece, mas quando acaba, é aquele livro que você gostaria que contasse mais sobre Melissa e como foi com a sua família.
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KARYO 26/07/2020

História simples. Mas absurdamente necessária!
Demorei para me acostumar com os pronomes, adjetivos e artigos femininos referidos a George, mas assim que me acostumei, entendi que, se genitália não define gênero, não é nome que vai definir. E terminei o livro muito realizado, amando e defendendo minha George em tudo que ela quisesse fazer, sendo Charlotte, sendo Melissa e sendo uma personagem infantil trans que, através da inocência, me fez entender ainda mais sobre como os papéis de gênero são, de fato, papéis. A serem amassados e jogados fora. Mas, com certeza, a maior lição do livro é sobre apoio e como ele é tranquilizador, transformador e decisivo para que a vida das pessoas LGBTQIA+ valha a pena. E a de George vale!
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itsfepo 09/06/2020

Eu achei esse livro muito delicado e necessário! Quisera nós que essa simplicidade e leveza fosse realidade em 100% das vezes em que estamos falando sobre a transexualidade. O ponto chave para essa leveza é justamente a história ser contada pela visão de uma criança. Enfim, firmes na luta pela igualdade e respeito.
Júh 09/06/2020minha estante
AAAA obrigada pelo seu comentário e por de algum jeito ter me feito encontrar esse livro que deve ser lindo e eu já quero muito ler!!! ?


Rebeca 09/06/2020minha estante
Amo!!




Lucas990 25/06/2023

Antes de mais nada, o nome do livro deveria ser Melissa, e não George.
Melissa é uma menina trans de apenas 10 anos de idade que ainda não sabe muito bem quem ela é, mas sabe perfeitamente bem quem ela não é.
Em poucas páginas o autor consegue abordar o tema da transexualidade de maneira simples e descomplicada.
Vi algumas pessoas reclamando de alguns pontos da leitura então é bom enfatizar que o livro acompanha uma criança de 10 anos, então não espere grandes discussões e aprofundamento técnico no tema, obviamente não vai ter.
Wesley.Kemel 25/06/2023minha estante
Vai ser republicado como Melissa!




Emanuel 01/01/2024

Melissa ?
Quanta diversidade, e quanta criatividade o autor tem pra atiçar um conceito de história incrível. Simplesmente incrível de bom esse livro é, leitura bem fluida.
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fev 13/01/2021

George é uma história que narra de forma fofa e linda a história de George/Melissa. Uma menina trans que está lindando com este fato. Ela está tentando entender os seus sentimentos enquanto esconde das pessoas quem realmente é.

É um livro infanto-juvenil incrível para mostrar como uma criança com disforia de gênero. A narrativa é simples, mas extremamente sensível. George/Melissa sofre bullying por apresentar comportamentos diferentes impostos ao seu gênero, mas para contrastar com isso ela tem na amizade com Kelly um apoio incondicional. Uma amizade repleta de respeito, carinho e amor. Essa relação faz história crescer muito. Por se sentir acolhida pela amiga que certas conquistas e mudanças chegam na vida de George/Melissa que a deixam extremamente feliz. Não tem como não amar essa história.

Sem a menor dúvida é um ótimo livro para pais e professores que querem de alguma forma iniciar uma conversa sobre diversidade e sexualidade, além de combater a falácia criada pela Igreja Católica sobre ideologia de gênero. Quem nem existe, por sinal.

Super recomendo a leitura. É agradável, cativante, importante e rápida.
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