Hinário Nacional

Hinário Nacional Marcello Quintanilha




Resenhas - Hinário Nacional


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Luciano 09/05/2021

Um compilado de contos gráficos que tratam de dramas bem pesados... O fio que liga as histórias é, em essência, a fragilidade humana.
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TainA 08/06/2022

Hinário Nacional
Esses contos interligados parecem tirados da do fundo da minha cabeça. Os sentimentos pesados são expressos com tanta delicadeza, que as páginas passam como garoas perfurantes. Essa leitura é muito fluida e essa edição é impecável.
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Margô 13/08/2021

Para Todos
Não conhecia o quadrinista, Marcelo Quintanilha.
Os quadrinhos falam com você , de cenas tão próximas do seu cotidiano, que a sensação é: - Eu já vi isso...-.
Outra característica que muito me agradou, as caricaturas são de pessoas como a gente...rssss.
Vi alguns quadrinhos em que os corpos das pessoas pareciam salsichas...bem, o autor deve ter lá o seu conceito pra ilustrar desse modo, creio.
O Hinário Nacional, é composto por 5 pequenas histórias. Algumas o raciocínio é bem claro, o tempo é linear, e tem uma trama urbana/doméstica.
Pois é, gostei mais da última história, Papai Doce, e da primeira, uma moça que namora um cara meio que intelectual...mas que não vive o mundo dela. Algo assim.
Gostei do livro em si. Capa, ilustração, cor da página...tudo bem lindinho!
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Lhyz 21/09/2023

Esse é o minha segunda HQ do Quintanilha e eu estou apaixonada pela forma direta de abordar a vulnerabilidade humana. A arte é incrível, mas o impacto está nos diálogos e na construção das histórias. Esse livro em especial é uma coletânea cheia de dor. Super recomendado.
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Luana Vinuto 31/05/2020

Livro Hinário Nacional
O livro trata-se de 6 pequenos contos com temáticas em comum: a fragilidade humana. Uma leitura rápida, ora pesada devido os assuntos, mas de fácil entendimento a HQ. Meu primeiro contato com esse autor e já fiquei curiosa para conhecer outras obras dele.Vale a pena!
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Pri 15/11/2016

Hinário Nacional
Olá pessoal!
Estou cada dia mais interessada por HQs, sendo assim hoje venho falar para vocês sobre um que li recentemente e recomendo.
Na obra “Hinário Nacional”, Marcello Quintanilha mostra situações grotescas do cotidiano de muitas pessoas... e por serem acontecimentos frequentes muitas vezes acabamos encarando como fatos “normais”.
Pequenos fatos, muitas vezes imperceptíveis aos olhos externos, mas que provocam grandes dores, magoas e traumas nas pessoas que as vivem.
Temos o caso mais do que “comum” da moça que se sente inferior por não estar dentro dos padrões de beleza e dessa forma, para se sentir capaz de ser amada, abre mão de todas as suas vontades, gostos e desejos. A mulher que se anula para que possa ser desejada por um homem.
Também temos o caso de uma garota que sofreu abuso sexual e se sente culpada por isso... como se ela tivesse feito algo de terrível ou colaborado de alguma forma para que isso acontecesse...
Por mais doloroso que seja, muitas dessas pessoas preferem não falar sobre o assunto para não serem julgadas (isso mesmo, várias vezes a vítima é julgada juntamente com o criminoso).

“E foi a bem que Deus quis que a vespa se aproximasse da lagarta e penetrasse a lagarta e nela depositasse sua semente. E viu Deus que isso era bom. E que, passados os dias, de dentro da lagarta brotasse a descendência da vespa, tendo-se saciado de suas entranhas.”

E tem a história do estuprador que faz o que faz para provar ser quem não é... para provar que gosta mesmo é de mulher, pois nesse mundo machista em que vivemos a única saída que ele consegue ver é essa... e passa a vida inteira se escondendo atrás de máscaras e de remorsos...
Ainda tem outras várias histórias, vários dramas mais do que reais, mas esses vocês terão que descobrir sozinhos.
A edição está maravilhosa, capa dura e apresenta uma combinação de cores super criativa... as páginas internas amarelas são muito originais ;)
Para quem se interessar, o autor tem mais duas obras lançadas pela mesma editora, “Tungstênio” de 2014 e “Talco de vidro” de 2015.
Ao final desse livro e de alguns outros, fui tomada por aquele sentimento de profunda tristeza e completa impotência... vocês sabem do que estou falando... saber que esse tipo de coisa acontece todos os dias com diversas pessoas e o que nós podemos fazer para mudar essa realidade... o que podemos fazer pra realmente melhorar alguma coisa... não apenas ficar assistindo sentindo pena ou dando palpites, como se fosse fácil estar na pele do outro... é tão difícil... porque também sentimos medo, por nós e por nossos familiares... sabemos que também estamos expostos a maldade e quem irá nos ajudar? Quem irá nos salvar desse mundo perdido???
Realmente não sei e gostaria que alguém me dissesse logo, pois minhas esperanças já estão se findando...

Beijos literários

site: http://thehouseofstorie.blogspot.com.br/2016/09/hinario-nacional.html
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Vanessa 11/07/2020

Dramas pesados do cotidiano brasileiro. De todos os contos, gostei mais do Pai Doce, o mais elaborado.

Vale comentar como é gratificante ver o RJ sendo representados por lugares e situações pouco clichês.
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Tatiane.Souza 18/12/2020

Profundo, mas tm que ler com calma
A profundidade das histórias de Marcelo Quintanilha que encontrei em outras obras está aqui presente na msm proporção, contudo, adornada de sutilezas que, ao leitor mais apressado e desatento, podem passar desapercebidas.

O autor aborda em seus seis contos o íntimo do ser humano, seus pensamentos, desejos, emoções e traumas, ocultados por máscaras que permitem sermos aceitos pelos outros e por nós mesmos.

Quintanilha faz uso de analogias para narrar estas histórias, contando (não explicitamente) o que ocorre no interior do personagem, limitando nosso acesso a quem de fato são e o que efetivamente acontece.

Aconselho que a leitura desses contos seja feita de forma lenta e reflexiva para que as minúcias possam ser assimiladas e a obra devidamente apreciada.
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Júpiter 29/04/2022

Hinário Nacional
Eu gosto muito do estilo do Marcello, tanto artístico quanto de contar histórias, mas ele não sabe escrever mulheres, muito menos sobre o trauma delas, e dá pra ver isso não só aqui, mas no Tungstênio também
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Comodín 13/11/2016

Nossos preconceitos mais sombrios
Os quadrinhos giram em torno das formas de preconceitos mais arraigadas que o brasileiro carrega. Machismo, relações tóxicas de aparente superioridade, racismo, preconceito com nordestinos... tudo muito sutil, resumido em poucas palavras e graficamente impactante. Sinto que dava pra desenvolver mais algumas histórias, mas recomendo a leitura, de preferência lentamente. Nem toda história é absorvida na primeira vista.
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Julyana. 03/05/2016

Gosto tanto desses retratos do cotidiano que o Quintanilha pinta...
su fern@ndes 04/05/2016minha estante
gostei demais também, Ju. dolorido, né


Julyana. 04/05/2016minha estante
É de verdade, né? Acho que por isso doi...


su fern@ndes 05/05/2016minha estante
sim. a verdade machuca...




João Sena 20/09/2016

Gostei bastante como o autor retrata o cotidiano, personagens com seus dramas pessoais,
Capa e arte gráfica excelentes
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Cilmara Lopes 22/10/2016

"Teu silêncio pesa mais de 1 tonelada"
De todos o único que eu realmente gostei, foi "Talco de vidro".
Porém, "Hinário Nacional" também merece reconhecimento, trata de uma temática densa e cheia de preceitos. As histórias apresentadas trazem uma aflição verdadeira, todo o silêncio pesa!
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Leonardo1436 25/08/2017

Dor & Tristeza
Basicamente Marcello nos apresenta um conjunto de histórias intrinsecamente ligadas e ao mesmo tempo desconexa uma a outra, talvez pelos sentimentos que despertam, talvez pela tristeza que cada personagem carrega, tudo sutilmente alocado ao longo de suas páginas. De início acompanhamos a tristeza e de uma jovem moça que ao longo de sua vida, grita dentro de si mesma buscando e desejando ser compreendida. Rogando dentro de si para que sua personalidade mude e ela consiga de fato fazer e ser diferente do que é atualmente. O tesão da vida que lhe falta, influencia todo seu planejamento e sua definição de vida agradável.

A edição apresenta mesmo que de modo metafórico, acontecimentos trágicos na vida de qualquer pessoa, como o estupro. Algo desse gênero não causa apenas um trauma físico momentâneo, mas também algo que marcará sua alma para o resto de sua existência. Pessoas que abusam da inocência de outra, se beneficiam momentaneamente de algo que não deveria, violentam o espirito e deixam marcas difíceis de esquecer. Por outro lado, como o saudosismo pode ser maléfico se vivido fora de contexto, como a memória pode fazer seus dias mais felizes e como pode acabar com eles. A idade chega pra todos, o implacável tempo vem lhe cobrar o que é emprestado nos momentos de sua vida, e tudo isso carrega uma carga de tristeza que poucos consegue aguentar.

A edição além de ser um primor em narrativa gráfica, nos causa uma impressão muito pessoal dependendo do capitulo apresentado. As metáforas e imagens usadas para ilustrar os problemas é um diferencial que merece todos os elogios possíveis. O bom mesmo para que seja mais fácil e melhor de absorver os detalhes, é ler duas vezes. A primeira para reconhecer os personagens e o contexto, e a segunda para realmente conseguir entrar na cabeça de cada personagem. Uma edição que envolve, pecado, trauma, arrependimento e tristeza. Alguns caso onde pessoas vivem apenas para agradar outras, não se valendo de suas própria vontades e sonhos.
Vale cada segundo de sua leitura!

site: https://mundohype.com.br/review-hinario-nacional-de-marcelo-quintanilha/
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Pedro 12/04/2018

Em uma série de histórias curtas sobre gente comum, aquela que quase não se vê habitando as páginas dos livros, o aclamado quadrinhista Marcelo Quintanilha explora as camadas e nuances do cotidiano brasileiro. Carregado de símbolos, vinhetas, sugestões, Hinário Nacional apresenta o convívio de um casal que reinterpreta opressão e submissão como karma; a dolorosa perspectiva de uma vítima de abuso sexual nos corredores da escola; a desesperada confissão de um molestador; os momentos finais do velho que, às portas da morte, deseja a pele branca para retransmitir os castigos que ainda recebe, entre outros contos. É a vida miúda retratada em histórias em que se encontram heróis, algozes e vítimas, todos misturados em um grande carrossel de solidão, traumas e desastres pessoais.
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