Resenhas - A Moreninha

Ro Ximenes 24/03/2022

Romance? Será?
A meu ver é uma menina travessa jogando com um cara que por ser homem acha que manda, mas Carolina é uma pioneira em mostrar para os meninos que não basta querer pra ter e tão pouco ela precisa se arrumar e estar linda para o bem prazer deles se não for da vontade dela. Carolina é uma feminista.

jamilly__m 17/03/2022

Uma ótima leitura...
É um bom livro, com uma escrita ótima, um pouquinho difícil de se ler pelas palavras desconhecidas que contém no livro mas foi só dar uma pesquisadinha no google e já tinha palavras nova no meu vocabulário, a história é boa o final que foi previsível mais fazer o que né? É romance e não suspense! Aconselho você a lê lembrando que o livro foi feito a alguns anos atrás...só assim pra aceitar algumas coisas escritas!

Dayane 05/03/2022

A moreninha
Quem não conhece uma aposta que deu certo? Que por exemplo, se transformou em uma história de amor, não é mesmo?

Pois esse livro começa assim, com uma aposta.
Augusto, Fabrício e Leopoldo são convidados por Felipe para passar um feriado na casa de sua avó, Dona Ana. Por Augusto ser namorador e inconstante no amor, Felipe lhe faz a seguinte aposta. Se Augusto voltasse da ilha sem ter se apaixonado verdadeiramente por uma das meninas, Felipe deveria escrever um romance, mas se caso Augusto se apaixonasse quem deveria escrever o romance era Augusto.
Felipe revela a personalidade do amigo em um almoço e isso faz com que todas as moças se afastem dele, menos Carolina, também neta de Dona Ana.
Em uma conversa com Dona Ana ele revela o motivo de sua inconstância no amor, que se deve por desilusões e ele conta de um episodio de usa infância, em que ele se apaixonou por uma menina na praia, mas não lhe perguntou seu nome, a única ligação que tinha com ela foi um presente dado por um senhor que os dois ajudaram, ele ganhou um botão de esmeralda enrolado em uma fita branca e ela ganhou um camafeu envolvido em uma fita verde.
Os jovens retornaram aos estudos e Augusto não parava de pensar em Carolina e volta a visita lá para se declarar, mas ela o repreende por estar quebrando a promessa feita a uma garotinha há anos e ela o mostra o camafeu.

O mistério é desfeito!!!!!! ELA É A GAROTINHA DA PRAIA!!

Então, para pagar a aposta, Augusto escreve o romance A moreninha.

Laércio Damião 05/03/2022

E há quem ache esse livro ruim?
Tem umas linhas meio confusas, mas é um romance e tanto? Romance adolescente e sem ser clichê?! ah ?
Muito bom!

Freezerburn 02/03/2022

A Moreninha
Um pequeno romance brasileiro, apesar de ser um português fora do habitual, com o passar do tempo você começa a entender melhor a história, não há grandes reviravoltas (a que tem já fica muito na cara) mas cada cenário criado enche de alegria e suspiros por não estar nesse ambiente, foi um romance bonitinho e recomendo para quem deseja passar o tempo

Isa 27/02/2022

Augusto um chatinho, Carolina um amor, mas o romance dele é muito bom, me irrita a diferença de idade que na época era super normal infelizmente, e o Felipe nem se importa com o amigo rondando a irmã dele.
Que final ruim

annavictoriasc 25/02/2022

Perfeito!!! A literatura brasileira é riquíssima!
Aprendi a amar a literatura quando eu era criança, lendo os paradidáticos da escola e esse livro por acaso foi um paradidático que não entrou na minha grade de paradidáticos mas era um livro que minha mãe amava pq na época dela tinha sido obrigatório pra ela, fui na biblioteca e aluguei? é um dos meus favoritos da nossa literatura! A linguagem dificultou um pouco mas me fez amar não ter desistido nesse obstáculo pra mim na época.

Bruno Oliveira 25/02/2022

O FOLHETIM RAIZ
A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo é um bom exemplo do que costumamos chamar hoje de “literatura de entretenimento”. Precursor do romance-folhetim no Brasil e, claro, do próprio movimento Romântico por aqui, ele apresenta personagens planos, um enredo simples e cronológico. É divertido de acompanhar todo o hoje clichê de um romance de época (ou de uma boa comédia-romântica): casal aparentemente nada a ver, muito diferentes um do outro, um mulherengo, a outra mais nova e espevitada; personagens coadjuvantes de função cômica; um grande Amor já determinado pelo Destino e afins. É curioso de saber que o romance foi escrito com a linguagem coloquial da época (1844), pois hoje (2022) faz-se necessário um bom dicionário para entender melhor certos vocábulos, expressões e referências. Contudo, isso em nada prejudica uma boa leitura do romance. Brincadeiras, passatempos da época também é muito interessante de acompanhar: as pessoas, dessa classe social, óbvio, pareciam se interessar mais por tudo e todos ali presentes, um bom papo era uma pratica muito comum e muito prazerosa. A escravidão, infelizmente, era coisa habitual: reconhecer isso é dever de todo leitor. Enfim, com 178 anos este romance ainda diverte e faz pensar.

saritah 25/02/2022

Finalmente terminei o livro e tenho a dizer q foi prazeroso chegar ao final da história e não ter desistido dela. O livro é fino e possuí poucas páginas, mas como é de época para mim a leitura demorou um pouco para terminar.
Me questionei muito enquanto lia o livro primeiro q a moreninha não e mesmo morena tal como na capa, ela possuí cabelo liso e preto o que dá a ela o título de morena e que um garoto de 13 se apaixona por uma menina q nem possuí sete anos direito.
Enfim, apenas li pq minha professora vivia falandi desse livro K

Debora.Souza 23/02/2022

O engraçado de títulos mais antigos é que é possível ver o quanto os costumes e a cultura mudaram. O autor não vê problema algum em pôr uma menina, que ainda brinca com bonecas, como protagonista de um relacionamento romântico. É curioso também de ver as formas que os personagens buscavam para passar o tempo e os jogos que criavam para esse fim. Outro ponto interessante, é que às vezes o autor parece estar falando diretamente com o leitor, como se quebrasse a quarta parede, gostei muito desse tipo de narrativa.

PAULA 23/02/2022

Leitura um tanto confusa com muitas palavras novas que nos faz buscar os seus significados a todo tempo, o que deixou a narrativa cansativa.
A história em si é bonita, relata a ida de quatro jovens amigos a casa da avó de um deles e lá fazem.uma aposta com o mulherengo do grupo, Augusto, que se ele se apaixonar por uma moça e durar por certo tempo, terá que escrever um romance, pois apesar dele negar que nunca amará alguém, mas sim todas as mulheres, seus amigos acreditam que sim, que uma moça irá laçar o seu coração, o que de fato acontece e o densenrolar da narrativa fica cheio de altos e baixos, encontros e desencontros e muitas outras aventuras.

Debora904 23/02/2022

Primeiro Romance do Romantismo Brasileiro
A moreninha, um livro escrito por Joaquim Manuel de Macedo e foi publicado em 1844 sendo conhecido hoje como um dos maiores clássicos da literatura brasileira.

Um livro de romance de época, com palavras difíceis mas absurdamente lindas. A escrita para alguns pode ser chata, para mim, é elegante.
Os personagens são cativantes e irônicos, amei o desenvolvimento da história que, mesmo sendo pequena, dá a impressão de termos vivido as situações junto aos personagens.

Leonarda Maximo 17/02/2022

Um clássico do Romantismo
Como todos os clássicos da literatura brasileira a Moreninha contém uma gramática difícil de ser, isso por conta do tempo em que foi escrito o livro. Confesso que como estou me habituando em relação à vocabulário difícil não tive uma ?tamanha? dificuldade de entender, porém para os iniciantes em literatura brasileira esse talvez não seja o melhor livro para começar a ler. Fora isso o livro é bom e poderia ser lido com rapidez se eu não tivesse enrolado tanto para terminar, porém para mim o começo do livro foi MUITO chato e sem graça, porém insisti e até que tive uma experiência boa com a leitura. Não será um livro para a vida mas será legal refletir sobre romantismo através desse livro!

Vivi 15/02/2022

A história é um pouco confusa no começo, mas depois pega o ritmo. O romance é muito fofo e os personagens são carismáticos.

Liliane 13/02/2022

Esse marco do romantismo no Brasil, é ambientado num bairro bucólico do Rio de Janeiro, uma ilha, que acreditam e tudo indica, que seja a Ilha de Paquetá.
Augusto, solteiro convicto por experiências anteriores, afirma e aposta com seus amigos nunca ficar apaixonado pela mesma mulher por mais de quinze dias. Durante uma visita a propriedade de seu amigo, na linda ilha de ..., Conhece Carolina e é despertado por um sentimento que ele não pôde negar. Uma narrativa carregada de termos e palavras da época, que em nenhum momento atrapalha a fluidez da leitura, a qual apresentou-se leve, engraçada e fofa! Realmente uma delícia de ler. Me surpreendi muito positivamente com essa leitura. ?