Homens sem mulheres

Homens sem mulheres Haruki Murakami




Resenhas - Homens Sem Mulheres


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Samy Yamamoto 28/02/2016

Mulheres
Drive my car, Yesterday, Órgão Independente, Sherazade, Kino, Samsa apaixonado e Homens sem mulheres são os contos aprentados pelo autor.

Todos se relacionam com o contato feminino, apesar de situações diferentes a perda é um tema presente.
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Renan_zero 11/09/2024

Um livro de contos sobre homens que de alguma forma são impactados pela ausência ou pela inexistência de contato com o feminino. São excelentes contos com temáticas que variam totalmente, ainda que se espere que o romance permeie as relações a maior parte não necessariamente tem a ver com romance mas sim com os efeitos que a relação com o feminino traz.
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Bia 15/11/2020

Boa leitura para dias de preguiça
[EDIT DEZEMBRO 2021] O diretor japonês Ryûsuke Hamaguchi adaptou 3 contos desse livro no filme Drive My Car. É óbvio que o primeiro conto do livro é o fio condutor do filme, porém vemos onde entram Sherazade e Kino também. Fica aqui a recomendação do filme, até mais do que do livro! Muito bem conduzido, com a mesma fluidez da escrita de Murakami e adições super interessantes ao roteiro.

Apesar de não ser o auge de Murakami, foi uma boa leitura. É um livro gostoso de ler, flui tão bem, perfeito para dias de preguiça em casa. Recentemente eu tenho me desencantado com a cultura japonesa, e consegui nesse livro consegui ver bastante do machismo e do conformismo que me incomodam. Ainda assim, vale a pena ler.

Conto 1 - Drive My Car: 3,5/5
Achei que o conto começou muito bem, mas o final foi meio sem graça... Um conto sem um propósito claro.

Conto 2 - Yesterday 4,5/5
Ahhh gostei demais desse conto! Não que isso seja de total mérito do conto, mas sim porque lembrei demais do curso que fiz em Kansai (que saudades...). Mas analisando o conto mesmo, amei como Murakami trouxe elementos culturais do Japão de maneira leve, além de ter criado personagens com quem me identifiquei muito.

Conto 3: Órgão Independente - 3,5/5
Não sei bem o que dizer... Sensação parecida com a do primeiro conto: leitura agradável, mas não passou disso. O melhor que tirei da leitura foi um paralelo que fiz com o livro sul-coreano 'A Vegetariana'. Os personagens principais dessas 2 histórias entram em uma depressão tão profunda que passam a desejar ser uma planta. Pelo menos a protagonista de 'A Vegetariana' tinha um motivo válido para isso, depois de tantos abusos... Saí desse conto valorizando mais o outro livro.

Conto 4: Sherazade - 1,5/5
De longe o pior até agora. Toda vez que peguei o livro pra ler durante esse conto, me distraía facilmente e acabava dormindo depois de poucas páginas. A estranheza dos personagens me afastou deles ? uma mulher que fica relembrando de quando era uma lampreia? Um homem que não pode sair de casa, numa vibe meio ficção científica? Achei um pouco forçado e sem pé nem cabeça. Sei que o Murakami usa elementos surreais e os trata como se fossem normais, mas em geral esses elementos acrescentam valor à história. Aqui pareceu ser elemento surreal só por ser surreal. O único ponto positivo é que fiquei curiosa com os próximos episódios das histórias da Sherazade, igual ao Habara ? pena que as histórias foram decepcionantes

Conto 5: Kino - 4,5/5
O melhor conto do livro, na minha opinião. É uma amostra bem construída do que Murakami tem de melhor. A descrição do bar é tão perfeita que consegui me sentir lá, observando os personagens, ouvindo jazz. O personagem principal, Kino, também é um ponto alto do livro. A identificação que senti com ele foi grande. O conto introduz elementos fantásticos e surreais; o mais interessante é que esses elementos foram bastante metafóricos e simbólicos. Com certeza me fez refletir bastante e repensar comportamentos que tenho.

Conto 6: Samsa Apaixonado - 2/5
Uma espécie de continuação de A Metamorfose. Já tentei ler o romance de Kafka 3 vezes, mas realmente não me prende. Acabei desenvolvendo um bloqueio com o livro e com outras histórias que fazem referência a ele. Achei a ideia de Samsa voltar a ser humano bem legal, mas o conto em si não me agradou.

Conto 7: Homens sem Mulheres - 4/5
Amei o tom autobiográfico do conto. Não sei se realmente o é, mas sei que me senti conversando com Murakami. As reflexões são bonitas e poéticas, sente-se a dor daquele narrador. Alguns trechos achei um pouco desnecessários (passagens de cunho erótico) e outros confusos (analogia com marinheiros), mas não comprometem o geral da obra.
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anabia 08/09/2020

murakami é uma resenha né
me diverti muito com esse! as histórias são curtinhas e de leitura bem fluida.
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Clara 22/07/2016

Leitura para Fim de Tarde
Desafiaram-me a ler uma obra de autor asiático, imediatamente lembrei-me de uma resenha de um dos livros de Haruki Murakami. Sem expectativas, recorri ao livro dele cujo nome me chamou mais a atenção: Homens Sem Mulheres.

Nas sete histórias de ar melancólico e narrativa envolvente, temos como protagonistas não apenas homens, mas um personagem muito interessante: a ausência. Ausência de uma mulher. Mas não se engane, nem todos esses homens foram abandonados - embora quase todos traídos -, muitos deles ainda têm a mulher ao seu lado, mas ao lado não significa necessariamente junto. Nenhuma dessas mulheres entregou-se completamente.

No último conto, em uma das frases mais interessantes, o narrador alega que muitas vezes perder uma mulher, é perder todas elas. Parece algo simples, mas algumas particularidades vividas nos fazem entender o quão legitimamente profunda é essa afirmação.

A escrita, apesar de natural, parece completamente madura, fruto de autor hábil e experiente, o que me trouxe bastante interesse para com outras obras de Murakami. Uma excelente leitura para um fim de tarde, quando a lua começa a aparecer. Talvez com a sua companhia prateada o leitor não se sinta igualmente solitário.


site: http://historiasdawendy.blogspot.com.br
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Mauro.Costa 29/07/2018

Eternas companheiras
Fazia tempo que não conectava tanto com um escritor como fiz com o japonês Murakami, por mais que sua prosa seja de simples entendimento, mas muitas vezes de difícil compreensão. Esse livro me instigou a avaliar o papel das inúmeras mulheres que compõem e iluminam a minha vida e como eu seria sem tê-las participando de uma caminhada que, comparada à dos personagens do Murakami, é de uma tranquilidade que não daria um livro.
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Bruno AG 06/04/2017

Sobre o Japão
Para mim, o mais interessante do livro é a descrição do Japão da década de 70, pano de fundo para a história. O livro é narrado em primeira pessoa, e tem pitadas de ficção que não me agradam muito. Mas de qualquer forma é um livro do Murakami, sendo assim, a narrativa é fluida e cheia de detalhes interessantes. Vale a leitura.
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Isabela.Lopes 31/12/2017

Este foi o primeiro livro livro que eu li do Murakami, e sinceramente, não gostei muito. Para mim o melhor conto foi o Órgão Independente, seguido de Yesterday, enquanto os demais não me agradaram.
Como foi minha primeira experiência com o autor, lerei outro livro dele para conseguir formar uma opinião mais embasada.
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Arraz 08/01/2018

Murakami, contos não são sua praia
O livro tem seus momentos, mas na maior parte do tempo ele soa brega e não raramente machista. OMurakami escreve ótimas histórias que não precisam de explicação ou um final mastigado, mas aqui o que temos são ótimas ideias em narrativas incompletas. Várias ideias boas são jogadas fora. O conto do Sansa, por exemplo. Que ótimos caminhos o rumo de um mosquito que vira gente em um mundo pos apocalíptico poderia tomar. Não é o que acontece. O trecho do livro prefere gastar tempo romantizando uma ereção a mostra por causa de uma mulher que anda de 4. O livro por diversas vezes tenta fazer coisas fantásticas, como descrever a sensação de perder o amor da sua vida no último conto, mas acaba sempre desaguando em uma coletânea de metáforas vazias, passagens bregas e finais incompletos.

Péssimo Livro para os padrões Murakami. Um livro que mostra que até as melhores escritas não se adequam a todos os formatos.
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Luana Souza 13/03/2020

Maçante
Acho que foi a primeira vez que após ter abandonado um livro ter coragem para voltar atrás. Apesar dos últimos contos serem um pouco mais envolventes, achei a maioria deles bem lento e desinteressante, o que me fez abandonar a leitura na primeira tentativa.
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Jéssica 12/03/2020

Homens sem mulheres
"É muito fácil ser um dos homens sem mulheres. Basta amar profundamente uma mulher e ser abandonado por ela".

Primeiro livro que leio do autor.

Esse livro traz diferentes (e curtas) histórias sobre homens que sofreram alguma desilusão amorosa com uma mulher. É um livro muito delicado e profundo.

Apesar de trazer uma visão um pouco distorcida e problemática do papel da mulher, é um livro que me tocou e me emocionou muito.

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Brenda 06/03/2020

Murakami foi um tropeço. Enquanto lia tão apaixonada e impressionada a Linha M, da Patti Smith, descobri por intuição que Murakami seria para mim. Isto, seria. E foi, e é. Uma literatura tão contrastante dos vícios ocidentais, histórias tão honestas, e simples, tão cuidadosas e aflitivas. Murakami carrega uma verdade de narração que emociona, mas não uma emoção fajuta, conquistada pelo melodrama universal que pelo costume acaba em formigamento do corpo; não, é uma emoção que possui o peso da verdade. Murakami diz e se desdobra sobre honestidades, sobre extravagâncias e amenidades humanas, próprias do corpo, próprias dos homens. Os personagens de Murakami não se desesperam somente pelas ansiedades do coração ou da psique, os anseios dos homens sem mulheres são desesperadas agonias que brotam das plantas dos pés.
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Felipe.Protti 18/02/2020

Primeiro livro lido do autor
Como sempre, literatura japonesa consegue me agradar de uma maneira muito intensa.
São contos curtos mas que abordando de formas diferentes, a questão da mulher e sua importância.
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tati_loverock 25/08/2019

Homens sem mulheres é mais um livro do Murakami que tive o prazer de ler. E com certeza se trata de mais um livro interessante, a escrita dele é definitivamente viciante, não dá pra parar a leitura uma vez que começa. Gostei de todos as histórias, algumas mais e outras menos. Estou acostumada a ler a histórias mais longas dele, mas essas curtas são tão boas quanto as outras.
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