A Cabana do Pai Tomás

A Cabana do Pai Tomás Harriet Beecher Stowe




Resenhas - A Cabana do Pai Tomás


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Volnei 06/03/2022

Fomos para o parque para jogar
Um romance ambientado no período escravocrata dos Estados Unidos e que mostra como era o sistema neste pais . De acordo com o livro muitos dos relatos foram retirados de situações reais presenciadas ou relatadas a autora

site: https://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br/
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Deghety 14/10/2021

A Cabana do Pai Tomás
A Cabana do Pai Tomás é um livro bem diferente de outros que li onde se retrata a escravidão.
Em A Cabana do Pai Tomás a autora se preocupou mais em destacar as personalidades dos escravos, seus defeitos e virtudes. Obviamente que não é possível falar em escravidão sem mencionar as crueldades às quais os negros foram acometidos, no entanto, enfaticamente, a autora mostrou os personagens, negros em especial, o lado humano, coisa que em outras obras é quase esquecido, já que se destaca a visão dos escravagistas e a submissão resignada dos escravos.
Pai Tomás, é um personagem admirável pela sua fé, índole, perseverança e temperança e a sua cabana vai além do físico, é como a morada da esperança.

"A harpa do sentimento humano é feita de tal forma que, se um choque não lhe quebra ao mesmo tempo todas as cordas, ainda é possível tirar dela algumas harmonias"

Esse trecho resume em uma frase o espírito do protagonista.
Sobre a escrita, é de fácil leitura, mas não é uma narrativa de linguagem comum, por vezes é lírica e beira o poético, além de interativa com o leitor, tornando a leitura ainda mais profunda.
4/5.
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Wellington 29/07/2021

A Cabana do Pai Tomás – 5,5
“O objetivo destes quadros é despertar compaixão e bons sentimentos pela raça africana” (sic). Contida no prefácio da própria autora, a passagem anuncia seu intuito e viés. Posta num contexto onde o escravo era demonizado, desumanizado, invisibilizado, etc. por todos, torna-se compreensível que Harriet tenha escolhido usar características do momento para gerar empatia no leitor. Tal esforço foi bem sucedido: proibida em lugares como o Brasil (adivinhe o porquê) e lida com voracidade nos EUA e na Europa, A Cabana do Pai Tomás desempenhou importante papel ao abrir os olhos de muita gente.

Hoje, trata-se mais de leitura histórica que revolucionária. A infantilização dos personagens e o intuito descarado de manipular a opinião de quem lê são inegáveis. Não se trata de denúncia contundente sobre o lixo que a escravidão foi num nível global, ou que esclareça quão próximo racismo é de colonialismo; mas de alguém que diz que “o africano é sensível pela sua raça” (sic)” num sentido de quão fácil e desejável seria caso todos se convertessem ao cristianismo. Tomás é retratado como heroi, e o que ele é senão a encarnação do escravo benevolente, pio, manso, inspirado em Cristo? Até parece que a escravidão é injusta só por não ser “cristã de verdade”! Ora essa.

É fácil entender como a visão de um Paraíso pode confortar alguém esmagado, como a espiritualidade pode ser o refúgio e salvação de quem nada tem. De forma alguma questiono a fé dos personagens, tampouco a fé em si. Ela tem o seu valor. Meu intuito é mostrar que a autora usou de recursos que não concordo. Há até menções cínicas sobre o Haiti, diminuindo a importância da independência do país só porque não são considerados cristãos.

Minha raiva à parte, a escrita é fácil e gostosa de ler, desde que você ignore as constantes menções bíblicas e esforços que... Ah, serei rígido mesmo. Acho alguns esforços infantis. “Não precisa se esforçar para fazer o leitor chorar; conte algo emocionante, ele chorará”; tal proposta é de Ivan Turguêniev, e Harriet faz o contrário. Tem uma cena triste? Lá vai ela escrever: “mães! Vedes a si mesmas em tais situações, vedes a injustiça de tal ato!”; ou ainda: “não choraríeis se fosse o seu filho?”. É. Falei que ia deixar a raiva de lado e não consegui. Harriet força muito as cenas e alguns personagens são esquecidos no meio do caminho (Topsy, Ophelia, Sambo, Quimbo).

Trama: há mais personagens que Tomás, inclusive com capítulos em diferentes perspectivas. Edição e revisão: impecáveis! A Carambaia caprichou no projeto; o posfácio é longo e repleto de material bibliográfico da época, para quem se interessar. Não vi nenhum erro. Ilustrações: dão cor e tom à miséria escravocrata, bem escolhidas. Senti raiva, mas gostei do livro e considero uma leitura importante; é só não vir esperando revolução, o valor é histórico.

E o Vento Levou, obra sulista que passa pano para a escravidão, faz uma menção irônica a este livro; denuncia que a "libertação dos escravos" visou mais interesses econômicos que humanos. Vendo como o mundo ainda é, tendo a concordar.

Memórias de um Caçador, livro de Turguêniev, foi apontado pela crítica como A Cabana do Pai Tomás para a servidão na Rússia. Pode ser, pelo impacto que teve na sociedade da época... Mas só. O resto é balela. Aquele livro traz servos bons e maus, gentis e rudes, “ímpios” e católicos – enfim, humanos. Já esse aqui traz só uma imagem: a do pobre escravo gentil e obediente que é impedido pelos donos de se tornar o missionário cristão que todo mundo deveria ser.

Ps: minha avó leu antes de mim e, para ela, o livro é nota 10. É uma boa obra, eu que sou chato.

Resenha disponível em:
@escritosdeicaro
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omanoel 16/04/2021

EMOCIONANTE
Realmente foi um trabalho impecável da escritora. Uma Obra cheia de dor, sofrimento e injustiças. Impossível ler o livro e não se emocionar. Só de pensar que situações assim já foram normais um dia, onde a Liberdade era algo que a cor de nossa pele nos privaria de ter.
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Chimango 24/02/2021

Comovente
A Cabana do Pai Tomás é um livro impactante. Em sua época quando foi publicado em 1852, quinze anos antes da abolição da escravatura nos Estados Unidos, o livro de Stowe emocionou e comoveu parte do povo americano com as ideias libertárias da autora. Tamanha é a importância desse livro que segundo Abraham Lincoln, a autora Harriet Stowe teve papel fundamental para provocar a guerra civil americana.

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Bruno.Eyes 06/02/2021

Bom
Livro necessário, é impressionante a fé que Tomás tinha mediante a tantas coisas contra ele. Triste ainda saber o que o povo sofreu na escravidão por tantos anos e saber que não havia quem intercedesse por eles é ainda mais dolorido. Porém gostei do livro.
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Ramon 05/02/2021

Incrível
O livro de cabeceira de Lenin quando criança, o que já explica muita coisa. Tomado como um dos estopins da guerra civil americana, a cabana do pai Tomaz conta a história de um escravo cristão que passa por diversas situações em sua vida. A narrativa se volta muito mais pelos parâmetros da sociedade cristã da época, o que nos leva pra um outro lado da discussão sobre a escravidão.
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Vinícius 29/10/2020

Praticamente perfeito!!!
Um clássico da literatura americana escravocrata, é uma obra curta, de simples entendimento e envolvente. Mesmo tratando de um tema delicado não é tão forte como 12 anos de escravidão, embora tenha momentos bem impactantes que leva a reflexão sobre a barbárie que era a escravidão. É uma ótima opção para quem não tem costume de ler por ser uma obra simples e para leitores assíduos leitura indispensável por se tratar de um clássico.
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Edna 08/05/2020

Notável
"Não foi para outra coisa que nascemos __ Se não fôssemos capazes de enfrentar qualquer perigo por uma boa causa, seríamos indignos de viver."

Ao publicar este livro em 1852, a autora fez despertar toda a consciência do povo norte-americano que vinha escravizado e humilhando toda uma raça, negando-lhes o mais básico dos direitos humanos, a Liberdade, esse livro foi citado em Fharenheit 451, me despertando para fazer essa leitura tão esplêndida, mesmo sendo recontada do original que mais é um Documentário histórico, Herberto Sales resumiu a essência da obra para contar em 180 pág. a história de homens dignos, confiantes em Deus, que retratados em Tomás, injustiçados e explorados por um sistema cruel não abandonaram a fé nem a esperança em dias melhores.

Tomás o homem humilde, mas que em determinado tempo viveu sob o domínio de amos humanos, George Shelby o filho dos Seus Srs o ensinou a ler, o que o sustentou em diversos momentos de sua vida, lia a Bíblia e cria naquelas palavras.

Mesmo submetido ao escravismo e contrariando aos costumes da maioria dos Senhores de escravos onde imperava a desumanização ele era um negro educado, servil mostrando a igualdade que todos podem ser educados e levados a praticar o evangelho, alimentando a esperança de ser livres, livres de serem separados dos filhos, vendidos como animais para donos maus que jamais aceitaria um negro com conhecimento, alguns eram torturados apenas por ter uma idéia, embora o beneficiado por essa idéia fosse seu dono, eram tratados como insolentes.

Não é um livro religioso, apenas relata a fé como ponto base que era como um apoio com valores Cristãos para suportar a escravidão, as separações dos seus entes queridos, as fugas e todo o contexto social abordado, que sempre houve e haverá quem resiste Como os Shelbys à um sistema desumano e que não apoiava o conhecimento em igualdade de direitos.

Encontramos algumas famílias que ajudavam os escravos que fugiam e uma familia Rachel Halliday e Van Trono, povo "Quakers", realmente pertenciam à velha seita protestante fundada na Inglaterra no século XIII..

É impossível sair dessa história ilesa,
balança as estruturas, viajamos juntos Mississipi até o velho Rio de águas primorosas e espumantes que inspirou tantos poetas e romancistas.

Quero reler em breve essa grande obra.
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Carol 20/01/2020

A história inicia com a conversa entre o senhor Shelby, dono de terras e escravos, e o senhor Haley, comerciante de escravos, nas propriedades do primeiro, no Kentucky. Shelby deve dinheiro a Haley e, para saldar suas dívidas, cede ao comerciante dois de seus escravos: o bom e fiel Tomás (Tom no original em inglês), que lhe serve desde que ainda era uma criança, e o pequeno Harry, filho de Eliza, escrava de sua esposa. Eliza não aceita a venda do filho e decide fugir com ele em direção ao Canadá, para onde seu marido e muitos outros já haviam fugido em busca de sua liberdade, desencadeando uma das mais corajosas e emocionantes sequências do livro. Em contrapartida, Tomás aceita a sua venda e não aceita fugir com Eliza, embora isso signifique deixar sua esposa, Cloé, e seus filhinhos na fazenda dos Shelby. Tomás tem fé na promessa de que o senhor Shelby irá conseguir o dinheiro para readquiri-lo, o que lhe permitiria retornar a sua família. Porém, isso dependeria da promessa do senhor Haley de não vender Tomás antes de um ano, a qual é descumprida, dando início a outra sucessão de acontecimentos, dessa vez com o personagem que dá nome à obra.

site: Leia mais em: https://papoliterario.com.br/2019/05/31/a-cabana-do-pai-tomas/
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09/01/2020

A Cabana do Pai Tomás - Harriet B. Stowe
Tomás era um escravo muito querido por seus donos, mas devido à uma crise financeira seu dono se viu obrigado a vendê-lo.
Ao mesmo tempo, o dono de Tomás pensa em vender o filho de Elisa, uma escrava também muito querida pela família que é casada com George, um escravo de uma fazenda vizinha.
O livro narra a história de Tomás após ter sido vendido e também a história da família de Elisa.
Acredita-se que a publicação deste livro contribuiu para que o povo norte-americano despertasse para a crueldade da escravidão, o que deu início à Guerra Civil.
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Negres 26/12/2019

A Escravidão Sangrava o Físico e a Mente.
Muitos consideram esta importante obra, que foi o romance mais vendido do século XIX, como o marco inicial da causa da abolição da escravatura.
Harriete coloca de forma especial a emocionante história do Pai Tomás que causou comoção na década de 50, pois trouxe uma reflexão clara e corajosa da maldade, desumanidade e desonestidade do regime de escravidão. Ela sofreu na época críticas por consideram exageros os assuntos polêmicos colocados no livro, mas teve reflexões positivas de pessoas que se inspiraram para realizar mudanças, e alguns chegaram a entender que este livro teve importante papel no início da guerra civil americana.
O Livro mostra também quão forte é a força de uma mãe para defender seus filhos, Elisa é um exemplo de grande força e coragem para defender seu filho que foi envolvido em uma negociação de venda.
Uma obra imperdível, forte, triste e corajosa. Harriet fez mais que um livro, fez um verdadeiro documento histórico.
Boa Leitura
Sinopse por Ricardo Maia
26/12/2019
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