Resenhas - No Teu Deserto

Paula 01/05/2013

Quase Romance
Essa história aconteceu há vinte anos. Um jornalista português e sua assistente, em uma viagem ao deserto do Saara.
Cláudia tinha 21 anos era jovem e imatura. O jornalista português se encanta pelo jeito de Cláudia ao decorrer da viagem.
Com câmeras, papéis, mapas, enfrentaram muitos desafios para conseguir filmar no deserto, autorizações para a polícia, enfim; mas ao certo conseguiram o objetivo final: A reportagem para a TV portuguesa.
O que as câmeras não filmaram foi o sentimento entre os dois, uma paixão escondida, porém verdadeira, nunca revelada por ambas as partes. O livro mostra um amor que não aconteceu, mas algumas partes retratam o sentimento e carinho entre os dois.
Cláudia cuidava dos enlatados, bebidas no fundo do jipe, sempre ajudando seu "chefe".
Ela morre sem aviso, sem motivo, sem nenhuma razão. Ao final em uma maca de hospital, foi a última vez que o jornalista esteve presente com Cláudia, após esse encontro o narrador descobre a morte dela, o que é um fato curioso pois ele a amava tanto ela, por que descobriu por outra pessoa?
"Só ontem é que percebi que tinhas morrido".

Gabi 06/05/2013

A estrela do Saara
O livro No teu deserto começa quando Miguel diz que encontrou uma fotos de Cláudia, sua companheira de viagem ao Saara.
Tudo começa quando Miguel vê Cláudia fazendo arrumações para colocar no pequeno UMM. Nesse UMM aconteceram várias coisas, acredita eu. Cláudia era bem mais nova que ele, porém, ele se apaixonou por ela, assim como ela se apaixonou por ele.
Miguel era fotógrafo profissional. Era ganancioso em algumas horas, sensível em outras. Acreditava-se que ele era durão, não se dava o braço a torcer. Era ele que cozinhou a viagem inteira, e que tomou posso do volante do seu UMM por toda viagem pois ele dizia que Cláudia não precisava fazer nada, nem cozinhar e nem dirigir. Talvez por orgulho próprio, talvez porque queria tomar cuidado com Cláudia.
Já Cláudia era diferente. Tinha um jeito todo criança de ser. Talvez porque ela bem mais nova que Miguel. Era generosa, aventureira, inconstante doce de alma. Com sua voz adocicada, alta, magra, com seus cabelos loiros radiantes -acreditava-se que era o cabelo mais belo dentro todos os outros-, com um jeito todo miúdo de ser, conquistava olhares de todos os que passavam.
Durante a viagem, ocorrem vários imprevistos. No começo de tudo, eles foram de Lisboa à Alicante. Porém, eles não sabia da grande distância que os separava.
Quando chegaram no porto de Alicante, na madrugada, o barco Cuidad de Oran havia quase partido. Eles não podia perder esse barco de jeito algum, pois eles tinha que se encontrar com o resto do grupo ao amanhecer do outro dia.
Acreditava-se que Miguel, um português, não jantava sem uma garrafa de wisky.
Chagando ao deserto, os dois se encontraram com os amigos e partiram para atravessar o Saara. Antes disso, Cláudia e Miguel já estavam encantados um com o outro.
A travessia do deserto foi muito dura. Suas respirações e seus olhos cheios de areia, comigo acabando, água em pouca quantidade, sem condições boa de ter uma ótima noite de sono. Mas, apesar disso, eles não desistiram de atravessar o Saara. Era um sonho sendo realizado, e eles não podia deixar isso passar.
Miguel, por ser fotógrafo e jornalista, filmava e tirava foto de todos os momentos possíveis. Ele não tinha autorização para fotografar e filmar em Argel. Por conta disso, ele foi quase preso. Ma ele também procurou, logo faltou com o respeito com as autoridades de lá.
A travessia ao Saara acabou, o sonho se realizou, e cada um foi para sua casa. Depois disso, Miguel e Cláudia nunca mais se viram. A história não poderia acabar assim. Passados quase um mês juntos, se vendo todos os dias, se apaixonando cada vez mais um pelo outro.
Contudo, os dois eram apaixonados um pelo outro, Essa viagem foi boa por um lado, mas ruim por outro. Bom porque eles realizaram seus sonhos, e porque se conheceram. Ruim porque se apaixonaram. Se apaixonaram e logo se afastaram.
Miguel voltou várias vezes para o Saara, mas nenhuma delas foi tão boa quanto a primeira, a viagem com a Cláudia.
Cláudia, infelizmente, morreu. Porém, Miguel ficou sabendo tempos depois que isso tinha ocorrido. Ele não queria acreditar que realmente a Cláudia se foi. Por fim, a Cláudia virou uma estrela, a estrela do Saara.
Miguel e Cláudia viveram muitos momentos juntos. Um mês pareceu um ano. Miguel adorou a viagem, Cláudia também. Cada dia que passava eles descobriam mais coisas sobre o outro, e foram se apaixonando cada vez mais. Mas essa paixão não foi boa. Eles se apaixonaram rápido demais, e se separam rápido demais, antes mesmo de alguma coisa ter acontecido. Cláudia também era muito nova, acredito eu que não ia acontecer nada mesmo. Não sabemos porque Cláudia morreu. Imagino eu que tenha sido por alguma doença, ou nem isso. Por fim, Cláudia e Miguel se conheceram do nada e se tornaram especial. Especial um pro outro. E assim termina a história de amor entre eles dois, com a morte súbita de Cláudia. Mas mesmo assim, Cláudia nunca sairá das lembranças de Miguel, e de tudo o que eles passaram.

Mariana 07/05/2013

Uma história de amor
O livro teu deserto fala de uma viagem feita em Novembro de 1987 pelo narrador ao Deserto do Saara, em um jipe UMM, com uma moça chamada Cláudia , que conheceu dias antes da viagem. VI que no passar do tempo e com a convivência entre eles só fez com que se aproximassem mais e se apaixonassem, até porque eles tinham um sonho, de conhecer o Deserto. Fizeram uma ótima viagem, várias descobertas, e aprenderam a gostar um do outro. Eles estavam vivendo uma linda história de amor na viagem, mas infelizmente Cláudia morre, e essa história foi interrompida.
Gostei do livro, pois ele nos mostra a importância das pessoas em nossas vidas, ensina que temos que dar valor enquanto são vivas, porque depois só fica a lembrança e as cobranças. Mostra que nada é impossível, que pode sim haver amor a primeira vista, ou amizade a primeira vista, pois a que está escrito, o destino ninguém nos tira.

Juliana 06/05/2013

A viagem
O livro No Teu Deserto se trata da história de dois desconhecidos que vão viajar juntos para o deserto com um Jipe. Durante a viagem tiveram algumas dificuldades, pois Miguel era um jornalista e precisavam de vários papéis para poder filmar tudo; outra dificuldade foi chegarem atrasados para pegar o navio, etc...
Miguel e Cláudia começaram a sentir que já eram íntimos e ambos começaram a se apaixonar, durante a viagem tiraram bastante fotos, dormiram juntos em quartos, em barracas e no navio em que viajaram, em um dos quartos a porta do banheiro não fechava direito, Miguel viu Cláudia se despir e entrar na banheira, Cláudia mesmo sabendo que ele estava olhando, continuou tomando seu banho, pois havia percebido que não era um olhar de malícia, mas sim um olhar puro.
O deserto em sua opinião era um lugar absoluto ou um nada, pois onde olhava, nada havia, mas era um lindo lugar para observar.
No final da viagem os dois se separaram, cada um seguiu sua rotina, mas um imprevisto ocorreu, Cláudia quebrou o joelho e Miguel foi visitá-la com a notícia de que iria viajar para fora do país, mesmo com Cláudia implorando para que não fosse ele foi.
Quando Cláudia morre Miguel ainda está viajando, descobrindo depois de um tempo sua morte. Quando volta para seu país Miguel decidi fazer uma homenagem à ela com as fotos que estavam em um envelope.
Essa é uma história de amor diferente onde o "mocinho" não fica com a garota, uma história de amor pura e inocente, porém foi um pouco confusa a troca de narradores, pois não estava muito claro quando era Miguel ou quando era Cláudia, no final, o livro foi só um desabafo de Miguel.

Gabriel Tadeu 06/05/2013

A juventude é quando você esta bem
No teu deserto é um livro que é muito cansativo de se ler; A história é sobre um homem que é fotógrafo e fez uma viagem ao Saara, e percebe que estava no ponto alto da sua juventude e ele tinha trinta e seis anos e nunca tinha se sentido tão vivo.
Nessa viagem ele acaba conhecendo uma mulher chamada Claudia que ele conheceu por uma amiga e eles decidiram fazer essa viagem juntos, e acontecem muitos contratempos, eles erram o caminho e depois tem que pegar quatrocentos quilômetros para voltar ao destino e finalmente quando chegam o navio ja foi fechado para navegar, mas o homem olhava a tristeza de Claudia de não conseguir fazer a expedição que ele chegou a mentir para conseguirem entrar no navio, quando finalmente chegam ao navio eles não conseguem nem um quarto ou janta e ele fala em Bakishishi que significa suborno, outra coisa que o livro podia ter deixado as palavras em português por que o livro tem muitas palavras em outras línguas fica confuso as vezes na hora que vai ler. Outro fator desse livro que achei confuso foi o fato de que tem partes do livro que é o homem que conta e outras a Claudia que conta.
Esse livro no final de tudo a mulher que o homem se apaixona morre justo quando ele está no deserto coincidência não.
E também que ao longo da história ele percebe que a juventude você só se tem quando está feliz, o homem da história era o próprio escritor Miguel Sousa Tavares.

Alexandre 06/05/2013

Viagem de confusões
O livro "No teu deserto" contém histórias e aventuras muito interessantes, mas ás vezes nos deixa muito confusos em relação a história. A alternação da narração era a principal confusão do livro e também o modo como a história foi "andando" deixou uma pequena confusão.
Dentro de tantas confusões nesse livro há partes bem legais que entendi bem, a parte em que eles (Miguel e Cláudia) conseguem chegar no barco é a mais importante no meu ponto de vista, pois ela retrata a esperança e de que nada é impossível. O final da história também deixou um "tom" de confusão, não entendi muito bem o que aconteceu, sei que a Cláudia morreu e que Miguel nunca esqueceu ela.
Se eu fosse definir esse livro em uma palavra, eu diria CONFUSO, embora tenha partes difíceis de entender, há partes interessantes que retratam a UNIÃO, ESPERANÇA e o AMOR entre Cláudia e Miguel.

Guilherme 06/05/2013

Um pouco sobre "No teu deserto".Romance,Aventura ETC...
Na obra feita por Miguel Sousa Tavares,No teu deserto é umaa obra romântica presenciada por miguel e Cláudia no deserto do saara,a história é longa e praticamnte toda história eles estão explorando o deserto,Miguel se apaixona pela Cláudia e vive viajando pelo deserto com ela,Entre essas viajens,muitas emoções e intrigas entre os dois,e até um pouco de aventura por exemplo quando eles tem que pegar autorização pra poder filmar o local, e o Miguel quase é preso,ou também quando eles quase perdem o barco para ir para outra cidade e o livro No Teu Deserto,teve um pouco disso tudo.
Miguel nesse livo ele relembra as aventuras no deserto do SAara,Miguel além de relembrar a história ele tmbém relembra o seu grande amor que morreu Cláudia,ela faleceu enquanto miguel estava no deserto concidência não,pois o pai dele também morreu quando ele estava no deserto.
Bom quando eu li as primeiras páginas desse livro confesso que achei ele meio chato de se ler por ter uma grande quantidade de palavras complicadas do nosso vocabulário mas com o passar do tempo fui começando a gostar da história porque eu curto muita aventura e tem algumas partes muito boas no livro que são mais aventuras do que romance,outro fato positivo foi as vezes a história ser contada pela Cláudia e a melhor parte para mim do livro foi quando Miguel se declara para ela então estou encerrando minhas opiniões sobre o romântico livro No Teu Deserto.

Rafael 06/05/2013

Na tua resenha
O livro No teu deserto, conta a história de Miguel, um homem que viajava por todo mundo, bem vivido que tinha 36 anos, e de Claudia, uma menina nova, mal tinha saído da faculdade, com seus 21 anos. Ambos partem de Portugal, para uma aventura, que é atravessar o Sahaara. No início da viagem Miguel se confunde com os nomes das cidades da Espanha e quase acabam perdendo o barco que tinha de pegar para poderem prosseguir viajem até Argel, cidade onde eles iriam pegar uma licença onde poderiam filmar e fotografar livremente por toda a viajem. Mas ao chegar ao local desejado em Argel, descobriram que a licença nem sequer tinha sido pedida pelo embaixador português, fazendo com que Miguel entrasse em pânico, mas depois de horas de espera, ele acabou conseguindo a licença e seguiu viagem livremente pelo deserto. Depois de todas as brigas e os amores que os dois viveram durante cinco semanas no deserto, tudo acabou, cada um voltou para sua vida, para sua casa, sua família. Claudia ficou com saudades, mas dali em diante cada um partiu para seu rumo. Anos mais tarde Miguel voltou ao Sahaara outras vezes, mas não foi a mesma coisa que aquela viagem, e em uma das suas voltas ao deserto, durante a viagem seu pai morreu, e em outra a Claudia morreu.
O livro em si tem uma história marcante, muito bem contada, rica em detalhes, mas muitas vezes durante a leitura eles usam termos em Francês dificultando a leitura e também durante o livro, a história esta sendo narrada pelo Miguel e de repente passa a ser narrada pela Claudia o que gera uma confusão de pensamentos, porém o livro tem uma boa história, assim fazendo com que ele seja bom.

Augusto 07/05/2013

Um romance sem final feliz

O livro se chama "No teu deserto", escrito por Miguel Sousa Tavares; Renomado escritor, repórter e jornalista português, além de ser formado em direito; Retrata sua viajem ao deserto do Saara, junto com uma garota chamada Cláudia, que acaba descobrindo ser ela seu maior amor.
O mais intrigante de tudo foi que a parte mais interessante da viajem foi suas desventuras de Lisboa até a África, e não a viajem ao deserto como o próprio título diz.
A História do livro gira em torno da relação conflitante (e às vezes até um pouco irritante) de Miguel e Cláudia; Pela diferença tanto de idade quanto de sexo, o dia a dia dos dois se baseia em brigas e discussões, seguidas de longos trechos em completo silencio vindo das duas partes. O que torna essas brigas tão incríveis é q são narradas ora pelo olhar severo e solitário de Miguel, e ora pelos olhos irreverentes e muitas vezes infantis de Cláudia.
A História já começa com problemas, pois quando eles estavam indo ao porto, Miguel confundiu o nome das cidades e ao invés de ir ao porto de Portugal, foi a uma cidade na Espanha! Chegando (Atrasado) ao porto, ele consegue entrar no navio, mas para conseguir quartos e comida, precisa pagar “gorjeta extra” para o funcionário, que só fazia esses favores com dinheiro na mão.
Ao chegar à África, encontrou dificuldades parar poder fotografar e filmar o lugar, pois a burocracia do país impedia, mostrando como o governo dos países africanos funciona basicamente como o funcionário do navio.
Até agora tudo parecia ter sido um fiasco, pois só enfrentaram problemas até agora. Mas ao chegarem ao deserto perceberam como se amavam de verdade.
Voltando a Portugal, acabaram se distanciando e se esquecendo com o tempo, e anos mais tarde Miguel descobre que Cláudia morreu e descobre atrasado, então fica muito triste, pois só foi realmente dar o valor que ela merecia após sua morte, desde então vai ao deserto para “encontrar” Cláudia novamente.
Este livro é basicamente romântico, mas o começo me arrancou algumas risadas com o funcionário do navio, que é muito espontâneo em pedir gorjetas extras, e Miguel não gosta nem um pouco disso. Para quem gosta de romance esse livro é muito bom, mas se você não é muito fã do gênero, vai achar um livro muito monótono e “meloso”

Fernanda 07/05/2013

Amor real
O livro trata-se de um ''quase romance'', onde é relatada a história de Miguel, simples rapaz e Cláudia, moça loura, alta e bonita.
O ''casal'' tem em comum o desejo de conhecer o deserto do Sahaara, onde se organizam para que uma viagem assim seja feita. Até então o rapaz não conhecia a jovem moça, conheceu-a dias antes.
Pois bem, nessa viagem ocorrem várias situações onde fica visível o amor que acaba por crescer no decorrer dos dias. Miguel se sentia ''velho'' em relação a Cláudia, segundo ele, ele nunca prestou atenção em seu corpo, mas era magra, frágil à vista, com uma cara de menina de Boticelli, com olhos azuis pensativos. Sua voz era musical e segura. Juntava em si essa fabulosa combinação entre uma mulher sensual e uma criança desprotegida.
Logo no começo do livro, infelizmente, Miguel relata do falecimento da bela moça, sem muitos detalhes.
Como muitos dizem, a obra é como se fosse uma carta nunca entregue para Cláudia, que por sinal, muito bem feita. Nela vemos que por mais que o casal não tenha ficado em nenhum momento junto, houve amor, houve carinho e companheirismo. É realmente bonito de se ler, é uma forma de pensarmos mais sobre a vida, pensar que as pessoas não são eternas e nada dura para sempre, temos que aproveitar o agora, pois o amanhã pode nem chegar. Mas claro, sem arrependimentos, pois tudo que hoje fazemos tem um propósito, tem um ''porque'', então não há motivos para se arrepender e sim se orgulhar, por não ter tido medo de apenas tentar.

Rodrigão 07/05/2013

Na Tua Resenha
Acreditasse que no mundo existem várias histórias de amor,mas uma dessas histórias que eu mais gostei foi a do livro "No Teu Deserto",que conta a história de um homem de 36 anos chamado Miguel.
Miguel estava para se aventurar pelo deserto do Sahara,para fazer uma reportagem,para vender para a TV portuguesa, só que um pouco antes da sua viagem Miguel conhece Cláudia,uma mulher linda,loira de olhos azuis,que esta destinada a acompanhar Miguel em sua viagem.O que já foi surpreendente para mim, pois eles tinham acabado de se conhecer.
No começo daquela viagem Miguel achava que Cláudia era somente uma menininha mimada e filhinha de papai, mas só que ele estava totalmente enganado sobre ela,pois ao longo da viagem por mais que eles discutissem as vezes por coisas bobas,eles começaram a perceber que quando eles não estavam perto um do outro,eles começavam a sentir um vazio no coração,que era a falta um do outro,só que eles ficavam separados,por causa da vida que eles tinham antes daquela viagem,ou seja,seu passado.
Depois que eles voltaram do Sahara e retomaram as suas vidas normais,Miguel descobriu depois de um certo tempo que Cláudia havia fraturado o seu joelho, e que essa foi a oportunidade que eles tiveram para se reencontrar,para que eles tenham tempo de conversar pessoalmente de novo, como era na viagem.Neste momento senti que Miguel estava realmente feliz por ter reencontrado ela.
Só que um trágico acidente marcou fortemente Miguel, que foi descobrir que Cláudia havia morrido enquanto ele estava em uma viagem ao Sahara,que ela havia morrido, e ninguém disse nada para ele até que ele voltasse da viagem.Isso foi bem estranho pra mim,porque a morte dela não teve sentido algum e nenhum significado também...

Rafael 07/05/2013

Flashs ao vento
No livro (no teu deserto) mostra a rotina de um homem que era um viajante e aventureiro do qual ele viajava por trabalho para fazer filmagens e fotografias em um velho ford jipe.
No livro, outro personagem é Cláudia, a única qual o nome é apresentado. Ela acompanha este homem viajante pelo fato deles terem uma relação amorosa.
O livro é escrito em uma linguagem bem formal, abstrata e poética, destacando os elementos da natureza,dos lugares das viagens aos personagens.
Eles viajam por vários lugares dos quais o ponto de partida foi lisboa, atravessando o mediterrâneo em um navio, que os deixaram em uma cidade no norte da Africa, que de lá partem para atravessar o formoso deserto do Sahara, que nesse período retrata várias coisas e acontecimentos.
A viagem termina e separa a vida deles é separada devido ao trabalho, a profissão que ele possuia, e Cláudia nesse período se acidenta, quebra o joelho e entra em um quadro hospitalar e acaba morrendo em quanto ele viajava a trabalho, de maneira estranha e trágica.
O livro retrata os sentimentos do homem ao meio da viagem mas também os dela em alguns trechos do livro.
Um romance com uma história não muito elaborado, mas bom para ocupar o tempo, e para carregar no bolso.

Gabriela 07/05/2013

Um romance
A narrativa do livro "No teu deserto", de Miguel de Souza Tavares conta sobre uma viagem feita ao deserto do Saara pelo narrador e uma moça bem mais nova que o fotógrafo/jornalista (narrador) em , chamada Cláudia em um jipe com várias comidas enlatadas e algumas bebida alcoólicas. Na verdade, tiveram mais pessoas fazendo essa viagem, porem a Cláudia e o narrador tiveram que fazer um caminho diferente, tinham que ir pela Argélia, porque precisavam de autorização para fotografar, filmar... para uma reportagem.
Depois muita confusão para conseguirem pegar a autorização, eles pegaram um barco e seguiram em frente. Juntos, enfrentaram tempestades, frio, calor... sem contar que as comidas e as bebidas já haviam chegado ao fim.
Com todas essas dificuldades, os dias que eles passavam juntos, o amor entre eles começou a surgir e a crescer cada vez mais. Elas já estavam transformados, loucamente apaixonados um pelo outro, mesmo Cláudia sendo bem mais diferente do que o ele, pois ela era mais nova, tinha um jeito encantador com sua voz delicada, linda com seus cabelos loiros e olhos azuis, tendo o seu comportamento totalmente ao contrário dele. Aliás, eles se achava um simples homem e velho.
No final dessa viagem, os dois continuaram se amando e o ele voltou mais onze vezes ao Saara, mas para ele, nenhuma desses onze vezes foi tão boa quanto a primeira ao lado de Cláudia, sua amada. Porem infelizmente, enquanto eles estava em uma de suas viagens ao Saara, ele recebeu a notícia da morde de Cláudia, tendo assim esse livro a dedicatória desse livro a mesma.
O livro realmente é muito bom, porque é um romance real, onde não tinha luxo, caprichos, tanto conforto... muito pelo contrário, eles passaram muitas dificuldades juntos, ou seja, isso não é nada além do amor puro.

Gustavo 07/05/2013

Expedição para a juventude
Há viagens sem regresso, e as incursões ao deserto (paisagem cheia de areia e vastidão), tornam-se sempre renovadas a cada experiência. Nesta breve, intensa e delicada narrativa, um jornalista experiente relembra uma viagem ao Saara feita há vinte anos, em companhia de Cláudia, garota quinze anos mais nova que ele.
Os dois parceiros de viagem justamente para esse projeto de travessia do deserto. A bordo de um jipe rápido e grande, guarda-se de comida enlatada, alguma bebida alcoólica, uma bússola e um velho mapa, eles partem de Lisboa, avançam por território espanhol e entram no continente africano pela Argélia. Depois de algumas atribulações, conseguem a licença de filmar necessária ao jornalista para pegar imagens e fazer a reportagem que pretende vender à televisão portuguesa.
O que as câmeras não captam, porém, é a cumplicidade de sentimento que aos poucos toma os dois aventureiros. A relação entre eles nasce com estranhamento e distância, mas avança, à medida que eles se aproximam da paisagem árida, para o companheirismo e um amor mais forte.
O frio e a fome batia forte, as tempestades de areia, as noites longas e silenciosas, sofreguidão o encontro com uma caravana de tuaregues, estradas vazias e a imensidão do deserto, o cotidiano de rotina e improviso traduzem-se ao fim da travessia em intimidade e afeto.
O jornalista voltaria ao Saara outras onze vezes, sem a Cláudia, sempre com a mesma vontade da descoberta e da aventura. Mas aquela viagem inaugural, feita em companhia de um amor intenso e preservado na lembrança, nunca mais se repetiria.
O livro não deveria ser passado para alunos do ensino médio, porque é muito cansativo e também o livro tem partes que está em outras línguas é muito ruim.

Menezes 15/10/2009

Sobre perdas
“mas foi então que percebi que não era apenas tu que me protegias, mas que também eu tinha que te proteger: também tu precisas de mim ao teu lado, das minhas conversas ou do meu silêncio; dos nosso risos e gargalhadas ou dos nossos puros (...)de minha mão, quando estendias a tua só para sentir que não estava sozinho”

Dois estranhos vão ao deserto do Sahara por 40 dias, um jornalista de 36 anos e uma jovem que apresenta seu chefe. As opções serão se aturarem ou se apaixonarem. Pode parecer tosco mas é no fim muito interessante, pela maneira como ele articula seu texto começando da seguinte forma:“(No fim tu morres, no fim do livro, tu morres. Assim mesmo, como se more nos romances, sem aviso, sem razão, a benefício apenas da história que se quis contar. Assim, tu morres e eu conto. E ficamos de contas saudadas)”. E mata-se qualquer possibilidade de leitura em que você pense que vai haver um final feliz. Porém como somos esperançosos por natureza, a frieza dessa afirmação, associada ao fato de que não há outras menções de como ou porque ela morreu, nos engana no final.
Miguel também faz um livro deliciosamente engraçado em seu princípio, quase como uma narrativa de aventura em que os personagens vão de uma confusão a outra, isso só para entrar no deserto nas primeiras 60 páginas. Tudo contado com uma polidez narrativa e racionalidade impregnada por nosso narrador que vai contrastar quando Claudia começa a falar assim que eles entram no deserto confundindo as vozes narrativas e ressuscitando a dita cuja.
O narrador tem algo mais racional, Claudia vem ao texto para acrescentar emoção a passagem pelo deserto e a cenas previamente descritas, e para demonstrar com ela também amava o narrador
Em torno dela essa narrativa tocante percebemos ao final no fundo é uma história sobre perda, não diretamente em função da morte, mas sim em função de oportunidades perdidas em nossas vidas. Por mais que ele tenham passado um ótimo tempo junto, visto tempestades de areia juntos, dormido na mesma barraca quando por vezes entrelaçando os corpo, estamos diante de um amor que não foi consumado no texto, na qual os dois personagens olham para trás e até entendem o que não os motivou a continuar, as razões que submetiam a emoção, mas olham com um certo pesar por não terem tomado um rumo diferente.
Poeticamente Claudia se torna o deserto e saudade, e o assombro perante a morte só realmente nos pega nas últimas páginas da novela, quando tanto ele quanto nós, nos damos conta da verdade como ela está diretamente ligada a nossa vida real (quem nunca teve alguém que descobriu ter falecido e o pior é descobrir quase por acidente). Miguel Souza já pode ser colocado com seus conterrâneos Saramago e Antunes no panteão dos grandes escritores portugueses, o que comprova a grande fase que a literatura portuguesa atravessa. Vale a leitura e releitura.
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