Paula Aono 01/12/2019Não vou me ater a sinopse do livro, é inquestionável o quão triste é essa história, e nem preciso dizer que chorei um rio e meio, afinal sou uma manteiga derretida mesmo!
É impossível não se emocionar com o relato dos últimos dias de Tessa, porem o que não me fez favoritar essa história (apesar de ser o estilo de livro que eu gosto) foi justamente a protagonista!
Sim, eu entendo que ela tem todo o direito de estar brava, e raivosa pelo fato de estar morrendo, mas ela não tem o direito de ser cruel e egoísta do jeito que ela é, Tess é extremamente mimada, e quer que o mundo gire ao seu redor, usa sua condição para manipular as pessoas, ninguém pode lhe negar nada que ela joga na cara o fato de estar morrendo, e o que mais me incomodou foi sem duvida a relação dela com o pai.
Na boa, o pai dela é um fofo, faz das tripas coração para se manter forte por ela, emana amor, e é evidente o quão exausto ele está física e psicologicamente e mesmo assim Tess exige cada vez mais dele, ela despreza ele e seus esforços, e por vezes diz que o odeia, não sei se é porque tenho um laço muito grande com meu pai, mas toda a agressividade da Tessa com ele me irritou profundamente!
Acho que depois dessa resenha, a amiga que me indicou esse livro vai me dar dois tapas na cara, então Migs, Cinticha linda do meu coração, eu gostei muitooooo da historia, da escrita da autora, mas eu odiei a protagonista na mesma proporção, ne desculpa, não desista de mim, vamos ficar de bem de dedinho?