A Mulher de Preto 2

A Mulher de Preto 2 Martyn Waites




Resenhas - A Mulher de Preto 2


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MiCandeloro 27/02/2015

Aterrorizante!
Eve Parkins estava cansada de se esconder, dia após dia, nos túneis subterrâneos do metrô para fugir dos bombardeios aéreos que assolavam as ruas de Londres. Ela precisava tomar uma atitude, precisava fazer algo de diferente, então decidiu ir embora.

Naquela época, o Governo preconizava que as crianças deveriam ser enviadas para os campos, só assim estariam mais seguras e distantes da guerra. Esta era uma ótima forma de Eve escapar e recomeçar a sua vida em outro lugar.

Pensando nisso, Eve aceitou a tarefa proposta pela diretora do colégio onde lecionava, Jean Hogg, de levar um grupo de alunos embora da cidade e dividir a função de cuidá-los e ensiná-los em período integral. Dentre as sete crianças que ficaram sob a responsabilidade de Eve, estava Edward, um menininho que havia acabado de ficar órfão. Edward nunca mais falara desde então. Mas Eve estava convencida de que conseguiria resgatar o pequeno das sombras e fazê-lo sorrir novamente.

Ao chegarem ao seu destino, todos foram acomodados na Casa do Brejo da Enguia, uma casa abandonada, caindo aos pedaços, mofada, com um cheiro horrível e um clima igualmente ruim. Mas eles nada podiam fazer a respeito disso. Lá aparentava ser melhor do que estar bem no centro do combate.

O problema é que a casa parecia guardar inúmeros segredos que passaram a atormentar seus habitantes. Certamente não era um lugar seguro, e Eve descobriu isso da pior maneira possível. Quando mortes começaram a acontecer, Eve precisou decidir se fugia do local e salvava a sua vida, ou se ficava e lutava contra a força maligna que lá morava.

Querem saber o que vai acontecer? Então leiam!

***

A Mulher de Preto 2, livro que inspirou o filme de mesmo nome, que foi lançado nos cinemas no dia 29/01/2015, é a continuação de uma das melhores histórias de fantasmas de todos os tempos. Quando Martyn Waites aceitou a incumbência de escrevê-lo, ficou temeroso sobre se conseguiria criar uma trama tão aterrorizante quanto a primeira, e posso dizer a vocês, ele foi bem-sucedido nessa missão.

Sempre amei ver filmes de terror, apesar de morrer de medo (não sei por que ainda insisto nisso), mas, até então, nunca tinha tido a experiência de ler um livro deste gênero e vivenciar na mente aquilo que costuma me dar medo na tela. Quando a Editora Record me ofereceu esse livro, não pensei duas vezes em solicitá-lo. Concluí que essa era a minha chance de mudar o panorama. Porém, bastou começar a lê-lo para me arrepender amargamente dessa escolha. Não porque o livro é ruim, ao contrário, mas porque simplesmente morri de medo lendo! kkkkkkk

Meu maior erro foi lê-lo de madrugada, quando estava sozinha em casa. Não preciso nem dizer que vários barulhos sinistros se fizeram presente. Sim, sou uma pessoa muito impressionável e influenciável, então, a partir daquele primeiro evento, decidi que só o leria na luz do dia e na presença do meu marido, o que aliviou a tensão, mas ainda assim dificultou a leitura, que se arrastou por dias já que tinha medo de pegar no exemplar... kkk

A obra, que é narrada em terceira pessoa, nos dá uma ampla visão sobre os acontecimentos e personagens, apesar de dar um maior destaque à Eve e Edward, e possui capítulos bem curtos, fornecendo enorme fluidez à trama. A escrita do autor é simples, de fácil compreensão, e muito envolvente. As descrições de ambientes e de cenas são tão precisas que conseguimos facilmente nos transportar para dentro do enredo e vivenciar os momentos de horror juntamente dos personagens.

Como não li o primeiro volume, no início, fiquei na dúvida sobre se a casa era realmente mal assombrada, ou se as coisas bizarras que aconteciam eram fruto da imaginação fértil de Eve e dos seus traumas pré-existentes, até a Mulher de Preto realmente aparecer e eu tremer nas bases. :P

Uma das coisas de que mais gostei é que Waites soube mexer com o nosso psicológico. As cenas em que Eve escuta barulhos, os investiga e perambula pela casa sozinha são tão mais enervantes e tensas do que quando o fantasma aparece.

Apesar de este não ser um livro do qual a gente deva esperar muita coisa, já que o foco da obra é realmente a assombração que vive no local, suas motivações para matar e a tentativa de contê-la, o autor conseguiu desenvolver paralelamente histórias secundárias, abordando não só a segunda guerra mundial e suas consequências para a humanidade, como os dramas particulares de cada personagem, que foram solidamente construídos e cresceram na medida em que desafios lhe foram impostos.

Para quem deseja lê-lo, gostaria de ressaltar que não há a necessidade de ler primeiramente o volume anterior, já que ambos possuem histórias independentes. Então não se preocupem quanto a isso.

A Mulher de Preto 2 é perfeito para aqueles que são fãs de terror e de suspense e que gostam de levar sustos, mas mesmo quem não gosta, ou nunca teve uma experiência de leitura como essa, vale a pena investir, porque, além de ser um livro bem escrito, é legal a gente se testar e embarcar em aventuras como essa, pelo menos de vez em quando.

site: http://www.recantodami.com/
Tainã Almeida 21/01/2016minha estante
ahahahha bom saber que nao sou a unica a me impressionar com os livros !! kkkkk o 1 me deu deixou assustada , eu me sentia na casa do brejo da enguia (lendo a noite , de madrugada e num silencio total ) e varias vzs olhava p/ os lados p/ ter certeza que a mulher de preto nao estava me vigiando =/ recomendo o 1 . o 2 vou ler qndo tiver mais corajosa kkk




Padronizado 22/02/2015

Resenha: A Mulher de Preto 2: Anjo da Morte - Martyn Waites
Alguns anos atrás, li o primeiro livro de A Mulher de Preto. Uma boa curiosidade sobre o livro, é o fato de sua sequência ter sido escrita por um autor diferente. Susan Hill, autora do primeiro livro, fez um grande trabalho: o livro é sombrio e assustador, do jeito que todo mundo espera. Martyn Waites, autor do segundo livro, também teve uma excelente performance com Anjo da Morte. Waites foi convidado a escrever uma sequência, coisa não muito comum. Logo, esperei que o mesmo fosse um grande autor, já que teve a honra de ser chamado para dar continuação a uma história tão boa.
Lançado neste mesmo mês de fevereiro pela Record, corri para ler, curiosa desde que foi anunciado o lançamento do filme. Devo dizer que Waites não me decepcionou, apesar de ter uma escrita mais moderna, diferente de Susan Hill. É de se imaginar que, por tal motivo, a trama não seja tão assustadora, mas me surpreendi sentindo apreensão e medo durante muitas partes do livro.
Desta vez, toda a trama se passa no cenário da Segunda Guerra Mundial, o que torna tudo muito interessante. Podemos acompanhar personagens muito bem criados e desenvolvidos, que condizem com o perfil amedrontado e receoso de uma guerra.
Eve, a professora encarregada de levar as crianças para o campo a fim de fugir das bombas alemãs, ainda antes de chegar ao seu destino, a Casa do Brejo da Enguia, tem pressentimentos ruins sobre o vilarejo, e ainda mais sobre o grande casarão. Na primeira noite em que passa ali, ela ouve estranhos ruídos e tem sensações estranhas, sentimentos aterrorizantes e um eterno pesar parece se instalar no ar ao seu redor.
Depois de encontrar escrituras, coisas antigas, um cantarolar e barulhos estranhos que só ela parece ouvir, Eve começa a ter mais do que só sensações: ela começa a ver uma mulher. A mesma se veste de preto, com uma roupa que poderia ser de séculos atrás e tem o rosto branco como ossos antigos, além de um olhar negro e amedrontador.
A professora está cada vez mais certa de que essa presença na Casa do Brejo da Enguia é maligna, e começa a tentar descobrir o mistério por trás da estranha mulher, dos estranhos ruídos e da história que se esconde entre as paredes. Temendo pela vida de seu aluno, Edward, Eve faz de tudo para protegê-lo (e todas as outras crianças).
Em uma atmosfera tensa e aterrorizante, Martyn Waites nos faz entrar dentro do livro, ver a estranha mulher em todos os cantos e até ouvir os ruídos. Quase podemos sentir o cheiro do mofo preto que parece se esgueirar pelas paredes, sempre presente no livro.
Recomendo a leitura, tanto do primeiro quanto do segundo livro para os amantes do terror e do suspense.

site: http://blogpadronizado.blogspot.com/2015/02/resenha-mulher-de-preto-2-anjo-da-morte.html
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Ju Oliveira 12/02/2015

Assustador!
A mulher de preto 2 está ainda mais assustador do que o primeiro livro. A casa do Brejo da Enguia passou por pequenos ajustes para receber refugiados da Segunda Guerra Mundial. A doce professora Eve Parkins e a amarga diretora Jean Hogg estão a caminho com uma pequena turma de alunos. Mas o que elas nem imaginam, é a situação do local para onde estão indo.

A casa do Brejo da Enguia fica em um local de difícil acesso, por causa das marés que podem subir de repente e impossibilitar totalmente o acesso, cercada por um pântano lúgubre, sempre coberto por um uma espessa bruma. A casa consegue ser ainda pior, a umidade e o mofo tomam conta de absolutamente tudo. O ar é carregado de sentimentos ruins, de sensações estranhas, de arrepios inexplicáveis. E a primeira pessoa a ter essas sensações é a professora Eve.

Além de sentir essas coisas ruins e inexplicáveis, a professora também percebe a mudança de comportamento de Edward, uma das crianças da turma. Edward acaba de sofrer um forte trauma, por ter perdido a mãe na explosão de uma bomba. Desde então ele parou de falar e não interage com os colegas. Mas de repente o menino começa a "conversar" com um estranho boneco que encontrou pela casa, a ter atitudes muito estranhas. Eve vai contar com a ajuda de Harry, piloto de bombardeiro, o único a acreditar em seus pressentimentos.

Eve tem certeza de que não estão sozinhos naquela horripilante casa. Ela pode sentir a presença do mal, como se o mofo das paredes se movesse, como se o cheiro de mofo e umidade fosse sufocante, ela acredita ter visto uma mulher toda de preto com o rosto branco como cera, sinistra, assustadora. Eve agora tem certeza que essa criatura macabra está atrás de Edward e vai fazer de tudo para defender o menino.

A primeira coisa que me chamou a atenção no livro, foi que foram escritos por autores diferentes. Acho que é a primeira vez que vejo isso, de uma sequência ser escrito por outro autor. O autor Martyn Waites foi brilhante, soube transmitir ao leitor muitas sensações. O clima da trama é tão sinistra, tão escura, abafada e claustrofóbica que por pouco não sentimos realmente cheiro de mofo e umidade no ar. O ritmo de leitura é bem acelerado, senti medo em vários momentos. A descrição dos lugares e personagens é muito real, mas sem exceder nos detalhes, podemos visualizar a Mulher de preto enquanto lemos. O final é estarrecedor. Vale continuação. Muito bem escrito e convincente, realmente transmite medo, o que certamente é a intenção do autor. Com toda certeza o filme será muito assustador. Fãs de Terror/Suspense certamente irão curtir. Recomendo!

site: http://juoliveira.com/cantinho/
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