Dublinenses

Dublinenses James Joyce




Resenhas - Dublinenses


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Lucas.Vidal 29/10/2019

Eveline
Para quem está com dificuldade, recomendo começar por Eveline, que é o melhor, a meu ver.
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Roberto Padilha 14/07/2019

Como uma coletânea de contos, enquanto algumas histórias acabaram tendo maior destaque e chamado mais atenção, algumas passaram batidas, sem tanto apelo.
A intenção maior era conhecer o estilo de escrita do autor, e nesse aspecto acredito que o livro tenha cumprido muitíssimo bem o seu papel. A constante que pode-se notar em todas as histórias é como Joyce faz de Dublin o seu personagem principal. Em cada história, em cada personagem é possível ver a influencia da cultura, da sua história e das idiossincrasias do tempo e do local, como se o autor brincasse com o leitor, escondendo um pouquinho em cada personagem, em cada ação um pouquinho de sua verdadeira intenção.
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Paulo Sousa 13/07/2019

Dublinenses
Título lido: Dublinenses
Título original: Dubliners
Autor: James Joyce (Irl)
Tradução: Caetano Galindo
Lançamento: 1914
Esta edição: 2018
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 280
Classificação: 2,5/5
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"Ruminando sua vida com ela e evocando alternadamente as duas imagens em que agora a concebia, percebeu que ela estava morta, que tinha deixado de existir, que tinha se tornado lembrança" - conto "Um caso doloroso" (Posição no Kindle 2095/43%).

Nos 15 contos que compõem o livro Dublinenses, assim como o próprio título sugere, falam, em narrativas abertamente sentimentais, do povo de Dublin, seus usos e costumes, pintam um pouco da geografia da cidade, flertam com a virtude da fé, narram tragédias pessoais, infortúnios, lembranças. Não bastassem esse colorido simplório, comum em crônicas e narrativas curtas, as historietas criadas pelo escritor irlandês James Joyce possuem em sua maioria finais inconclusos, deixadas abertas - ou por intenção do próprio autor ao insinuar mudamente ao leitor que divague sobre um possível final, ou mesmo por um caráter puramente experimental.

Nós, os leitores, temos o hábito de alimentar alguma temeridade ou mesmo superdotar alguns escritores como sendo difíceis de serem lidos, possuidores de uma escrita complexa e indecifrável que exigem esforço incomum e atenção redobrada. Quem nunca se assombrou com apenas algumas páginas de "Graça Infinita", o portentoso romance do escritor americano David Foster Wallace, e aqueles jogos de palavras, expressões científicas e descrições detalhadas que exigem persistência e teimosia? Ou mesmo se afogou nos caudalosos parágrafos de "Em busca do tempo perdido", do francês Marcel Proust, dono de uma pirâmide literária em forma de sete tomos que compreendem toda a saga?

É claro que seria exagero dizer que os contos de Joyce são complexos ou desafiadores. Na verdade é uma excelente porta de acesso à obra de Joyce, muitos afirma. E deveras há sim um simbolismo especial no livro, quase pueril, emoldurado pelas lembranças do escritor, uma fina elegância na forma de escrever, mas, apesar de ter gostado razoavelmente de alguns contos, não posso dizer que Joyce tenha me ganhado. Não encontrei no livro aquele elemento especial que faz o leitor apaixonar-se pela escrita de um autor, aquela centelha de emoção por uma passagem notável que ecoa no profundo e deixa os dias um tanto mais cismarentos, como encontro facilmente em Javier Marías, em Philip Roth, em John Updike, em Dostoiévski. Joyce, tão cultuado pelo "Ulisses", sua obra mais conhecida, definitivamente não proveu em mim nada que não contos bem escritos mas um tanto sem sabor. Inícios difíceis raramente terminam bem. Na literatura, em especial, essa máxima nunca falhou, pelo menos comigo. Paciência. Prossigamos.
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Beatriz3345 28/01/2019

Infelizmente o meu primeiro contato com o aclamado James Joyce não foi muito bom, Dublinenses é uma coletânea de contos (que eu já não gosto) em que o tema central é o cotidiano de pessoas na cidade de Dublin, capital da Irlanda.
Os contos são interessantes mas não consegui captar a essência do autor que tanto falam, principalmente citando Ulysses.
Vou demorar um pouco pra ler outro dele mas quem sabe na próxima eu me surpreenda!
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dtabach 27/08/2018

Epifanias
Gostei dos contos em que a epifania é o tema central. 'Eveline' é o melhor deles.
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Leila de Carvalho e Gonçalves 12/07/2018

O Ciclo Evolutivo Humano
Se você tem receio de encarar "Ulysses", que tal começar com "Dublinenses"? Trata-se de uma seleção de quinze contos em que James Joyce está mais acessível, divertido e irônico, mas também melancólico e profundamente humano. Caso você esteja a par da história da Irlanda, especialmente, sobre a questão política e disputas religiosas, a leitura poderá atingir um novo patamar interpretativo, no entanto, mesmo sem ela, o livro oferece um rico mergulho numa cidade cosmopolita, mas ainda presa aos costumes e tradições durante o final do século XIX.

Um ponto curioso é que "Dublinenses" levou cerca de dez anos para chegar às livrarias. Concluído em 1904, nenhuma editora estava disposta a publicá-lo por conta de seu conteúdo polêmico e Joyce não aceitava mexer no texto. Dois bons exemplos são "Galanteadores", que aborda sexo e prostituição, e "Dia de Hera na Sala do Comitê" com referências depreciativas ao Rei Eduardo VII. Por fim, essa questão foi parar na Justiça com decisão favorável ao escritor.

Como afirma o tradutor Caetano Galindo, esses contos apresentam a geografia humana de Dublin. Suas ruas frias e com construções sisudas ganham vida através das pessoas que nelas transitam, perseguindo seus sonhos, vivendo suas alegrias e tristezas desde o nascimento até a morte. Aliás, o ciclo evolutivo humano é o elemento de coesão das narrativas e, se obedecida a sequência de leitura, o livro pode ser pode ser dividido da seguinte forma:
- Infância: "As Irmãs", Arábia" e "O Encontro".
- Juventude: "Eveline", "Depois da Corrida", "Dois Galanteadores" e "Casa de Pensão".
- Vida Adulta e Velhice: "Uma Pequena Nuvem", "Terra", "Partes Complementares", "Um Caso Doloroso", "Dia de Hera na Sala do Comitê", "Uma Mãe", "Graça" e "Os Mortos" (adaptado para o cinema em 1987 com direção de John Huston).

"Dublinenses" renova-se a cada releitura, seus contos são ambíguos, muitas vezes um pequeno detalhe ou uma única palavra permite que uma outra história corra nas entrelinhas, abrindo um instigante leque de possibilidades. Outro fato que desperta interesse são seus inúmeros simbolismos: em "Eveline", a jovem conhece o amante diante de um portão, o que sugere uma nova vida, mas quando ela fica paralisada diante do barco onde fugiria com ele, sua atitude revela medo, um sentimento que de diferentes formas, permeia toda a obra de Joyce.

Finalmente, o crítico Harold Bloom afirma que Shakespeare é o único escritor acima de Joyce. Mesmo que você tenha restrições a essa ideia, o escritor está entre os maiores gênios da literatura. Arrisque-se, vale a pena.
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Gláucia 04/03/2018

Dublinenses - James Joyce
Há muitos anos li "O Retrato do Artista Quando Jovem" e com essa coletânea de contos de encerra minha cota de livro do autor nessa reencarnação.
O livro reúne 15 contos distribuídos em 222, são bem curtos e procurei ler com a máxima atenção a fim de assimilar todo seu conteúdo, toda sua mensagem e seu significado. Mas não encontrei na minha mente então recorri ao google após o término de cada conto e meu Deus! Acredito que deve estar tudo lá na entrelinha ou sei lá onde mas foi difícil relacionar o que tinha acabado de ler ao sentido oculto nas várias análises que li. Em apenas dois contos não precisei recorrer à ajuda dos universitários a fim de compreendê-los, apenas para confirmar que era aquilo mesmo que estava pensando. E era! Mesmo assim, não me marcaram tanto.
Todos os outros são ininteligíveis para mim. E digo mais. Dois contos do livro tem uma interpretação tão oculta, tão simbólica que eu duvido que qualquer leitor, por mais habilitado que seja, tenha entendido seu significado, pelo menos aquele descrito pelos especialistas. Não por falta de capacitação mas por fazerem referências a aspectos muito específicos da vida de um irlandês daquela época, daquele ambiente, daquela vivência religiosa. Há relação de datas religiosas, santos, etc com datas e personagens do conto. Imaginei que o último conto, o famigerado "Os Mortos" seria diferente mas foi o mais chato de todos.
Enfim, não é pra mim. Bye bye JJ. Bye bye Ulisses.
Thiago 04/03/2018minha estante
Assim, você me desanima kkkkkkkkkkkkk


Gláucia 04/03/2018minha estante
Talvez vc deva tentar, não sou uma referência pra esse tipo de leitura. E os contos são bem curtinhos, vc vai descobrir logo se continua ou não.


Daniel 05/03/2018minha estante
Os dois que você leu são os únicos que pretendo ler do autor. Se não funcionarem comigo também - o que é o mais provável - faremos coro: "Bye bye JJ. Bye bye Ulisses." rsrs.


Gláucia 06/03/2018minha estante
Haha. Veremos Daniel




Edna 16/09/2017

Mentes Raras
O título dessa resenha é em homenagem ao Maravilhoso James Joyce com sua narrativa encantadora, de seu jeito de contar histórias.
.
Dublinenses reúne 15 contos muito bem escritos e em alguns até você se questiona que insipidez, mas da forma tão deliciosa em que narra a infância e depois a vida adulta dos personagens, nao pensa em parar, muito pelo contrário quer ver o desfecho de cada um deles, e passa a amar o autor pela sua irreverência que não se intimida quando faz críticas à sociedade Irlandense, narrando suas misérias e denominando Dublin "O centro da paralisia", na época em que foi escrita a obra por volta de 1900 porque por ter sido questionada a sua obra, não fora publicada de imediato, só ocorrendo em 1907.

No primeiro conto:

As Irmãs:

Ele já nos faz odiar o Tio que o confronta ao invés de consolá-lo pela perca do amigo, um velho padre com o qual o garoto tinha uma grande amizade.

O encontro:

Eles encontram uma figura estranha ao matar a aula.

Arábia:

Vai odiar e sofrer com ele quando por desdém do Tio ele chega atrasado à quermesse no qual queria tanto ver a primeira paixão.

Eveline:

A garota que não se conforma com a vida é sai em busca de uma vida melhor ( isso no início século passado ) fato que ainda hoje causa tanto medo à muitas pessoas.

Para não ficar cansativa vou falar agora apenas do último e simplesmente o melhor de todos:

Os Mortos:

Relata a vida cotidiana de Duas Senhoras hospitaleiras que criam a sobrinha e são as Tias de Gabriel casado com Greta, relata as canções tocadas e cantadas por elas num clima de ano novo em meio a muita Neve que nos leva a sentir o frio ao pisar no gelo e sentir a neve caindo, após o término acontece uma revelação forte que faz o orgulhoso Gabriel se sentir um zero quando Greta chora e diz que a música a fez relembrar o passado e por insistência de Gabriel ela relata a Triste e linda história de Amor vivida porcione Greta e Michel Furei, separados quando Greta fora para o Internato e na véspera em visita em meio ao frio muito doente: Ele diz: "Eu não quero viver."

Gabriel cai em si e transborda de sentimentos jamais experimentados pela esposa ao descobrir que ela guardara tanto tempo um segredo dessa grandeza.

Citação do livro: Outras formas pairavam ali. Sua alma acercava-se da região habitada pela vasta legião dos mortos..... enquanto ele ouvia a neve cair suave através do universo, cair brandamente, como se lhes descesse a hora final, sobre todos os vivos e todos os mortos.

Viajei pela Irlanda, conheci Dublin e até o Trinity College assim como grandes autores e tenores são citados.
4/5
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ThelioFarias 25/08/2017

Guia literário de Dublin
Ninguém conta história melhor do que Joyce. Ninguém conta histórias tendo Dublin como cenário como Joyce. James Joyce chega ao aplica dos contos, explorando a psicologia das personagens.
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Amanda 04/06/2017

Fascinante
Nas mãos de Joyce um livro de contos pode se tornar impressionante, uma simplicidade improvável. Um livro para ser relido muitas vezes...
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Cláudia 08/02/2017

Quinze Contos, Quinze Anos de Redenção
Quinze contos incríveis, quinze anos com o livro parado na estante, quinze anos para me redimir.
"Dublinenses", segundo romance do irlandês James Joyce, Editora Biblioteca da Folha. Pessoalmente, tenho uma admiração por esse escritor. Acho ele muito a frente de sua época, gosto da maneira como escreve e das críticas severas que faz sem pudor a sociedade, que na época causou revolta nos círculos conservadores por sua descrição sem sentimentalismo das pequenas e grandes misérias da vida na Irlanda. "O centro da paralisia". Foi assim que Joyce definiu Dublin, justificando a escolha da cidade com cenário desta "história moral" de seu país. Concluídos em 1907, os contos de Dublinenses esperaram sete anos para serem publicados. Os editores temiam sua temática pouco ortodoxa, que incluía figuras marginais da sociedade, a linguagem forte e a menção a pessoas e lugares reais.
Quando o livro foi, enfim, lançado, acabou vítima de resenhas negativas, levando Joyce a lamentar-lhe o "solene fiasco". Seus contemporâneos ainda não estavam prontos para a proposta estética da obra, hoje considerada um dos primeiros marcos da literatura moderna e um dos maiores conjuntos de contos de todos os tempos.
Em narrativas curtas, o jovem irlandês James Joyce (1882-1941) presta aqui o seu tributo à grande tradição realista do século 19, sobretudo a Flaubert e Tchecov. Mas, como não poderia deixar de ser, o realismo de seus precursores é sutilmente subvertido nos pequenos retratos "fora de foco" de sua Dublin natal.
A trama dos contos pode ser vista como uma série de variações sobre temas irlandeses: o catolicismo rígido, a severa educação escolar, as relações familiares pautadas pela autoridade e a violência, o alcoolismo, a vida cinzenta da classe média, o nacionalismo diante da poderosa Inglaterra. Vistas em conjunto, essas ficções dão forma ao que o próprio escritor definiu como "uma história moral da Irlanda". História pública, mas vista predominantemente a partir de um ângulo privado: o escritório, a casa, o Irish pub. Sem chegar ao monólogo interior que marcaria as obras da maturidade, Joyce devassa os movimentos íntimos de duas personagens, confundindo o dentro e o fora, a impressão subjetiva e as miudezas cotidianas. Enfim, todos os elementos que seriam expandidos até a explosão em sua obras maiores: "Ulisses" e "Finnegans Wake".
Em 1987, o cineasta norte-americano John Huston fez o último filme de sua carreira baseado no conto mais famoso de "Dublinense": "Os mortos", incluído em incontáveis antologias dos maiores contos em língua inglesa de todos os tempos.
Os contos são grandiosos, questionam uma sociedade conservadora e, à frente disso, destrincham o que há de melhor e pior no homem: sua moral! Esta pode te punir ou te libertar para sempre...

site: http://umolhardeestrangeiro.blogspot.com.br/2016/03/quinze-contos-quinze-anos-de-redencao.html
Dani Antunes 03/05/2017minha estante
Menina, que texto bem escrito! Fiquei com vontade de ler mais ainda.




Nanu 12/08/2016

Achei um pouco cansativo. Em alguma medida talvez a conta deva ser dividida, não ir toda para JJ. A tradução pode ter atrapalhado. Excesso de conjunções adversativas, pontuação que me travava desnecessariamente a leitura e palavras demais pra dizer pouca coisa em uma sentença. Em alguns contos a história supera o texto, mas em outros o texto atrapalhou a história.
Ricardo 19/12/2016minha estante
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Breno Vince 04/08/2016

Para aprender a gostar de ler os clássicos
Dublinenses foi, sem sombra de dúvidas, um livro bastante fácil e agradável de ler. Um bom primeiro livro para ler de James Joyce sem sombra de dúvidas. São diversas histórias de Dublinenses que retratam momentos e situações diferentes. O autor, nesse livro, prova, sem sombra de dúvidas, que sabe escrever de forma elegante e agradável, todavia, salvo o "Eveline", que foi sensacional e me lembrou o "Amor nos tempos do Cólera" embora com uma surpresa, são histórias comuns muito bem escritas. Quatro estrelas.
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