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Mensagem Fernando Pessoa




Resenhas - Mensagem


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manupst 11/04/2024

Fernando Pessoa narra em poesia sua visão da história de Portugal.
Em brasão ele exalta acontecimentos acerca da fundação do país.
Em Mar português, narra as navegações. Aqui se encontra um dos poemas mais famosos dele.

"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."

E em o encoberto narra um presente decadente.

"Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer ?
Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogo-fátuo encerra.

Ninguém sabe que coisa quer.
Ninguém conhece que alma tem,
Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.
Ó Portugal, hoje és nevoeiro?

É a Hora!
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Cleber 11/04/2024

Fernando Pessoa na LC de Abril
Lendo na LC do canal da Isa, lerantesdemorrer.
Gostei de ler um pouco mais sobre o Fernando Pessoa e está edição ficou incrível, com notas que ajudam a interpretar as poesias contextualizando com os momentos históricos e a vida do autor. Agora é só esperar pelo encontro da LC e preparar a próxima leitura que será Marília de Dirceu.
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Matteus5 07/04/2024

Ó saudoso Portugal
Poemas que ressaltam o passado e a glória do antigo império português, com todas as suas conquistas e aventuras além mar. Os poemas são ótimos; salvo alguns que, ao meu ver, tornam-se monótonos, como é o caso dos Reis; contudo, poemas como "Monstrengo", "antemanhã", "mar português" e "noite" são notáveis, demonstrando o gênio de Fernando.

MOSTRENGO

O mostrengo que está no fim do mar
Na noite de breu ergueu-se a voar;
À roda da nau voou três vezes,
Voou três vezes a chiar,
E disse: «Quem é que ousou entrar
Nas minhas cavernas que não desvendo,
Meus tetos negros do fim do mundo?»
E o homem do leme disse, tremendo:
«El-Rei D. João Segundo!»

«De quem são as velas onde me roço?
De quem as quilhas que vejo e ouço?»
Disse o mostrengo, e rodou três vezes,
Três vezes rodou imundo e grosso,

«Quem vem poder o que só eu posso,
Que moro onde nunca ninguém me visse
E escorro os medos do mar sem fundo?»
E o homem do leme tremeu, e disse:
«El-Rei D. João Segundo!»

Três vezes do leme as mãos ergueu,
Três vezes ao leme as reprendeu,
E disse no fim de tremer três vezes:
«Aqui ao leme sou mais do que eu:
Sou um Povo que quer o mar que é teu;
E mais que o mostrengo, que me a alma teme
E roda nas trevas do fim do mundo;
Manda a vontade, que me ata ao leme,
De El-Rei D. João Segundo!
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Aline Oliveira 06/04/2024

Me aventurando em poesia por incentivo da Isa Lubrano, me tirou da zona de conforto. 

Não achei fácil, (mesmo com todo texto apoio desta edição) procurei aulas pra entender um pouco do contexto e autor e assim consegui ter um panorama do livro, que é dividido em três partes: Brasão (Início de Portugal), Mar Portugues (glórias e conquistas) e, O Encoberto (mito de Dom Sebastião, um rei desaparecido que acreditam que um dia voltará trazendo de volta a glória ao país, que entrou em declínio).

Ajuda muito ler em voz alta, gostei da experiência, e também de relembrar parte da história dos navegadores.
Cleber 06/04/2024minha estante
???


Goretti 04/05/2024minha estante
Isa Lubrano também me 'obrigou' a sair da zona de conforto hahaha.




spoiler visualizar
FÃBIO 07/04/2024minha estante
Oi Gua. Teu spoiler é instigando, delicado, carinhoso e desperta a curiosidade. Adorei.




C4ndy 06/04/2024

Não me fisgou
É um bom livro, como deveria ser, escrito por um dor maiores autores que já pisaram nessa Terra, mas, apesar de ser um clássico, não fui cativada por ele, talvez por não conseguir me conectar com o que era retratado.

Ainda assim, é um bom livro.
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Will 06/04/2024

Uma ode ao nacionalismo português
Punhado de versos exaltando Portugal e seu passado colonial imperialista. Só não diminuo mais ainda a nota porque, de fato, Fernando Pessoa sabe construir uma boa métrica, mas o tema não ajuda.
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lis 02/04/2024

Um livro além de poético é histórico também. Relembrei de vários nomes relevantes das grandes navegações.
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Antonio843 29/03/2024

Mais profundo que a poesia
O leitor desavisado não poderá absorver a poesia sozinha. É um hino ao nacionalismo português, mas carece uma leitura pelo viés político-histórico.
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Marcos Santos 24/03/2024

Um poema épico que exalta o espírito aventureiro do navegador português. Nele narra fatos importantes desde a chegada a América e a Índia. É um texto que fala dos principais governantes e do início da União portuguesa como nação unificada.
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yungiglwxy 20/03/2024

Li por causa da escola, entendi quase nada e achei bem sem graça, mas tinha alguns poemas que eu gostei mt e me bateram um pouco
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Lorena636 19/03/2024

As poesias tem uma sonoridade muito bonita, mas de fato, esse gênero não é a minha praia kkkkkk. Além disso, também não seria o tipo de livro que eu leria considerando o próprio tema, todo essa dedicação e nacionalismo português. Independente disso, não deixa de ser um clássico.
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Clara TV 14/03/2024

Nunca tinha lido nada dele, agora que li entendo do por que ser eternizado, apesar de não ser clássico nacional, entendo do por que o Brasil ter acolhido ele, um português rico e palavras encantadoras, acho que o problema mesmo é o ano em que se passa.
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Ian Régis 11/03/2024

'O mito é o nada que é tudo.'
Obra clássica de Fernando Pessoa nas letras portuguesas. Seu mini-épico sobre as glórias de Portugal e seus personagens históricos, fundadores, reis e dinastias. Conduzido pelos feitos das navegações, pelos mitos do protagonismo da nação portuguesa, até sua ascensão messiânica quando do retorno de El Rei D. Sebastião e a consolidação do Quinto Império da visão profética de Vieira.

Um livro breve, mas de alma grande. O Pessoa de Mensagem é mestre do verso curto e expressivo. Não esqueço a impressão que me causara, por exemplo, 'Os Deuses vendem quando dão' inserido na música 'Três Lados' do grupo Skank. Acrescente-se a isso as camadas herméticas inseridas pelo poeta, adepto do cristianismo gnóstico, do ocultismo e da doutrina Rosa-Cruz.

O leitor atento será bem recompensado pelas faíscas da utopia nacionalista-esotérica pessoana.

Edição com boa e rica introdução de 66 p. e notas de rodapé aos poemas. Páginas na cor bege padrão da editora Ateliê.
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M31 NGC 224 06/03/2024

Leitura do livro pra uma apresentação sobre Fernando Pessoa e Literaturas de Língua Portuguesa para o curso de Letras!
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