Um Teto Todo Seu

Um Teto Todo Seu Virginia Woolf




Resenhas - Um Teto Todo Seu


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Brenda Rafaele 31/01/2022

Virginia Woolf nos apresenta, o papel da mulher na ficção, explicando de forma que desfaz um mal entendido histórico: a mulher é personagem de destaque em inúmeras obras literárias ao longo dos anos, mas isso não quer dizer representatividade. Ela existiu, em muitos casos, pela visão de um homem. Nem sempre foi possível que uma mulher escrevesse sobre os desejos e anseios de seu sexo. Ela era o sol, a musa inspiradora para muitos autores, mas em casa ela tinha um papel muito diferente.
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Renan 31/01/2022

O medo de Virginia Woolf
Nada mais brilhante que uma das mais brilhantes escritoras britânicas fazendo um ensaio estonteante sobre mulheres e a escrita!

Em "Um Teto Todo Seu", Virginia Woolf traça um elaborado panorama histórico-social da condição feminina. Especialmente no que tange a produção literária. Sua tese é: uma mulher só pode desenvolver suas plenas capacidades se tiver um ambiente tranquilo e exclusivo dela para se dedicar à literatura, bem como independência financeira.

A partir daí, ela, com toda sua habilidade didática e poética, constrói cenários, conta histórias, faz uma série de pesquisas, estudos e outros paralelos pata ilustrar seu ponto e provar a sua tese. Desde a suposta irmã "genial" de Shakespeare, passando pelas irmãs Brontë e até Jane Austen, Woolf amarra a literatura inglesa feminina sob a sua perspectiva de desenvolvimento plena, com "um teto todo seu" (e um dinheiro também).

Para além de indagações vagas sobre o "futuro da literatura", contemplar o passado e suas reflexões no presente, ajudam a entender e se preparar para o futuro.

O tal "medo de Virginia Woolf" não é o medo que ela sentia, mas sim o medo que podem sentir dela. O medo que ela pode causar nas mentes obtusas, sem perspectiva, que, mesmo no século XXI, negam os anseios femininos dos últimos 100 anos (considerando que a obra é de 1928). Sim, Virginia Woolf estava certa. E estará sempre presente. Até para quem tem medo de Virginia Woolf.
lele 31/01/2022minha estante
meu deus que resenha boa!! fiquei cm muito vontade de ler ese livro depois disso ?




Nanna 29/01/2022

Sensacional
Virgínia nos leva a refletir sobre vários aspectos na literatura escrita por mulheres que eu nunca havia pensado antes.
Aliás, até já havia pensando sim, mas com palavras tão marcantes e sensatas que fez eu para pra refletir.

Por que mulheres não escrevia livros antes?
A verdade é sempre a mesma, elas eram anuladas pelos homens, sem oportunidades de estudos, como se cria uma carreira assim?
Homens tinha direito a estudo, oportunidade de publicação. As mulheres que nem tinham isso, e ainda eram taxadas de inferiores.

Inclusive não teve como não lembrar daquele filme sobre Mary Shelley e da dificuldade que ela teve pra publicar sua obra.

Mas a Virgínia fala de bem antes disso, do porque dessa dificuldade.

Adorei a linha cronológica que ela usou e fiquei tentada a reler livros que eu até li recentemente.
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Rosie 27/01/2022

Quinhentas libras por ano e um teto todo seu.
"...Algumas das palavras mais inspiradas, alguns dos pensamentos mais profundos da literatura vieram de seus lábios; na vida real, ela pouco conseguia ler, mal conseguia soletrar e era propriedade do marido..."

Definitivamente um livro incrível. A comparação cronologia que Woolf faz nesse livro é insana. Alguns fatos totalmente marcantes e surpreendentemente atuais!
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Renata 27/01/2022

Um teto todo seu
Tempo, espaço livre de interrupções e dinheiro é o que uma mulher precisa para poder escrever ficção. Livro que cresce a cada nova releitura.
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Rebeca257 27/01/2022

Um teto todo seu foi meu primeiro contato com a Virgínia. Achei que teria dificuldades em entender mas, apesar de ser um livro denso, é super didático e simples de entender. É bem curto mas a leitura é demorada principalmente por que te faz refletir muitos pontos onde você deve parar a leitura e pensar no que a autora está pontuando. Não é um livro pra se ler correndo em uma sentada mas é maravilhoso, não vejo a hora de adicioná-lo a minha estante
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Mariazinha 23/01/2022

meu primeiro contato com a escrita da Woolf, eu achei que ia ter dificuldade para entender mas foi o oposto. A didática que ela explica com os personagens/autores que a gente conhece da literatura facilita demais o entendimento.
Um teto todo seu abriu meus olhos para coisas que eu nunca tinha pensado, mas que são óbvias demais. Estou ansiosa para ler o próximo.

Vou deixar aqui um dos milhares de trechos que marquei ao longo da leitura:

?Ela está viva em você e em mim, e em muitas outras mulheres que não estão aqui esta noite, porque estão lavando a louça ou colocando os filhos na cama. Mas ela está viva, pois os grandes poetas nunca morrem; são presenças duradouras, precisam apenas de uma oportunidade para andar entre nós em carne e osso. Essa oportunidade, acredito, está agora ao alcance de vocês.?
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Thalia 23/01/2022

?O mundo não dizia a ela, como dizia a eles?
É uma obra genial, um livro curto (porém denso) mas tão gostoso de ler! Virginia Wolf parte do questionamento sobre o que é necessário para que uma mulher escreva ficção, o que seria, basicamente, possuir domínio de sua própria vida, ter um lugar sossegado para escrever (um teto todo seu) e independência financeira (dinheiro); além de validação social. Mas a autora vai mais a fundo e nos permite enxergar além do óbvio para entender que a situação das mulheres não é favorável, seja em 1920 ou nos dias de hoje. O papel da mulher na ficção também é explicado pela autora, de forma que desfaz um mal entendido histórico: a mulher é personagem de destaque em inúmeras obras literárias ao longo dos anos, mas isso não necessariamente quer dizer representatividade. Ela existiu, em muitos casos, pela visão de um homem e nem sempre foi possível que uma mulher escrevesse sobre os seus próprios desejos e anseios de seu sexo. Ela era o sol, a musa inspiradora para muitos autores, mas em casa ela tinha um papel muito diferente, com uma "importância" social quase irrelevante. Se fossem dadas às mulheres, naquela época, as mesmas experiências de vida que as dos homens, o que será que elas poderiam ter produzido e escrito? é na liberdade intelectual de que nascem os grandes textos.
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Lores 19/01/2022

Com um pouco de humor, Virgínia Woolf nos apresenta uma discussão sobre mulheres e ficção, nos apresentando algumas obras e a importância do feminismo até mesmo no meio literário.
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Mada 18/01/2022

Bonito e necessário
Virgínia Wolf, num contexto simples e informal, a dar-nos mais uma bonita lição do quão urgente e necessário é o feminismo ?
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Rafaela Beank 16/01/2022

Meu primeiro contato com Virginia Woolf
Visceral, poético, visionário e com uma boa dose de sarcasmo. Um livro que não se propõe a ser perfeito, a autora vai e vem várias vezes na narrativa, visto que é puramente os seus pensamentos. Incrível. A autora claramente pertence a uma faixa da população extremamente provilegiada, e por isso ela desconsidera completamente fatores externos na minha visão, isso me incomodou um pouco, porém como é para ser um ensaio com os pensamentos da autora, espera-se que ela fale das vivências dela, e é o que ela faz.
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Ariane 15/01/2022

Mulheres e a ficção
Foi minha primeira leitura da Virginia Woolf e tive uma grata surpresa ao ler esse ensaio sobre como as mulheres e a ficção se relacionam. E não apenas isso: ela vai mais fundo na sociedade patriarcal que subestima e oprime mulheres desde vários séculos atrás. E o pior de tudo é ver que, mesmo tendo avanços, ainda continuamos sendo oprimidas. Apesar da escrita por vezes formal demais, esse livro trata de algo pertinente ainda nos tempos de hoje e mostra toda a genialidade de Virginia Woolf.
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@Evelivre 14/01/2022

Se quisermos ser grandes, precisamos ter um teto todo nosso. Virgínia é gigante. Em uma narrativa que se dá em seu fluxo de consciência somos levadas em pleno ano de 2022 a questionar os padrões patriarcais e machistas que ainda ditam nossa sociedade.
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Carol Bazanini 11/01/2022

Um gato sem rabo
Virginia Woolf divaga nesse ensaio sobre a participação das mulheres na literatura, aliás, da falta dela.
Acho impressionante a capacidade de escrita da autora, mesmo sendo um livro de não ficção ela consegue torná-lo lírico e fluido, encontrando um espacinho para a ficção.
Aqui somos apresentados ao tema da dificuldade que as mulheres sofreram ao longo dos séculos no que tange a escrita literária, sendo que estas, além de sofrerem preconceitos e serem desencorajaras a tal ofício, não possuíam autonomia financeira, intelectual e de espaço.
Ou seja, eram ensinadas desde criança a viverem em sociedade como se fossem um mero ?acessório? para os homens, os verdadeiros detentores do conhecimento e da capacidade de escrita.
Ela ainda pontua que a opinião ferrenha de diversos homens sobre a incapacidade feminina dá-se pela necessidade de se mostrarem superiores, colocando-as em um patamar de submissão para que eles possam se sobressair, mesmo sabendo que essa opinião não é verdadeira. Aliás, eles não sabiam pois não se dignavam a olhá-las profundamente, de modo a meramente pensar na possibilidade de uma mulheres escrever algo de qualidade.
Adorei, vale super a leitura!!
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Isa Frasinelli 11/01/2022

Primeira leitura finalizada em 2022 com muita aclamação, sim!
Este é um ensaio necessário para quem busca refletir sobre a presença das mulheres na ficção. Mesmo que elaborado há quase um século, traz temas que ainda são muito pertinentes e que geram reflexões importantes.
Com diversas marcações ao longo da leitura, fiz questão de ler sem pressa, para aproveitar as divagações incríveis da Virginia Woolf.
Fica aqui também uma menção honrosa à edição da Tordesilhas, que conta com um ótimo posfácio e trechos muito interessantes dos diários da autora.
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