Cândido

Cândido Voltaire




Resenhas - Cândido


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juliasena 30/06/2024

???
Comprei pq vi as recomendações daqui achei que ia ser engraçado igual falaram mas so se eu estiver LOUCA msm mds que livro massantw provavelmente por causa do vocabulário mas eu fui rir msm nos ultimos capítulos nao eu tudo isso que falaram nas resenhas não
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Maria Amélia 29/06/2024

"Cândido, ou O otimismo" (Candide, ou l'Optimisme), de Voltaire (1694-1778, 83 anos) ??

"Cândido, ou o Otimismo é um retrato satírico de seu tempo. Publicado pela primeira vez em 1759, situa o leitor entre fatos históricos como o terremoto que arrasou Lisboa em 1755 e a Guerra dos Sete Anos (1756-63), enquanto critica com bom-humor as regalias da nobreza, a intolerância religiosa e os absurdos da Santa Inquisição. Já o caricato mestre Pangloss é uma representação sarcástica da filosofia otimista do pensador alemão Gottfried Leibniz (1646-1716)"
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Joao 28/06/2024

Como um Machado, mas diferente.
Claro, apesar do título que dei, Cândido tem uma proposta outra que das obras do Machadão. Aqui temos uma narrativa filosófica, em que, pela prosa e ficção, Voltaire argumenta contra um filósofo otimista (stricto sensu). Certamente, Voltaire pensou que fazê-lo num ensaio filosófico não seria tão aprazível quanto literariamente. Escolha brilhante.
***
Cândido reside no melhor castelo de todos, não é filho direito do "rei", mas tem certo parentesco. Seu mestre a ele ensina que, independentemente das causas e dos efeitos, tudo se dá para o melhor possível, isto é, o situação em que estamos é sempre a melhor possível, senão nos levará a isto. Contudo, por conta duma causa e dum efeito curioso (ele é pego beijando a Cunegundes, filha do "rei", pelo próprio kkkk), ele é expulso do melhor castelo do melhor mundo, e o pior: longe da filha do rei, que é a sua bem-amada. Mas ele vai voltar para ela, enfrentando uma miríade de presepadas. O resto da estória, só lendo para saber.
*
O que o livro é de fato? Uma resposta ao Leibniz, famosíssimo polímata alemão, cuja filosofia otimista é representada pelo mestre Pangloss. Com efeito, na época de Voltaire, alguém otimista era muito mais próximo desta filosofia que de alguém que busca não pensar negativamente (o que é bem análogo, porém); e esta estória é uma resposta a ele. Filosofando, algumas pessoas desprendem-se do mundo em que vivem de tal modo que tornam a sua filosofia no seu mundo, enquanto ignoram o mundo real, e os seus jardins.
*
Livro divertidíssimo, fluído, interessante e útil, quem diria. Recomendo a todos, sobretudo a quem já leu Machadão. São prosas semelhantes: com capítulos curtos, diretas ao ponto, cômicas, irônicas, mas prenhes de significado. Muito bom.
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malucpinheiro 20/06/2024

Um livro, de fato, genial! Através de uma sátira, uma ironia levada ao exagero, com um humor refinadamente ácido, elenca acontecimentos cruciais de sua época, determinantes para o desenvolvimento histórico, como o terremoto de Lisboa e a Guerra dos Sete Anos. Num contexto no qual o pensamento religioso e o nascente pensamento científico racional disputam espaço, onde busca-se uma explicação teleológica para compreender o Universo, pautada na concepção de Progresso, espera-se que tudo tenha uma finalidade, uma razão de ser, e que seu sentido seja sempre uma evolução. ?Tudo acontece da melhor forma no melhor dos mundos?! Voltaire faz uma crítica inteligente, perspicaz e corajosa a grandes expoentes como Leibniz e Rousseau, que dominavam o pensamento da época. Não escapam da crítica e da genialidade de Voltaire, as questões religiosas, a fé cega e a Igreja. Ele denuncia a crueldade das guerras, dos autos de fé, da Escravidão. Põe em cheque, afinal, a crença da teleologia, do progresso constante, do caminhar em direção sempre ao ?melhor dos mundos?.
Um livro curto que coube tanto, ultrapassa a barreira do tempo chegando até nós, três séculos depois, como um clássico, ainda com muita atualidade e potencialidade de novas interpretações.
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Camila 20/06/2024

Um livro muito inteligente
O otimismo é positivo ou apenas mascara certas dificuldades que temos que superar? Esse foi o questionamento que me surgiu durante a leitura. Os textos de apoio da edição são essenciais para ter um panorama histórico, cultural e filosófico que rondam a obra. Há várias reflexões bem profundas, mas como uma leitora comum, posso dizer que ela é viciante - de um jeito que te prende até o final e te deixa boquiaberta a cada capítulo.
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Marcella.Spelta 19/06/2024

Ok?
Uma sátira que foi best seller na Europa do século XVIII, abordando com humor e ironia as críticas da época. Pessoalmente achei cansativo e não é uma escrita que me instiga, foi uma leitura bem arrastada, mas que deve ter sido chocante pra época
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Silvia279 16/06/2024

O livro tem uma espécie de humor ácido que pode tanto te fazer querer rir quanto chorar. É um livro que mostra muito da fragilidade da existência humana, mostra como as coisas mudam repentinamente, sem nenhum aviso e, muitas vezes, além das nossas forças e controle. Mostra que o inesperado é um risco presente o tempo todo. Portanto, como diz Cândido, cada um de nós, ?devemos cultivar nosso jardim?. Algo mais pragmático. Menos ilusório.
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Ode à Melancolia 13/06/2024

A Sorte da Vida Boa
Adorei acompanhar as desaventuras do homem mais sortudo da Europa. O Cândido e seus amigos e suas críticas em meio a viagens desastrosas melhoraram minhas noites, recomendo.
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Jazreads 10/06/2024

Uma narrativa interessantemente imprevisível
Essa é uma obra-prima que desafia e surpreende a cada página. Uma sátira filosófica cheia de aventuras, imprevisível, repleta de reviravoltas que mantêm o leitor cativado do início ao fim.

A história segue Cândido, um jovem ingênuo que, após ser expulso de um paraíso idílico, enfrenta uma série de desventuras pelo mundo. Guiado pelo filósofo Pangloss (personagem que me cativou muito), que insiste que tudo está sempre para melhor, Cândido se depara com uma realidade muito dura. Voltaire usa um humor mordaz e cenas engraçadas para satirizar a filosofia otimista, fazendo o leitor rir enquanto reflete sobre a ironia da vida.

No entanto, o livro também é chocante em suas descrições de estupros, massacres e outras violências da guerra. Essas cenas perturbadoras servem como um contraponto brutal ao otimismo de Pangloss, destacando a crueldade e a absurda brutalidade do mundo.

O que torna o livro ainda mais fascinante é a impressionante quantidade de referências a eventos e figuras históricas. Voltaire ancorou sua sátira em um contexto real, utilizando alusões à política, religião e cultura de sua época para enriquecer a narrativa e oferecer uma crítica profunda da sociedade.

Se você está em busca de uma leitura que combine humor inteligente, crítica social afiada e uma trama imprevisível, "Cândido, ou o Otimismo" é uma escolha imperdível. Prepare-se para uma jornada literária que não só divertirá, mas também fará pensar sobre a complexidade e as contradições do mundo.

Releria.
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Cris 04/06/2024

04.06.2024
A história em si é bizarra. Após ser expulso do castelo por estar aos beijos com a baronesa Cunegunda (isso é nome? ?), Cândido vive uma série de desventuras. Tudo que possa imaginar de desgraça e situações absurdas acontece. Mas isso tudo é para ridicularizar a filosofia do pensador alemão Gottfried Leibniz, representado pelo personagem Pangloss.
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RomArio45 02/06/2024

"O Inocente"
Acredito que este livro é bem melhor aproveitado quando se tem um conhecimento mais apurado da filosofia do Gottfried Leibniz, um dos alvos da crítica do Voltaire no conto, mas, mesmo não conhecendo o texto do filósofo, "O cândido" é divertido, reflexivo e muito bem escrito.

As figuras dos filósofos Pangloss e Martim, opostos em seus pensamentos, nos levam a dois extremos de pensamento: "Tudo está da melhor forma possível" ou "O mundo é mau, precisamos aceitar".

Voltaire claramente crítica o otimismo mórbido, tanto que o único local da terra que chega perto de ser a personificação da filosofia de Pangloss na narrativa, é a fantasiosa El Dourado.

Fico pensando de qual lado meu pensamento chega mais perto, do otimista Pangloss ou do maniqueísta Martim? Por uma formação de pensamento cristã, tendo a pensar que o mal do homem é intrínseco a uma natureza pecaminosa, que toda bondade que o homem caído pode demonstrar é um resquício da imagem de Deus no homem. Creio que o mundo tem uma tendência negativa, mas ainda é iluminado pela graça de Deus, então, nem sou otimista como Pangloss, nem maniqueísta (que denota extremos bem estabelecidos, embora eu identifique o Martim mais como pessimista que como maniqueísta) como o Martim.
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debora-leao 01/06/2024

Crítica social enciclopédica, e nada muito além disso
O livro é divertido, mas não ultrapassa essa linha. Voltaire referencia diversos fatos e personagens de sua época (a famosa indireta meus amigos) em uma história que de tão exagerada comunica pouco além dos sorrisos que nos faz dar.

Achei que alguns assuntos tinham potencial, mas não foram explorados muito a fundo. Nada foi. O que mais poderia ter sido visto de profundo exigiria um conhecimento externo à obra (a filosofia de Leibniz, por exemplo, referenciada várias vezes). Contudo, a quebra de expectativas se torna um mantra ao longo da leitura e agrega bastante à proposta cômica do livro.

Ressalto que iniciei a leitura por uma indicação que afirmava ser um livro leve. Não poderia discordar mais. A maneira cômica que as desgraças sucessivas (e pesadas, devo dizer) são abordadas não conseguiu mascarar a profundidade da tragédia, no máximo banalizá-la até um estado completamente anestesiado. Saindo dele, voltei a me horrorizar e saí questionando mais ainda o sentido da vida.

Acho que pode ser uma leitura recomendável se vc entrar nela com poucas expectativas. A escrita é um pouco arcaica, as referências muito numerosas (refletindo em uma seção de notas minuciosa) e a histórica com um certo veio trágico, mas é um belo exemplo de comédia bem caricata (me lembrou Monty Python) e não deixa de ser algo divertida.
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Pedro.Henrique 24/05/2024

Uma pequena maravilha neste mundo que n é o melhor possível
É realmente impressionante como Voltaire conseguiu fazer um ataque feroz às consequências conservadoras do otimismo filosófico de Leibniz de forma tão cômica e ao mesmo tempo tão devastadora com o ridículo das atitudes de Cândido diante dos horrores que o cercam no "melhor dos mundos possíveis". Uma obra dessa qualidade deveria ser obrigatória. Curto, de leitura rápida e fácil, mas ainda muito rica a quem se atentar aos mínimos detalhes. Um mundo sem este livro definitivamente não seria o melhor dos mundos possíveis.
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jojo 29/04/2024

Cuide do seu jardim
Esse livro Cândido ou o Otimismo são dois presentes.. presente de amigo secreto que ganhei no clube de leitura e tb um presente pelo prazer dessa leitura
Imagine só Voltaire escrever essa maravilha no século 18 e ter tantas passagens que serve de tapa na cara para sociedade atual
Cândido tinha sua vidinha boa dentro do castelo de Thunder-ten-Tronckh e um certo dia ao beijar sua amada Cunegunda é expulso e começa sua jornada em busca de encontra-la novamente. Nessas andanças mundo afora passa por vários países onde várias situações e pessoas que ele encontra muda sua vida, seu modo de ver o mundo..além de descobrir o qto a humanidade pode ser terrível
Mas td num tom sarcástico e de agradável leitura
Essa edição da Antofágica tem textos de apoio, tem videoaula grátis, lindas ilustrações. E tem tb para o kindle e disponível no kindle unlimited

" o trabalho afasta de nós três grandes males: o tédio, o vício e a necessidade"
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