A Loja de Pianos da Rive Gauche

A Loja de Pianos da Rive Gauche T.E. Carhart




Resenhas - A Loja de Pianos da Rive Gauche


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Bia 01/08/2010

Antes de começar a lê-lo saiba que é um livro que fala sobre pianos. Pianos e um pouco sobre a vida parisiense. Existe uma abordagem bem ampla do tema: afinação do instrumento, como foi inventado, qual foi o seu papel para o homem através dos séculos, "anatomia", estilo dos compositores mais importantes, descrição dos fabricantes. Tudo isso inserido numa estória sobre um americano que vive em Paris, e que redescobre o prazer pela música quando encontra a loja de pianos durante uma caminhada.
Não é uma leitura desagradável, a escrita de Carhart é bem leve. Mas não espere dramas, romances de tirar o fôlego e este tipo de coisa. A emoção que Carhart descreve pertence a um amante da música. Emoção inserida na palpitação no peito ao adquirir um piano novo, ao sentar no banco e tocar os dedos nas teclas, tristeza ao perceber algo de errado com a afinação, rompimento de cordas.
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Dafne 11/05/2021

Para mim, não foi uma leitura arrebatadora, mas que fez valer o "passeio"...
"Deve ser uma ficção", pensei. Mas percebi que, na prateleira da Biblioteca Pública , ele estava perto das biografias. Fiquei intrigada...
Digamos que é uma biografia que não tem compromisso com a realidade (quero dizer: talvez o autor tenha floreado um pouco para tornar o texto mais interessante). O que importa é que acompanhamos o desabrochar de uma amizade que tem o piano como ponto em comum. Também conhecemos a trajetória musical desse pianista amador (que teve muitos altos e baixos, como é para tantos de nós). Ah.. tudo isso passeando por ruelas de Paris e aprendendo sobre a história e estrutura desse fascinante instrumento musical!
Então... se você tem alguma ligação com a música, principalmente com o piano, vai curtir essa leitura (que para mim não foi arrebatadora, mas que fez valer o "passeio")
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Ogro 17/11/2011

Uma micro-história do piano
Essa é uma ficção dedicada exclusivamente a contar a história do piano - desde quando o primeiro modelo foi criado, passando por diversos detalhes como afinação, escala tonal, metodologias de ensino e até fabricantes "atuais" de pianos - a estória passa em meados da década de 90, em Paris, usando como linha mestra o personagem principal que, já casado e com dois filhos resolve retomar seus estudos de piano, após adquirir um na referida loja do título.

O restaurador e dono do estabelecimento, Luc , assume o papel de guru e amigo do personagem, orientando-o sobre os diversos aspectos de um piano e sempre apresentando modelos diferentes que ele, como negociante, tem acesso.

Ao final do livro você até sente-se até mais culto, podendo comentar sobre Pleyel, Bechstein e até ,prestativamente, advertir nossos amigos brazucas que o clima úmido é péssimo para o piano ,pois por ser de madeira, fica sujeito a contrações e expansões afetando a qualidade do som.








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Jess 11/08/2013

Eu sou apaixonada por pianos. Acho simplesmente lindo e um dos meus sonhos é aprender a tocar. Então assim que eu vi escrito no titulo "Loja de Pianos" e um piano na capa já me chamou atenção.
Eu não fiquei decepcionada. O livro é exatamente o que eu esperava,até melhor. É um livro muito simples na verdade,mas encantador e extremamente agradável de se ler. Quando você termina de ler o livro,parece que você sabe tudo sobre pianos. Não acontece muita coisa no livro,então quem espera um história com mais "ação" talvez irá se decepcionar ou achar um pouco monótomo.
Eu simplesmente amei!
César 05/03/2014minha estante
ótimo!




Bella 05/12/2012

Lindo! Carhart apresenta o piano como um familiar próximo, tratando-o com intimidade e doçura. O livro é mais do que uma viagem em suas próprias experiências, é também uma repercussão da história do instrumento e suas particularidades, do seu som e de seus mestres.
Marct 14/12/2019minha estante
Eu daria 5 estrelas, mas respeito sua opinião.




Guy 25/08/2013

Uma nova forma de perceber um piano
Carhart demonstra que não é necessário ser um notável pianista para envolver-se de maneira apaixonante no mundo dos pianos, onde cada instrumento evoca sua alma quando tocado, seus segredos e sonoridades, um vivenciar da música, do músico e daqueles que reconstroem , afinam e ensinam a tocar piano.
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Stella F.. 03/10/2018

Paixão!
Assim como o autor sempre tive uma relação próxima com o piano. Estudei desde os 8 anos de idade mas muitas vezes por obrigação. Sempre fui boa aluna mas só.
O autor me surpreendeu com sua paixão pelo piano que em um primeiro momento o levava a um mundo desconhecido e maravilhoso mas sua segunda experiência com uma professora severa demais e um método muito limitado, o deixaram com pé atrás. Mas o piano fazia parte de sua vida e quando mais velho retornou ao seu estudo e sentiu-se muito bem e maravilhado, progredindo cada vez mais. Com o conhecimento que tinha de música e com muito estudo e a ajuda de um amigo ficou conhecendo todos os meandros das marcas, preferências, construção e madeiras utilizadas, partes constituintes de um piano e toda a sua evolução.
Nesse sentido o livro é bastante descritivo mas a parte da amizade e de toda a relação que o autor tem com Paris (ele é americano) são bastantes interessantes mesmo para quem não tem relação com o instrumento.
Fiquei admirada com seu interesse por tudo que se relaciona ao instrumento, porque apesar de eu estudar a minha vida toda, nunca realmente tive esse tipo de interesse.
Algumas frases são muito interessantes no livro. O amigo, dono de um ateliê nos diz que um piano deve ser tocado. Um piano não usado não interessava a ele, porque é um piano morto. Esse mesmo amigo sabia tudo sobre o piano que havia recebido, assim como um detetive, sabia se havia sido tocado, se o local onde havia ficado tinha a umidade correta ou mesmo se existiam crianças no local de origem do instrumento. É o autor gostou sempre de tocar para si mesmo, detestando qualquer tipo de apresentação em público.
Eu mesma gostava de estudar para poder tocar, para que me aceitassem, mas com o tempo aprendi a gostar de tocar para mim, é como se fôssemos transportados para outro lugar, como fosse uma honra tocar aquela obra maravilhosa, nunca de maneira tão perfeita, mas mesmo assim nos sentimos transcendentes.
Foi recomendado por meu afinador de pianos e recomendo a todos que se interessem um pouco pelo instrumento. Uma história tranquila cheia de nuances e aprendizados.
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