Ditadura À Brasileira

Ditadura À Brasileira Marco Antonio Villa




Resenhas - Ditadura à Brasileira - 1964-1985


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Lorraine.Dias 23/04/2020

Visão imparcial
Realmente um livro que traz todas as vertentes desse período um pouco diferenciado da nossa Nação.
Visão ampla e imparcial, e detalhamento dos fatos daquela época.
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Filipe 30/01/2019

Considero literatura compacta e definitiva sobre o período militar, com a justa neutralidade ideológica que o leitor merece. Marco Antonio Villa fez pesquisa brilhante ao nos fornecer uma linha tão robusta desse período extremamente importante de nossa história nacional.
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Diego.Moreira 25/12/2018

Livro interessante e parcial
Faz tempo que procurava algo sobre a ditadura e gostei da visão do vila quanto ao assunto.
Demonstra que muito que se fala sobre o período é exagero
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Jonatha.Wisenteiner 04/12/2018

Ditadura À brasileira
Uma narrativa detalhada dos fatos sem glamourizar nenhum lado. Conta com detalhes o período de 1964 a 1985 espondo o autoritarismo do regime militar e seus excessos tanto quanto a guerrilha armada e seus intentos de implantar a sua ditadura do proletariado.
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João Luiz 06/07/2018

Muito detalhado, o professor Villa faz uma análise e expõe todos os dados e fatos de forma imparcial, demonstrando todos os pontos positivos sobre a economia e principalmente as barbáries cometidas durante esse período. Excelente livro para quem tem interesse em aprofundar mais na história do Brasil.
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Rafael 03/05/2018

Um contraponto à visão dominante
O livro de Marco Antonio Villa traz uma visão mais equilibrada do período – pois ele conseguiu como o título sugere “golpeado à esquerda e à direita”, mostrar uma visão de ambas as forças que estavam no embate da época –, haja vista que é um assunto muito enviesado ideologicamente e, assim, Villa não se curvou diante de ideologias que contaminam este tipo de publicação.

Assim, Villa conseguiu destoar da maioria das publicações sobre o tema. Enfrentou as polêmicas que este tipo de posicionamento traz, como a seguinte acusação “de que qualquer informação que favoreça o regime militar, a pessoa seja automaticamente a favor de torturas e etc”.

Este tipo de argumento só reforça as ideologias que tentam narrar o período sobre um prisma partidário e se distanciam de uma visão mais verossímil do período. E, assim, o livro é um contraponto necessário de um período importante da história recente do país.

Algumas curiosidades sobre o período na visão de Villa:

- A ditadura, de fato, vigorou mais no período da vigência do AI-5 (1968-1978).

- O golpe militar não foi uma criação dos Estados Unidos – pois tiveram pouca participação no período.

- A produção de cultura produzida na época, mais à esquerda do espectro político, foi combatida pela censura ao mesmo tempo em que produzia em grande escala e em diversos setores - na música, no cinema, no teatro. Dessa forma, mesmo com censura, havia muita produção cultural.

- A ditadura no país revelou-se muito distinta dos países do Cone Sul: Chile, Argentina, Uruguai. Uma das principais características foram as eleições; elas aconteceram com maior ou menor liberdade política.

- A oposição mais à esquerda por meio de grupos armados, das guerrilhas, nunca lutaram por democracia, queriam apenas implantar um regime nos moldes cubanos.

- A ditadura militar no Brasil foi muito estatista. Ela, no período, implantou mais de 300 estatais. Contradição pois ela estava mais alinhada à direita política.

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RAFAEL 02/02/2018

Ditadura "À" Brasileira.
O livro tem um dinamismo fantástico característico da personalidade do Villa, que apresenta os acontecimentos "políticos" de 1964 (Com uma introdução desde 1960, com a eleição de Jânio Quadros passando por Ranieri Mazzilli e João Goulart) até 1985, sempre desnudando os interesses do Governo e da Sociedade Civil organizada, o dia a dia com o clima da tensão política, os impactos sociais e sempre por vezes descrevendo em breves passagens, alguma coisa do Estado e da organização Burocrática para auxiliar no entendimento. Mas o foco é sempre no círculo de poder.

Estudar este período da história brasileira é satisfatório para o entendimento de diversas lacunas que não serão respondidas pela opinião pública, moldada ideologicamente e que pouco ou quase nada sabe sobre o que opina categoricamente.

O interessante começa no título do livro com os termos "Ditadura", o tom irônico, jocoso, com a qualidade "à brasileira", estabelecendo logo de início que uma ditadura tupiniquim não pode ser equiparada com as descrições de nenhuma outra ditadura do passado ou do presente, tanto do próprio Brasil, como no caso de 1889 com o golpe militar que derrubou o Império, como na história das demais nações. Posteriormente, temos "1964-1985 a Democracia Golpeada à Esquerda e à Direita", vale ressaltar que, "à esquerda" e "à direita", no livro, é delimitado pela esfera política atuante, partidos, cargos, organizações etc. etc., e não em seu sentido terminológico que entendemos das correntes políticas e filosóficas que por vezes não têm o poder para exercer sua função de leitura da realidade e persuasão.

No final do livro o autor chega a conclusão que no Brasil, este período de 1964 a 1985, não foi uma Ditadura militar e sim, uma repressão (principalmente no período de 68 à 78 com o AI 5) contra e apenas, às forças políticas do período tanto da esquerda como da direita que mergulharam o país na crise institucional com as tentativas de golpe. Foram as políticas que levaram a supressão da Política, onde tivemos uma gestão de Estado, um Governo, tecnocrata e positivista, que ora avançava em políticas de cunho esquerdistas com as estatizações, ora utilizava-se do discurso de direita com o protecionismo e a defesa dos bons costumes, sempre prometendo o restabelecimento da democracia enquanto combatia os guerrilheiros e terroristas, subversivos.

Livro rico em detalhes. Indico peremptoriamente.
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Mr. Jonas 25/12/2017

Ditadura à Brasileira - 1964-1985
Durante o conturbado governo João Goulart, havia ameaças à democracia de vários lados. O PCB possuía células clandestinas nas Forças Armadas. O PC do B havia mandado um grupo de guerrilheiros para ser treinado na China. As Ligas Camponesas criaram campos de treinamento de guerrilheiros no Brasil mesmo. Os Grupos dos Onze, de Leonel Brizola, pretendiam ser o embrião de um partido revolucionário. Nesse ambiente, Jango sabotou sistematicamente o parlamentarismo, até conseguir a volta do presidencialismo. Depois disso, articulava para permanecer na presidência. Assustou a opinião pública e os militares com o Comício da Central e o apoio ao movimento dos sargentos da Marinha.
EXCELENTE LIVRO! RECOMENDO!
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Raphael.Soares 25/01/2017

Livro muito interessante para quem deseja entender o período de ditadura do Brasil. Pois o autor aborda ano após ano os acontecimentos políticos, culturais e econômicos durante o período da ditadura. Com uma leitura envolvente e objetiva, leva o leitor a imergir nesse período.
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Alexandre663 14/12/2016

ótimo
Indicado pros " esquerdistas romantizados " - que no nesse assunto a maioria parece ser- e pros direitistas mais extremistas que dizem coisas como " na ditadura só se f* quem era vagabundo " ou " o regime de 64 não era uma ditadura " . Enfim , o Villa mandou benzão !
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Ryan.Kire 25/10/2016

Historiador à brasileira
Significado de Ditadura
Governo que se utiliza da autoridade para suprimir e restringir os direitos individuais, definido pela soberania do Poder Executivo.

Os militares derrubam um governo constitucional, prendem aos milhares pelo país afora, cassam mandatos parlamentares legítimos nas três instâncias legislativas; impõem ao Congresso subjugado a escolha entre três generais, para figurar como presidente; governam por ato institucional e decreto-lei; extinguem os partidos; excluem do serviço público, das autarquias e estatais os opositores reais ou supostos, e, para não ir mais longe, instituem a espionagem no país todo. E, fato muito esquecido hoje em dia, iniciam a tortura nos quartéis e os assassinatos. Mas "não é possível chamar de ditadura" ao domínio do país por tal regime. Então só pode ser "a democracia" dos historiadores à brasileira. Até por ter "movimentação político-cultural", permitida entre 64-68 quando não incomodava o regime, servindo mesmo como válvula de escape, e reprimida com vigor quando incomodava. Os historiadores à brasileira não sabem que as ditaduras vão até onde lhes é vitalmente necessário, e enquanto podem fazê-lo. A diferença entre elas não é a sua essência, nem a sua prática: é a medida do necessário.
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Albuquerque 18/09/2016

O mais imparcial
Excelente leitura sobre o tema, cita os erros de ambos os lados. Bom para aqueles que acham que só nos porões dos quarteis houve tortura e morte. O livro pega até leve com os guerrilheiros (e, claro, escancara com os militares), mas só de citar os sequestros, assassinatos e roubos cometidos pelos militantes de esquerda, fatos "esquecidos" pela grande mídia e pelo meio acadêmico, já vale a compra.
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Mario Pordeus 01/09/2016

Isento
Se o conceito de isenção realmente existisse, no que não acredito, este conceito estaria aplicado a esse livro.

Foi o livro mais equilibrado que já li a respeito do Regime Militar de 64-85, destacando seus pontos positivos e negativos, os bastidores, os motivos, os podres do outro lado, entre outras informações.

Leitura extremamente recomendável.
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Erik.Argento 28/08/2016

Historiador à brasileira
Os militares derrubam um governo constitucional, prendem aos milhares pelo país afora, cassam mandatos parlamentares legítimos nas três instâncias legislativas; impõem ao Congresso subjugado a escolha entre três ou quatro generais, para figurar como presidente; governam por ato institucional e decreto-lei; extinguem os partidos; excluem do serviço público, das autarquias e estatais os opositores reais ou supostos, e, para não ir mais longe, instituem a espionagem no país todo. E, fato muito esquecido hoje em dia, iniciam a tortura nos quartéis e os assassinatos. Início bem comprovado, por exemplo, pela foto de Gregório Bezerra puxado por corda no pescoço em Recife. Ou pela celebridade de pessoas como o capitão Zamith, acusado da morte por tortura de um estudante de medicina na Vila Militar do Rio (tema da edição mais importante, até hoje, de "Veja"), e do sargento Raimundo, torturado no Exército e jogado no rio em Porto Alegre, morto ou para morrer.
Mas "não é possível chamar de ditadura" ao domínio do país por tal regime. Então só pode ser "a democracia" dos historiadores à brasileira.
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Oscar 12/07/2016

Reescrever a história do Brasil
O início do livro é até ponderado, mas mas num crescente ele vai mostrando a que veio. O livro é uma tentativa descarada de reescrever a história do Brasil sob a ótica da necessidade do comunismo de desfazer o período direitista brasileiro. Não consigo engolir que um livro que queira se apresentar como sério, intitule um capítulo inteiro dedicado à junta militar que governou o Brasil após Costa e Silva, como "os três patetas". Todos os acontecimentos terroristas foram minimizamos ou suprimidos. O que foi feito pelos governos de bom foram minimizados também. Este não é um livro sério. Fuja dele. Não vale a pena.
Ninguem 01/06/2017minha estante
Você leu o capítulo dos 3 patetas? O livro não alega isto, utiliza a expressão do Millor. Ele justamente fala que eles não era patetas.




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