Memórias de um Sargento de Milícias

Memórias de um Sargento de Milícias Manuel Antônio de Almeida




Resenhas - Memórias de um sargento de milícias


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Lavi 18/03/2022

Memórias de um sargento de milícias
Odeio criticar qualquer coisa nacional, mas o livro tem uma linguagem muito difícil de ler, tendo em visto a época, e a história não te pretende tanto assim. Mas poderia ser pior né.
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André 08/03/2022

Cultura brasileira
"Não há nada que mais sirva para fazer nascer e firmar a amizade, e mesmo a intimidade, do que seja o riso e as lágrimas: aqueles que se riram, e principalmente aqueles que uma vez choraram juntos, têm muita facilidade em fazerem-se amigos."

Gostei do livro por trazer um pouco das características culturais de alguns séculos atrás, o autor fala no livro, por exemplo, do mestre de reza e de outros "personagens" de nossa cultura.
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nkog.neato 07/03/2022

Arretado
Demorei pra ler e amei. Ótimo pra fofoqueiros que querem começar com clássicos brasileiros, sério! Acontece muita coisa, isso fez com que eu demorasse um pouco pra me acostumar. Leitura é fluida e rápida (se você quiser, claro), tem personagens muito bons e um protagonista que é gente como a gente, só vive atolado em desastres.
Nota linda e maravilhosa pra está obra linda e maravilhosa.
NathyBean 12/03/2022minha estante
Essa edição vem com linguagem bem atualizada dos dias de hj, ou vc teve certa dificuldade no vocabulário?


nkog.neato 16/03/2022minha estante
A linguagem não é atualizada, mesmo assim, não tive dificuldades com o vocabulário.




Vit 06/03/2022

Bomm!!!
Foi um livro divertido de ler, ele é bem dinâmico e humorado.
Não me aguentei com as peripécias de Leonardo, algumas horas ri, em outras senti raiva, emoções nada surpreendentes perante a história deste malandro.
Como na época foi publicado em forma de folhetim, cada capítulo vai seguindo a ordem da história, porém, eles acabam tendo bastante informação, o que me cansa após um período tempo e aí preciso dar uma pausa na leitura.
Mas, é um livro que vale a pena conhecer!!!!
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Guilherme 03/03/2022

Foi mais uma releitura depois de mtts anos e mtt coisa me escapou na primeira leitura. Nao lembrava de mtt coisa, por exemplo do segundo romancezinho do leonardo, mas achei bastante agradavel a leitura; faz bem o meu estilo de livro: bem brasileiro e velho. Bem realista inclusive, nao achei nada mtt romanesco e etc. Nota 4 de 5
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isabela1177 28/02/2022

Vamos as considerações:
1º demorei um mês pra ler, pois o livro foi totalmente arrastado na primeira parte, então tava complicado de pegar e ler
2º tenho uma relação de ódio e ódio com os clássicos, mas eu gostei bastante desse finalzinho!! as coisas esquentaram, comecej a entender mais da escrita e da trama e ai foi! juro as duas estrelas e meia vão todas para esse final
Em geral, gostei de alguns personagens, mas so no final que ficou agradável a leitura!
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Ana 28/02/2022

Foi uma leitura gostosa, muito mais pelo cenário e pelas personagens do que pela história em si. O escritor cria um diálogo muito agradável com o leitor e narra tudo como se estivesse sentado ao seu lado, tomando um café e contando-lhe as "novidades" da cidade.
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Gi Olivia 25/02/2022

Clássico
Fiz que esse ano vou ler os clássicos,mas ler e entender são coisas diferentes...
Gostei da narrativa,os personagens,so me perdi um pouco na linguagem mas com o tempo vai pegando mais jeito
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Naiana 14/02/2022

Caricatura da sociedade brasileira nos tempos de D. João VI
Uma releitura saborosa e divertida, esta foi a segunda impressão que tive quando surgiu a oportunidade de reencontrar Leonardo e suas venturas e desventuras, li o livro pela primeira vez no ensino médio, leitura de escola e me lembrava apenas que não tinha desgostado do livro, mas a narrativa em si me escapou da memória, mas a classificação permanece a mesma classificação, um livro muito bom e hoje acrescento que muito divertido de ler também.
Mas não vou mentir que o início teve um pouco e dificuldade de pegar no tranco, Leonardo Pataca e Maria não são os melhores personagens da trama, mas o padrinho/compadre é cativante, a madrinha/comadre as poucos te enreda também, principalmente com suas tretas para favorecer o afilhado e crescer com o Leonardo passando pelas suas travessuras, aos namoros, vida mansa e perrengues é gostoso demais. A linguagem usada por Manuel Aloísio Azevedo é bem gostosa também, popular, e mesmo um tanto arcaica em alguns momentos (dada a época em que foi escrita), não é de difícil leitura. Escrita de forma novelesca, já que era publicado em folhetins semanalmente, e nas memórias de Leonardo, muitas vezes seguimos àqueles que o acompanham em um capítulo ou outro, sabendo de suas histórias e como elas acabaram por influir na vida do menino.
Leonardo não é um mocinho tradicional dos livros de época nacionais, muito menos do período do romantismo, na qual foi escrito, ele é gente como a gente, erra, acerta, volta a errar, e apesar de não ter uma índole das mais fáceis, sempre tendo seus rompantes e acessos, é uma boa pessoa, de bom coração, que foi abandonado pela mais e renegado pelo pai, situações que criam marcas, o padrinho apesar de sempre lhe dar muito amor, era excessivamente cego às travessuras do sobrinho passando-lhe a mão pela cabeça, o que poderia ter dado muito errado, mas o amor que lhe tinha também deixou suas marcas e tornaram o Leonardo uma boa pessoa. Como o narrador e demais personagens cansam a dizer, o menino nasceu sob má sina coitado, sempre caindo em desventuras, mas ao mesmo tempo sempre tendo quem olhasse por ele, pois sabia cativar os corações a que tocava.
Um dos pontos que mais me cativaram a história é a descrição de hábitos e costumes da época, os cenários, e o narrador o torna mais reais ao dizer sempre que assim o eram naquela época em que o Leonardo crescia e hoje muito já se perdera ou se desvirtuara, é maravilhoso ver como os cenários mudaram em meio aos anos e épocas, tanto as descritas pelo exto quanto a que estamos vivendo hoje em dia, adoro textos que me transportam a uma época ou lugar, e Manuel soube fazer isso.
Enfim, essa edição da editora Ática sempre traz um resumo da vida e obra do autor, que mais uma vez me fez amar conhecer mais da pessoa por traz da obra, triste pensar que Manuel, assim como Leonardo, teve uma "má sina", morreu jovem, no naufrágio de uma navio indo fazer uma cobertura jornalística, e só teve seu trabalho reconhecido muitos anos após seu falecimento quando Mário de Andrade resolveu escrever o prefácio de uma nova edição de Memórias de um Sargento de Milícias. E pensar que ele conviveu e trabalhou com tantos nomes conhecidos e reconhecidos, como José de Alencar e foi um dos que primeiro reconheceu Machado de Assis como um futuro escritor de muito talento, mal sabia que reconhecia ali um dos maiores nomes da literatura brasileira.
Estou cada vez amis apaixonada pela literatura brasileira e romances como este fazem com que minha admiração pelos autores nacionais cresça cada vez mais.
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Thiago Amorim 10/02/2022

Surpreendente
O que mais amei nesse livro é o quanto ele fala sobre o protagonismo das mulheres. Todas as situações se resolvem a partir das ações delas, e os homens se tornam meros coadjuvantes. Uma pena o autor ter morrido tão cedo, tadinho. Certamente era alguém a frente do seu tempo!
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Law 07/02/2022

Esse menino nasceu em um mal dia
Leonardo desde criancinha não teve um vida muito boa, sua mãe foge com outro e seu pai com raiva o abandona. Acolhido e mimado pelo padrinho, vemos Leonardo crescer e se tornar uma criança que causa por onde passa e logo após virar um jovem sem ter nenhuma vontade na vida.
Conhecemos suas paixões e desencantos, um coração bondoso no final das contas, entre tanto um alguém que o acaso sempre faz questão de fazer com que algo de ruim aconteça.
Memórias de um sargente se milícia é um clássico com diversas representações da realidade de sua época, mostrando o convívio e relações do povo. Um ótimo livro para se conhecer um pouco da história brasileira e seus antigos costumes.
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Vitoria Milhomes 04/02/2022

Memórias de um sargento de milícias
Memórias de um sargento de milícias é a típica historia de literatura brasileira. Romance, personagens únicos, intrigas...
É uma leitura boa, apesar de ser um pouco difícil de compreender alguns pontos...
Não é a minha zona de conforto e muito menos um livro que me prenda, mas não é ruim e eu gosto do modelo de escrita.
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Vitória 31/01/2022

Peculiar
Esse livro é, no mínimo, peculiar. Apesar de elementos comuns, não se parece com nada do que já li de literatura brasileira. É um livro com bastante movimento, principalmente do meio para o final, com foco nas classes mais baixas do Rio de Janeiro durante o Segundo Reinado e que apresenta não um herói ou vilão, mas uma figura que mais se parece com um anti-herói, não apresentando idealismos. Há também um tom cômico que deixa a leitura mais leve, além da linguagem que, ressalvadas as expressões da época, não apresentam muita dificuldade de entendimento. Superado o começo arrastado, foi uma boa leitura.

~ Citações favoritas ~

Quando se atacou a lua, a sua admiração foi tão grande que, querendo firmar-se nos ombros de Leonardo, deu-lhe quase um abraço pelas costas. O Leonardo estremeceu por dentro, e pediu ao céu que a lua fosse eterna; virando o rosto, viu sobre seus ombros aquela cabeça de menina iluminada pelo clarão pálido do misto que ardia, e ficou também por sua vez extasiado; pareceu-lhe então o rosto mais lindo que jamais vira, e admirou-se profundamente de que tivesse podido alguma vez rir-se dela e achá-la feia. (Pos. 1329)

Chegara ao Leonardo a hora de pagar o tributo de que ninguém escapa neste mundo, ainda que para alguns seja ele fácil e leve, e para outros pesado e custoso: o rapaz amava.  (Pos. 1337)

Mas em amor, assim como em tudo, a primeira saída é o mais difícil. (Pos. 1434)

Quando temos apenas 18 a 20 anos sobre os ombros, o que é um peso ainda muito leve, desprezamos o passado, rimo-nos do presente, e entregamo-nos descuidados a essa confiança cega no dia de amanhã, que é o melhor apanágio da mocidade. (Pos. 1859)

Não há nada que mais sirva para fazer nascer e firmar a amizade, e mesmo a intimidade, do que seja o riso e as lágrimas: aqueles que se riram, e principalmente aqueles que uma vez choraram juntos, têm muita facilidade em fazerem-se amigos. (Pos. 2093)

É sempre assim que sucede: quereis que nos liguemos estreitamente a uma coisa? Fazei-nos sofrer por ela. (Pos. 2111)

Dizem todos, e os poetas juram e trejuram, que o verdadeiro amor é o primeiro; temos estudado a matéria, e acreditamos hoje que não há que fiar em poetas: chegamos por nossas investigações à conclusão de que o verdadeiro amor, ou são todos ou é um só, e neste caso não é o primeiro, é o último. O último é que é o verdadeiro, porque é o único que não muda. (Pos. 2717)
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agathinhadegotham 27/01/2022

amo essa farofa brazuca
Primeiro que né tudo pra mim o tom satírico que caracteriza o realismo, e nem é questão da ironia é como tudo nesse livro acaba sofrendo uma reviravolta bem novela das nove na globo, mesmo quando nada dá certo é só uma questão de páginas até tudo voltar, o personagem principal não é apenas um simples malandro de histórias ele foi um dos primeiros e mais originais personagens a ocupar esse lugar na literatura brasileira (acredito que sim pero no soy formada em letras0
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cat lohn 23/01/2022

Um dos meus fav do Brasil
Eu adoro literatura brasileira, mas não sou tão fã de romance romântico. Sou mais adepta ao naturalismo, realismo e modernismo. Só que esse livro me encantou ?. Apesar de ser um romance romântico, não vi nele o caráter idealizador e superficial.
Na realidade, esse livro foi um marco, por fazer um anti-herói, um malandro.
O autor fala das questões da sociedade carioca do século dezenove com ironia e denuncia (na minha opinião) alguns tipos de atitude.

Se você curte literatura clássica brasileira, mas gosta de coisas leves e fáceis de ler, vai aí minha indicação!
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