Samarcanda

Samarcanda Amin Maalouf




Resenhas - Samarcanda


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Luciano498 29/11/2022

O Mundo Persa entre o amor e sua política
Se você tem um pouco de curiosidade sobre a política no oriente médio, principalmente em países Persas. Então Samarcanda é para você.

O Romance é todo salpicado por essa efervescência, política do oriente médio, ditaduras irão nascer e democracias também. Em muitos momentos você irá querer mudar o rumo da história. Mas infelizmente não dá. Pois em Samarcanda (o livro) a vida segue um fluxo, nem sempre tão bonito.

O livro, escrito pelo multifacetado Omar Khayyam é o condutor da história. E entender como ele guia a história como um todos e sua importância, será elementar para a leitura.

Considero o final desse livro, um corte cirúrgico e preciso, de um autor, que soube respeitar a verdadeira emoção de cada personagem.

Li o livro ouvindo uma playlist com o mesmo nome do livro: Samarcanda, o que foi maravilhoso.

Enfim, uma proposta de leitura muito boa.
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nsilvamarques 23/11/2022

Dias na Pérsia
"Atualmente os viajantes são apressados demais, têm pressa de chegar, de chegar a qualquer preço, mas não se chega apenas no fim do caminho. A cada etapa chega-se a algum lugar, a cada passo é possível descobrir uma face escondida de nossa planeta; basta olhar, desejar, acreditar, amar."

Por falta de palavras melhores, ouso dizer que este é o livro mais sedutor que já tive a sorte de ler. Suas páginas cantam, encantam. Te transportam a outro lugar, a outro tempo.

Te contam horrores com uma sutileza singular. Você nem mesmo se pega chorando por elas, apenas as contempla.

Este livro, sim, você não o lê. Você o contempla.
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Rosa Daré 15/11/2022

A narrativa de Samarcanda gira em torno da história do manuscrito do Rubaiyat, de Omar Khayyam, desde a sua composição pelo poeta e sábio persa do séc. XI à sua perda no naufrágio do Titanic em 1912.
Acusado de zombar dos códigos invioláveis do islã, o poeta e sábio persa Omar Khayyam é conduzido à presença do juiz local. Reconhecendo a sua genialidade como poeta e a sua estatura como pensador, este homem poupa a vida de Khayyam e lhe entrega um caderno em branco para que se limite a escrever nele seus versos. Assim nasceu o Rubaiyat de Omar Khayyam. Os caminhos da vida deste poeta se cruzam com os de Nizam Al-Mulk, vizir do sultão Malikchah, e com os de Hassan Sabbah, fundador da Ordem dos Assassinos, que mais tarde esconderá o precioso manuscrito na famosa fortaleza montanhosa de Alamut. No final do séc. XIX, o livro acendeu a imaginação do Ocidente na tradução evocativa de Edward Fitzgerald. No início do séc. XX, um acadêmico estadunidense ouve falar da sobrevivência do manuscrito e o recupera com a ajuda de uma princesa persa. Juntos eles o levam na fatídica viagem do Titanic.
Neste romance, o genial e premiado escritor libanês, Amin Maalouf, nos conduz, mais uma vez, pela Rota da Seda, atravessa séculos e continentes, e nos delicia com seu talento de contador de histórias.
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J^! 06/11/2022

Sutileza oriental
Bem proveitoso caminhar pela Pérsia em cenários tão distintos num mesmo livro. Sempre a paixão como combustível e uma sutileza presente em todas as relações.
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Lu Tibiriçá 06/11/2022

Uma cidade perdida. Um livro perdido.
Escrever uma história dentro de outra. Utilizar "A" história para contar uma estória (sim, sou do tempo que essa palavra existia e a distinção entre elas ainda me faz sentido).

É isso que Amin Maalouf faz. A Pérsia, um autor persa, um livro perdido. Mas não foi simples. Ele inseriu os relatos em momentos interessantes, cheio de conflitos, de detalhes.

A leitura é enriquecedora! Dá vontade de saber mais sobre a cidade de Samarcanda, sobre o autor, sobre a Pérsia, de visitar Teerã.

Nada como uma leitura que te abre outras possibilidades de conhecer outras culturas e de voltar no tempo para entender as relações entre pessoas e sua cultura. Isso é a base para o respeito e a tolerância na Humanidade.
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Marina.Anicet 02/11/2022

Bom mas cansativo
No início me forcei a ler mais e rendeu bem. A parte dos assassinos é maravilhosa. Eu que amo assassin?s creed achei demais ?
Porém depois fica cansativo de novo e decai. Mas valeu a leitura.
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Mari 10/10/2022

Gosto, maaaaas...
O livro é muito bacana e de um tipo de literatura que me atrai muito. Idas e vindas no tempo e no espaço que mobilizam que lê. Contudo, há certa dicotomia entre Oriente e Ocidente queme incomoda um pouco, como se este fosse o berço do avanço e, aquele, a permanência do atraso.
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Diego Vertu @outro_livro_lido 07/09/2022

A mais bela face que a Terra já mostrou ao sol.
Samarcanda é um livro que explora a vida do polímata Omar Khayyam. Sendo uma ficção histórica o livro acompanha a peregrinação de Omar por todo o oriente médio. Ao ganhar de um juiz um caderno na cidade de Samarcanda Omar escreve seus Rubaiyat (poesia em 4 versos) enquanto registra os versos, Omar encontra personagens históricos: Xás, Vizir e até o fundador de uma série de assassinos.
Séculos depois Benjamin Lesage faz uma busca sobre o Rubaiyat que é dado como desaparecido, levando Benjamir fazer uma viagem ao oriente médio a procura do livroo. Em sua viagem de volta Lesage está a bordo do famoso Titanic junto com o livro de Omar.
Achei o texto primoroso, tornando-se um documento com pontos fiéis à história do oriente médio. Confesso que tive dificuldade na leitura e a achei bem arrastada. Não me conectei muito com as personagens e as vezes tive a impressão que alguns relatos não levaram a nada. Tinha grandes expectativas mas acabei me frustrando. Guardarei o livro para quem sabe uma releitura pra quando tiver mais preparado.
Bia França 20/11/2022minha estante
Também esperava mais...




Anne 06/09/2022

Terra do Sol
Samarcanda é um livro dividido em quatro partes, sendo as duas primeiras dedicadas a contar a história de Omar Khayyam, poeta e astrônomo persa de uma relevância histórica enorme; e as últimas duas para contar o destino do seu manuscrito.
Para fazer uma boa resenha, precisaria de muito mais conhecimento da história política persa, e até da atualidade. Mas me limitarei ao pouco que sei, e o pouco que sei se deve ao livro.
Em sua época, Khayyam se vê enrolado na política de sua terra, mesmo a detestando. Um juíz que o admira como sábio quando ainda é muito jovem, dá de presente a ele um livro em branco para que faça um manuscrito com suas poesias. A única coisa que pede em troca é que dedique esse livro a ele, uma tentativa esperta de se eternizar. Khayyam aceita então o desafio e se lança a escrever o manuscrito que hoje já inspirou Fernando Pessoa e Manuel Bandeira, para citar os mais próximos.
Enquanto se empenha nessa tarefa, Khayyam vive a vida a seu tempo. Se apaixona, se casa, faz amigos.. um deles que virá a se tornar o maior pesadelo do seu povo, Hassan Sabbah, líder de uma seita islâmica e considerado o fundador da ordem dos Assassinos, responsável por uma futura reviravolta na vida de Kayyam.
Até que isso aconteça, no entanto, leva a sua vida da forma mais próxima àquilo que aprecia, olhando o céu, bebendo vinho, ao lado de sua amada quando esta não está envolvida com a vida no Palácio, pois sua esposa é ninguém menos do que a conselheira da Sultana.
As últimas duas partes do livro são dedicados a contar a história da Pérsia em meados de 1900, a luta por uma constituição, pela democracia, e para não ser esmagado pelos pés gigantes dos poderosos tradicionais. E ainda, ao supremo e infeliz destino do valioso manuscrito após tantas turbulências em sua história.
A história é profunda e educativa. Para quem gosta de panoramas históricos é um prato cheio. Para quem gosta de um romance, também é recheado de vida cotidiana e amores impossíveis.
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Quérol 31/08/2022

Queria ter gostado mas...
Eu tentei gostar de Samarcanda, mas tenho um sério problema com histórias nessa vibe "epopeia". Não me conectei com os personagens, estava zero interessada com o desenrolar da história. Mas não posso negar que é um livro muito bom, bem escrito e de uma riqueza enorme. Por isso minhas estrelas. Muitas vezes o problema não está no livro né, mas em nós.
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Caroline Vital 28/08/2022

Incrível!
Extremamente bem escrito! Quase virou um favorito (algumas passagens descrevendo as questões políticas da época são meio chatas).
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Bianca 22/08/2022

Oriente
Independente da época retratada no livro, vemos um belo olhar sobre o Oriente através de um precioso manuscrito, personagem principal desta história. Enriquecedor.
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Chele 13/08/2022

O livro gira em torno de um manuscrito redigido em torno dos idos anos 1000 d.C. na região do oriente médio. Dividido em duas partes; a primeiro acompanha os último anos do autor do manuscrito no meio ao caos da civilização mulçumana persa, já a segunda gira em torno da última pessoa a ter contato com o manuscrito passado em sua maior parte na busca dele. Misturar realidade e ficção é muito delicado e uma arte que nem todos dominam. Amin tenta compilar mais de mil anos de história em pouco mais de trezentas páginas, uma manobra arriscada e audaciosa. Por diversas partes o enredo fica arrastado e enfadonho se perdendo entre fantasia e realidade.
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