Os 500

Os 500 Matthew Quirk




Resenhas - Os 500


8 encontrados | exibindo 1 a 8


Simone de Cássia 25/05/2020

Que surpresa boa! De vez em quando navego nos livros disponíveis do Skoob e saio garimpando. Esse eu descobri foi assim. A sinopse me interessou e arrisquei. Boa aposta! História bem contada com ação, drama familiar, pequeno romance ( pequeno, porque não tenho paciência quando o trem descamba pro mi mi mi de romance) , tramoias políticas, enfim, muita aventura. O livro é muito bom!!
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CooltureNews 14/09/2013

Coolture News
Os 500 é o primeiro livro do norte-americano Matthew Quirk e, sem sombra de dúvidas, pode-se dizer que ele estreou com o pé direito. O livro tem, sim, alguns pontos negativos, mas falarei destes mais adiante. Vamos aos pontos positivos primeiro e, para apresentar eles, nada melhor que um resumo da estória.

Aqui conhecemos Mike Ford, um jovem norte-americano cujo passado está envolto na mais pura e simples bandidagem. Embora nunca tenha sido considerado um legítimo delinquente juvenil, sua adolescência em Washington foi recheada por furtos e pequenos golpes, habilidades aprendidas meio às escondidas observando o pai, um excelente golpista, capaz de passar a lábia facilmente em muitas pessoas. Quando o pai de Mike é preso por assassinato, a estrutura familiar se dissolve. Mike consegue sobreviver e então decide reescrever sua estória. Ele cresce, abandona a bandidagem, corre atrás dos estudos, encara duas faculdades ao mesmo tempo (direito e política) e persegue com ardor um futuro honesto e bem sucedido, fazendo esforços imensos para alcançar seus objetivos e resistir à tentação de pagar as contas com alguns furtos.

Quando está prestes a se formar, Mike é contratado por Henry Davies. O grupo Davies é a mais importante empresa de consultoria em Washington. Mike tem uma ascensão meteórica, galgando muitas posições em poucos meses de trabalho. O trabalho é árduo, mas o pagamento é muito generoso e, além do dinheiro, Mike conhece Annie, a garota que sempre pediu aos céus. O futuro se estende brilhante à sua frente, e nem o fato do pai ter saído da prisão e estar tentando reatar os laços, parece ser capaz de manchar essa perspectiva. Mike finalmente sente que todo o seu esforço em levar um vida honesta e séria está para ser recompensado. E neste ponto ele começa a descobrir que as atividades do grupo Davies vão um pouco além da “consultoria empresarial”. A estória parte da premissa de que na capital dos EUA existem 500 homens cuja influência é realmente decisiva. Grande parte do verdadeiro trabalho no grupo Davies consiste em ficar perto deste grupo seleto e conseguir rastrear qualquer vantagem política que possa ser explorada. Como dá para imaginar, muita água suja corre por debaixo dessa ponte.

O livro é honesto desde o princípio: Já descobrimos logo na primeira página que as coisas estão ruins para Mike. Eis aqui uma característica muito boa da prosa do autor, de cara ele joga uma situação complicada no colo do leitor, neste caso no prólogo, para só depois ir explicando como é que as coisas chegaram ali. E é muito interessante ir descobrindo aos poucos como foi toda a trajetória da vida de Mike, sua adolescência conturbada, a família em ruína, e todo o seu esforço sobre humano para ser o melhor, ao mesmo tempo em que vamos acompanhando a trajetória dele no grupo Davies, na qual ele consegue contornar situações totalmente inesperadas com soluções mais inesperadas ainda.

Matthew Quirk faz um trabalho muito bom em tornar o personagem de Mike Ford carismático: É impossível não nos empolgarmos junto com Mike quando a situação financeira e amorosa de sua vida começa a melhorar. Realmente me surpreendeu como um assunto que tinha tudo para ser chato, no caso o mundo corporativo de uma grande empresa, acabou sendo tratado de uma forma muito instigante e envolvente.

E como o leitor já deve ter percebido, nem tudo é honesto no mundo do grupo Davies. É aqui que o livro fica bom mesmo, pois em pouco tempo Mike começa a ter que usar algumas das estratégias de seu passado negro. A linha divisória ente honestidade e bandidagem de alto nível começa a falhar rapidamente. Quando a coisa degringola de vez, lá pela metade do livro, já estamos tão envolvidos com o personagem que fica difícil não se preocupar com o futuro de Mike. A situação fica tão complicada que Mike não consegue mais decidir entre fazer o correto e aceitar as ordens de seus chefes. Começa então um jogo de gato e rato bem perigoso, que assume proporções grandes como a capital norte-americana e que nos conduz a um final daqueles em que é impossível parar de ler.

Apesar de ser uma narrativa muito boa com personagens carismáticos e muito bem desenvolvidos, o livro apresenta dois problemas pontuais. O primeiro relaciona-se mais ao meio da estória, quando Mike começa a descobrir o lado “negro” do grupo Davies. A princípio ele tem uma atitude de total descrença e dúvida do que começa a descobrir. Isso para mim ficou difícil de aceitar, pois desde o princípio Mike sabe e fala que o jogo de influências políticas é “cinza”. O próprio fato de ele ter que recorrer a alguns de seus métodos sujos de sua adolescência pouco honrável deixa explícito o conhecimento dele “das regras do jogo”. O comportamento dele de “Meu Deus, eles não podem ser assim tão desonestos!” simplesmente não combinou com o restante do contexto. Menos mal que isso dura pouco.

O segundo problema relaciona-se ao próprio estilo do livro, que prefere uma prosa de ação rápida, contribuindo para um ritmo frenético adequado. Contudo isso acaba ficando um pouco ruim no final: Mike faz tanta coisa mirabolante nas últimas cinquenta páginas que fica a impressão de que a ação deveria ser um pouco menos corrida. Sabe quando o personagem faz uma coisa tão legal, mas tão legal mesmo, que você queria ter mais detalhes a respeito de como ele conseguiu fazer aquilo, e o livro simplesmente não satisfaz a sua curiosidade? Então...

Contudo, esses problemas são pontuais, e não atrapalham em nada a leitura de Os 500. Sua narrativa é muito bem construída e o desfecho é bem cinematográfico. Não me surpreende nada que, conforme dito pela orelha do livro e pelo website do autor, o mesmo esteja sendo adaptado para o cinema. Com certeza vai render um belo filme de ação e conspiração. Matthew Quirk pode ter errado um pouquinho na “pureza” de Mike, e alguma cenas realmente mereciam mais linhas, páginas talvez! Mesmo assim, o autor pode ficar orgulhoso, pois seu nome já está mais que inscrito no radar de autores que entregam, e muito bem, aquilo que prometem: Um livro de ação envolvente e muito gostoso de ler. Lembrem-se desse nome!

site: www.coolturenews.com.br
MANINHA BLOOM 20/09/2013minha estante
Parabéns pela resenha! Concordo contigo. Também senti um final muito rápido. De repente, num virar de página me pareceu ter perdido alguma coisa. Mas, o livro é muito bom!




Jesi 10/03/2021

Livro muito envolvente, prende a atenção até o fim. Recomendo a leitura.
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Paulo 07/11/2021

Máfia e Negociações
Não tenho nada pra dizer sobre o livros, cansativo, chato, com meandros de grandes grupos de negócios escusos. Não recomendo
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Daniel 01/12/2015

Corrupção também existe em Washington DC
Um emaranhado de corrupção, valores humanos deixados de lado, chantagens e assassinatos, o mundo por trás das grandes decisões em Washington DC pode assustar e muito. O jogo de mentiras e pessoas é alto, pessoas são cifras, dinheiro é o combustível, poder a recompensa, recompensa um tanto quanto questionável, mas real.

A história de “Os 500” gira em torno de Mike Ford e a sua aventura na capital dos Estados Unidos. Filho de ladrão e golpista, nasceu com a criminalidade na veia. Uma infância conturbada, entre a correria do pai e suas prisões, a doença da mãe e o mundo marginal à volta. O pai foi condenado a 24 anos de prisão por um assalto de explicações estranhas, na verdade, sem elas. A mão doente custando mais do que ele, uma criança, consegue arranjar, envolve-se com amigos do irmão mais velho, que estava seguindo os passos paternos, vai preso por arrombamento.

Jovem e com uma dívida exorbitante, tenta viver honestamente, faz uma faculdade e uma pós em Harvard, mais do que consegue pagar com seu emprego em tempo integral. O agiota cobrando o dinheiro de volta, invadindo a sua residência e bagunçando sua vida, tudo parece perdido e a faculdade pode ficar para depois.

As aulas de Davies eram interessantes, principalmente pelo modo com que o professor conduzia a aula, sempre à espera de uma presa. O mestre percebe um talento em Mike, então, dá-lhe um emprego em sua empresa de consultoria, pelo menos é como é registrada. Mike vê a oportunidade de pôr fim à dívida e manter os estudos, quase acabando. Ford acaba de entrar no mundo sórdido do lobby, mentiras e corrupção. Davies mostra-se dono da cidade e acredita que todo homem é corruptível, todos têm um preço, com esse pensamento, vai adiante e compra todos que aparecem no caminho.

Com o clima de conspiração Matthew passeia por um mundo escondido, mesmo sendo ficção, sabemos que existe muita coisa de verdade, acabamos nos transportando para nossa realidade e comparando. Crises políticas, decisões estranhas e brechas na lei, tudo é explicado, tudo é mostrado o “por trás”. Quirk entrelaçou magistralmente os fatos e soube conduzir muito bem a história, sempre fechando cada porta que abriu.

O ponto que mais me chamou a atenção no livro foi a linguagem que me encantou desde a primeira página. Ele escreveu de uma forma leve e simples, soube usar nos diálogos toda a dinâmica linguística que existe. Ficando fluído e verossímil, mesmo fora das conversas, nos momentos explicativos e narrativos.

Um ponto negativo do livro é o desenrolar final, ao mesmo tempo que tem uma crescente na história, chega em um ponto que decai muito e o desfecho foi muito abaixo do que o livro trouxe, porém foi bom, mas poderia ser muito melhor, fiquei com algumas pontas soltas, pouquíssima coisa que foi mais ou menos explicadas, mas ainda deixaram um porquê atrás da orelha. No geral eu super recomendo se você gosta de suspense empresarial e político, se está acostumado com Morris West ou Jo Nesbo, com certeza vale a leitura. Se quiser iniciar nesse mundo maluco, também é mais que indicado.

site: www.xtudocultural.com
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Elilyan 25/12/2013

É uma cilada, Bino
Imagine que você teve a infância e adolescência marcada pela criminalidade e quando adulto, após servir na Marinha, resolve que só quer ser um sujeito honesto? Esse é o resumo de vida de Michael Ford - Mike, para os íntimos - mas sua história de vida está preste a mudar: recém formado em direito por Harvard, Mike é contratado pelo Grupo Davies - a mais poderosa empresa de consultoria de Washington DC - logo torna-se uma estrela em ascensão e descobre que honestidade e poder talvez sejam incompatíveis.

[leia mais]

A estreia literária de Matthew Quirk pode ser definida em uma única frase:

É UMA CILADA,BINO!

Se você é novo(a) demais para compreender a referência vou explicar: no seriado "Carga Pesada" (Globo), o Pedro (Antônio Fagundes) sempre falava isso pro Bino (Stênio Garcia) quando estavam preste a se meterem em confusão, ou seja, a expressão significa “UMA ARMADILHA”. Agora você deve está se perguntando o que isso tem haver com “Os 500”; bom, o livro é uma armadilha. E das boas! Ele te pega de jeito quando você menos espera. Com uma narrativa fluente e um narrador-personagem ultra carismático a partir do momento em que Mike começa a perceber que terá que vender a alma para manter a vida “perfeita” que o Grupo Davies proporciona você não será mais capaz de largar o livro.


“ A verdade é que eu também adorava embustes, adorava sua lógica, os mecanismos calculados de uma trapaça bem planejada, como se fosse uma mola pronta para disparar atrás da isca de uma ratoeira.” pág 71

Para um estreante, o escritor Matthew Quirk, tem uma capacidade incrível para desenvolver tramas densas com minuciosos detalhes, tanto que mesmo sem conhecer nada da capital dos EUA e seus prédios e ruas consegui visualizar plenamente cada nuances do lugar e de seus moradores. Mas a mesma densidade que atrai, também foi o que de certa forma me desmotivou: são tantas, mas tantas informações jogadas que chega uma hora em que tudo que eu queria era que Quirk parasse de criar o cenário e colocasse logo fogo no circo.

Lá para a página 200, quando eu já estava me sentindo enganada, és que sou surpreendida por BOOM! A história se desenrola tão rapidamente que juro que meu cérebro queimou. Ação e emoção começam a se desenrolar com tal rapidez que só lendo para entender.


“Eu enxergava uma saída, e iria atrás dela com determinação, friamente e sem emoções. Se os homens honestos eram todos criminosos, então talvez os criminosos fossem honestos. Eu tinha de fazer um acordo.” pág 285

Se você procura uma cilada com tudo que tem direito, ou seja, ação, emoção e personagens dinâmicos e carismáticos (seja o anti-herói Mike, seu pai e amigos ou os antagonistas Marcus e Davies, cada personagem irá conquistar um lugarzinho próprio no coração, mesmo quando suas personalidades se mostram ser repulsivas) “Os 500” é a leitura ideal.

Sobre a nota: Dou 4,5 porque a história demora um pouco para deslanchar, mas quando, enfim, acontece vale muito a pena. :)


site: http://www.conversacult.com.br/2013/12/resenha-os-500-por-matthew-quirk.html#more
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Nina 14/08/2017

Tri Bala kkkk
Gostei... super inteligente ... uma leitura legal divertida pra quem gosta do estilo ... vale a pena ler....
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