Perdidos na Noite

Perdidos na Noite James Leo Herlihy




Resenhas - Perdidos na Noite


13 encontrados | exibindo 1 a 13


Clio0 10/09/2024

A versão moderna de Ratos e Homens de John Steinbeck. Para os que não conhecem, tal obra conta a história de Lennie e George, uma dupla formada por uma pessoa com deficiência mental e um ex-presidiário que tentam sobreviver na área rural da Califórnia.

Na visão de Herlily, a dupla formada por um espartalhão e um simplório ganham uma característica mais marcadamente sexual - Joe, em sua versão gigôlo de Lennie - se prostitui nas ruas de Nova Iorque onde recebe a ajuda de Ratzo, o novo George.

O que difere entre as duas é que na obra inspiradora os personagens são levados pelos acontecimentos, e seus atos são apenas reflexos não verdadeiramente controlados ao passo que, em Perdidos na Noite, a corrupção é apenas parte do que leva a degeneração dos protagonistas - ela já estava lá desde o princípio.

É uma boa obra, mas perdeu muito de seu impacto nos últimos vinte anos pela modificação moral da própria sociedade.

Fica a dica para os curiosos.
Vania.Cristina 11/09/2024minha estante
Já li esse livro (faz tempo) e assisti o filme. Não fazia ideia que era uma versão de Ratos e Homens. Vivendo e aprendendo. Obrigada Priscilla.




Matheus656 28/08/2024

Perdidos na Noite é uma história bem estranha e bem menos interessante do que eu achei que seria. Vi o livro na biblioteca da minha universidade, e a capa e a sinopse me chamaram bastante atenção - muitos dirão que é minha tendência a gostar de livros velhos e com capa feia - mas enfim...
O começo da história foi bem interessante, mas todo o desenrolar subsequente foi bem confuso, com o protagonista fazendo grandes divagações o tempo inteiro, a ponto de eu me confundir por vários momentos e não conseguir saber quando algo estava realmente acontecendo ou quando era só uma grande viagem da cabeça do personagem principal. O final voltou a ser minimamente interessante e despertar meu interesse, apesar de ser bem triste.
Acho que o livro tem uma grande mensagem, sobre pessoas que tentam subir na vida a todo custo, mas se deparam com um sistema que insiste em os derrubar o tempo todo, e também sobre amizades improváveis que podem surgir no caminho, mas como a maior parte dela não é desenvolvida de um jeito que eu achasse interessante, não gostei da maior parte.
O protagonista é um cara bem estranho, que apesar do tamanho, tem uma ingenuidade com a vida que não condiz muito com a aparência dele, muito por causa do jeito que ele foi criado, que faz com que ele tenha sérios problemas de socialização e uma grande dificuldade de se comunicar e criar laços com outras pessoas. O encontro e a amizade dele com o morador de rua cria uma dinâmica até interessante pra história, o que acaba no desfecho triste que eu já citei.
Portanto, é um livro que eu não recomendo pra quem espera uma história com grandes acontecimentos - como eu esperava - mas acho que tem gente que pode ver a história com outro olhar e conseguir achá-la bem mais interessante do que eu achei.
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Gabi 27/02/2024

SOBRE O LIVRO
Meu deus. terminei esse total estado de choque. tudo de ruim que podia acontecer com uma pessoa, acontece com ele. e prova tambem que vc tem que se vestir da maneira que vc quer ser tratado.
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CAMBARÃ 29/01/2024

"Perdidos na Noite" é um romance de James Leo Herlihy que conta a história de um jovem texano chamado Joe Buck que vai para Nova York em busca de fama e fortuna como gigolô.
Ao chegar na cidade, ele acaba se envolvendo com um grupo de personagens excêntricos e desajustados, incluindo Ratso Rizzo, um vigarista que se torna seu amigo.
A história aborda temas de solidão, desilusão e sobrevivência na grande cidade.
O livro não é ruim eu só não gostei.
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Lia Trajano 13/01/2022

13 de janeiro 2022
A primeira metade é boa, depois que Ratso aparece fica meio desinteressante...mas as cenas finais são boas. Vou assistir ao filme, acredito que seja melhor.
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Sofia136 13/08/2021

Perdidos na noite
Um dos casos em que o filme é melhor do que o livro :(
Senti falta de ver o Joe e o Ratso interagindo. Preferi a relação dos dois no filme do que no livro também, e achei meio chatos os flashbacks imensos.
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Rafael.Montoito 25/05/2020

Narrativa crua sobre aqueles que a sociedade exclui
Apesar da correria do ano, consegui acabar mais um livro: "Perdidos na noite", de James Leo Herlihy, já foi adaptado para o cinema com êxito, tendo vencido as categorias de melhor filme, diretor e roteiro adaptado no ano de 1970 - não conheço o filme.
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A história - cujo título original "Midnight cowboy" soa mais adequado - conta uma parte da vida de Joe Buck, um vaqueiro de beleza singular que sai do Texas e vai ser garoto de programa em Nova York, sem fazer distinção entre homens e mulheres como potenciais clientes. Contudo, Joe não tem muita sorte no seu trabalho e, com uma inocência incomum e quase infantil que destoa dos serviços que oferece e do seu corpo grande e escultural, acaba sendo engolido pelo submundo da cidade: seus anseios de fazer fortuna com o próprio corpo são substituídos pela difícil realidade de viver numa casa abandonada e roubar comida para sobreviver.
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O único amigo que faz na Big Apple é Ratso Rizzo, um ladrãozinho aleijado que ganha seus dias dando pequenos golpes. Quando a cidade os joga à margem, eles se unem numa amizade profunda que, mesmo agindo fora dos padrões da ética, é indispensável para que sobrevivam: Ratso atua como a inteligência de Joe e, Joe, como o corpo móvel de Ratso.
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Ainda que, ao que me parece, este livro tenha perdido um pouco da força que talvez o tenha feito popular e provocativo quando do seu lançamento, ele ainda é um bom panorama sobre a exclusão social e sobre como uma cidade, tomada como força agente - quase a materialização de um personagem composto por vários personagens cujas vidas se misturam a ela - pode destruir impiedosamente os sonhos das pessoas emocionalmente frágeis.
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mpin 31/07/2018

Duas linguagens diferentes contando bem a mesma história
Perdidos na noite é um livro com personalidade. Em alguns aspectos, o livro distancia-se bastante do livro. Ao passo que grande parte da história passa-se já em Nova York no filme, no livro o autor, James Leo Herlihy vai com mais calma e explora a personalidade simplória de Joe Buck e sua dificuldade em se conectar com suas emoções interiores. Em muitos momentos, como na primeira parte do livro, isso significa muitos fluxos de consciência. Que funcionam bem na história, mas que, ao final da primeira parte, acabam soando exagerados e desacelerando a narrativa. De qualquer forma, esta primeira parte trabalha, de forma mais interessante e cuidadosa, a solidão de Joe Buck e como ele se sente usado por todos que passam em sua vida. E acompanhar esta descoberta dele, em uma maturidade emocional que muitas vezes nem o próprio Joe compreende, mas que vai se revelando diante dos desencontros na cidade grande, faz de Perdidos na noite uma jornada rumo à amarga epifania de um protagonista que descobre, a muito custo, o tamanho da própria solidão. O final é simbólico, envolvente e dá arrepios em qualquer um que, um dia, se sentiu só, mesmo cercado por uma multidão. Sem lar, sem família, sem amor, sem destino, sem ambições tangíveis, Joe encontra em Ratso o mais próximo de uma relação humana autêntica, mesmo diante da miséria, tanto existencial quanto material, deste. Eu não sei dizer em que ponto o filme se destaca mais que o livro, mas posso dizer que o livro possui uma narrativa com personalidade e, embora possa cansar o leitor com algumas gordurinhas extras, é um livro inesquecível. Cada um com as vantagens e desvantagens de suas narrativas, a literatura e o cinema.

site: http://mpin-esc.blogspot.com/2018/07/perdidos-na-noite.html
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Renata.Gothardo 02/07/2016

Bonita história, mas cansativa
Realmente você não sente raiva dos personagens e toda a dificuldade que eles passam é descrita de uma maneira que não nos choca. Apesar destas qualidades, achei o desenrolar da história um pouco cansativo de ler e muito óbvio no final.
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Rayza 13/05/2016

A simplicidade é o mais cativante
As características dos personagens são extremamente cativantes.
A prostituição consegue estar diretamente relacionada à inocência, a malandragem com carinho.
Uma história de amizade acima dos defeitos, das diferenças, das adversidades...
Já li há algum tempo e não consigo mais me lembrar de todos os detalhes, mas me lembro perfeitamente do encantamento e fascino pelo livro, que foi adquirido em uma troca.
Com toda certeza, fiz um ótimo negócio.
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Na Literatura Selvagem 16/01/2014

Um cowboy perdido nas noites de uma cidade grande...
"Enfiado nas botas novas, Joe Buck alteava-se a um metro e oitenta e seis do solo e sentia a vida diferente."

E assim conhecemos um personagem peculiar dessa obra escrita por James Leo Herlihy. Perdidos na Noite [Midnight Cowboy] fala sobre Joe Buck, um texano de maneiras simples que sonha em ir morar em Nova York para fazer fortuna. Tem um estilo Cowboy garanhão de ser e almeja trabalhar como garoto de programa para mulheres ricas [e posteriormente também homens], deixando para trás seu passado turbulento e problemático. O problema é que Joe, apesar da pinta de garanhão, é bastante ingênuo, e a cidade de Nova York não abre a possibilidades que ele acreditava conseguir ao chegar lá...

Leia mais em

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2013/09/um-cowboy-perdido-nas-noites-de-uma.html
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Dose Literária 25/08/2013

Um cowboy perdido nas noites de Nova York...
No livro conhecemos um personagem peculiar dessa obra escrita por James Leo Herlihy. Perdidos na Noite [Midnight Cowboy] fala sobre Joe Buck, um texano de maneiras simples que sonha em ir morar em Nova York para fazer fortuna. Tem um estilo Cowboy garanhão de ser e almeja trabalhar como garoto de programa para mulheres ricas [e posteriormente também homens], deixando para trás seu passado turbulento e problemático. O problema é que Joe, apesar da pinta de garanhão, é bastante ingênuo, e a cidade de Nova York não abre a possibilidades que ele acreditava conseguir ao chegar lá...
E daí o destino se encarrega de colocar Atzo Rizzo no caminho de Joe. Rizzo [ou Ratso] é baixinho, manco, sujo, vive de furtos na grande cidade, e nem tem um lugar decente para morar. Quando encontra Joe, trata logo de lhe 'passar a perna', pois percebe a ingenuidade do Cowboy. E no final, eles acabam se tornando amigos. Depois de se meter em algumas 'furadas', Joe reencontra Ratso num bar e eles resolvem se unir para ganhar a vida, Ratso passa a agendar encontros para Joe, agindo como um cafetão do rapaz...

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site: http://www.doseliteraria.com.br/2013/08/um-cowboy-perdido-nas-noites-de-nova.html
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john morais 07/09/2010

Um dos melhores.
As vezes, andamos pela rua e vemos mendigos, ladrões, porstitutas mas nunca pensamos na vida deles, em como foram parar ali, se tiveram sonhos ou se sofreram algum mal para depois ir parar ali. Ou mesmo as pessoas solitárias na cidade grande, um mundo de gente e algusn ainda pagam para ter um pouco de amor, mesmo ele sendo falso.
Esse livro é realmente lindo( ao seu modo) e sensivel. aprendi muito com ele e nunca me esqueço da parte do onibus, o filme tambem vale muito apena.
Aline 11/05/2013minha estante
Sua resenha é bem simples, mas bastante honesta. Também gostei muito do livro e do filme...




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