Gapherd 16/12/2022
Realmente, A Espada do Destino é Algo Mais
Sapkowski nunca decepciona ao trazer filosofia e moralidade a fantasia, em A Espada do Destino ele brinca perigosamente com destino, dilemas morais, amor e relacionamentos. Tropicando com uma escrita truncada em vários momentos ele consegue um resultado satisfatório.
A ação perde grande parcela da narrativa, comparada ao seu antecessor, O Último Desejo, dando ênfase aos relacionamentos de Geralt, personagem que duplica em profundidade. Sapkwoski faz um grande trabalho ao descrever internamente os conflitos do bruxo com sua humanidade, mas peca bastante ao exprimir emoções. Enquanto os monólogos internos brilham, os diálogos se tornam arrastados e confusos em prol da narrativa, sendo muito verbosos, frios e pouco naturais.
No que diz respeito ao universo fantástico construído, A Espada do Destino não deixa nada a perder em relação ao antecessor, seguindo um ótimo trabalho. O autor é seguro de seu conhecimento folclórico e brinca e valsa despreocupadamente pelo tema.