Resenhas - Eu Sei Por Que o Pássaro Canta na Gaiola

maywin 19/02/2023

Foi um soco no estômago ler esse livro, mas eu me apaixonei e preciso conhecer mais ainda sobre essa mulher inspiradora que mesmo passando por coisas tão horríveis na vida conseguiu resistir, dar voz, criar e se expressar de uma forma tão poética e bonita.

dont 18/02/2023

Foi cansativo pra mim, terminar esse livro. doloroso. as vezes um capitulo so ja era pesado demais e eu tinha q parar pra digerir tudo.
fiuqei curiosa para ler Mamãe & Eu & Mamãe. quero entender melhor o relacionamento dela com a Vivian.


"A mulher Negra é agredida nos anos jovens por todas essas forças comuns da natureza ao mesmo tempo em que fica presa no fogo cruzado triplo do preconceito masculino, do ódio branco ilógico e da falta de poder Negro.
O fato de que a mulher Negra americana adulta surge como um personagem formidável costuma ser visto com surpresa, aversão e até beligerância. Raramente é aceito como resultado inevitável da luta vencida por sobreviventes que merece respeito, se não aceitação entusiasmada."

Sâm 18/02/2023

Um livro que te atravessa
Maya e sua forte, intensa, de dá nó na garganta e ao mesmo tempo esperançosa biografia. O início é difícil de digerir de tão impactante e forte tudo que ela viveu ainda criança, a escrita fez eu me sentir lá a cada parte da história de sua vida. Sobrevivente. Eu sei que o pássaro canta na gaiola.

Leiam mas cuidado com os gatilhos.

Victor Meira 18/02/2023

Profundo
Primeiro contato com a auto ficção. A história de vida negra na sociedade norte americana nos mostrando na vivência como que o racismo e suas violentas ou sutis formas de existir mina os caminhos em direção a liberdade. Mulher, negritude, abuso e preconceito.

Igor Azevedo 15/02/2023

É difícil, para mim, avaliar uma biografia
A história de Marguerite é tensa, cheia de dificuldades e gatilhos a quem lê a obra de Maya Angelou. Mesmo assim, a autora nos repassa a garra e a coragem de uma mulher negra, que, diante de tantos percalços, buscou de uma maneira extrair o melhor da vida.
Foi um livro um pouco cansativo de ser lido por mim, mas isso de nenhuma forma retirou o meu gosto pela leitura e a mágica que o enredo me trouxe.

Jessica 11/02/2023

Não é uma leitura fácil, tem alguns gatilhos e apesar de pequeno, demorei muito pra terminar (eu li junto com outros livros tbm). Enfim, são as primeiras fases da vida de Maya e inclusive, no final, nos deixa avidos por saber mais da vida dela. Amei e com certeza vou ler mais livros dela.

Liane Duarte 10/02/2023

"O talento das crianças para aguentar as coisas vem da ignorância sobre as alternativas"
É muito difícil (pra mim) avaliar uma autobiografia. Principalmente quando é difícil me relacionar com a maioria das coisas narradas, considerando a diferença de época, de país e de raça. Mas mesmo com as diferenças é impossível ser indiferente a dor.

Maya Angelou escreve com uma riqueza de detalhes, facilitando o trabalho da imaginação. É uma leitura linear, "tranquila" (da perspectiva da dificuldade gramatical ou coisa assim, porque tranquila mesmo ela não é). Com essa mania que eu tenho de não ler sinopses de livros que quero ler, comecei achando que seria um romance autobiográfico, mas não é (mas também não deixa de ser em certos pontos).

Fernanda Pereira Borges 08/02/2023

Acabei de ler agora e estou sem palavras para essa obra maravilhosa. Esse livro me engasgou, é uma leitura muito sensível e muito intensa. Maya vai relatando momentos de sua infância e juventude de uma forma tão simples mas ao mesmo tempo tão sincera que me fez parar para refletir e dar uma respirada em vários momentos. Ela vai contando da forma como ela vai se lembrando dos acontecimentos é algo muito verdadeiro e muito dolorido. Esse livro é uma obra de arte e acho que todo mundo deveria ler uma vez na vida.

Lara.Leder 07/02/2023

"parecia que a paz do fim do dia era uma garantia de que o acordo que Deus tinha feito com as crianças, os negros e os aleijados ainda estava valendo".

Angela.Dutra 04/02/2023

Para além de uma autobiografia
O que dizer desse livro tão extenso e tão breve? Os relatos sobre sua infância nos leva à imagem de uma criança relatando seus dias, seus pensamentos e sentimentos. É incrível como, ela nos faz entender suas emoções enquanto era apenas uma menina.

Uma infância turbulenta, cheia de dores, de medo, mas também de brincadeiras e momentos de alegria. Uma menina forte, criada por uma vó mais forte ainda e que, ao mesmo tempo que é rígida, demonstra cuidado e amor (mesmo que não seja com ações muito delicadas).

Maya Angelou, nesta autobiografia, nos faz imagina-la nas diferentes fases narradas neste livro.

Ela nos leva à reflexão, ao entendimento de alguns acontecimentos e sentimentos. Mesmo nos momentos mais difíceis de sua narração, ela nos faz entender, para além de sentir.

Frases que valem para vida; sentimentos que nos transformam, nos levando àquela época e ao muito que ainda temos hoje.

O relato é sobre sua infância e início de sua adolescência, mas também sobre o ser negro nesse mundo que ainda tem muito a melhorar.

Só tenho a agradecer por tanto.

Eduarda Valéria 03/02/2023

esse livro é pesadíssimo e cheio de gatilhos, mas essa autora é maravilhosa e desejo ler suas outras obras que certamente são tão maravilhosas quanto essa.

Paula 02/02/2023

Excelente
Extremamente tocante e duro mas escrito com uma leveza que quase chega a incomodar. A inocência de uma criança.

Ana Carolina 01/02/2023

Marguerite não teve uma vida fácil, uma família desestruturada e sem muitos recursos. Entre altos e baixos, vamos acompanhando o crescimento de Maya. Senti falta de mais histórias, mas acredito que devo encontrar nas demais biografias escritas pela autora.
Me deixou com aquele ?gosto de quero mais?

Lilian 31/01/2023

Intenso e impactante!
Escolhi ler o livro por acaso, mas o acaso não existiu: a leitura foi impactante. Terminei de ler aos prantos.

A obra aborda assuntos pesados como a violência, o racismo, segregação, estupro e abandono. Contada pelos olhos de uma criança, utilizando o recurso poético da simplicidade do ponto de vista infantil, ao mesmo tempo impactante, nos dá vários socos no estômago.

A história é linda, triste, impressionante, fluida e cheia de dor; mas a leitura do livro nos deixa em pedaços. Impossível não sentir a dor de Maya. Também é uma aula de sobrevivência, persistência e autoconhecimento.

site: https://www.lilianfreitas.com

Wellen 29/01/2023

Denso e cru
Uma autobiografia densa, mas interessantíssima sobre ser uma mulher negra nos anos 30, no sul e, depois, no oeste dos Estados Unidos. Histórias ricas e detalhadas sobre libertação, vivências cruas e que são relatadas como literatura, quase uma ficção intangível
Algumas vezes a cronologia dos fatos não demonstra coesão e nem é precisa sobre a importância de alguns eventos narrados, o que fez com que em alguns momentos fosse monótono. No entanto, o livro é uma surpresa pra mim, que não gosto de biografias. A escrita da Angelou é visceral, pois também é uma poetisa.