A Mão e a Luva

A Mão e a Luva Machado de Assis
Machado de Assis




Resenhas - A mão e a luva


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Machessl0 31/07/2023

Precisava de mais páginas.
O segundo romance público por Machado de Assis segue na mesma toada do primeiro (Ressurreição, 1872), ainda na sua fase romântica, ele segue contendo os elementos realistas machadianos. A história é boa, contudo, o fato de primeiro ter sido publicada em formato de folhetim fez com que Machado precisasse publicar os capítulos de forma curta e apressada, tendo pouco tempo para desenvolver melhor os personagens. Apesar disto, a trama da protagonista Guiomar é interessantíssima e consegue cativar o leitor.
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Guilherme Alves 31/07/2023

Acudiram três cavalheiros, todos os três, chapéu na mão...
O livro versa sobre a história de Guiomar, uma órfã que mora com sua madrinha e seu dilema para escolher um marido dentre três pretendentes. A obra faz parte da fase romântica de Machado de Assis e é uma boa obra pra conhecer mais do autor, apesar de ter achado um pouco cansativo a leitura é um livro curto.
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skuser02844 08/07/2023

O encaixe perfeito
Mais uma personagem femina da fase romântica do Machado, mas que não tem nada desse romantismo. Guiomar sabe o que quer. E isso não a torna má ou egoista, mas ela sabe o que quer? e sabe como conseguir
Tem três pretendentes?
Será que vão deixar que ela escolha?!!!
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Thaty 07/07/2023

É isso...
É a primeira vez que leio um livro de machado de Assis na vida, confesso que achei a linguagem bem difícil e que não esperava precisar usar mais de 2 neurônios nele kkk, pra me ajudar fui acompanhando a leitura com o audiobook que encontrei no YouTube, ajudou muito e me fez manter um bom ritmo de leitura.
E gente, como pode uma jovem de 17 anos ser tão madura quanto a realidade da vida? Na primeira olhada de Estevão eu já estava chipando horrores ela com ele, mas ela conseguiu ser pé no chão e não se deixar levar apenas por palavras românticas e puro sentimentalismo. Enxergar a visão dela sobre casamento e sentimento diante da realidade daquela época foi saborosíssimo!
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Jonathan153 29/06/2023

Romance razoável. Retrata bem o paternalismo e as relações de favor entre burgueses e pequeno-burgueses.
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florence28 26/06/2023

Um talarico e uma interesseira
Um talarico, uma interesseira, um romântico e um playboy.

Comecei a ler sem grandes expectativas, apenas achando que ia achar o livro chato. Na verdade me surpreendi.

Compadeci-me de Estêvão e senti suas angústias, seu amor antigo não correspondido que depois de anos voltou como quem não quer nada para assombrá-lo e fazer com que ele saísse dos eixos. Um verdadeiro romântico incurável.

Jorge é um playboyzinho superficial e sem personalidade.

Guiomar é uma mulher interesseira, fria, calculista, racional e não derrama uma lágrima se quer. Tudo que ela queria era palco, brilhar e chamar atenção. Dois homens se declararam para ela e demonstraram afeição, a de um deles era extremamente profunda e verdadeira. Mas obviamente ela não deu a mínima. Sabe quem foi o único que conseguiu chamar a atenção dela? Um cara frio que agia com indiferença e não demonstrava que a amava. Se fosse uma releitura dos dias de hoje ela seria o tipo de mulher que vai preferir o "bandido" do que o cavalheiro.

Luís Alves é um amigo da onça e talarico. Também têm esse espírito "sigma" e assim como Guiomar, é frio, calculista, cheio de lábia, sagaz, articulado, manipulador e envolvido no ramo político, que necessita de alguém como ele para que o exerça.

O casal se merece, ambos "cheios de ambição" e parecem ter a mesma personalidade indiferente.

Primeiro livro do Machado de Assis que li e gostei bastante. A leitura foi muito rápida. Senti tanta pena do Estêvão pois se eu fosse um dos personagens, com certeza seria ele. Espero que um dia ele tenha conseguido superar Guiomar, já que ele tinha feito isso quando ficou dois anos longe dela. Mas creio que a traição do fura olho de seu "amigo" deixou a ferida mais profunda e quase incurável.

Vale a pena ler esse livro!
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Marcelo.Miranda 25/06/2023

Tudo é aliado da MULHER que sabe querer
Sempre me causou intenso incômodo essa divisão que os “especialistas” impõem em relação à obra machadiana, como se o suprassumo, o ouro, os trabalhos de qualidade tivessem engatado apenas a partir de Memórias Póstumas de Brás Cubas, e tudo o que viera antes não passasse de rascunhos, trampolins ou resultados de uma “fase imatura” do autor.

Pode notar, caro leitor, como essa galera, muitos com os carimbos e diplomas de doutores universitários, sempre trata essa fornada literária com condescendência. Eu já cheguei a ouvir pérolas sobre o livro Contos Fluminenses, que na ocasião fora tachado como “contos menos bons do Machado”. É vergonhoso que tais ideias equivocadas sejam difundidas por acadêmicos, pois elas acabam sendo assimiladas pelo público leitor e até pelo mercado editorial.

Obras de altíssima qualidade são relegadas à segunda divisão. Não à toa nós não encontramos com facilidade edições robustas delas sendo lançadas, como faz a Antofágica com os livros populares, por exemplo. Sempre o pingue-pongue de Dom Casmurro, Memórias Póstumas e um punhado de contos.

Pois bem, registrado o desabafo, vamos ao que interessa, a análise de A Mão e a Luva. E que obra magnífica! Aparentemente mais uma história de mulher dividida entre a escolha de seus pretendentes, mas, claro que isso logo é desmentido quando a nossa anti-heroína entra em cena. A Guiomar talvez seja a grande personagem feminina machadiana. Quer dizer, talvez não, eu digo que ela realmente é. Até a leitura desse livro eu era partidário da Sofia, de Quincas Borba. Só que a Guiomar é fria, calculista, arrogante, ambiciosa e só não chega a ser arrivista por falta da ocasião que faria o ladrão. Personagens como Capitu, Helena, Marcela e Sofia são vistas em suas respectivas obras sempre com o filtro do olhar do personagem masculino principal (ao menos na maior parte do tempo). Aqui não. Aqui nós vemos a Guiomar desnudada, sempre ponderando a cada momento se determinada decisão terá impacto no afeto da madrinha. Claro, em nenhum momento é posta em dúvida que ela realmente sinta afeto pela baronesa, mas o narrador não deixa de mencionar que o fato dela ser rica torna as coisas muito mais convenientes. Eu enfatizo a parte do salvamento da futura professora e o demérito de um trabalho para provar o ponto.

Trata-se de uma personagem de caráter questionável. Por exemplo, ela fica o tempo todo incomodada com a governanta inglesa, Mrs. Oswald. Para ela, é revoltante que uma empregada queira interferir na relação entre afilhada e madrinha, até porque alguém de “status social inferior” estava empurrando um pretendente na jogada, mas há uma contenção da fúria, porque Guiomar sabe que isso não trará benefícios. E lá vemos a personagem fingindo mansidão. Uma ligeira luta de classe sendo escamoteada.

Só que, na minha opinião, a parte mais intrigante é como ela reage aos 3 pretendentes, cerne da obra. Existe um sadismo no trato de Guiomar com Estevão. É o machado zoando os ultrarromânticos usando o advogado como alegoria. E olha que ela não faz o mesmo com o Jorge, afinal, este é um sobrinho da baronesa. Que mulher sacana, não?

E sobre o Estevão, gosto como o Machado quebra a expectativa, pois o início da história foca tanto nos arroubos românticos do advogado, que acabamos por imaginar que se trataria do “herói” da história, mas ele é achincalhado por todo mundo, e não coincidentemente trata-se do pretendente menos abastado financeiramente. E menos ambicioso que Luis Alves, principalmente.

A história segue o seu ótimo fluxo, desdizendo a falsa modéstia do autor na nota em que pede desculpas pelas incongruências típicas de algo originário de um folhetim. O desfecho é digno do título. A Mão e a Luva tem que estar na primeira prateleira da literatura brasileira, qualquer coisa menor do que isso é subestimar essa obra-prima.

Sobre a edição, eu li a 19. ed. da editora Ática, e sorte dos leitores (eu sou um sortudo) que deixarem para ler os textos de apresentação e de contracapa após a conclusão da história, já que eles possuem spoilers desnecessários.
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Sena 24/06/2023

O livro gira em torno da jovem órfã que foi adotada por sua madrinha e seus três pretendentes Jorge, Luís Alves e Estevão.
Guiomar é uma moça de condições humildes que se mostra fria, determinada e calculista. Sempre coloca a razão antes dos sentimentos e não vai se desviar antes de alcançar as ambições de seu coração. Nesse interim, aparecem três pretendentes bem diferentes que tentarão conquistar seu coração.
Jorge, sobrinho de sua madrinha e preferido por ela. Mas nas palavras da própria moça, um tanto vegetativo.
Estevão, um jovem apaixonado e totalmente sentimental de origem humildes.
E o jovem rapaz Luís Alves que não mede esforços para conquista tudo o que deseja.
"Estevão dera-lhe a vida sentimental, Jorge a vida vegetativa; em Luís Alves via ela combinadas as afeições domésticas com o ruído exterior."
"O coração não se pode dominar, nem há meio de impor-lhe um sentimento."
"A felicidade é isso mesmo; raro lhe sobra memória para as dores alheias."
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Nesquik 15/06/2023

Superou minhas expectativas
Comecei a ler por obrigação pra trabalho na escola mas acabou que ne prendeu do início ao fim, fui comentando sobre o livro com minhas amigas do seminário e deu super certo
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Marissol 14/06/2023

Li pq da escola denovoooo
Mas super recomendo...um "clichê"clássico de romance em que a moça é disputada por vários mas no fim só um se encaixa a ela ....típico típico típico...na sinceridade não foi um dos melhores mas é bom ...esse eu fiquei com preguiça e pé atrás de ler ..mas o final é bom pq remete total só título kkkkkkkkkkkkkkk
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