A Fera na Selva

A Fera na Selva Henry James




Resenhas - A Fera na Selva


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Carrara 25/05/2020

Esquisito para uma primeira leitura, rsrs já tinha lido outras críticas de gente dizendo que leu mais de uma vez para pegar os detalhes e as nuances. Acho que vou querer fazer o mesmo. Um dia...
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Michele.Matos 21/08/2020

Não espere pela sua.
Livro pequeno, porém com essência. Qual será a fera que nos espera?
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LER ETERNO PRAZER 17/08/2020

A fera na selva - Henry James
Novela publicada em 1903 faz parte de uma das melhores obras de Henry James.
E quem é Henry James?

Henry James nasceu em 1843 em Washington Place, Nova York, descendente de escoceses e irlandeses. Seu pai era um eminente teólogo e filósofo, e seu irmão mais velho, William, também se tornou famoso como filósofo. James estudou em escolas em Nova York e, mais tarde, em Londres, Paris e Genebra; em 1862, cursou a faculdade de direito de Harvard por um curto período. Em 1865 começou a publicar resenhas e contos em periódicos norte-americanos. Já adulto, fez duas viagens à Europa, e em 1875 mudou-se para Paris, onde conheceu Flaubert, Turguêniev e outras figuras do mundo literário. Um ano depois, porém, mudou-se para Londres, onde foi tamanho seu sucesso na sociedade que confessou ter aceitado 107 convites apenas no inverno de 1878-9. Em 1898 mudou-se de Londres e foi morar na Lamb House, em Rye, Sussex. Henry James naturalizou-se britânico em 1915, e foi agraciado com a Ordem do Mérito em 1916, pouco antes de morrer, em fevereiro do mesmo ano. Além de inúmeros contos, peças teatrais, livros de crítica literária, textos biográficos e autobiográficos e muitos escritos de viagens, James escreveu cerca de vinte romances.

Em "A fera na selva" James nos conta a história de John Marcher e May Bartram(de um reencontro entre os dois). Não da vida deles, mas da história deles. Henry James, deixa claro nessa obra que não é preciso viver para ter uma história, basta que outra pessoa viva-a por você ou basta que se acredite que vivemos a história que pensamos ser nossa. "A Fera na Selva" é um enorme e por não dizer rico e complexo diálogo entre um homem e uma mulher, em que muitas coisas são ditas, mas, no fundo, quem dá o tom e voz a tudo é o silêncio. Passamos por todo o livro esperando a palavra final. E que palvra será esta? Spoiler? Não posso me atrever a isso! É necessário que cada leitor sinta a profundidade dessa pequena novela, aqui tudo é dito mas nada é revelado. "A fera na selva selva é assim, mais desencontros do que encontros marcam a trajetória dos dois personagens, apesar de eles estarem juntos. Quando Marcher e Bartram se reencontram, ele não se lembra da confidência que fez a ela dez anos antes. O segredo fundamental do livro. O protagonista tem a sensação de que algo importante está para acontecer. Algo estaria à espreita dele, por trás de uma curva no desenrolar dos meses e dos anos, como uma fera na selva.
"A Fera na Selva" é uma narrativa carregada de pura insinuação. Prende o leitor justamente porque dá pistas, o faz entender, mas não satisfaz a curiosidade acomodada por não dizer nada claramente com todas as letras, você terá que ver bem mais além do perseptivo, conseguir captar o que está por traz do que você vê. Henry James é um narrador ímpar e constrói sua obra com a fluidez que permite absorver o livro de uma vez, em poucas horas. May Bartram conquista o leitor pela doçura, mas o angustia pela excessiva paciência. Joe Marcher intriga o leitor pela capacidade de travestir o medo de impassividade diante do perigo iminente. ??(?)Não é uma questão sobre a qual eu tenha alguma escolha, sobre a qual eu possa decidir uma mudança. Não é uma questão que possa ser mudada. Está nas mãos dos deuses. Estamos à mercê da nossa própria lei ? é aí que estamos.??
"A fera na selva é uma leitura que vale a pena, contudo, é necessário esforçar-se esforçar-se para superar as dificuldades do tudo dito e nada revelado, pois a recompensa brilha a cada página dessa história de amor cujo tema central é o desencontro. John Marcher passou a vida cumprindo o destino da maioria das pessoas, ou seja, sem perceber o mais importante. E quando consegue abandonar o que Henry James chama de ?o centro do seu deserto?, acorda a tempo de, tão-somente, descobrir que é tarde demais.
"A fera na selva" uma pequena novela de menos de 100 páginas, mas que tem uma profundidade imensa não pode ser ignorada por nós leitores.
É por essas e muitas outras coisas que adorna leitura dos clássicos.
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Ditchum 07/05/2020

Razoável
Leitura, a meu ver, razoável. Não me cativou, mas mesmo assim fui até o fim para concluir a história.
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Keylla 02/06/2019

Um desfecho de obra-prima
“A fera na Selva” foi meu primeiro contato com Henry James. De primeira, consegui perceber que a escrita me remeteu à Clarice e à Virgínia Woolf. O fluxo de pensamento é uma característica dessa obra o que demanda uma atenção e dedicação do leitor.

As primeiras páginas demoraram a ser lidas, achei um pouco “conversa de louco” e não estava entendendo o ritmo da novela. Por isso, se você teve esse problema como eu, te digo para insistir. Veremos nós mesmos nos personagens dessa história.
A história apresenta dois personagens que há 10 anos não se viam: John Marcher e May Bartram. Nesse rápido e intenso encontro, descobrimos através de May Bartram a confissão do amigo feita no passado: que ele espera um momento raro e estranho, prodigioso e terrível em sua vida. Marcher comenta que isso ainda não aconteceu, e May Bartram resolve esperar com ele esse momento. Henry James é um profissional em nos levar a sentir todas as emoções que os personagens estão vivendo. Que desfecho primordial!

Li na versão da Cosac Naify (RIP) onde a medida que a espera torna-se mais dramática, a gramatura das páginas do livro aumenta, as tonalidades do papel escurecem e o espaço entre as linhas do texto diminui. O posfácio do professor Modesto Caron nos fornece valiosas chaves de interpretação. Achei muito interessante essa experiência! A edição é primorosa.

É um livro que farei releitura. Uma leitura compensadora, pois nos traz reflexões sobre a percepção da vida. Recomendo, principalmente, para pessoas mais velhas por acreditar que o tema será melhor aproveitado e compreendido.

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Leeee 09/11/2018

Vale super a pena sua leitura,prende do início ao fim.
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Silvana (@delivroemlivro) 25/01/2018

"A vida é a arte do encontro, embora haja tanto desencontro pela vida." (Vinícius de Moraes).
Difícil analisar esse livro sem revelar a "identidade" da fera na selva, o que estragaria a leitura. Enfim, em termos gerais apresenta uma trama delicada, misteriosa e introspectiva acerca do relacionamento de um homem e de uma mulher que compartilham um segredo e um conflito de expectativa que vai se revelando aos poucos. O tempo é o cenário: como promessa, como abismo.
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Magasoares 03/01/2018

Os mortos também falam.
Ou eu não entendi essa estória, ou ela(May) foi uma besta quadrada. Mulher burra, dava-lhe duas "bofetadas" e "acordava" o John Marcher.
"Quando um não quer, dois não brigam", pois... ela não brigou... Morreu na praia.
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Joy 29/12/2016

Minha primeira experiência com Henry James e devo dizer que gostei bastante do estilo do autor, bastante psicológico e com significados ocultos em cada frase, cada diálogo. Com certeza lerei mais coisas.
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Ricardo Rocha 03/09/2016

definitivamente os homens de James são pra lá de insossos e as mulheres exuberantes não raro até demais. Sua escrita me deixa tonto – e não tem a ver com complexidade ou tamanho da frase e muito menos com significados ocultos. o texto é tão elaborado que parece que, quanto mais perfeito, menos compreensível – o que não é propriamente um, elogio. por exemplo, o parágrafo inicial de os embaixadores, que ele considera seu texto mais maduro (aliás a maioria de seus inumeráveis admiradores também) e sinuoso, abre um caminho mas não há quem leve lá. A frase vai, vai, vai – e some. Também aqui em Fera na selva, embora seja um conto/novela que não sofre tanto dessas coisas, aliás é um ótimo conto/novela. Então o que significa “os hábitos que salvam pois tornam um homem como um homem qualquer?” e “o cuidado de gastar com isso mais do que achava (achava...) que poderia”? Que capacidade tem esse tal homem normal uma vez que pode passar um tempo infinito com mulheres tolas?” Enfim. Quem dera remetessem (nem precisaria ser no conto mesmo, mas num outro livro, quem sabe) para revelações relevantes, experiências intensas. Nada. Seja o calhamaço Embaixadores ou Retrato, ou o pequeno “A volta do parafuso”, lá estão essas coisas. Só que nos momentos inspirados, como aqui, ninguém nem percebe que o cara (o patrão ou o que) é ausente e deixa a menina, tadinha, só com seus fantasmas reais ou sexuais e um final magnífico como aquele, em que (aí sim) o final aberto remete a uma infinidade de reflexões, inclusive ela ter abraçado com tanta força (ops) a ponto de matar etc., ninguém vai pensar no homem ridículo e na super mulher (para bem e para mal). Eu já disse que James me faz sentir, como homem, ridicularizado e, como leitor, um imbecil? E essa profusão de itálicos (no sentido de ênfase – de resto o menos literário dos recursos literários)? Tipo pra frisar que devo entender as palavras sublinhadas e ter certeza que entendi mesmo e, se não, deveria ser mais esperto? O problema do James feminista (se é possível chamar assim) é que não é pela valorização da mulher mas pela diminuição/anulação do homem. Caramba, não dá pra valorizar a mulher com homens fortes a quem elas admirem, respeitem e eventualmente até queiram ser guiadas por eles (pelo menos na parte sexual, que os fracos homens assexuados personagens de James não tem) e que em contrapartida sejam parceiros na jornada? Isso é machismo? Voltando à Fera: “o clímax foi que ele de todo modo não precisava” - Eu precisava! “Você jamais descobrirá” – Acho que não... –“Vc é tão bonita comigo? Como poderei lhe pagar? (eu hen...) -resposta: “Sendo o que vc é”. Pronto. Mais ou menos por aí.
Ente o tombo sobre o tumulo e o coraçãozinho despossuído que deixa de pulsar no parafuso – sintomático: ela abraça e ele morre (e um menino é... um homem..., mas tudo bem) – fico com esse último. Acho mais seguro para mim, leitor e homem, me manter longe de James...
Agora podem me abraçar até que meu coraçãozinho despossuído pare de pulsar... (=
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Humberto Serrab 08/11/2014

Uma poderosa mensagem de fundo
Novela escrita por um autor norte-americano, desaparecido em 1916, "A Fera na Selva", de Henry James, se inscreve em um rol de textos que só começam a fazer sentido após alguns dias do término da leitura. É preciso deixar que a consciência se acalme e faça a paulatina "digestão" retrospectiva da mensagem moral embutida no trabalho.

O argumento em questão aponta para o fato de como a procrastinação pode consumir vidas com a mesma facilidade com que percebemos que é muito mais fácil teorizar sobre as coisas do que em efetivamente tomar partido em alguma direção e comprometer-se a viver. A avaliação introspectiva e insistente sobre as consequências das próprias ações pode levar o homem a um imobilismo na tomada de decisões, conduzindo-o ao "vazio" de um labirinto mental presente somente no universo do autoengano. Enquanto as vidas dos protagonistas se esvaem em função de um sem-número de questiúnculas visíveis somente na esfera abstrata, o tempo - senhor do destino - traz ao final da obra a resposta implacável acerca dos resultados obtidos pela existência que insistiu em refugiar-se na sombra enganosa da covardia.
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isabelha 31/01/2011

A minha história, talvez?
Li este livro aconselhada por meu psicólogo, que acreditava que eu veria a minha própria história neste conto de James.

Foi assim que conheci este autor maravilhoso.

confesso que as primeiras páginas demoraram um pouco para serem lidas, mas de repente, a leitura avança e você não quer mais parar.

A identificação com as personagens é enorme!

Nesta edição da Cosac Naify também é possível notar o jogo feito com as páginas, q escurecem à medida que a história vai andando... Isto ajuda muito no clima do livro.

Outra obra excelente, com uma das frases que ficarão marcadas para sempre em meu coração:
"Eu continuaria a viver minha vida por você. Mas eu não posso."

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