O sol também se levanta

O sol também se levanta Ernest Hemingway




Resenhas - O Sol Também Se Levanta


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Tina 25/01/2024

Se não sabe para onde ir, qualquer caminho serve
Confesso que estou até agora tentando entender o que Hemingway quis dizer com esse livro. Nas entrelinhas, o que consigo ver é uma geração marcada pela guerra, personagens indecisos, sem muito propósito na vida, embriagados pelo álcool sem qualquer objetivo definido. Mais ou menos a lógica de Alice, em "qual porta devo abrir? Se não sabe para onde ir, qualquer uma serve".

Nosso personagem principal é Jake, um jornalista americano que vive em Paris, após ser ferido na guerra. A primeira parte do livro se passa na cidade luz, quando Jake se encontra com diversos amigos em bares e restaurantes, e o programa de todas as noites é sempre o mesmo: beber, conversar e beber um pouco mais. Nesses encontros somos apresentados a Bill, Robert Cohn, Mike e Brett, a mulher que parece estar ligada a todos. Eles combinam de se encontrar na Espanha, para a festa das touradas de San Fermin, em Pamplona.

A segunda parte do livro, já em solo espanhol, narra o dia a dia do grupo de amigos aproveitando os festejos da cidade. Nesse momento, surge a temática da tauromaquia, e, é claro, os toureiros. Os dias são preenchidos por café, álcool, almoços, jantares, touradas e uma multidão festejando. Alguns desentendimentos, que têm Brett como pilar, acabam separando os amigos e tornando o clima desagradável. Em suma, a festa termina e cada um volta para a sua vida.

"O sol também se levanta" é o quarto romance de Hemingway que leio, e ele perde para todos os outros. A escrita é sim, fluida, gostosa, simples e direta, o que torna a leitura muito fácil e prazerosa, característica marcante do autor; entretanto, a história não parece ter sentido, nada acontece, não há um pano de fundo interessante, absolutamente nada. Ou eu que não entendi. Sinceramente, concluo a leitura com a sensação de que poderia ter aproveitado o meu tempo com outro título, e certamente vou dar um tempo de Hemingway.
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Indria 19/12/2023

O sol também se levanta
No início do livro não me conectei muito, mas fica mais interessante quando aparece o Pedro Romero e as touradas.
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Caroline Vital 19/12/2023

Já li outros livros de Hemingway, mas foi esse que me mostrou porque ele é um autor tão renomado. Possui narração simples, como os outros, mas senti que esse é mais profundo, cheio de diálogos e cenas que querem dizer mais do que são. Agora sim, entendi de onde vem a fama toda de Hemingway. Me lembrou O encontro marcado, de Sabino.
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Juno 13/12/2023

Sem nenhuma surpresa, texto muito escrito com uma narrativa que te prende do início ao fim. Trazendo para questões modernas, pode ser um bom articulador de temas como não-monogamia, ciúmes e as relações como hoje a percebemos. Gostei muito.
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Claudia 18/11/2023

Uma geração que passou pela guerra e que se encontra um pouco perdida. A bebida é o sintoma maior das aflições
Essa é a melhor definição que consigo dar para esse grupo de não tão amigos.
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Raissa663 05/11/2023

Leitura diferente
Um livro que a gente lê e quando acaba fica se perguntando cadê o clímax.
O livro fala sobre amigos solitários e perdidos em um mundo pós guerra, os quais são apaixonados e envoltos nos dramas da única personagem feminina do livro, a confusa e livre brett em meio ao caos e bebedeiras da fiesta, na Espanha.
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Gilstéfany 20/10/2023

O final desse livro dá uma sensação estranha. você sabe que leu sobre amigos viajando e bebendo muito, sobre touradas, sobre casos amorosos, mas fica uma sensação meio indefinida.

Jake, o nosso narrador, é apaixonado por Brett, que já foi sua namorada/noiva algum tempo antes. e Brett é aquele espírito livre, não é de ninguém. por onde passa, ela consegue deixar alguém apaixonado, vive tudo muito intensamente, deixa-se levar por qualquer tipo de sentimento e desejo. resumindo, ela faz o que quer e quando quer.

Jake e Brett vivem a idealização daquele amor que nunca será possível e é uma coisa belíssima mas muito dolorosa ao mesmo tempo. eles sabem que foram feitos pra ficar juntos, mas também sabem que isso não é possível. porque? não sei. minha hipótese é de que eles perderam o time das coisas, apesar de continuarem se amando.

a história indefinida desses dois ocorre sob diversos panos de fundo: uma viagem entre amigos, muitas bebedeiras, uma tourada e assim por diante. Jake parece que vive a vida espelhada, como se estivesse fora de si mesmo. no início do livro ele ainda fala como se sente, mas depois tudo vai esmaecendo, como se ele estivesse perdendo a si mesmo. ele só volta a sentir as coisas ao final, quando a tensão com Brett fica mais clara.

não sei, achei o livro muito triste por conta desse amor maluco deles dois. minha torcida era para eles se resolvessem e que resolvessem suas próprias vidas, no particular, pois todos no livro estão bêbados 100% do tempo, sempre tentando mascarar como se sentem de verdade, sobre o quanto estão deprimidos, sobre como a vida não vai a lugar algum.

acho que o tempo vai me dar novos insights sobre essa leitura.
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Ju 16/10/2023

A vida e o amor
"Tudo o que desejava era saber como viver. Talvez, aprendendo como viver, acabemos compreendendo o que há realmente no fundo de tudo isso."

Mal dá para acreditar que esse foi o primeiro romance de Hemingway, sua escrita tão fluida e minimalista carrega mais bagagens do que muitas escritas repletas de floreios.

Ele cria situações inimagináveis e as transcreve como se fosse um simples acontecimento do dia a dia, vivemos o amor, as amizades e as noites solitárias. Sentimos a dor, a desconfiança e a vontade de se ver livre de amarras.

Ernest leva para a ficção partes do que viveu, mas sua vida tão boêmia e viajada traz certa nostalgia aos leitores. É um belo convite à vida sem fronteiras, a qual nunca alcançaremos de fato, pois os tempos são outros, mas talvez os sentimentos permaneçam os mesmos.

Ansiosa para o próximo.
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Joao 15/10/2023

Não é um livro fácil de resenhar, pois não sei se entendi de fato a proposta do autor.

Trata-se de um romance narrado em primeira pessoa pelo personagem Jake e que contará um encontro de um grupo de amigos no grande festival de touradas na Espanha.

Todos os personagens estão conectados de algum modo a uma mesma mulher (Brett). Essa personagem, uma mulher bonita e atraente, meio que manipula todos à sua volta.

O livro é muito bem escrito, afinal o autor é ganhador de nada mais, nada menos, que o Nobel da Literatura. Contudo, a história em si não me agradou e, se há um valor semântico mais robusto contido nas entrelinhas, sinceramente, não o vi.
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Alhos 14/10/2023

The Sun Also Rises...
"O sol também se levanta" é uma obra literária do escritor americano Ernest Hemingway, famoso por sua escrita concisa, seu subtexto poderoso e suas histórias que são material de sua vivência. O livro, mais resumidamente, fala sobre amigos que vão à Pamplona ver a famosa Fiesta, onde a tourada é motivo de atração principal, além das festas, bebedeiras e danças, tudo isso por nada mais nada menos que 7 dias, e há no livro certo interesse, não só do protagonista como de outros, por uma mulher chamada Brett Ashley, que atrai vários homens a sua volta.
Os livros do americano tem um toque especial, que muito se falou em Paris pós primeira guerra mundial, a tão falada entre os famosos, em principais os boêmios, a "geração perdida", que é a geração pós-guerra onde se embriagam e fazem qualquer tudo para esquecer os horrores da guerra, uma geração que outros nunca duvidaram tanto quanto eles da existência de um Deus, é também uma questão que há entre brechas de alguns dos livros do autor, possuindo diálogos fortes e reflexivos.
O livro traz a nós não só Pamplona na Espanha, mas também, Milão na Itália e Paris na França, e entre outros. É importante perceber o contexto onde eles vivem, como disse, a guerra recém acabada.
Uma opinião pessoal, dei 3 estrelas por conta que algumas partes foram fatigantes e pareciam inacabadas, pode ser que alguns gostem, mas eu particularmente não gostei algumas vezes. Tirando essas partes o livro é bem bom, por mais que eu prefira indicar livros melhores para quem ainda não conhece bem o autor, mas quem já leu bastante Hemingway, eu digo-vos que LEIAM ESSA OBRA!!
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Luana1648 13/10/2023

Um ótimo livro para pensar sobre como vivemos a vida
Gostei bastante. De maneira sutil o autor trata sobre a vida, sobre estar perdido, de não conseguir lidar com o sofrimento, nem com a insatisfação. Em um primeiro momento, muitos personagens podem parecer fúteis, mas vamos conhecendo aos poucos suas complexidades e camadas. O livro é dividido em três partes, achei que a primeira demorou a decolar, mas depois me envolveu e só melhorou. Adorei a segunda parte (me lembrou da intensidade do carnaval) e a terceira ganhou meu coração. Também achei interessante, pois o final não é óbvio, não da pra saber como será o desfecho. E quando acabou, me surpreendi por já ter acabado, pareceu abrupto, então reli o final três vezes ate entender que fazia sentido ter acabado daquele jeito. Depois de ler fiquei um tempo digerindo o livro e fazia tempo que isso não acontecia.
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Karina.Calheiros 12/10/2023

Bom, mas não tanto
Depois de ler o último e depois o primeiro livro de Hemingway, fica claro o quanto o autor melhorou muito a sua escrita. O sol também se levanta é um bom bom livro, mas não é arrebatador. Gosto da escrita imersiva do autor, das descrições, de como ele sempre deixa as coisas nas entrelinhas... No entanto, em alguns momentos eu só faltei morrer de tédio. Mas valeu a experiência.
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Giseleonina 08/09/2023

Ruim
Desculpa, mas achei um livro ruim. Não é porque é clássico que é bom ?????
O livro que lançou a expressão "geração perdida" no período entre guerras. O personagem principal, um jovem veterano da 1°GM, foram as razões pela qual fiquei com vontade de ler. Porém, tais aspectos ficaram só como pano de fundo mesmo, apenas três vezes foi mencionado o evento. O livro inteiro é puro diálogo que não caminha para lugar nenhum, é um looping: os amigos acordam, bebem e conversam/brigam bêbados, fim. Parece um bando de herdeiro que não faz nada da vida que não seja passear e beber. A única personagem com pouco mais de carisma é a Brett - deu altos ghosting nos machos emocionados do grupo. Hemingway construiu esse personagem baseado na sua ex esposa, dito isso, concordo com a opinião da Kat sobre ele no filme "10 coisas q eu odeio em vc" (Hemingway é apenas um misógino bêbado).
Os personagens estão todos na faixa de 30 anos e bebem vinho, cerveja e absinto no café da manhã, tarde, noite e dormem poucas horas para continuar bebendo. Não sei como ninguém fica destruído de ressaca na cama como eu se dou uma dessas.
Marco.RogArio 08/03/2024minha estante
Minha cara Gisele, te dou razão em número, gênero e grau! Ler é sempre ótimo, mas chegou a me questionar se não foi perda de tempo me debruçar sobre esta obra de Hemingway! Parece mais uma crônica de pessoas totalmente vazias e sem um objetivo na vida! Preferi o filme! Numa das cenas o Conde Russo é humilhado por Lady Brett. Ao final do longa metragem ele tenta se vingar matando-a, mas Pedro Romero aparece e mata o Conde trespassando-o com com sua espada de toureiro! Pelo menos o filme teve alguma emoção e suspense, algo que no livro praticamente inexiste!!!




henriqueboaventura 03/09/2023

O primeiro romance escrito por Hemingway em vários momentos parece uma continuação de Paris é Uma Festa se esse não tivesse sido publicado com quase 40 anos depois. O livro retrata um grupo de amigos norte-americanos e ingleses que estão “aproveitando a vida”, não consigo pensar numa descrição melhor. Tendo de pano de fundo as Fiestas de Pamplona e toda a violência cruelmente relatada das touradas que são o ponto principal das festividades, acompanhamos esse grupo de pessoas (com um fígado infinitamente mais resistente que o meu, dado a quantidade de álcool ingerido durante as páginas do livro) de Paris até Pamplona. A descrição de Hemingway sobre as cidades é primorosa, quase conseguimos nos sentir lá, mas a vida de bon vivant que os personagens vivem tira um pouco o encanto.
Marco.RogArio 08/03/2024minha estante
Ler é sempre ótimo, mas chegou a me questionar se não foi perda de tempo me debruçar sobre esta obra de Hemingway! Parece mais uma crônica de pessoas totalmente vazias e sem um objetivo na vida! Preferi o filme! Numa das cenas o Conde Russo é humilhado por Lady Brett. Ao final do longa metragem ele tenta se vingar matando-a, mas Pedro Romero aparece e mata o Conde trespassando-o com com sua espada de toureiro! Pelo menos o filme teve alguma emoção e suspense, algo que no livro praticamente inexiste!!!




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