Niketche (eBook)

Niketche (eBook) Paulina Chiziane




Resenhas - Niketche


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Scaldini 22/04/2023

Adorei
Comecei a ler por conta de um clube do livro, nao seria minha primeira escolha, mas eu amei a literatura moçambicana, ficava indignada, animada e sensibilizada a cada nova personagem que entrava na história. Recomendo a leitura!
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Thárin 17/04/2023

Poligamia, patriarcado, machismo e resistência
O tanto de tempo que eu perdi na vida SEM TER LIDO esse livro, não tá escrito? deveria ser leitura OBRIGATÓRIA pra qualquer mulher no planeta!

Obviamente a cultura de Moçambique é muito diferente da cultura brasileira. Inclusive uma das rixas centrais no livro é da diferença cultural entre o norte o sul de Moçambique, mostrando o abismo de costumes dentro do próprio país.

Mas por que vou passar a recomendar fortemente esse livro pra qualquer pessoa?

Por meio do sofrimento de Rami, a personagem principal e narradora, com as traições do marido e pelo tratamento que ele dá à esposa ao longo da história, é possível ler um retrato do sofrimento da mulher com a cultura patriarcal e com o machismo de forma geral.

Não vou dar spoilers, mas vários trechos desse livro tocaram muito fundo em lembranças das violências cotidianas que eu mesma já passei e calei tantas vezes?

Que sejamos mais como Rami, que consegue dar a volta por cima e ?se vingar? do sistema com as armas que ela tem disponíveis (que não são muitas, mas mostram que é possível resistir sempre)!
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lucasocre 12/04/2023

Essencial para todos
O melhor livro que eu já li em toda a minha. "Niketche" de Paulina Chiziane é uma leitura de obrigatoriedade para todas as pessoas, principalmente nessa década e o cenário de desigualdade de gêneros que o mundo enfrenta. Uma leitura para fazermos uma reflexão, o livro fala da poligamia, traições, culturas, choques culturais, a diferença de criação de meninas e meninos, a desigualdade de gênero entre diversas outros tópicos de total discussão no século atual. Demorei para ler o livro, pois sempre estava empurrando ele com a barriga, mas tomei vergonha na cara e dei play no aúdiobook do livro e terminei ele em dois dias. De raiva para nojo, de felicidade a choro de tristeza, "Niketche" é de extrema importância para todos. Muito bem escrito e detalhado. Suas cinco estrelas é merecido.
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Rayane184 11/04/2023

Niketche: leia e entenda
Um profundo e marcante romance sobre uma mulher moçambicana que descobre as inúmeras traições do marido.

Paulina (autora), traçou uma história forte sobre a dor de Rami (protagonista) e o lugar de submissão em que as mulheres moçambicanas são submetidas. A escritora traça uma união do conto com a apresentação das várias culturas presentes no país, criando um cenário real e que é vivenciado.

Os personagens são simplesmente maravilhosos, assim como as palavras de Rami sobre os próprios sentimentos e descrições.

Recomendo!!! ??
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nessa.combinato 09/04/2023

Obrigada Unicamp
Comecei a ler esse livro unicamente por ser indicado pro vest da Unicamp. Mas ele me surpreendeu de maneiras inimagináveis. A história é linda, é única e inspiradora; amo a forma livre da escrita e como as vezes tudo é confuso, e então se esclarece do nada. Amo que todas as personagens são desenvolvidas e que elas tem momentos bons e ruins, amo que em nenhum momento a autora diz que a poligamia é boa ou ruim, mas mostra experiências e pessoas e formas de viver. Enfim, simplesmente incrível! Favorito. Obrigada Unicamp por me fazer ler esse livro.
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Livia609 06/04/2023

Uma boa reflexão
Entre vibrar com a coragem de Rami e passar nervoso com o quão flexível ela é, niketche me proporcionou uma leitura incrível. Sem dúvida uma leitura que eu recomendo a todos, com direito a um final inesperado.
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Wagner 04/04/2023

Livro Bom
"Niketche ? uma história de poligamia é a obra mais conhecida da escritora Paulina Chiziane e conta a história da narradora-personagem Rami, que se une às quatro amantes de seu marido, Tony, para formarem uma grande família. Desse modo, elas aceitam dividir o amor do mesmo homem.

O livro é marcado pelo fluxo de consciência da personagem Rami, que analisa seu lugar de mulher na sociedade moçambicana do período pós-guerra civil. Assim, Paulina Chiziane ocupa seu espaço na história da literatura de Moçambique e se torna uma das principais autoras africanas"
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Luiza 01/04/2023

Muito mais do que só uma dança
Rami é uma personagem forte e real, uma mulher vítima do patriarcado. A sociedade é normalizada, mas através de seu espelho, Rami enxerga muito mais que si mesma. O abandono, a violência, a falta de protagonismo, tudo isso afeta a vida de uma mulher. É o que a obra expressa em cada página, inicialmente são várias mulheres disputando um só homem que nem sequer está presente. Mas o problema são elas ou ele?
Com ajuda do espelho Rami saberá e dançará o seu Niketche.
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bia demarque 31/03/2023

Muito gostoso de ler, leitura confortável.
Esse eu li para o vestibular da UERJ e não esperava que fosse aprender tanto.
achei muito útil e didático o glossário no final e amei aprender mais sobre o dialeto moçambicano.
você sente uma mistura de ódio e dó pela Rami (personagem principal) mas fico feliz com a evolução dela.
também me apaixonei pela personalidade e a força das outras mulheres, acho muito legal elas se unirem.
livro pequeno mas com muito ensino.
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david andriotto 29/03/2023

Paulina Chiziane!
Que experiência fantástica é ler o relato de Rami, uma mulher moçambicana que representa gerações de sofrimento feminino. Na verdade, ela é uma das que tiveram sorte.

Se debruçar nessas páginas é difícil, ainda mais quando não se tem a cabeça aberta aos costumes e maneiras tradicionais de outros países.

Agora, sem nenhum spoiler, gostaria de indicar o trecho que mais me marcou em todo o livro. A narração sobre uma mulher do interior de Zambézia: "Essa mulher carregou a história de todas as guerras do país num só ventre". Na altura da página 278. Vale voltar para reler.
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Nick 24/03/2023

Senti muitas coisas
Chorei, fiquei com raiva e surtei junto com as personagens deste livro.
O tema me deixa sensível KKKKKKKKKK talvez seja por isso que virou meu livro preferido, mas é incrível independente disso também
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Lena156 23/03/2023

Uma escrita muito linda e poética
Tive vontade de grifar o livro inteiro, achei incrível a forma que ela descreve coisas simples mas de forma tão linda.
Um livro incrível que não tenho palavras para descrever.
Tem muitas coisas nessa história, a cultura da moçambicana e suas divisões dentro dela mesma, as consequências da colonização, e principalmente, sobre a mulher, a vida cotidiana, a objetificação, submissão ao homem, interiorização dentro da religião e da cultura, maternidade, tudo oq fazem pra ter o mínimo para sobreviverem,
o feminismo mas de forma muito natural e sem doutrinação, a beleza, sexualidade, e muitas outras coisas.
Brevemente : Uma mulher forte que sempre esteve com o marido mas foi deixada de lado por este, que apesar do ciúmes e inveja, ajuda as outras amantes e as salva, dando uma vida para elas.
obs: não acontece muita coisa, é mais sobre a vida dessas mulheres e tudo que elas passam apenas por serem mulheres com uma escrita incrível contando essas histórias.
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Susan.Kelle 21/03/2023

Muito interessante conhecer um pouco mais da cultura Moçambicana, das inúmeras etnias que se espalham pelo país e de como entre Norte e Sul as figuras femininas e masculinas diferem entre si. Rami passa por um ciclo de desamor, desapaixonamento durante o enredo. Apesar de iniciar o livro em busca de reencontrar a chama do amor ela acaba encontrando a si mesma. Ela se sujeita ao poligamismo do marido, tenta se adaptar de várias maneiras ao modo de vida dele ao mesmo tempo em que fala do papel da mulher e do casamento na sociedade em que vive e explora como ela mesma se sente com isso tudo. È triste ver a submissão em que ela vive, a crueldade dos homens que veêm a mulher como alguém feita exclusivamente para servi-lo, mas também é lindo ver ela descobrindo outras maneiras de viver e superando esse amor doentio que Tony oferece a ela. Álias foi lindo ver todas as vitimas da vaidade dele superando-o e se autodescobrindo.
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mafesc 17/03/2023

Gostei muito
Um tipo de leitura totalmente diferente do que eu estou acostumada, tanto por trazer uma cultura diferente da minha quanto por causa da linguagem (ao mesmo tempo simples e complexa,até poética em alguns momentos)
Descobri esse livro por ser uma leitura obrigatória de vestibular, mas me prendi muito à história. A vida de Rami retratada no livro abre espaço para uma série de reflexões - o que é ser mulher, o patriarcado, o feminismo, o casamento.
Amei o final, maravilhoso
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Gabyh 15/03/2023

Uma leitura surpreendente
Eu terminei esse daqui há um tempo, mas precisei tomar meu próprio tempo pra começar a falar dele.

Quando eu o peguei para ler, jurei que ia ler uma poligamia no estilo que eu conheço (tipo uma menina que se descobre, ou algum casal com relacionamento aberto, ou qualquer coisa do tipo), e aí me deparo com uma mulher que juntou todas as amantes do seu infiel marido e montou uma REDE DE POLIGAMIA. Legal, né?

Eu sempre tive grandes dificuldades em ler livros antigos (clássicos são o meu terror pessoal), mas eu amei esse por ter uma linguagem rebuscada, mas completamente compreensível. Tanto a linguagem quanto a ambientação são pontos-chave para uma construção estupenda de enredo.

Falando em enredo, que enredo hein. Tem poligamia, religião de matriz africana, tradições fora da curva cristã/evangélica, crescimento de personagens e plots twists até que simples, mas ainda sim surpreendentes.

Eu gosto de livros que trazem personagens mais velhas aprendendo algo, porque mostra que não existe idade para se aprender algo sobre o próximo e sobre si mesmo. Rami é o maior exemplo de que não há idade certa para errar, nem idade para acertar. Enquanto você está vivo, dá tempo de fazer tudo o que quiser.

Outro ponto que eu achei legal foi a grande divisória de costumes entre os extremos de Moçambique. No Sul, as mulheres são feitas de gato e sapato, dando até o que não tem dentro de si para agradar o homem, sendo sempre trocadas por outras; no Norte, as mulheres falam, os homens obedecem, já que as mulheres são suas deusas, seus pontos de referência na vida.

O sistema patriarcal e questões de gênero são os pontos centrais da obra, e mais uma vez um clássico da literatura conseguiu prever problemáticas que perseguiriam a sociedade até os tempos atuais (e pelo andar da carruagem, os tempos futuros).

Em meio ao machismo e a uma desigualdade social, "Niketche" ilustra como uma união (mesmo com uma origem tão conturbada) pode trazer benefícios inimagináveis, principalmente a quem sempre está perdendo a si mesmo por conta do outro.

É aquele ditado, "se não consegue combater, junte-se a eles". Nesse caso, a elas.
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