Olhai os Lírios do Campo

Olhai os Lírios do Campo Erico Verissimo




Resenhas - Olhai os Lírios do Campo


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giovanna.parani 01/08/2022

olhai os lirios do campo
sem dúvidas é um dos clássicos da literatura brasileira que eu mais gosto. quando comecei a ler não pensei que me envolveria tanto, mas com o decorrer do livro fui me apaixonando pelo enredo dele e pelos personagens em si. é incrível ver o crescimento de Eugênio como pessoa. o final sempre me quebra muito, mas de certa forma acredito que aquele acontecimento tenha sido preciso para Eugênio trilhar seu caminho e de sua filha. acho que todos deviam lê-lo um dia
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clara 01/08/2022

olhai os lírios do campo
simplesmente um dos melhores livros que já li. sinto que com o decorrer do livro fui amadurecendo junto com o eugênio e, quando terminei, me tornei uma pessoa nova e com uma experiência incrível. olívia trouxe aprendizados para uma vida, os quais me tocaram profundamente. quando ela partiu me senti como eugênio: desorientada, me perguntando ?e agora??, pensando em como eugênio seguiria a vida sabendo que seu grande amor se foi e o deixou a grande responsabilidade de pai. apesar disso ele conseguiu, afinal a vida começa todos os dias não é mesmo?

? ?Tu uma vez comparaste a vida a um transatlântico e te perguntaste a ti mesmo: estarei fazendo uma viagem agradável? Mas eu asseguro que o mais humano seria perguntar: estarei sendo um bom companheiro de viagem??

? ?A vida começa todos os dias.?

? ?Olhai as estrelas. Enquanto elas brilharem haverá esperança na vida. As estrelas eram um símbolo de pureza, qualquer coisa inatingível que a mão dos homens não haverá conseguido poluir.?
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FabiWolfart 29/07/2022

Boa leitura
Eugênio aprende ao longo de seus dias e experiências o verdadeiro sentido da vida.
Uma história sobre amor verdadeiro.
O primeiro capítulo é extremamente empolgante. Pra ler de uma vez só.
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Mari 17/07/2022

livro tão atual que veríssimo fala até do SUS
Eu acho engraçado que Veríssimo nas primeiras páginas diz que não entende o sucesso do livro. Eu também fiquei de pé atrás e durante as primeiras 100 páginas, não entendia exatamente o que aquele eterno auto-compadecimento do Eugênio levaria. Porém, na segunda parte, tudo começa a andar rápido e o personagem se transforma. Eugênio é um menino de origem pobre, que quer ascender na medicina, e tem uma vergonha de sua família e encontra na colega, Olivia, outra de origem humilde, um amor-amizade. Essa trama vai se desenvolvendo com as personalidades e objetivos bem distintos dos personagens. Há questões tão centrais sobre a aversão ao fascismo e ao nazismo, há uma defesa da coletividade e da humanidade (inclusive eugênio se pergunta porque os hospitais não poderiam ser universais- alô, SUS?). Há uma busca da felicidade também. Inclusive, tem até a temática do aborto clandestino tratado. São temas muito atuais, sobre a questão da fortuna e da desigualdade no Brasil, com personagens bem construídos. A minha crítica vai mais em relação a Olivia, criada de uma forma, acredito que quase como para o personagem, com uma bondade imensa, com uma mente que gira em torno do homem, nesse sentido, achei que poderia ter dado a Olivia maior dimensionalidade. De resto, diria que esse livro mantém meu amor pelo veríssimo, sendo ele um dos meus preferidos brasileiros! Recomendado e me surpreendeu!
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Andre Luna 16/07/2022

Nada mudou no país das bananas
Passa-se na década de 30, mas a sociedade preconceituosa e fascista retratada no livro daria perfeitamente para ser os Bolsonaristas 2022.
Gostei das reflexões que o livro traz e achei o personagem uma boa pessoa, apesar de ter gente que o condena.
Obs: só se for naquela época que o médico fosse uma profissão que ganhava tão pouco e não tinha status na sociedade, viu.. pq atualmente é uma das profissões mais privilegiadas existentes?
Vitor.Hugo 16/07/2022minha estante
Bom livro, gostei muito de ter lido tambem




Tiago 16/07/2022

Uma bela história
Este livro foi a minha primeira experiência com Erico Veríssimo e meu primeiro romance de um escritor Rio Grande do Sul. O meu único ponto de contacto com a literatura sulista tinha sido através das crônicas de Luis Fernando Veríssimo, filho do Erico. É curioso como a literatura do sul do Brasil é "isolada" do resto do país. Eu sou do Rio de Janeiro e na escola tive acesso a obras de escritores do sudeste (Machado de Assis, Lima Barreto, Guimarães Rosa, etc), nordeste (Graciliano Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, etc).

Sobre o livro o que eu posso dizer é já começo discordando do prefácio escrito pelo Erico Veríssimo. Acho que ele exagerou bastante na autocrítica. Gostei bastante do livro e a história, apesar de em certos pontos ter um "vibe" de telenovela, conseguiu me cativar como leitor.

O livro é centrado no personagem do Dr. Eugênio Fontes, um médico relativamente bem conectado dentro da alta sociedade gaúcha graças ao seu casamento. A história começa com ele recebendo uma ligação do hospital onde está internada Olívia, seu verdadeiro amor da vida, a beira da morte. Eugênio, infeliz no casamento, sai em disparada para tentar ver Olívia pela última vez.

O livro tem duas partes distintas. Na primeira, temos a viagem de Eugênio para tentar se reunir com Olívia. Durante esta viagem somos apresentados às suas lembranças da sua infância/juventude/inicio da vida adulta miserável. O que eu posso dizer desta parte? Eugênio mostra-se um personagem completamente detestável, com um dom para o vitimismo que acredito nunca ter visto. O complexo de inferioridade de Eugênio é de deixar qualquer leitor se sentindo o "maior da aldeia". Eugênio, raso como um pires, tinha vergonha da família, queria sair daquele ambiente de pobreza, encontrar um mulher rica e da alta sociedade para casar. Durante o seu estudo de medicina conhece Olívia e ambos se apaixonam. Os caminhos dos dois acabam tomando rumos diferentes. Olívia vai para uma colônia de imigrantes italianos e Eugênio conhece Eunice, o arquétipo de esposa que ele idealizava (rica e influente). O casamento, como esperado, não funciona. Por outro lado, Olívia descobre-se grávida de Eugênio e dá a luz Anamaria. Eugênio, mais uma vez, não faz nenhum favor para a sua reputação junto ao leitor e é o típico pai distante. A primeira parte termina quando Eugênio, ao chegar ao hospital, recebe a notícia de que Olívia havia falecido.

A segunda parte do livro, a melhor na minha opinião, volta ao tempo presente. Eugênio recebe as inúmeras cartas que Olívia lhe escreveu mas nunca enviou e ao ter um contacto maior com Anamaria parece que "vira um chave" dentro dele. A segunda parte pode ser vista como a descoberta do verdadeiro sentido da vida para Eugênio. Erico Verissimo pode ter considerado, na sua autocrítica, que esta parte pode ter sido dramática e/ou filosófica demais. Eu, pelo contrário, achei a dose adequada. Acho que o distanciamento de Olívia torna as suas cartas plausíveis e a convivência de Eugênio junto a uma alta sociedade bastante superficial de Porto Alegre torna o seu "despertar" também plausível. Aqui vejo uma ligeira semelhança entre Eugênio e o Liévin do Anna Kariênina. Ambos ficam pensando e filosofando a respeito do sentido da vida. Algumas vezes resvala na filosofia barata, é verdade, mas, como disse antes, achei plausível diante da forma como a história se desenvolveu. Devemos notar que o narrador da história é claramente simpático a Eugênio e pode ter achado que esse floreado/drama a mais iria "ajudar a causa" de Eugênio junto ao leitor.

O livro tem vários personagens secundários fascinantes (Florismal, o Dr. Seixas e vários pacientes de Eugênio) e também retrata o ambiente no Brasil na época (revolução de 1930, quando Getúlio Vargas assumiu o poder e o período pré-segunda guerra mundial). . Eu dou 3 estrelas a primeira parte, 4 estrelas a segunda e arredondo para cima a minha avaliação.

Gostei da leitura e, sem dúvida, vou ler outras obras do Erico Veríssimo.
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Carolina 13/07/2022

te amo olivia
A evolução do Ernesto é muito bem descrita no livro, aliás ele inteiro é muito bem feito, os diálogos, o vocabulário, a história fluída, o enredo, e principalmente os personagens constituídos (nos quais muito me apeguei), enfim... impecável.
Esse é com toda a certeza aquele tipo de livro que muda a visão de quem o acata e não é a mesma pessoa que era quando começou. No início trata-se mais de uma história, e no final as reflexões e inúmeras dúvidas que Ernesto tinha sobre a vida fazem com que eu ficasse pensando nesse livro o dia inteiro, e acho que vou continuar pensando nele por anda muito tempo.
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Eddie.Erikson 02/07/2022

Sem muito o que comentar. Esperei demais por um livro do autor, que até o momento desconhecia. A história mais arrastada que li no ano. Nada que prende à história ou aos personagens. Talvez não fosse também o momento certo ou o estilo que gosto de acompanhar
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Daniela742 25/06/2022

Ótimas reflexões
Olhai os lírios do campo foi meu primeiro contato com as histórias de Érico Veríssimo. O livro tem uma escrita maravilhosa e descreve de forma igualmente incrível as pequenas e grandes coisas da vida.

A trama é sobretudo uma reflexão sobre a vida: o por que estamos aqui, quem somos, para onde vamos, o que fazer para sermos melhores... Questões que há muito incomodam os homens e os fazem refletir e refletir sem nunca ter as respostas.

A primeira metade do livro a trama é mais instigante, e te prende na curiosidade de descobrir a história de Eugênio. A segunda metade é o oposto, no entanto, acompanha as melhores reflexões e pensamentos do livro.

Gostei muito da forma como Verossímo enxerga o mundo em Olhai os lírios do campo, é sem dúvida um estímulo a olhar a vida com mais calma e carinho.
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Iago.Messias 24/06/2022

O ponto de virada
A estória de um garoto pobre que se converteu em médico à custa do esforço dos pais, dos quais ele se envergonhava, também é uma estória de amor e de mudança. Vivendo de maneira confortável, talvez nem tanto, o protagonista é obrigado a se defrontar com uma situação que o faz repensar sua vida e escolhas.
O livro é profundamente sensível e emocional, com um entendimento psicológico sofisticado das próprias personagens, sobretudo a respeito do protagonista. Em alguns momentos a mensagem religiosa se entendeu demais para o meu gosto pessoal, mas de qualquer maneira é um bom livro com questionamentos interessantes sobre a sociedade brasileira da década de 30, muitos dos quais ainda se fazem pertinentes.
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Cris 13/06/2022

12.06.2022
Adorei ter lido essa história tão linda. Iniciei pois tinha visto uma indicação de que lembrava a Cidadela que tinha lido recentemente. Ambas as histórias falam sobre a profissão de médico que pode-se ganhar muito dinheiro, ser importante, mas os personagens escolheram, após degustarem desse luxo, abrir mão e cuidar das pessoas carentes. Fazer o bem para a humanidade e levar uma vida ética era o que realmente os faziam felizes.
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a.lida 06/06/2022

O que é felicidade?
Eugênio de família humilde e coração egoísta tem um sonho: ser rico e sucedido. No entanto, ao cruzar o caminho com Olívia percebe que a vida tem outros significados! E é assim que a trama de Erico se desenrola, nesse aprendizado sobre a vida. A narrativa revela uma boa conjuntura em fluir entre diversos tempos na história, retrata a política da época, conversa sobre as desigualdades sociais e ainda utiliza a filosofia para falar sobre Deus.
É um texto incrível que merece ser lido e relido, pois toca em sua ferida e te faz pensar sobre o seu caminho. É uma escrita sensacional.
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ViHh 05/06/2022

O que é a vida?
Iniciei a leitura de Olhai os Lírios do Campo com expectativas sobre uma história grandiosa, afinal havia aprendido que essa obra lançou a carreira do escritor Érico Veríssimo. Me deparei, no entanto, com uma narrativa fluída de um enredo simples, nada de grandes acontecimentos, nada de personagens marcantes e ainda assim capaz de apresentar uma mensagem sutil, porém poderosa: a inquietação interior do ser humano que aspira por algo maior do que uma vida materialista e que deseja o bem estar não só dos seus, mas de toda a humanidade.
Boa leitura, especialmente em relação a primeira parte com a construção da personagem de Eugênio, protagonista, que nos faz refletir o quanto compartilhamos de sua visão de mundo, suas aflições e seus desejos e no entanto, quão cegos estamos e quão fúteis são esses nossos anseios. O livro nos propõe, em forma de romance, um despertar para nossa própria natureza humana e para os valores atemporais de bondade, amor, beleza e cooperação.
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Beatriz.Alves 04/06/2022

Olhai os lírios do campo
Livro lindo, leve , necessário,doce, pesado, tudo ao mesmo tempo! Fala sobre o quanto é fácil e o quanto é difícil ser feliz!
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Denise Ximenes 03/06/2022

Melhor trecho do livro!
"Estive pensando na fúria cega com que os homens se atiram à caça do dinheiro. É essa a causa principal dos dramas, das injustiças, da incompreensão da nossa época.

Eles esquecem o que têm de mais humano e sacrificam o que a vida lhes oferece de melhor: as relações de criatura para criatura. De que serve construir arranha-céus se não há mais almas humanas para morar neles? (...)

É indispensável trabalhar, pois um mundo de criaturas passivas seria também triste e sem beleza. Precisamos, entretanto, dar um sentido humano às nossas construções.

E quando o amor ao dinheiro, ao sucesso nos estiver deixando cegos, saibamos fazer pausas para olhar os lírios do campo e as aves do céu."
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