Vamos Aquecer o Sol

Vamos Aquecer o Sol José Mauro de Vasconcelos




Resenhas - Vamos aquecer o sol


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AmyLivros 14/11/2023

@AmyLivros Booktok | Bookgram
Eu relutei muito pra ler esse livro. Meu pé de laranja Lima é um dos meus livros favoritos da vida inteira e eu tive muito medo de que esse aqui mudasse o que eu sinto pelo primeiro livro. Muitos anos depois de ter lido Meu Pé de Laranja Lima pela primeira vez (e relido mais de dez vezes) vim ler esse aqui.
Encontramos aqui um Zezé um pouco mais velho, mas que continua aquela criança brincalhona, travessa e de bom coração, vamos acompanhar o final da sua infância e o início da sua adolescência.
O que eu acho importante mencionar é que o livro mantém a escrita e a ambientação melancólica que o José Mauro de Vasconcelos constrói como ninguém e me fez chorar várias vezes, não tanto quanto Meu Pé de Laranja Lima, que me fez soluçar como criança, mas ainda assim, me fez chorar.
Se você tinha o mesmo medo que eu, fique tranquilo, você vai somente amar ainda mais o primeiro livro depois de ler esse aqui.
Jezinha 16/11/2023minha estante
Agora me deu vontade de ler também.




Ricardo 13/01/2011

A ternura de Vasconcelos

Li esse livro pela primeira vez quando tinha 10 anos. Foi um presente de minha professora da quarta série. Lembro que me emocionei muito com a leitura. Aquele sapo-cururu, o Adão, que acompanhou o personagem até sua maturidade, foi um companheiro muito especial, não apenas para ele, mas para mim também. E o dia em que ele foi embora... Bem, basta dizer que esta passagem do livro me rendeu muitas lágrimas.

Reli o livro recentemente e creio que desta vez a emoção foi ainda maior, talvez porque agora compreendo melhor a sensibilidade de José Mauro de Vasconcelos. Que pena os leitores brasileiros - e sobretudo os críticos literários - não darem à obra desse autor o respeito e o destaque que ela merece! Talvez Vasconcelos não tenha sido um exímio escritor (gramaticalmente falando), mas a facilidade com que transmitia seus [muitos] sentimentos, a doçura e o talento natural de contador de histórias são realmente fascinantes.

A edição mais recente (da Melhoramentos) tem uma capa diferente, mas acho que esta que está no Skoob é bem mais legal. Afinal, Zezé sem Adão não faz sentido.

Não vejo um substituto para José Mauro de Vasconcelos na literatura contemporânea. E acho que ele faz muita falta.

Resenha disponível também no meu blog: http://oespacoinexplorado.blogspot.com
Edna 24/07/2015minha estante
Amei sua resenha, o que so fez despertar mais ainda o interessr para lê-lo.




Jécyka 04/09/2022

Ah, que saudade eu estava do Zezé! Adorei acompanhar um pouco mais da vida desse personagem que desde O Meu Pé de Laranja Lima me mostrou que a dor é algo que as crianças também vivem e que já anunciava que o amor salva.
Em Vamos Aquecer o Sol apesar de financeiramente a vida ter mudado para Zezé, a gente vê que o sofrimento o acompanha. Eu nunca fui uma criança de ter amigos imaginários, mas entendi com esses livros a importância deles para algumas pessoas.
O Meu Pé de Laranja Lima continua sendo meu livro preferido do autor mas vou terminar a trilogia para saber que caminhos estão reservados para Zezé.
Repito que esses livros reforçam que toda criança merece ter alguém que a ame incondicionalmente, e demonstre esse amor por ela. Às vezes essa pessoa nem é da família, mas ela precisa existir. Que bom que além dos amigos imaginários o Zezé tem pessoas assim que o dão força para continuar.
Matei um pouco da minha saudade.
Luciano Otaciano 10/09/2022minha estante
Parece uma obra bastante nostálgica, né? Lembrar dos tempos de infância é maravilhoso.


Alberto.Tisbita 16/09/2022minha estante
Belíssima resenha




Mi Rubin 05/05/2023

Mais um livro incrível da vida de Zezé.

Ele cresceu e luta entre manter-se criança, com sua alma livre e vivendo de forma mais intensa possível, e se deixar passar e descobrir as dores e amores de uma vida mais adulta.

Dá pra sentir a poesia nos trechos que ele relata sobre a sua dor enraizada de criança, qdo se sentia só e a falta de cuidado dos adultos.

Trechos que dá vontade de colocá-lo num potinho.

Que a gente aprenda com Zezé a aquecer o sol dos nossos corações com esperança e amor.

Super recomendo!
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Marcos 19/08/2022

“O céu não é pro meu bico”, dizia Zezé o tempo todo. Aqui, vemos o amadurecimento do menino que conhecemos em Meu pé de Laranja Lima, marcado por tantas tristezas, perdas e luto, surras desumanas e uma imaginação tão viva, sensível e criativa. Zezé dá vida a seres inanimados que se tornam extensão de seu peito e sentimentos, como foi o pé de laranja lima, a sua poltrona, o piano, e o sapo cururu Adão. A necessidade de sua imaginação ter de ser transportada à realidade reside na sua solidão, no seu abandono, e como forma de suprir todo afeto que não teve na vida, se entrega a essas imaginações.

Numa projeção imaginária, Zezé conhece o sapo cururu Adão e pede pra que ele penetre seu coração pra ajudá-lo a ter coragem, para protegê-lo, para ajudá-lo a aquecer o sol diariamente, mesmo sem força ou esperança, porque era injusto demais o sol ter de aquecer todo mundo sozinho.

Ainda mais arteiro, correndo com a tanguinha do tarzã escondido pela floresta imitando almas penadas pra assustar a cidade, roubando frutas na vizinha, desafiando os riscos do mar, se encrencando, apaixonando, tendo de partir e deixando pra trás tudo que o acolheu. Mais uma vez, o personagem encanta e emociona,

A despedida do sapo cururu de seu coração é bem figurativa e sensível, e em sua memória, Zezé sempre dizia: “ eu vou continuar cantando para você, porque felizmente eu ainda sei o que é saudade”.

Ah, definitivamente, o céu não é pro seu bico, Zezé. Mereces toda uma estrutura celestial só pra você!
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emi 13/01/2024

Zezé nunca perde sua essência!
O livro segue contando a história já iniciada em "o meu pé de laranja lima", onde um menino pobre vive fantasiando a realidade para lidar com a solidão e a rispidez dos adultos ao seu redor. Em "vamos aquecer o sol" zezé se muda para a família de um parente, lá em Natal. Na esperança de ter uma vida melhor, comparada ao seus irmãos.
No primeiro livro existe um zezé infantil, muito sonhador e arteiro, já no segundo, vemos um zezé um pouco mais crescido, buscando amadurecimento, mas sem perder o estilo sonhador, arteiro e sofrido.
Eu admiro muito a forma em que a história é contada, é tudo muito sentimental e detalhado. É claro e evidente as mudanças com o protagonista, o que cria um sentimento de amizade e até entendimento do lado do menino.
Achei o livro com certeza muito interessante, amei saber da continuidade da vida do menino inquieto. Porém, sem dúvidas, se comparado ao primeiro livro, este aqui perde (principalmente em questão de sentimentalismo).
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Gui Wesley 29/05/2023

Continuação do Pé de Laranja Lima
Tão bom quanto o primeiro. Mostra o primeiro amor da vida de Zezé mas n se prende nisso, o q na minha visão é uma pena, gostaria de ter lido muito mais sobre essa parte da vida dele. Apresenta um Zezé mais maduro, apesar de ainda ser considerado uma "criança". Sem sombra de duvidas é uma ótima continuação.
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Pedro 09/07/2022

Redemoinho de sentimentos
Sequência de Meu Pé de Laranja Lima, o livro emociona com a imaginação, criatividade e honestidade que Zezé continua a demonstrar, mesmo com o passar do tempo e a com a chegada da juventude.
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João Paulo 29/06/2021

Reencontro
Foi ótimo voltar a viver as aventuras do Zezé, e apesar de se passar alguns anos toda essência e inocência do Zezé continua intacta, mas ao passar dos capítulos vemos o Zezé se tornando mais responsável. A escrita continua leve e envolvente. Foi difícil dizer adeus ao Zezé que conhecemos no meu pé de laranja lima , mas gratificante em saber que o personagem cresceu e amadureceu e seguiu um caminho bonito.
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sabados 06/02/2023

"Coração de criança esquece, não perdoa"
eu amei tanto esse livro! tudinho mesmo. é até esquisito o quanto me sinto próxima do Zezé e como torci por ele. criei um carinho desmedido por esses livros e por esse autor.

as páginas transbordam emoção e ternura. terminei ele com um sentimento de perda muito grande e real. sinto que vivi tudo isso e a saudade já vem me batendo.

"Ce ne sont pas seulement les liens du sang qui forment la parenté, mais ceux du coeur et de l?intelligence.?
-Montesquieu
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leticia 13/07/2020

aff
aff atrás de aff... abandonei o livro nas ultimas paginas, eu já tava lendo quase amarrada, não deu certo para mim.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 02/01/2021

Em "Vamos aquecer o sol" temos a continuação da clássica obra "Meu pé de laranja Lima". Tal como o primeiro, esse livro vem carregado de sensibilidade e emoção.

Aqui, Zezé está com 11 anos, mora com uma família rica, que lhe dá educação e conforto. Zezé agora carrega outros problemas: A solidão e as dores da alma. É nesse contexto que ele conhece o sapo cururu Adão, que tem o papel, junto com outros personagens também muito importantes, de ajudá-lo a reencontrar a ternura de outrora e de reacender as chamas do seu sol, ou seja, do seu coração.

Simplesmente não tem como não se sensibilizar com escrita delicada de José Mauro Vasconcelos. Ele nos toca ao narrar os anseios de uma alma inocente com seus medos, suas dores, suas carências. Nos toca quando narra traquinagens, estripulias, alegrias e paixões.

E sim, mais uma vez chorei em bicas. Chorei a cada despedida, a cada passo dado, a cada amadurecimento, a cada dor, a cada aprendizado. Um livro que fala do que mais precisamos na vida: IR ADIANTE APESAR DE.

É... Estou com meu sol aquecido e pulsando forte, muito forte!!!

"Não devemos culpar o destino das coisas e dos seres. Vou sentir muito sua falta. Falta que terei que substituir pela beleza da vida. Porque justamente a beleza vai tentar preencher uma lacuna: uma simples coisa chamada ternura."
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Neidoca 31/12/2020

E o Zezé cresceu
Claro que esse livro não supera o "O meu pé de laranja lima" mas por ser continuação da história do Zezé ele tbm é maravilhoso!
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P.F.G. 30/09/2022

Vamos Aquecer o Sol
Assim como o primeiro(Meu Pé de Laranja Lima) esse me fez chorar. Horrores? Não?mas o final?
Esse autor sofreu muito na vida?
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Italo 14/04/2021

?
"Está bem, Adão. Gente grande não sabe mesmo acender o sol."
É muito gostoso o modo como J. Mauro consegue escrever, cheio da pureza e da sinceridade infantil. Gostei muito. Recomendo que quem quiser ler, leia antes "Meu pé de laranja lima", apesar de dar pra entender bem esse é uma continuação.
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