A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Camila Borges 04/02/2024

Um desafio bom
Fico feliz de ter pego esse livro pra ler nesse momento da vida, e não em outro. Os pensamentos e as vivências de Esther estão crus para nós e por isso são tão impactantes. A dor dela é palpável e escrita com muita sensibilidade de quem realmente entende e vivenciou a depressão.

Achei genial a história da figueira, a própria metáfora da redoma de vidro, e quando ela diz que pra quem está dentro da redoma de vidro, a vida parece sempre um ?sonho ruim.?

Não é exatamente um livro ?acalentador?, principalmente por termos consciência do trágico fim da Sylvia Plath. Ao mesmo tempo, acho que tem certo conforto em saber que nossos pensamentos não são exclusivos, que outras pessoas já se sentiram assim antes. Achei desafiador ler a redoma de vidro, mas um desafio bom.

Ele não é perfeito principalmente pelas referências a algumas minorias de forma jocosa.
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calixxverse 04/02/2024

"Talvez o esquecimento, como uma nevasca suave, pudesse entorpecer e esconder aquilo tudo.
Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem."

Definitivamente esse é um livro que é fácil de se identificar com a protagonista em muitas situações, especialmente naquelas em que devemos nos preocupar com o quanto estamos nos identificando com tudo isso. O livro contém, sim, alguns elementos um tanto questionáveis, ainda mais pela época em que foi escrito acerca de quesitos racistas e gordofóbicos que causam certo incômodo, sem contar com o próprio enredo principal que por si só já remete à uma série de pensamentos que podem se tornar preocupantes caso se tornem recorrentes de alguma forma.
Aqui, acompanhamos aos poucos a protagonista se tornando cada vez mais e mais depressiva, e são realmente esses aspectos em específico que são os mais sensíveis de toda a história: a clareza com a qual esse tópico nos é apresentado, sem tantos filtros acerca dos pensamentos de Ester que podem acabar por se tornarem grandes gatilhos para os desavisados (e ouso dizer, até mesmo para os que foram avisados).
Assim sendo, imagino que o desfecho da história ser da forma como foi, foi o melhor cenário possível. Nunca saberemos se a protagonista realmente se tornou liberta dessas sensações e conseguiu vivenciar uma vida mais saudável, ou se os famigerados velhos hábitos negativos retornaram e uma vida "comum" não lhe tenha sido mais disponibilizada, ficando ao encargo do imaginário de cada um definir qual rota foi tomada.
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Catharsis 03/02/2024

"Para a pessoa dentro da redoma, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo interio é um sonho ruim. Eu lembrava de tudo.

Enrolei muito pra ler esse livro devido aos avisos de gatilho. É um livro fácil de se ler, mas ao mesmo tempo não é. Me vi pensando nele por horas e sentindo uma sensação horri eu crescendo dentro de mim. Eu conseguia entender a Ester. Foi fácil se identificar.
O livro levanta questões importantes sobre a época: feminismo, papel da mulher, questões sexuais, saude mental. Mas me vi lendo alguns trechos meio problemáticos que me deixaram meio pra pé atrás.
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thegoldrush 03/02/2024

"Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."
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Byayo 02/02/2024

No início eu demorei muito pra engatar na história, mas cada vez mais que eu lia mais eu me identificava (preocupante) e me prendia ao livro. É um livro forte, com certeza um dos mais sensíveis que já li.
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Leonardo 02/02/2024

Legal mas perigoso
Não leia se você não estiver bem
É um bom livro, mas não é recomendável pra muita gente. Apresenta muitos gatilhos de suicídio. Sylvia chega a praticamente "ensinar" como cometer um de diversas formas.

A escrita é gostosa e Sylphia sabe muito bem transcrever seus sentimentos no papel.
Dito isso sinto que ela deixa muito para interpretação, não descobri um motivo para a protagonista entrar em depressão (se é que tem um) e a metáfora da redoma pode ser entendida de diversas formas.

Não há nada o que absorver dessa história a não ser poder se identificar com ela e talvez usar isso para ressignificar seus pensamentos.
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gio :) 02/02/2024

Gostei muito da escrita da Sylvia Plath e esse livro faz um ótimo trabalho em ilustrar como é ser uma mulher com depressão, me identifiquei com várias passagens e amei as analogias que ela faz como a árvore de figos e a própria redoma de vidro. O que me faz dar uma nota mais baixa é a quantidade de minorias que ela consegue ofender num só livro kkkk
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Mariana Magalhaes 02/02/2024

Dilacerante
Talvez o melhor livro que eu já li na vida. Qualquer pessoa envolvida com psicologia precisa ler. Com certeza vou reler futuramente em busca de novas impressões
Flávia 02/02/2024minha estante
Esse livro é mesmo incrível




Maria.Fernanda 02/02/2024

A escrita é viciante, a forma como ela conduz a história faz com que você não queira parar de ler até saber a última palavra do livro, o jeito que ela descreve seus sentimentos e detalha os ambientes em que passa é incrível.
Ir conhecendo a Esther, seus desejos, seus medos, seu passado, seu futuro, muitas vezes se identificando com as dificuldades e questionamentos que ela passa, foi, ao mesmo tempo, reconfortante e angustiante para mim.
O que me surpreendeu bastante foram os temas tão atuais para uma época em que não eram discutidos, o que me faz perceber o quanto a Sylvia Plath é revolucionária e evoluída, talvez infelizmente demais pro mundo em que vivemos.
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duda 01/02/2024

É um livro diferente, com um ritmo de leitura mais lento, você começa achando que a protagonista é só uma menina branca com white girl problems, mas aos poucos se tem toques de pensamento depressivos. Até chegar em casos mais graves, até as tentativas de suicídio que resultam em sua ida ao manicômio. Temos então um livro que poetiza a personagem presa na sua redoma mental e tentando se livrar disso com a morte, além de dar um gostinho de como era o tratamento de doenças mentais em hospitais da época. Gostei muito da analogia da figueira.
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