A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Luiza 23/06/2024

Um clássico nunca é um clássico atoa
Diferente do que eu pensei que seria, mas ainda assim uma boa leitura. Se eu não fosse com expectativa de ser algo diferente, a experiência teria sido bem melhor. Acho que muito da grandiosidade desse livro está na obra e na vida e morte da autora. Achei bem real e cheguei a me ver e ver pessoas que eu amo ali também, a Esther é uma personagem muito real, não é atoa que muitos declaram que o livro é uma espécie de "autobiografia" da própria Sylvia.

Acho importante uma reflexão sobre a romantização da morte. Quando lemos autoras(es) fissurados em coisas mórbidas e com problemas psicológicos sendo retratados de forma tão poética, tendemos a romantizar essa morbidez (eu falo por mim, pelo menos, sei que em alguns momentos já fiz isso), mas vamos pensar na mensagem final, em aberto, e nas felicidades da vida quando a gente está bem? Ficar bem (feliz) é sempre possível. E, como a Esther, eu também queria ser muitas coisas, mas sei que podemos exercitar todas as nossas paixões, hobbies estão aí pra isso!! a gente não precisa ter sucesso em tudo, a gente só tem que ser feliz. E, mesmo com uma expectativa diferente no início da leitura, afirmo 100% que o livro merece o "hype" que tem!! Um clássico nunca é um clássico atoa.
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AVZH 23/06/2024

Nós mulheres que somos
Um livro muito bom para pensar a respeito de transtornos, os tratamentos e visões a respeito deles; e a posição social da mulher junto de seus papéis
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Beatriz 22/06/2024

Estaria sempre sob a mesma redoma de vidro?
?Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente porque não conseguia decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto, e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão, os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés."

Escrita deliciosa, não me deixou ficar muito tempo sem pensar em voltar para ler o livro e terminá-lo. Poético, denso, bonito e extremamente triste. Com certeza, a leitura dele vai despertar algo em você.
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Samaraat 21/06/2024

O começo do livro foi até divertido, os pensamentos dela, a forma como ela lidava com as situações me deixou meio fascinada e eu não consegui parar de ler, mas a medida que o livro avançava, as coisas iam ficando mais estranhas, e sendo bem sincera a personagem era meio chata, de um jeito meio encantador, mas era chata. É um livro bom, o tema é delicado, mas achei até q ela escreveu de uma forma leve, não achei nada extremamente triste, acredito que o mistério que cerca esse livro tem a ver mais com a autora do q com o livro em si.
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Lúvina 21/06/2024

Eu de fato escreveria um álbum inteiro sobre isso se?
Se eu tivesse talento para tal.
É muito intenso, é bonito e é triste.
Esperança é uma coisa perigosa mesmo pra uma mulher como Esther ter, mas ela teve eu acho.
Li por causa da Lana del rey e me apaixonei muito, senti uma empatia terrível pela protagonista, me identifiquei em muitos momentos e acho que questiona de uma forma muito genuína a forma como a sociedade vê e oq espera de uma mulher, colocando meio em cheque o que a gente espera de nós mesmas. Lindo lindo lindo.


A leitura é diferente de outras coisas que já li, mas acho que a Sylvia escreve muito gostoso, em alguns momentos a gente fica meio confusa mas nada que atrapalhe o propósito da narrativa.

A depressão é uma doença as vezes muito silenciosa e que as vezes fica à espreita esperando o momento de se revelar, e te sugar pra baixo. Que pena que Esther não teve os avanços da medicina a seu favor o tempo inteiro, ter tido a oportunidade de fazer terapia teria sido um fator de transformação muito grande a ela.
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ingrid garros 20/06/2024

Sim, sim e sim! sou uma mulher escrita por sylvia plath. fiquei surpresa demais por ter me visto muitas vezes (muitas e muitas vezes) na ester, até nos seu dilemas mais íntimos eu estava lá me sentindo como ela.
Lúvina 21/06/2024minha estante
Meu Deus sim!
Esther tem uma tristeza que eu acho que nós mulheres entendemos melhor, eu fiz uns destaques que eram quase a página inteira em vários momentos




Juuliciosa 20/06/2024

Eu achei incrível!!
tem partes que te prende e vc não quer parar de ler pra entender oq ta acontecendo, as metáforas da sylvia são incríveis tbm!!
Eu ja sabia como a sylvia se suicidou, mas saber que esse foi o último livro dela me deixou em choque e mais presa no livro ainda
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@letrasdemariana 20/06/2024

A redoma que está dentro de nós
Livro muito reflexivo, impactante sobre a saúde mental ou o tabu que se tinha na época que o livro foi escrito.
Necessário, porém tem gatilhos e como fazemos para sobreviver neste mundo
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Renata.Orlando 19/06/2024

Assunto pesado
Esse livro aborda a história de Esther e ouvi dizer que tem alguns paralelos com a vida da escritora. Falando de uma escritora que parece ter potencial para grande sucesso e que tem sua trajetória interrompida de maneira precoce. Aborda a depressão, a apatia e inclusive a ideação suicida. Uma leitura importante mas nada leve.
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paulis 19/06/2024

Brasil eu gostei bastante, tem umas reflexões bem interessantes aqui e a forma como ela retrata a depressão da esther é mto bem feita, entendo q em alguns momentos pode ficar meio entediante pq realmente n tem grandes coisas acontecendo aqui, é uma coisa mais morna e um tanto pesada, mas ainda assim achei mto interessante
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luvformaximoff 19/06/2024

Sentada sob uma eterna figueira
Quando comprei esse livro, não sabia o enredo nem mesmo do que se tratava. Apenas sabia que era demasiado triste. Li algumas páginas e não entendi do que o livro se tratava até ler em algum lugar que esse era o último livro de Sylvia Plath e li sobre sua morte. Foi quando comecei a ler o livro como uma espécie de enigma para encontrar traços de depressão e tristeza na leitura. Me deu uma nova perspectiva.
Acho que me encontrei mais na escrita a partir do momento em que tudo deu errado ? engraçado pensar nisso.
Normalmente eu leio livros bem rápido, esse foi um pouco demorado nos primeiros três dias, pois não achei que era interessante. Até que comecei a me perder nas descrições. Sylvia é maravilhosa em descrever coisas, compará-las com objetos, insetos, outras coisas tão improváveis que chega a ser absurdo ? de um jeito bom.
Quando Esther começou a enlouquecer, perder-se na vida, começou a pensar sobre questões tão únicas, comecei a achá-lo bem mais interessante. Anotei minhas epifanias favoritas, e claro que a metáfora da figueira merece menção. Por Deus, como que algo poderia descrever tão bem a minha vida?
Esse livro é tão tão tão trágico que se tornou um de meus favoritos. Com certeza está em minha lista de 20 livros favoritos.
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Cesar Garcia 18/06/2024

Surpreendente
O livro fala de como a protagonista Esther precisa lidar com sua saúde mental em meio as incertezas do início de sua vida adulta.
O livro inicia leve e vai levando o leitor devagar para como Esther se sente e como sua saúde mental vai mudando.
Tudo escrito de forma verdadeira e delicada, é um bom livro, mas que contém muitos gatilhos.
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Ana Luisa 18/06/2024

"E eu soube que, apesar das rosas e dos beijos e dos jantares que o homem despejava sobre a mulher antes do casamento, o que ele secretamente desejava depois da cerimônia nupcial é que ela se estendesse sob seus pés como o tapetinho de cozinha da sra. Willard [...] daquele dia em diante, minha mãe nunca mais teve um minuto de paz"

Me ocorreu que esse talvez fosse o prisma da condição feminina. A narração de Esther, que quer ser poeta, é repleta de metáforas e de um estado de personalidade inerte e melancólico, "você tem o perfil ideal de uma neurótica", disse Buddy Willard. Talvez esse excerto ilustre bem a imagem construída pela Medicina sobre essa condição.
Esther via seus dias se estendendo diante de si como uma longa estrada vazia, em que tudo, ao final, levaria a nada. Porém, em vez de atravessá-la alheia ao seu fim, em paz, os anos pareciam uma espiral terrível, tão terrível como os tratamentos de eletrochoque.
É visível sua recusa diante dos papéis sociais atribuídos à mulher típicos do período, aspecto frequentemente relacionado ao desenvolvimento de sua depressão. Possivelmente, esse estado emocional inclinado a melancolia seja inerente à condição de poeta, uma vez que um sujeito que se debruça sobre a condição humana está fadado a confusão mental. Esse fator - uma sensibilidade aguçada diante do banal, característica dos poetas - associado aos papéis sociais de opressão vividos pela personagem, são capazes de desestabilizá-la profundamente, ao ponto de que a espiral, inócua e infinita, se bifurque: o suicídio seria o ato final.
Em diversos textos que se propõem a analisar a obra, a primeira menção feita é sobre o suicídio de Sylvia - "a mulher que inalou gás de cozinha até a morte" -, como se estivesse consagrado nesse fato a genialidade de seu trabalho. É deprimente como, em vez de celebrarem seu trabalho em vida, celebram sua morte.

"A multidão mastigando amendoim
Entra para ver
Eles me desembrulham de mãos e pés -
O grande strip-tease
Senhores, senhoras"

É mais uma vez o artista e a tragédia como um só, unidos e atados em um espetáculo.
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tinoco 18/06/2024

Não sei se estou insensível ou se simplesmente não achei esse livro o mousse que fazem dele. da pra tirar sim umas análises interessantes e sentir emoções, mas tem muitos melhores ?
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bellwoodhouse 18/06/2024

Tinha altas expectativas
A redoma de vidro é um livro tão comentado que eu acabei criando uma expectativa maior, acontece que a protagonista tem uma série de ações e pensamentos duvidosos que cabe o questionamento se a própria autora compartilha desses pensamentos desnecessários. apesar de tudo a escrita é um ponto alto e acaba nos forçando a pensar se não é um livro mais atual, os capítulos são pequenos e repletos de quebras onde sylvia plath apresenta momentos que duram uma página para contextualizar a cena.
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