A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


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Ahalic 04/04/2024

Não gostei tanto quanto achei que fosse gostar, achei o livro muito chato e demorei bastante pra ler
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Maria 03/04/2024

Uma leitura obrigatória para o mundo feminino
"Me vi sentada embaixo da árvore, morrendo de fome, simplesmente por não conseguir decidir com qual figo eu ficaria. Eu queria todos eles, mas escolher um significava perder todo o resto e enquanto eu ficava ali sentada, incapaz de tomar uma decisão os figos começaram a encolher e ficar pretos e, um por um, desabaram no chão aos meus pés"

Sylvia Plath traz com A Redoma de Vidro uma visão de sua própria visão de mundo e sua depressão, o que torna a personagem de Esther uma figura muito real, humana. À princípio, comecei a ler o livro em mente que em algum momento da história a protagonista tinha crises e seria internada em um hospital psiquiátrico, o que faz com que se espere que eu seria introduzida a versão estereotipada de uma mulher louca. Mergulhando na leitura, na verdade, dou de cara com uma personagem pacata, que apesar de ter tudo para ter uma vida perfeita e maquiada, é completamente indiferente à sua realidade, criando comparações melancólicas em todos os aspectos de sua vida, que para mim foi o fator mais humanizador de Esther e é o que torna a protagonista tão interessante em meio a natureza tão inerte de sua depressão.
Você não sente especialmente um clímax no livro, é uma leitura com pesares e certa tensão em alguns pontos mas que no geral não te deixa agitado, no decorrer da leitura se percebe que o antagonista da história são os próprios pensamentos dela. O fator de espelhamento e identificação com a Esther pode variar de pessoa pra pessoa, você entra de forma muito profunda no mundo dela mas para mim, o que mais bateu foi a sua visão de maternidade, papéis de gênero e sua perspectiva de carreira, a relação que ela faz da vida dela com a figueira, citada ali no começo, é algo que vai ficar no canto da mente por muito tempo.
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larinha 03/04/2024

?Sou eu?, pensei. ?Isso sou eu.?
"Para a pessoa dentro da redoma de vidro, vazia e imóvel como um bebê morto, o mundo inteiro é um sonho ruim."
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Bea68 02/04/2024

?não conseguia sentir nada?
Lendo esse livro senti como se estivesse lendo a mente da protagonista.
Não esperava me identificar tanto com uma personagem que esta constantemente descrevendo sua depressão, mas me identifiquei. A sensação de querer fazer as coisas mas nunca terminar nada e de ter tudo para estar bem mas não conseguir.
Algumas pessoas consideraram esse livro um pouco chato para ler, sem muita emoção e realmente não tem grandes acontecimentos, mas esse não é o intuito dessa história. E pelo menos eu não senti tédio lendo esse livro em nenhum momento, fiquei intrigada do começo ao fim para ler como ela descrevia a vida, gostei da sensação de ver a vida pela visão de outra pessoa, em uma época diferente, de discordar e concordar com suas opiniões.
Uma coisa que tenho costume de fazer enquanto leio e que, se você estiver disposto, acredito que seja muito interessante para esse livro é fazer anotações (nas margens do livro mesmo) durante a leitura, dar suas opiniões e refletir com a personagem, foi uma ótima experiência para mim.
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Paola66 02/04/2024

Nós mulheres meio Esther
Simplesmente adorei, é uma leitura bem pesada em vários pontos e às vezes eu ficava até com um nó no estômago de pensar que é inspirado na vida da autora. Já me disseram que a protagonista é egoísta e uma pessoa terrível, mas eu não acho não, ela só é absurdamente triste e o livro explora muito bem a mente, a forma como uma pessoa pensa e se sente quando está mal desse jeito.
Não acredito em tratamento de choque, mas é, foi uma leitura boa em geral e super recomendo, só não caso o leitor esteja enfrentando esse tipo de pensamento também porque pode ser gatilho pra várias coisas
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CecAlia227 02/04/2024

Uma boa leitura, me apeguei muito a protagonista.
Apesar de ser meio pacato no início seu enredo a partir do meio faz jus a fama de livro de mulher maluca, gostei bastante.
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Rebeca1299 31/03/2024

Querida Esther
A muito tempo não me sinto representada por ninguém que fale de depressão, pela primeira vez me senti abraçada. Obrigado por ter sido uma amiga do melhor jeito possível: honesta.
Você poderia dizer que me odeia e que não quer me ver nunca mais na sua vida mas uma afeição me prende em você.
Obrigada por ser real, de uma maneira detestável real. Suas investidas para morrer foram até engraçadas para mim porque você não queria existir mas algo sempre te fazia mudar de idéia mas quando se decidia fazia de verdade.
Seus pensamentos em cima do casamento e relacionamento são parecidos com os meus, ter medo de se entregar e receber uma miséria sendo que no início havia paixão assombram a minha mente. Enfim, querida amiga, espero que daqui pra frente possamos superar nossas dificuldades e seguirmos em frente sendo nós pertencentes a nós mesmas.
Com amor, Rebeca.
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rafamassagardi 31/03/2024

"o mundo inteiro é um sonho ruim."
A redoma de vidro é um livro genial, que retrata as experiências da própria autora com a depressão através de sua alter-ego, Esther Greenwood.
Nesse sentido, a escrita de Sylvia Plath é envolvente, e o uso da primeira pessoa na narração foi simplesmente perfeito: é basicamente entrar na cabeça da protagonista e compreender todos os sentimentos dela.
Ademais, a história nos leva a reflexões a respeito de saúde mental e do papel da mulher na sociedade.
Recomendo!
mirianbezerra 01/04/2024minha estante
quero MUITO ler esse


rafamassagardi 01/04/2024minha estante
É ótimo!!




Andreza 31/03/2024

No livro mergulhamos junto a personagem nos dilemas da vida e no seu sofrimento, apresenta de maneira tocante a história de Esther e sua vivência com o diagnóstico de depressão.
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Sabrina 31/03/2024

Concluí que a Redoma de Vidro é uma grande reflexão. Inclusive, essa expressão para se referir a depressão faz bastante sentido! Sabemos que o livro é fortemente inspirado nos acontecimentos da vida de Sylvia e isso nos traz uma dimensão maior sobre a real melancolia da dor e do sofrimento, acompanhar o declínio de um ser humano é perturbador! Os pensamentos caóticos da personagem refletem um sentimento difícil de digerir, é realmente dolorido ver o que a mente humana é capaz... Estar dentro da cabeça da protagonista é uma constante angústia, você quer que pare mas não sabe como! 


Esther foi uma mulher a frente de seu tempo, inteligente, questionadora. Seu pensamento feminista prova isso no livro e é um alívio saber que a construção dessa consciência foi se intensificando, ela estar em uma universidade de prestígio também reintera esse afirmação. Por último e não menos importante é impossível passar despercebida as problematicas desse livro, Esther é gordofóbica e também me soou racista em determinada passagem, entendo que a década em que foi escrito, entre 50/60, caminhava a passos lentos em relação a consciência que hoje temos, mas como uma história que atravessa gerações, em 2024 não se incomodar não é uma opção. Sem mais, é um livro instigante, bem escrito e curioso. Questões da mente humana são sempre interessantes quando bem exploradas, e ver esse retalho da vida de Esther (Sylvia) foi no mínimo interessante, apesar de profundamente triste.
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mah 30/03/2024

?.
É incrível como a escrita dela é ?.
Ela transmite cada sentimento perfeitamente.

Sinto que a analogia da Fig Tree vai me perseguir pra sempre.
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Maria4343 30/03/2024

Excelente
Fui ler esse livro sem saber nada sobre a história ou da autora,exceto que não está mais entre nós. Mas que livro incrível,já vi várias pessoas falando sobre ele mas realmente vale a pena.
A história começa com essa personagem Esther que está em NY e ganhou uma bolsa de estudos,ela ganha muita roupa e jantares caros mas acaba acontecendo umas coisas ao longo da história que mudam isso.
Esse livro me fez refletir muita coisa, principalmente quando ela volta pra casa e o final que na minha opinião (óbvio) ela parece esperançosa no fim. Recomendo não ficar prestando até a polêmica da vida pessoal da autora. Um trecho reflexivo:

Você nunca se decepciona quando não espera nada de alguém.

https://www.scielo.br/j/ref/a/PHkRddxJXnpfSHtJJnwRg7w/
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Beatriz 30/03/2024

O segredo para n se decepcionar é nunca esperar nada de ngn
É inegável dizer que esse livro é extremamente revolucionário para a época (1963), aborda um dos assuntos mais delicados até os tempos de hoje: à depressão. Carregado de metáforas e melancolia, também em certos momentos alguns pensamentos da época acabam incomodando mas nada que atrapalhe fortemente o julgamento sobre a leitura.

Terminei o livro já faz duas semanas, não sabia o que dizer continuo não sabendo? É um livro para se sentir, e todo o contexto dele sendo trazido para a realidade, me fez pensar o quanto a autora se identificava com o que estava escrevendo, e no tanto de Sylvia que provavelmente havia em Ester.

?me senti terrivelmente inadequada. A questão era que eu sempre havia sido inadequada; eu só não tinha pensado nisso ainda?
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Sofia136 30/03/2024

Sobre um estado
Meu primeiro contato com uma obra da Sylvia Plath. Sempre ouvir falar do romance, mas nem imaginava a seriedade que ele tratava. Sou apaixonada em leituras que falam sobre a vida e seus pequenos aspectos. Gosto de sentir como se estivesse lendo um diário íntimo de sentimentos muitas vezes coletivos de uma pessoa. Esther diz muito não só sobre ele, mas sobre muitas mulheres. Sobre pequenos estados de espírito que da melhor forma me encantam sobre cada uma de nós. Ler palavras que trazem sentido e unificam as pessoas de alguma forma me toca. Ler esse livro me fez ter um olhar mais simples sobre muitas coisas. E entender como a vida de uma pessoa pode virar de cabeça para baixo de um dia para outro pelos motivos mais inesperados. Amei ler esse romance. Vou levar para minha vida.
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Bruno 29/03/2024

A Redoma de Vidro expõe a fragilidade da mente humana
Sylvia Plath aborda de uma maneira muito singular a complexidade da mente humana e os desafios emocionais que permeiam a vida. O livro é como um labirinto psicológico, em que a protagonista enfrenta uma jornada intensa de confronto com suas próprias angústias. Ao longo da narrativa, Plath mergulha fundo nas profundezas da psique de sua personagem, expondo as camadas de vulnerabilidade, ansiedade e desespero que muitas vezes ficam ocultas sob a superfície aparentemente tranquila da existência humana.

A protagonista é apresentada como alguém que supostamente tem tudo - talento, sucesso acadêmico, oportunidades promissoras - mas que luta contra uma escuridão interior avassaladora e paralisante. Através de sua prosa poética e imersiva, Plath desafia os leitores a confrontarem as questões mais profundas sobre identidade, alienação e a busca incessante por significado na vida.

É uma obra que transcende o tempo e as circunstâncias individuais, oferecendo uma reflexão profunda sobre a natureza humana e a fragilidade da mente, a partir de uma escrita visceral e catártica que captura as nuances das emoções humanas com uma sinceridade brutal.
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