A redoma de vidro

A redoma de vidro Sylvia Plath




Resenhas - A Redoma de Vidro


2999 encontrados | exibindo 226 a 241
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 |


lorenzodeneuve 15/10/2023

Um sonho ruim. Para a pessoa que vive dentro da redoma de vidro, vazia e inerte como um bebê morto, o próprio mundo é o sonho ruim. Um sonho ruim. Eu me lembrava de tudo, sim.
comentários(0)comente



larissassa 15/07/2021

Obrigada, Sylvia Plath.
"Não teria feito a menor diferença se ela tivesse me dado uma passagem para a Europa ou um cruzeiro ao redor do mundo, porque onde quer que eu estivesse - fosse o convés de um navio, um café parisiense ou Bangcoc- estaria sempre sob a mesma redoma de vidro, sendo lentamente cozida em meu próprio ar viciado."

Devo confessar que me assusta ter me identificado com a Esther em alguns momentos. Diversas vezes eu conseguia sentir exatamente o que ela estava sentindo e entendia perfeitamente o que ela queria dizer, seja pela escrita perfeita de Sylvia Plath, seja pela forma arrebatadora que os temas foram propostas nesse livro, sem censura, apenas claros e ligeiros. Eu estou completamente rendida por essa narrativa e desde o início eu havia me apaixonado. É realmente intrigante a mente da personagem e toda a expectativa por trás dessa história. Sim, é um dos melhores livros que eu li porque traduz muitos dos meus pensamentos e medos, retrata muito as minhas próprias vulnerabilidades e demonstra a verdade crua, a realidade. É possível sentir todas as angústias da Esther, a redoma de vidro que ela cita pairando sobre ela, a dor, a exaustão mental e toda essa vontade de livra-se desse peso horrível que é o distúrbio mental. Por muitos momentos, eu ficava chocada com a sinceridade exagerada dela mas entende-se que ela estava muito cansada do mundo, de tudo e não tinha nada a perder. Enfim, há muitas outras coisas, diversas análises que são possíveis de serem feitas com essa leitura e eu só queria deixar explícito que estou apaixonada por esse livro e o quão grandioso ele é!
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Thainá @thaii.limab 22/04/2022

"Talvez o esquecimento, como uma nevasca suave, pudesse entorpecer e esconder aquilo tudo. Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem."
comentários(0)comente



mari 04/03/2023

"Eu não ansiava por nada."
A escrita da Sylvia é muito boa, meio lenta às vezes mas acredito que seja pelo peso do assunto tratado. Chega uma parte do livro em que tudo fica bem confuso e melancólico, mas não é culpa da história em si e sim o ponto de vista pela mente da protagonista... a autora tenta retratar o quanto a confusão mental pode nos levar a doenças como a depressão, de um jeito que às vezes não tem mais volta. Acho que foi um livro bem importante para época em que as pessoas não falavam tanto sobre esses assuntos, hoje em dia acho que existem livros que expressam melhor esses sentimentos. Mas vale a pena a leitura, o jeito que ela descreve o vazio e a sensação de estar presa dentro de uma redoma, são fenomenais. Pra quem já teve/tem depressão é impossível não se identificar. Só tenha cuidado com os gatilhos se não estiver muito bem mentalmente.
comentários(0)comente



Joana 20/02/2023

?Talvez o esquecimento, como uma nevasca suave, pudesse entorpecer e esconder aquilo tudo. Mas aquilo tudo era parte de mim. Era a minha paisagem?.
Jadie 20/02/2023minha estante
Acabei de ler esse ontem.. também amei




madu.pariz 31/01/2022

demorei quase um mês pra ler esse livro, foi um dos q eu mais demorei pra terminar. Amei mto, é uma obra mt interessante e intensa, tava querendo ler ela faz tempo, e não me decepcionei nem um pouco.
comentários(0)comente



bianca81 29/01/2023

Sylvia Plath tem uma escrita minimalista, sabe contar suas histórias, porém não se expõe tanto sentimentalmente. É apática e indiferente, um retrato ideal do que ela propõe a escrever. Existe um iceberg de vulnerabilidade que não é revelado ou aprofundado. O livro funciona bem como um diário da progressão de uma pessoa suicida. Termina no momento certo e toma ainda mais peso quando o leitor descobre como, quando e o que aconteceu depois que ela terminou de escrever o livro.
comentários(0)comente



Faluz 19/07/2021

O que nos sufoca? - A REDOMA DE VIDRO - SYLVIA PLATH
Que livro envolvente.
Uma discussão muito interessante sobre as exigências a uma estudante de brilhante currículo que se vê diante da vida ao término de um curso e suas múltiplas opções e exigências.
Em um trecho ela faz uma analogia interessante de uma estrada com seus postes iluminados como possibilidade de vida. Um a um ao enumera-lós se apagam com suas possibilidades descartadas. Lindíssimo.
Ela teve a trama de modo tão envolvente iniciando-se numa promissora NY em pleno verão, prenha de vida e opções idealismo mesmo tempo que pesa uma redoma de vidro com as expectativas de comportamento.
Leitura necessária. Descreve a expectativa de comportamento da mulher na década de 50/60 mas que paira até hoje.
Edição caprichada , folhas negras envolvem capa rosa e vinho. Um luxo em palavras.
comentários(0)comente



Lívia 14/03/2021

Esther ??
Esther é aquela personagem que dá vontade de abraçar e dizer "para de se por em risco, minha filha" rs

Obra que mistura realidade com ficção (em parte autobiografia de Sylvia Plath) e mostra a dura realidade de quem tem depressão. Recomendo.
comentários(0)comente



Sofia 27/12/2022

Atemporal e marcante
É um livro da década de 60, porém é extremamente atemporal. Eu recomendo a leitura para todos, mas tem muitos gatilhos de depressão, então, não indico para essas pessoas, de resto acho que todos deveriam ler, a linguagem é muito boa e achei bem dinâmico, não é tão cansativo de ler quanto eu achei que seria.
comentários(0)comente



Elo 02/01/2022

Até metade do livro me deparei com muito humor e dei sinceras risadas com a leitura. A partir da metade entendi onde as pessoas sempre avisaram sobre gatilhos, a história passa a ter um ar muito pesado e, mesmo sendo psicóloga, tentei encontrar um "sentido" naquilo que me estava sendo narrado. Não sei quais sentidos Plath construiu em sua vida, se apenas escolheu omitir ou se de fato esses sentidos não foram tecidos na vida real. O fato é que tentamos entender demais tudo o que nos é apresentado e é muito fácil se esquecer de imaginar as condições que o outro vice, a experiência que é intrínseca a ele, independente de uma cadeia lógica de significados que buscamos atribuir.
comentários(0)comente



stephvms 17/07/2021

esperava mais...
Eu criei altas expectativas pra esse livro, achei que entraria nos meus favoritos, mas não aconteceu.
A escrita é realmente magnífica e foi a parte que mais me agradou no livro. A história é intensa, ainda mais quando você para pra pensar que é inspirada em alguns acontecimentos reais da vida de Sylvia, mas a todo momento eu fiquei esperando ser surpreendida e não fui.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



pinkmann 26/02/2023

muito bom porém nem tanto...
a forma como ela descreve a depressão, desde os primeiros indícios de que algo não está certo até atingir o ápice da tristeza e angústia, quando somos dominados pela doença, é muito bem escrito e eu me identifiquei demais em várias situações. acredito que esse seja o ponto forte do livro, e também como ela, mesmo naquela época, enxergava, de certa forma, a sociedade patriarcal em que vivemos e fazia críticas ao machismo e a misoginia.
porém, é impossível não notar o racismo escrachado durante todo o livro, desde o começo, até o fim, o que me incomodou bastante... é triste pensar que ao mesmo tempo em que ela era tão pra frente para enxergar os problemas da sociedade patriarcal, ainda assim tinha um pensamento tão escroto e racista :/ confesso que isso roubou bastante a minha brisa durante a leitura e por isso não consigo dar mais estrelas, embora o livro seja sim muito bom.
comentários(0)comente



2999 encontrados | exibindo 226 a 241
16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 | 22 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR