♫ Something always brings me back to you. It never takes too long. ♫
Vou confessar que a primeira vez que li o livro, a historia principal me desapontou. Eu achei que depois da Payne ter sido construida em cima de uma imagem badass, ela foi descrita de forma muito doce; principalemtne quando o Manny estava por perto. Mas, ao ler pela segunda vez eu acho que compreendi toda a complexidade da personagem. Payne me lembra muito a Elphame; sua unica vontade era se encaixar em algum lugar, poder ser ela mesma. O problema é que no Santuario das Escolhidas ela sendo filha do Bloodletter era bruta e violenta demais se comparada com as outras; isso dito, do lado de cá Payne também nao se sentia bem. Por se achar mais 'bruta' que as femeas no geral, ela nao se considerava uma fêmea de valor, e sendo mulher, gemea do V e filha da vaca Virgem Escriba, ninguem queria que ela lutasse. Da forma como eu vejo, Payne nunca se enxergou realmente ate que o Manny pos seus olhos nela. Ela o despertou e ela a libertou. Com o desenrolar da historia, Payne compreende que tudo bem se ela não for delicada como as outras; ela nasceu pra lutar, e, aos olhos de 1 macho - a tampa da sua panela, o chinelo velho pro seu pé descalço - ela é linda e perfeita just the way she is.
E o que falar do Manny?! Bom, a primeira vez que eu li sobre ele, minha imaginação não fez jus a sua beleza. Eu imaginava um velho de uns 60 e poucos anos, que só sabia trabalhar, metido a garotão e que queria roubar a Jane pra ele - not good. Mas ao conhecer Glory e um pouco mais da sua rotina, eu percebi que Manny - como muitas pessoas - é um workaholic. Acho que ao conhecer a Payne, Manny se lembrou de como era viver. Coisas que pra ele eram simples e rotineiras, pra Payne eram espetaculares. E, depois que ele compreendeu que Payne não fazia o estilo 'donzela em perigo', que provavelmente seria ela que o defenderia - e não o contrario -, eles se completaram.
Vale ressaltar que o ponto G do livro não ficou com Payne & Manny, mas sim com o desfecho tão esperado da história de V e Jane - fantasminha camarada. É de conhecimento geral que 'por tras de um grande homem há uma mulher ainda maior' - minha vó sempre dizia isso -, mas, as emoções e os temores que assombram esse grande homem são coisas que geralmente não nos são mostradas. Raramente conseguimos ver as fraquezas de um heroi; e não, não falo de seu inimigo - também conhecido como o vilão da história - falo das profundas preocupações de viver consigo mesmo.
As vezes, nós somos nossos maiores inimigos; e, se existe um personagem que traz consigo um misto de odio e auto-tortura dolorosa ele se chama Vishous. A WARDen enfim trouxe a tona as trevas que habitavam o interior do V - quem sabe isso não seja o inicio de uma reconciliação entre ela e o V?! Hope so! -, e eu desafio alguem a dizer que não se emocionou com a situação dele. Mesmo tendo a Jane, Vishous sempre foi meio que uma causa perdida, o problema é que agora isso começou a afetar aqueles que ele ama. Desde o inicio, eu soube que o V era complexo, mas acho que não consigo nem começar a explicar as tantas emoções que afloraram em mim quando com a ajuda de seu querido amigo, V conseguiu se libertar de seus demonios e se entregar por completo a mulher que ele tanto ama.
Enfim, eu senti Amante Libertada como uma virada de pagina, o fim de um capitulo numa historia muito maior; é como se a historia de nossos amados Wrath, Rhage, Z, Butch, V, Rehv, ate mesmo o Phury chegasse ao fim e o caminho fosse aberto para uma horda de novos personagens - uns mais interessantes que outros. Não sei se isso é bom; na verdade, esse é o motivo pelo qual tenho medo de ler o livro do Thor - Lover Reborn, publicado nos USA em março. O que eu sinto é que ou a WARDen vai cagar com tudo ou vai fazer uma história brilhantemente brilhante. Eu só nao to preparada pra descobrir o que vai ser.
♫ I live here on my knees as I try to make you see that you're
everything I think I need here on the ground.
But you're neither friend nor foe though I can't seem to let you go. ♫
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Amante Libertada teve seu Debut dia 05 de maio, num evento lindo que ocorreu em varias capitais do Brasil; o IAN Day. Eu tive o prazer de ler esse livro há mais ou menos 1 mes atras e ajudar a Editora na revisão do mesmo. Aproveito pra mais uma vez agradecer a Universo dos Livros pela confiança depositada em mim, parabenizar a atenção que tem com os fãs e toda a paciencia que tiveram comigo e meu perfeccionismo! Principalmente a Raiça do editorial que lidou diretamente comigo e a Taty que sempre vem com um sorriso quando eu vou perturbá-la. You girls are AWESOME! o/