Cris Compagnoni 02/12/2011
Esse é um livro para dar muitas risadas, Jô Soares fez uso de uma criatividade impar ao escrever essa história que é a pseudo biografia do suposto assassino de Getulio Vargas.
O pai de Dimitri Borja Korozec era um anarquista estremo e para ter certeza de que seu filho também seria de esquerda, amputou seu testículo direito, e quando Dimitre nasceu a primeira providência a ser tomada foi amputar o testículo direito do seu herdeiro, garantindo assim a “visáo política” dos seus descendentes.
Dimitri foi treinado em uma escola de assassinos, onde aprendeu sobre manuseio de armas, construção de bombas e outros artefatos explosivos, tecnicas de guerrilha. Por uma deficiência comgênita, Dimitri nasceu com dois dedos indicadores na mão direita, seu pai dizia que era um assassino nato por esse fato.
Mas esse homem que nasceu para matar era muito atrapalhado, sua principal característica é a espantosa dificuldade em atingir as metas as quais se propõe, esse é o tempero humoristico da história. Dimitri se coloca em situações deveras engraçadas, a que mais me marcou foi quando o assassino estava em uma missão para eliminar um lider político, mas ao apertar o gatílio com a sua dupla de dedos indicadores estes ficaram entalados na arma, além de náo conseguir atirar, teve que fugir escondendo a arma que não conseguia soltar de sua mão para não ser acusado do drime que não conseguiu cometer.
Porém, não lhe falta perserverança e ele vai mudando de cidade e de país, sempre convencido de que sua missão é matar tiranos, é assim que Jô Soares mistura realidade na sua ficção, colocando o seu personagem em circunstâncias histórias e convivendo com sujeitos que fizeram parte da história mundial, desse jeito Dimitri estáva sempre no meio de algum acontecimento histórico interessante.
http://criscompagnoni.blogspot.com/2010/05/o-homem-que-matou-getulio-vargas.html