O ano do dilúvio #2

O ano do dilúvio #2 Margaret Atwood




Resenhas - O ano do dilúvio


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Nicolle.Iwazaki 24/05/2020

Este é o segundo livro da trilogia MaddAddao, a narrativa alterna entre Toby, Ren e Adão Um. Até a metade do livro achei confusa e sem ligação com o primeiro livro. A primeira parte conta a história de uma seita religiosa conhecida por jardineiros de Deus, confesso que achei um pouco chatinha. Comecei a gostar mais da história quando o Jimmy do primeiro livro aparece e as coisas começam a se conectar mais. A Toby e a Ren são personagens muito bem construídas e mais interessante que o Jimmy, mas mesmo assim achei o livro mais fraco. Estou ansiosa pra ler o terceiro livro pra ver se a autora irá conseguir fechar bem a história.
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danielesleite 23/05/2020

Ótima leitura
O ano do dilúvio, embora seja o segundo livro da trilogia MaddAdão, não é bem uma continuação. É um livro que se basta em si mesmo, funcionando como um complemento do primeiro. Neste, temos outros pontos de vista acerca dos eventos que culminaram na destruição de boa parte da humanidade. Assim como o primeiro, a história é descrita entre passado e presente, mas de uma forma que não confunde quem está lendo. Recomendo a leitura!
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Dany 16/05/2020

Livro chato
Li todo o livro esperando ficar bom e não ficou... decepcionada
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Renata Bopsin 13/05/2020

Ainda não finalizei a trilogia, mas foi até agora o melhor. A escrita fluída, a história viciante, a atualidade do tema (ainda mais em tempos de Covid-19!), apesar de ficção, muitas críticas sociais que o mundo não dá a devida importância. Maravilhoso!
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Sofi 05/05/2020

Eu sou extremamente fã da maneira como Margaret cria suas distopias: como se fosse ela própria que estivesse nesse mundo maligno e virado de cabeça para baixo, ao mesmo tempo em que enche suas personagens de sarcasmo e revolta. Isso já tinha chamado minha atenção em Conto da aia e foi ainda mais ressaltado quando li o primeiro volume de Oryx e Crake, que recebe o mesmo nome da trilogia. Nele, resumindo e sem spoilers, a humanidade não existe, apenas seres azuis que se parecem com humanos, porém não o são, e o Homem das neves, que, por meio de flashbacks, vai relembrando como o mundo chegou nesse ponto. O final deixa em aberto uma continuação, que encontramos em O ano do dilúvio. ☠ Dessa vez, temos Ren e Toby, também sobreviventes do fim do mundo, separadas na mesma cidade. Enquanto lutam para encontrar outros seres humanos, cada uma vai relembrando, assim como no primeiro livro, como chegou até ali. Achei meio detalhado demais, com informações que não são úteis ao desenvolvimento da trilogia, diferente do primeiro livro que é bem menor e mais sucinto. 📚 O final, por outro lado, compensa todas as expectativas, pois, além de deixar em aberto o início do terceiro livro, entrelaça os dois primeiros volumes de maneira magnífica e não forçada, com uma naturalidade e um sarcasmo impressionantes. Mais uma vez, surpreendida por Atwood.
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Bia 21/03/2020

Eita
Como um futuro distopico pode ser tão perecido com o que estamos vivendo atualmente? (Rindo de nervoso)
Espero que não acabe da mesma forma.
Apenas leiam pois é maravilhoso, ansiosa para começar o terceiro da trilogia.
Jéssica 20/01/2021minha estante
Eu acho que a pergunta é "como o mundo que estamos vivendo agora pode ser tão parecido com um universo distópico?" hahaha cada distopia que leio é um pontinho de ansiedade que aumenta




Laura Vieira 08/02/2020

Gostei, acho incrível a criatividade da autora, acho que vale a pena e li sem ficar cansada, mas não achei tão bom quanto o primeiro e ainda não sei se vou ler o terceiro.
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Junior 18/01/2020

Não é tão bom quanto o primeiro
Apesar de ser mais um grande trabalho literário da autora e costurar muito bem com o primeiro volume, ele não me envolveu tanto quanto o volume precedente. Ia dar 3 estrelas, mas o esforço imaginativo e narrativo da autora não me deixa dar menos que 4.
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bobbie 20/08/2019

Cativante e provocativo
O segundo volume da trilogia de um futuro distópico não muito distante da nossa realidade, escrito pela magistral Margaret Atwood, continua provocativo e necessário. Sua história, apesar de fantasiosa, não tem nada de absurda. Talvez estejamos caminhando, sim, para uma autoaniquilação. O cenário vislumbrado por Atwood não está fora das possibilidades: até onde chegam os limites da ética no que tange as biotecnologias? Será que entusiasmo humano com as novas tecnologias e os avanços nessa área justificam a incursão sem limites nessa seara? E o que, de fato, separa uma vida sem dor, sem envelhecimento, sem finitude e de hedonismo irrefreado de uma catástrofe que não seríamos capazes de controlar e que poderia significar a nossa própria extinção? E se poucos sobrevivessem, como levariam suas vidas? Em meio ao caos absoluto ou em busca de um novo significado maior? Essas são algumas das questões que os livros de Atwood levantam e fazem com que o leitor se sinta impelido a completar a trilogia. Não deixe de ler. E de pensar.
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Guilherme 30/06/2019

O livro não é uma continuação de Oryx e Crake, mas a história dos Jardineiros é interessante e o desenvolvimento dos personagens foi bem feito. No entanto, a quantidade de coincidências ao longo do livro e falta de avanço na história principal incomodam um pouco. Por ser o segundo livro de uma trilogia, não esperava um livro com início e fim no mesmo ponto que o livro um. A tradução falhou em alguns pontos. Várias espécies e nomes introduzidos no livro 1 tiveram o nome alterado neste, o que afetou a fluidez da leitura (Oryx e Frango?). Ainda assim, curioso pelo fechamento da trilogia!
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dleitores 23/02/2019

Este livro é o segundo da trilogia MaddAddão e basicamente, os eventos ocorrem exatamente ao mesmo tempo que a maioria das coisas em Oryx e Crake. Nossas narradoras são Toby e Ren, duas mulheres que passaram algum tempo como membros do grupo religioso, os Jardineiros de Deus.

Este grupo mantém a crença de que haverá uma "inundação sem água" na terra para purgar a humanidade, e eles se preparam para isso armazenando suprimentos e aprendendo a viver da terra. Por causa disso, eles são os únicos que estão preparados quando o vírus de Crake extermina a maioria dos humanos.

💬Como eu disse em minha resenha de Oryx & Crake: Atwood não tem limites quando se trata de imaginação, ninguém escreve distopias como ela. Um breve conselho se você estiver pensando em ler este livro: leia Oryx e Crake antes. Algumas perguntas que não foram respondidas anteriormente e alguns personagens secundários recebem histórias completas aqui. Dessa forma você não corre o risco de perder nada!

💬Não é uma continuação do livro anterior, mas segue o mesmo caminho, só que com uma perspectiva diferente. A construção do mundo é surpreendente, a história de Toby é uma narrativa comovente de coragem e sobrevivência e os Jardineiros de Deus são um grupo interessante para explorar. Ren e Toby, são brilhantemente evocadas e meu interesse no livro, foi mantido pelo meu desejo de seguir seus destinos.

💬A história é repleta de tópicos instigantes e passagens sobre a humanidade, nosso futuro, religião, veganismo e muito mais. Achei até um tanto deprimente e assustadora porque mostra algumas das partes mais sombrias da humanidade e é possível até fazer uma comparação com a maneira como tratamos o planeta e suas criaturas atualmente: estamos descendo para uma situação não muito distante da que temos neste livro.

💬Eu estava ansiosa para ler mais sobre essa cultura que Atwood descreveu em Oryx e Crake. Então, se você leu e gostou do primeiro livro, recomendo que leia este. A leitura é fluída e acredito que o terceiro livro fechará com chave de ouro esta obra prima que é a escrita de Atwood.
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Euflauzino 06/02/2019

A moderna arca de Noé

No livro O ano do dilúvio (Rocco, 472 páginas) não há como identificarmos a época dos acontecimentos, tudo se dá a partir do Ano 25 (o tal "Ano do Dilúvio"), onde a humanidade foi quase toda dizimada, vítima de seus próprios erros e pecados. Há muitas lembranças do passado para contar um pouco da vida das personagens e em como chegaram na condição em que se encontram.

O bem é representado pela seita eco-religiosa Jardineiros de Deus que vivem na clandestinidade combatendo tudo o que é industrializado, vivendo de forma pacífica e frutal. O mal está centrado na CorpSeCorps, uma corporação que faz a segurança privada de outras corporações. Cabe a ela o "trabalho sujo", enquanto a imagem de honestidade e confiabilidade das outras é preservada. Porém, o livro é mais que a luta do bem contra o mal, ele fala do empoderamento feminino.

O livro é centrado em duas personagens femininas - Toby (a durona) e Ren (a sensível). Marca registrada da autora, as personagens enfrentam sofrimentos atrozes que as vão moldando até que prevaleçam suas vontades sobre a dor.

“O funeral da mãe foi curto e melancólico. Ao terminar, o pai e Toby sentaram-se à mesa da mísera cozinha. Beberam uma embalagem inteira de seis cervejas; Toby, duas, e o pai, quatro. Depois, Toby foi para a cama e o pai entrou na garagem vazia, enfiou o cano do rifle na boca e puxou o gatilho.”

Ao se tornar órfã, Toby sofre infortúnios e é seviciada por Blanco (um protegido das corporações), seu chefe no trabalho. A grande virada se dá quando é acolhida pelosos Jardineiros de Deus que a defende. Mesmo sem acreditar no que pregam torna-se uma colaboradora em troca de proteção.

Ren ainda criança é levada a reboque quando sua mãe foge com um dos membros desta mesma seita. De uma hora pra outra sua vida tranquila deixa de existir e ela passa a ser marginalizada já que tem que viver na clandestinidade, pois a seita é vigiada de perto pela CorpSeCorps.

Ser funcionário com cargo elevado dentro de uma corporação pode garantir regalias. Por outro lado, ser um funcionário dispensável pode ser bastante perigoso, pois podem ser usados em experiências que acarretam doenças incuráveis. Já aqueles que não pertencem à nenhuma corporação não têm vida fácil não e podem desaparecer como se não tivessem existido, tendo órgãos retirados e o resto transformado em alimento.

“Os comerciantes da ralé pagavam para que os homens da CorpSeCorps fizessem vista grossa. Em troca, a CorpSeCorps permitia que esses mesmos comerciantes gerissem sequestros e assassinatos, cultivo de skunk, laboratórios de crack e comércio de drogas nas ruas, com barracões de madeira que serviam de depósito. Eles também controlavam as funerárias e a coleta de órgãos para transplantes, e as carcaças dos cadáveres eram aproveitadas nos moedores de carne da SecretBurgers. E circulavam rumores bem piores. Durante os dias de glória da SecretBurgers, muito poucos corpos foram encontrados nos terrenos baldios.”

Vale tudo nesta troca de favores. As grandes corporações traficam espécies ameaçadas de extinção, realizam manipulação genética para criar criaturas perfeitas e imortais, produzem drogas potentes, entre muitas outras coisas acobertadas pela CorpSeCorps que pouco a pouco vai se tornando poderosa a ponto de se tornar o próprio Estado, e pior, um Estado totalitário.

A vida das duas personagens se cruzam e se afastam, para voltar a se unir após o "dilúvio". É quando precisam somar forças para lutar por suas vidas em meio à barbárie que toma conta deste mundo distópico e selvagem. Agir como cordeiros não as salvará, é necessário também atacar. Terão que aprender a conviver em meio à violência do caos.

“(...) dependuravam o adversário morto em árvores, por vezes com o corpo mutilado. Com a cabeça decepada, sem coração, sem rins. Era uma forma de intimidar o time oponente. Às vezes uma parte do corpo era comida, ou porque o alimento tinha acabado ou apenas para deixar evidente um alto grau de maldade. Depois de um tempo o cara não só rompe os limites como se esquece que eles existem (...) E acaba fazendo o inimaginável.”

Futurologia ou ficção especulativa, podem dar o nome que quiser, mas a verdade é que Atwood é nosso oráculo – a essência é tratada como empecilho na busca do ser humano perfeito.

site: Leia mais em: http://www.lerparadivertir.com/2019/02/o-ano-do-diluvio-vol-02-trilogia.html
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Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 02/03/2017

Sugestão de leitura
A premissa da trilogia é que toda a raça humana foi exterminada por causa de uma pandemia. Esta praga foi construída em laboratório com o propósito de extinção dos seres humanos, a fim de substituí-los por uma raça superior, os Crakes. Os Crakes foram nomeados a partir de seu criador, Crake, que dá o título do 1º volume, Oryx e Crake.

Apenas alguns poucos humanos sobreviveram à catástrofe e a estória é contada a partir do ponto-de-vista deles. Assim, no 1º volume, Jimmy narra os acontecimentos e, no 2º volume, O Ano do Dilúvio, a estória é contada por Ren e Toby.

Embora os três livros estejam entrelaçados, as obras podem ser lidas separadamente, pois elas fazem sentido individualmente. Porém, ao ler os livros na ordem da trilogia, a experiência de leitura sobe um nível, pois o leitor se depara com as personagens principais dos outros livros mas, agora, em papel coadjuvante.


Em "O Ano do Dilúvio", a estória da pandemia é contada a partir das camadas populares da sociedade. O foco maior é nos "jardineiros", uma seita que prega o vegetarianismo, a espiritualidade e a simplicidade, e são considerados maníacos religiosos pelos demais grupos da sociedade. Os jardineiros, pela sua natureza pacífica, acolhem qualquer pessoa renegada da sociedade, dando-lhe moradia, alimento e segurança em troca de trabalho e fé. Os jardineiros se preparam para enfrentar O Dilúvio Seco, pois eles pressentem que algo muito ruim irá acontecer com a Humanidade.

Os jardineiros abrigam duas moças, que serão as protagonistas da estória: Ren e Toby. A narrativa de Ren é em primeira pessoa, enquanto a de Toby é em terceira pessoa. E, de acordo com a característica de escrita de Atwood, o enredo transita entre passado, presente e futuro, e o leitor precisa encaixar as peças do quebra-cabeça.

Toby perdeu sua família e, para fugir do governo, começou a trabalhar em um subemprego numa rede de lanchonetes que vende hambúrgueres feitos de pessoas mortas. Seu chefe, Blanco, é um horrível psicopata que a violenta de toda as formas possíveis. Ren tem uma mãe apática e indiferente que é largada pelo marido rico e poderoso e entra em um relacionamento abusivo com Zeb (que é o protagonista do 3º volume, MaddAddam).

Ambas encontram refúgio nos jardineiros, mas nenhuma delas consegue acreditar nos preceitos religiosos da seita. Mesmo assim, elas se esforçam para se encaixar no grupo, pois apreciam a rotina e a segurança que o trabalho com os jardineiros propicia. Sendo Atwood a escritora crua que é, e sendo a trilogia uma distopia, não é difícil de imaginar que esta tranquilidade de ambas não irá durar muito. Além disso, Ren conta sobre Jimmy a partir de sua perspectiva e Toby sobre Crake, que ainda não possui este nome e é chamado de Glenn.

Esta intersecção com o 1º volume é incrível. Atwood não faz menções diretas e claras aos protagonistas de Oryx e Crake, então, quando o leitor percebe quem é quem na narrativa, é de perder o fôlego. A estória deste livro corre em paralelo à estória do 1º volume e os pontos de encontro são inúmeros.

O leitor de estômago fraco não deve ler Atwood: ela escreve sobre violência, sexo, morte e toda a sorte de depravação e humilhação humanas. Mesmo seus protagonistas são imorais e perversos, portanto, o leitor não deve esperar definições claras de "bem versus mal", muito menos "heróis e vilões". Estas divisões e estereótipos não existem na escrita de Atwood, o que a torna uma escritora ainda mais fantástica. Sua visão do mundo e da raça humana é pessimista e darwinista e não agradará a almas românticas que acreditam no amor.

Mal posso esperar para ler a conclusão da trilogia e continuar no mundo negativo, mas ainda assim maravilhoso, de Atwood.

site: http://perplexidadesilencio.blogspot.com.br/2017/03/sugestao-de-leitura-o-ano-do-diluvio-de.html
Lela Tiemi 20/09/2018minha estante
Qual é o terceiro volume da trilogia? Você sabe me dizer o título e se já foi lançado?


Ruh Dias (Perplexidade e Silêncio) 24/09/2018minha estante
Em PT ainda não foi, em EN chama "MadAddam". Tem resenha dele lá no blog também! :)


Lela Tiemi 26/09/2018minha estante
Obrigada!!


Stefanippaludo 01/09/2020minha estante
adorei a resenha e concordo com tudo que foi dito!




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