Nara Jr 12/01/2010Quando o amor é desculpa para a infidelidade“Nas Margens do Rio Pedra Eu Sentei E Chorei”.
A obra segue a linha esotérica que Paulo Coelho adotou após percorrer o Caminho de Santiago de Compostela. Demonstra bastante sincretismo religioso e aproxima-se do panteísmo. Por exemplo, a Virgem Maria é mostrada como uma representação da “deusa mãe” de todos os povos.
A confusão é tão grande que ora o personagem principal aparece como seminarista, ora como monge, ora como carismático. Tudo inserido numa visão preconceituosa da Igreja Católica e de sua história.
O relato é bem simples: o protagonista, que por acaso tem o dom de curas (!), resolve pedir à Virgem Maria em Lourdes que lhe retire o dom. Seu objetivo é poder ficar com a garota com quem ele dormiu (num encontro “bem descrito” no livro).
De resto, letras grandes, gravuras sugestivas, estilo leve.
Taí mais um Imortal da Academia!