Madame Bovary

Madame Bovary Gustave Flaubert




Resenhas - Madame Bovary


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kleide.olliver 03/09/2023

Fui pra essa leitura acreditando que iria gostar como gostei de Jane Eyre, que ledo engano. Foi uma leitura difícil e arrastada do início ao fim. Só não desisti, pq não gosto de abandonar livros.
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Maria 29/08/2023

O autor Flaubert nos desafia, pois faz personagens que dificilmente conseguimos gostar, mostrando seus lados mais exóticos e complexos. Literalmente os fatos como são, sem embelezar nada.
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Sabrina.Lolli 28/08/2023

Madame Bovary só causou todo alvoroço na época porque era uma mulher, é a clássica história de casamento da época em que traição, dedicação e submissão são naturalmente aceitos quando os papeis de marido e mulher estão invertidos.
Nos dias de hoje Madame Bovary seria diagnosticada com transtornos psíquicos, talvez até bolderline, enquanto eu lia eu sempre percebia a euforia e logo em seguida a decepção e tristeza da personagem que logo me levou a perceber que nada a deixaria feliz e que isso seria uma constante em sua vida.
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Romulo 27/08/2023

Muito bom
Gostei bastante. O desenvolvimento dos personagens é muito bom e você entende as motivações da Emma. Excelente!
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Afonso 25/08/2023

Madame Bovary sou eu
"É que a palavra humana é como um caldeirão rachado em que se batem melodias para fazer dançar os ursos, quando desejaríamos enternecer as estrelas."
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Milena 24/08/2023

Uma obra prima de muita importância
Mais um livro lido e esse é foda
Primeiramente, vamos pensar no contexto histórico dessa obra prima que foi publicado em 1856, época do romantismo.
Agora imagina alguém lançar um livro sobre adultério e suicidio (e adultério por parte de uma MULHER! !!!
Gustave Flaubert escolheu retratar em seu romance temas tabus para a sua sociedade contemporânea
Flaubert chegou a ser processado sob a acusação de imoralidade e ofensa religiosa
mas foi absolvido.
Emma de tanto ler livros de romances acabou procurando na vida real os amores do livro, e depois de perceber que essa paixão não existe, acaba por se m4tar.
Deixando cartas de seus antigos amantes que eram formas que Emma via de tentar encontrar seus amores, e Charles (seu marido) acaba morrendo precocemente de desgosto.

O livro é muito bom, por mais que tenha uma linguagem mais formal, ele vale super a pena e depois de um tempo você se acostuma com a linguagem.
Quando eu pensava em desistir do livro eu me motivava pensando em como o livro impactou na sociedade trazendo uma ruptura do romantismo dando início ao realismo.
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Luiz 19/08/2023

"ela desejava o amor segundo as teorias em que acreditava."
Livro: Madame Bovary
Autor: Gustave Flaubert

Emma casa-se com Charles, porém percebe que a vida de casada não era como lia nos livros de romance. Enquanto Emma era linda, vinha de uma família de considerado renome, possuía talento para a música, leitura e arte, além de ter tido uma educação monástica católica, que consequentemente a diferenciava das demais.

Charles Bovary, diferentemente de Emma, não possuía talento algum, deve uma educação complicada, de um lado seu pai era rigoroso, tentava forjar um verdadeiro homem a moda militar, enquanto que do outro, sua mãe o educava com mimos; o desempenho escolar era ruim, abaixo do medíocre, se formou com muita dificuldade, precisou fazer mais de uma vez a prova para tornar-se médico, porém sem grande destaque, visto que o antigo médico da cidade havia falecido. Seu primeiro casamento foi com uma senhora mais velha, um casamento arranjado pela mãe, tendo como objetivo dar ao filho uma vida relativamente confortável, visto que era uma mulher de posses. O casamento durou até a morte dela, quando morreu devido ao trauma emocional que sofrera devido ter sido roubada parte de seus bens e ao mesmo tempo ser exposta por não ter, de fato, a vida "refinada" que aparentava mostrar.

Charles e Emma casam-se, mas enquanto um vive o verdadeiro sonho, para a outra, um verdadeiro tormento, e para lidar com esse tormento Emma entrega-se à concupiscência.

"Agora, porém, possuía para toda a vida aquela mulher linda, a quem adorava. O universo, para ele, limitava-se à roda de suas saias; achava que não a amava o suficiente, sentia saudades dela e voltava depressa, subindo a escada com o coração a bater. Emma, no quarto, fazia a "toilette", ele chegava, pé ante pé, beijava-a nas costas e ela dava um gritinho.
[...]
Antes de casar-se, ela acreditava amá-lo; mas, como a felicidade que deveria resultar desse amor não aparecera, ela pensava estar enganada. E Emma procurava saber o que significavam exatamente na vida as palavras felicidade, paixões e embriaguez de amor, que lhe haviam parecido tão belas nos livros."
(Gustave Flaubert, p.42)

Interessante ressaltar a escrita do autor que é excelente, ainda que não tenha sido um livro que eu tenha gostado tanto, de fato é um livro que permite muitas reflexões:
- a comunicação dentro do casamento, o como a falta de diálogo prejudica e destrói um casamento;
- as escolhas inconsequentes que tomamos é que sempre resvalam em pessoas diretamente ligadas a nós;
- a falta de responsabilizar-se pelas suas escolhas, por vezes nos esquivamos da responsabilidade das escolhas que tomamos e buscamos culpados em situações ou pessoas;
- o como os pecados vão se somando na nossa vida quando colocamos somente o nosso ego acima de tudo, a ambição inicial se soma a luxúria, a inveja, a ira, o orgulho e etc, tudo converge para a destruição de nós mesmos e de quem está ao nosso lado;
 - o problema de ter suas decisões definidas por terceiros;
- o desgoverno das paixões, quando colocamos nossos desejos acima de tudo, inevitavelmente sofremos por isso;
- o debate eterno entre a ciência e a religião, assim como a moral e os desejos;
- a necessidade material como forma de preenchimento do vazio existencial;
- distinção entre real e ideal, prática e imaginação; e etc.

"[...] ela desejava o amor segundo as teorias em que acreditava."
(Gustave Flaubert, p.49)

Emma e Charles formam o tipo de casal que não merece ser replicado na vida real, muito pelo contrário, servem ao propósito de mostrar o como não temos que agir, e a tragédia causada por esses inúmeros fatores citados anteriormente. É um livro que dialoga com muitas pessoas e que em algum nível todo mundo já esteve em situações parecidas como as apresentadas no livro.

Não é um livro surpreendente, ainda que esteja entre os clássicos, a escrita é magistral e por vezes até divertida e irônica, porém chata e previsível na maioria das vezes, a nota se deve a justamente ter sido um livro que muito mais me cansou do que foi proveitosa em algum nível, na real, ainda que tenha muita coisa interessante pra se falar sobre o livro, eu mal podia esperar pra terminar logo o livro e partir pra outra leitura, não foi um romance que tenha me interessado tanto, não funcionou pra mim, a não ser compreender o como um ideal de vida e valores pode ser destruído e conseqüentemente destruir a nossa vida, principalmente quando se coloca em questão a falta de regramento nas vontades e desejos, é a lição principal, dentre tantas, que o livro proporciona.

"A conversa de Charles era sem graça como uma calçada e nela desfilavam ideias de todos, em roupagem comuns, sem suscitar emoções, risos ou sonhos. Ele dizia que jamais sentira curiosidade, quando morava em Ruão, de ir ver nos teatros os atores de Paris. Não sabia nada, nem lutar, nem atirar de pistola; e um dia não foi capaz de explicar um termo de equitação que ela encontrar num romance.
Mas um homem não devia saber tudo, ser hábil em múltiplas atividades, iniciar as mulheres nas energias da paixão, no refinamento da vida e em todos os mistérios? Aquele, porém, não ensinava nada, não sabia nada, não desejava nada. Acreditava-a feliz e ela o detestava por aquela calma assentada, aquela serenidade pesada, feita de felicidade que ela própria lhe dava."
(Gustave Flaubert, p.47)

"Não importava. Ela não era feliz, jamais o fora. De onde vinha então aquela insuficiência em sua vida, aquela podridão instantânea das coisas em que ela tocava? Mas se havia em algum lugar um ser forte e belo, uma natureza valorosa, cheia ao mesmo tempo de entusiasmo e de refinamento, um coração de poeta sob a forma de anjo, lira com cordas de bronze tocando no céu epitalâmios elegíacos, por que, por acaso, não o haveria de encontrar? Oh! Que impossibilidade! Nada, aliás, valia o desgosto de uma busca; tudo era mentira! Cada sorriso escondia um bocejo de aborrecimento; cada alegria, uma maldição; cada prazer, um desgosto; e os melhores beijos não deixavam nos lábios senão um desejo irrealizável de uma volúpia maior."
(Gustave Flaubert, p.249)
Edson 20/08/2023minha estante
Excelente resenha meu amigo, palavras edificantes para o casamento.


Luiz 20/08/2023minha estante
Muito obrigado meu amigo




Marina629 18/08/2023

Uma boa leitura com uma pitada de tédio
Nos diversos lugares onde encontrei análises sobre "Madame Bovary", minhas conclusões se distanciaram das opiniões predominantes. Resolvi, então, deixar de lado as críticas alheias e mergulhar em minhas próprias percepções, que, de fato, não foram totalmente alinhadas às impressões comuns.

Apesar de reconhecer a inovação intrínseca à época e a importância dos temas críticos e realistas abordados na obra, confesso que encontrei o livro permeado por momentos tediosos. Em muitos trechos, a repetição se fazia presente, e algumas passagens me levavam a uma leitura superficial, dado o seu caráter monótono. A presença de Homais, por exemplo, às vezes se alongava de forma excessiva, com discursos que, embora claramente destinados a representar a tediosidade e a mesquinhez do personagem, se estendiam por quase dez páginas, testando a minha paciência como leitora.

Emma, por sua vez, é um retrato complexo e multifacetado. Sua soberba, maldade e egoísmo são aspectos que, sem dúvida, a tornam uma personagem difícil de admirar. A busca incessante por romances e a forma como relega sua filha Berthy a segundo plano revelam uma dimensão de sua personalidade que, para muitos, pode soar perturbadora. A relação com seu marido, marcada por desdém e incompreensão, suscita questões profundas sobre o sentido de sua atitude. Ainda assim, é inegável que sua complexidade é uma das principais características que dão vida à trama.

A maneira como Emma se entrega às suas paixões, de forma quase infantil e idealizada, ressoa com as experiências de adolescência, quando as paixões costumam ser intensas e idealizadas. Este aspecto da obra me fez refletir sobre como muitas vezes romantizamos aspectos da vida de maneira tosca, relembrando minhas próprias paixões juvenis e como elas também refletiam uma visão distorcida do amor.

Em resumo, minha perspectiva sobre "Madame Bovary" difere em alguns pontos das análises convencionais, mas reconheço que é justamente essa diversidade de interpretações que torna a literatura uma experiência tão rica e pessoal.
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Luiz Souza 16/08/2023

Dividas e muitas mentiras
O livro que demorou cinco anos para ser escrito , Gustave Flaubert teve que ter muita inspiração pra terminar este livro.
Também foi considerado na época uma afronta ao moral e bons costumes visto que na ocasião não se retratava mulher indo atrás de homens como no caso de Emma pois elas eram submissas.

O livro vai contar a história de Emma uma jovem do campo que vivia lendo romances de revistas e jornais e parece que ela queria sentir todas as aventuras que as mocinhas tinham dos livros ela idealizava o amor romântico e colocava num patamar alto até porque é uma raridade achar casais tão perfeitos como nos livros nem se iluda nisso.

Charles era um agente de saúde e se casou com Emma.
Ele era um homem não muito atrativo aos olhos de Emma ela imaginava outra configuração vindo desse matrimônio já estava ficando entediada.

Aí chegou o grande dia do baile , fica muito feliz na festa depois conhece Leon ele some, depois de um tempo ela conhece Rodolphe ele vai embora também.

Emma não teve muita sorte com os amantes ainda além disso tudo soma se Lheureux um comerciante em que ela comprava de tudo ficou lhe ameaçando para pagar as dúvidas de tanta coisa que ela comprou.

O fim dela foi trágico como todos sabem.
A história critica a sociedade burguesa da época e também a idealização do amor.
Uma história bem escrita e bem densa.

Ótima leitura
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francezju 15/08/2023

Esse livro é de 1856, então a linguagem dele é condizente com a época, apesar de não ser difícil de entender (já li piores). O livro tem muito texto e pouco diálogo, o que às vezes deixa ele cansativo.
A história conta a vida da Madame Bovary, uma moça que se casa e é completamente infeliz no casamento, fica desiludida porque esperava a emoção que lia nos livros.
Então, começa a buscar essas aventuras
pulando a cerca e gastando dinheiro. A história é bem parada mas o final teve uma reviravolta que eu não esperava, depois disso foi só tristeza.
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Gabi*Yuuki 02/08/2023

Uma boa leitura
Madame Bovary é de fato uma leitura importante para aqueles que estudam as escolas literárias ou simplesmente adoram os clássicos.
Porém quem não se familiariza com esse tipo de leitura pode encontrar dificuldades em uma história com inúmeras descrições, uma abordagem mais pessoal e crua de cada personagem, e um texto menos fluido que as publicações atuais.
Uma história que trás o casamento, o adultério e o declínio de uma mulher e sua família, com uma transparência nos pensamentos e objetivos dos personagens que faz o leitor se perguntar como é possível que não vejam o caminho que estão tomando ou sendo incentivados a trilhar.
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Lorena738 30/07/2023

Gostei
O livro é uma coisa meio expectativa/realidade, no primeiro momento se narra a história do senhor Bovary até conhecer Emma Bovary, a protagonista. Uma jovem que se casa esperando viver um lindo matrimônio mas se decepciona ao perceber que não ama seu marido, a partir de então ela comça a se meter em enrascada uma atrás da outra, o resultado final só vai lendo para descobrir.
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