Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Sabrina 07/05/2022

Decepção.
Como esperar que brasileiros apreciem um obra cuja narrativa se faz tão confusa? Cuja personificação da identidade nacional é feita por meio de um personagem tão desagradável? Para que tipo de leitor esse livro foi escrito? Tenho a impressão de que o autor, tido como polímata, escreveu esse livro muito mais para exibir seus conhecimentos para seus outros amigos intelectuais.

Diz-se que a escrita de Macunaíma é uma mistura do erudito com o popular. Porém, as menções às crenças e superstições locais, expressões do cotidiano, assim como o próprio bordão do herói, "ai!... que preguiça!...", não se sobressaem tanto quanto ao resto da narrativa, onde os termos empregados deixam diversas passagens nubladas, mesmo para um leitor mais instruído. Há muito verbos, por exemplo, que nem o dicionário deu conta de explicar!

Para completar, o autor conta a história apoiado, sobretudo, por lendas e mitos indígenas que apenas ele e os próprios índios da região Amazônica conhecem. São nomes, lugares e verbos que a gente lê e não faz ideia do que seja. Ao final de cada capítulo, precisei ler um resumo na internet para garantir que havia entendido o que havia se passado na história. Imagine o povo lendo Macunaíma em 1969...

Além disso, o herói é realmente sem caráter: preguiçoso, malandro, atrevido, nojento. Concordo que a identidade nacional ainda estava em construção e a ideia era expor todas as facetas do "brasileiro médio", porém me pergunto que imagem é essa que se cria ao representar o caráter de uma nação por meio de uma personagem como Macunaíma. Não se trata de exaltar o Brasil apaixonadamente, sem nenhum pingo de autocrítica; mas também não precisamos de um esculacho desses.

É realmente uma pena. Há, de fato, uma infinidade de brasilidades e elementos mágicos na história que estimulam a criatividade. A narrativa é um passeio mágico por um Brasil de diversas culturas, mas que é ofuscada por termos indecifráveis e um estuprador que ganha tons de inocência, status de herói e ainda vira estrela no céu. Me poupe.
Tiago343 18/05/2022minha estante
Desculpe tanta discrepância em comentar isso mas, acho que é uma deficiência sua e dos outros leitores. O intuito da obra é a representatividade da nossa gente, representatividade não se dá somente através da valorização do que a de bom, e se a senhora/senhorita bem sabe, a nossa gente é culturalmente, reconhecidamente, indubitavelmente s*f*d@.
Peço que não me leve, assim como não te levo, por dizer o que digo. Dizem que mem o Mário gostou do que escreveu, mas não impede que outros gostem, acho que o que faltou, não somente pra você, foi cultura, uma cultura que realmente não é obrigação de ninguém saber mas é muito importante para compreender o livro, faltou para entender que é uma sátira, entender as expressões e verbos, entender a cultura de roraima e do norte, faltou interesse ou até mesmo poderia não saber sa existência do livro "Makunaima" que deu origem a "Macunaima", enfim, desculpa.
Mas uma coisa concordamos, ele queria se mostrar para os outros intelectuais da época, esse, como vários outros livros do modernismo, exigência um certo conhecimento sintético (adquirido através de estudos minuciosos) ou natural (adquirido através das coisas que se vê e ouve no mundo), quem entenderia melhor Clarice? Um acadêmico ou quem viveu o que ela retrata através do seu intimismo?


Tiago343 18/05/2022minha estante
Ps, meu português foi ridículo nesse comentário: há* ...leve a mal* nem* Roraima* da existência*.

Ps 2: "herói sem caráter" não se refere somente ao caráter no sentido que mais usamos, mas sim características, identidade.


Sabrina 28/05/2022minha estante
Eu sou nortista de Belém do Pará e NÃO entendi diversas passagens. Realmente, deve estar faltando algo para mim, pois todo mundo diz que esse livro é uma obra-prima. Mas eu não sou obrigada a gostar. Essa é minha opinião e eu a mantenho.




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João 01/05/2022

não sei?
achei o livro muito confuso? falas muito preconceituosas, que atualmente não cabem mais.
Não sei se foi falha na minha leitura, mas fiquei perdido em diversos momentos.
Isabelle 31/05/2022minha estante
me senti da mesma forma




Eric 01/05/2022

Um bom livro clássico!
Não li a obra integral, mas sim a adaptação em HQ da mesma. O personagem Macunaíma é notadamente um índio que não é descrito de forma idealizada como os romancistas indianistas faziam, bem a cara do Modernismo. A história em si não me agradou tanto, pois achei muito confusa. Mas penso que Mário de Andrade quis resgatar por meio desta obra as origens indígenas e implicitamente faz um saudosismo do Brasil pré-cabral até a chegada do homem europeu no interior brasileiro e a mensagem que o autor tentou passar essa sim me agradou. Macunaíma pode ser visto como a personificação dos povos indígenas e a sua resistência perante a colonização europeia. Você também encontrará contrastes entre o modo de vida de um habitante urbano (São Paulo) e um habitante nativo da Amazônia, tudo através da epopeia deste herói (ou anti-heroi). Por esses e outros detalhes que não prolongarei para evitar spoliers, convido-os para conhecerem a epopeia de Macunaíma. É um livro com uma linguagem não muito rebuscada e cheio de ironias.
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Sofia 30/04/2022

Mani! Mani! filhinhas da mandioca?
Livro riquíssimo! Críticas acertadíssimas, inovador, criativo, e cheio de conhecimento.

Mas eu não devo ter entendido 30% de tudo que Mário de Andrade quis dizer e não vou ler mais enumerações de pedras por hoje ?? foi bom enquanto durou mas reconheço que é uma leitura importantíssima.. Me perdoa, Mário de Andrade. O problema não é você, sou eu e eu não vou corrigi-lo pesquisando sobre mil coisas do folclore brasileiro?
Clarice_ 30/04/2022minha estante
Pouca saúde e muita saúva!


luísa 01/05/2022minha estante
o problema é ele sim


Sofia 01/05/2022minha estante
Rapaz se você diz quem sou eu pra discordar?




daniella16 29/04/2022

Não consegui gostar sendo que ainda tentei
O que dizer da obra ?Macunaíma? a não ser excêntrica? Também pode-se dizer cansativa, complexa e complicada.
Primeiro vamos com a linguagem, majoritariamente coloquial com várias palavras indígenas e regionais, até aí se torna um empecilho para os estudantes que são obrigados a ler esse livro para provas. Depois, vemos a narrativa mística sempre rodeada de mitos do folclore e de eventos impossíveis na realidade que acabam causando um estranhamento ao leitor.
Contudo, o que mais me incomodou foi o próprio protagonista, que apesar de se tratar de uma sátira ou crítica ao herói idealizado do romantismo, uma série de eventos o tornou desagradável aos meus olhos.
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Isa 26/04/2022

Um herói às avessas
Macunaíma é a problematização da antrofagia: o herói é derrotado, mas seus inimigos também são. Ele derrota o gigante, seu maior inimigo, mas fica solitário depois disso. Ele morre, porém sua história sobrevive graças ao seu último companheiro.
Macunaíma nos faz pensar sobre o que é realmente see brasileiro. Como ser quem somos e ao mesmo tempo quem não somos.
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Bia 26/04/2022

Um livro completamente insano, de um autor completamente apaixonado pela cultura brasileira. Macunaíma, ?um herói sem nenhum caráter? é uma síntese de tudo o que seria o povo brasileiro.
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iza 25/04/2022

mais ou menos
Eu definitivamente não leio clássicos, minha professora passou essa leitura pra turma para realizarmos uma atividade avaliativa.

Pra começar que eu não conhecia essa obra e nem o autor(até pq estou estudando sobre ele agora), a leitura é bemm confusa(se tratando de um clássico era de se esperar né linda???), confesso que gostei mais por causa da ilustração.
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Jean Bernard 20/04/2022

Uma Vitamina de Brasil
Mário de Andrade pega cada aspecto cultural do nosso país e joga dentro do liquidificador, mistura bem, tempera com toques de ironia e nos serve com maestria.
Um grande detalhe que ele não nos diz como devemos tomar. Temos que decidir por nós mesmos. O tempero final pode e deve ser adicionado à gosto.
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Tatynobre.Almeida 18/04/2022

Objetivo de Mário de Andrade, ao conceber o personagens Macunaima, era tecer um retrato fidedigno do brasileiro.
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Xaaaa 17/04/2022

Falou, falou, falou, falou e não falou nada.
Gente que perca de tempo? Eu comecei a leitura já meio preocupado de odiar o livro porque vi várias VÁRIAS pessoas falando que o livro era muito sem pé nem cabeça; comecei, li umas páginas e gostei! Tava uma coisa bem louca mas que fazia sentido. Mas aí chegou uma parte (perto da página 170 por aí) que ficou uma coisa muito sem graça? O final foi extremamente ?????????

Ok, um clássico (?) e é bom ler? Mas esse eu não recomendo não.
Ella Valentino 17/04/2022minha estante
vish




josefmn 16/04/2022

olha eu nem tenho palavras
essa bomba tem até seu valor porque desafia o leitor devido à linguagem complexa (que eu achava que seria simples por ser modernista), mas a pergunta que não quer calar é: "macunaíma, herói da nossa gente" que gente?? o cara é uma mistura do estereótipo de baiano preguiçoso com um louco transante e ainda por cima transracial. como eu vi em outras resenhas, mistura muitas culturas diferentes como se fossem uma só e as retrata de forma caricata. além disso, não entendi aonde a história queria chegar com tantas loucuras sem sentido. gostei mais do cortiço naturalista determinista do que dessa bomba modernista sim bolsonaro vc está feliz?
luísa 16/04/2022minha estante
KKKKKKKK te amo




William LGZ 14/04/2022

Difícil demais para mim, mas tem o seu valor
Confesso que esse foi um dos livros mais árduos que eu li em toda minha vida, e definitivamente cuja leitura menos me agradou esse ano, mas pela sua importância histórica e sua narrativa que, ao deixar de lado o tanto de expressões e palavras desconhecidas que foram uma barreira imensa para mim, é bem legal e traz algumas passagens interessantes.

Acredito que eu teria amado uma versão em quadrinhos ou uma adaptação cinematográfica dessa obra (que até já existem entretanto não vi ainda) porque ficaria bem mais fácil de entender o que estava acontecendo através dos elementos visuais, sem ter que consultar o dicionário e wikipédia à todo momento.

Mas sei que isso não é problema do autor ou da obra, e sim algo mais pessoal meu e do século que nos separa, e por isso não pesei tanto minhas emoções durante a avaliação, embora mesmo assim esta talvez não faça jus ao marco que foi Macunaíma. Para concluir, eu apenas o recomendo para quem está realmente disposto a viajar na maionese e conhecer um universo de absurdos, além de estar com repertório lexical em dia!
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Marie :) 12/04/2022

Definitivamente não é nada do que eu esperava. Apesar de tudo, me diverti lendo as peripécias do herói.

Pode ser um pouco confuso, já que a narrativa só começa a se tornar mais linear lá pela metade do livro, mas você acaba entendendo :)

Gostei do resgate de hábitos de culturas indígenas e de histórias provindas, sempre quis entender mais desse assunto.

(se for ler, procure uma edição que contenha um verbete, por terem diversas palavras que tem signifcados muito singulares)
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